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Casos práticos registo

Direito Dos Registos E Notariado (Instituto Politécnico de Leiria)

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Baixado por Nilza Fonseca Pinto (nilzapinto06@gmail.com)
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Casos práticos registo


2.
2.1. 2729/19980901
2.3. Uma propriedade horizontal, uma aquisição e uma hipoteca.
2.4. Localização: Caldas da Rainha- São João
Documentos: Caderneta predial das finanças (art. 31º CRP e 44º/2); Requerimento do registo;
Documentos necessários artigo 43º/1.
2.5. Débora e Vítor são os únicos que podem dar de hipoteca (porque são os proprietários)
Princípio da legitimação artigo 9º/1.
2.6. Qualquer uma, uma vez que não há competência territorial.
2.7. O facto em questão é a hipoteca e esta está sempre sujeita a registo. Artigo 4º/2 Sem o
registo não há eficácia. (A exceção está presente no artigo 8º al. a) Registo facultativo.
2.8. Artigo 100º/1 é possível proceder a 1 averbamento à inscrição para complementar/atualizar
algum elemento da inscrição. No entanto, uma vez que se pretendia a ampliação do ónus tinha
que ser uma nova inscrição (artigo 100º/2).
2.9. Cancelamento está presente no artigo 13º. O banco tem que autorizar o cancelamento
(artigo 56º). Deve emitir um documento em que consente/autoriza o cancelamento. As
assinaturas desse documento têm de ser reconhecidas presencialmente. O nome deste
documento é Distrate.
2.10. Para o pedido de registo é sempre necessário o documento (artigo 43º).
3.
3.1. É o Bruno que o tem de fazer uma vez que o registo está a favor de Luís. Artigo 7º - presunção
de que o direito existe. Bruno tem que apresentar as provas e justificar que é o proprietário.
3.2. O facto é sujeito a registo (artigo 3º/1 al.b) Será facultativo ou obrigatório? Obrigatório
artigo 8º-A/1 al.b. Será definitivo ou provisório? Provisório por natureza Artigo 92º/1 al. a).
Relativamente ao prazo, de acordo com o art. 11º, estas ações não estão sujeitas a um prazo.
4.
4.1. Uma vez que a herança permanece sem ser partilhada, os herdeiros não estão obrigados a
efetuar o registo predial a favor de todos. Porém, é facultativo (artigo 8º-A/1 al. a).
4.2. Princípio da instância (artigo 41º). A legitimidade para fazer o registo encontra-se prevista
no artigo 36º, mas no caso em questão, encontra-se no artigo 37º/1. Assim, qualquer dos
herdeiros pode efetuar o pedido de registo.
5.
5.1. Doação artigo 2º + artigo 8º-A/1 al.a).
5.2. Princípio da instância artigo 41º, o pedido feito por quem tem legitimidade (artigo 36º).
Sujeito ativo é o sobrinho Pedro. O sujeito passivo é o Tio Luís.
Obrigado à sua promoção (art. 8º-B)- Entidades , que no caso seria o notário de Tomar.

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5.3. O prazo é de dois meses (artigo 8º-C/1) sob pena de fazendo fora do prazo, ser o dobro (8º-
D/1).
5.4. Para que a transmissão possa ser feita, Mariana necessita ter o registo do prédio a seu favor
(9º/1). Pedro consegue provar esse registo através da certidão predial (artigo 110º). Caso Pedro
na tenha o registo prévio em seu nome, não pode vender a Mariana sem antes fazer o registo a
seu favor. Caso tenha, não há objeção à venda.
5.5. Natureza provisória artigo 92º/2 al.a) + artigo 119º. O Luis, titular inscrito, vai ser citado no
prazo de 10 dias declarar se o prédio lhe pertence ou não. No nosso caso, Luis deverá declarar
que o prédio já não lhe pertence e, por isso, o tribunal ou agente de execução comunica à
conservatória a fim de converter em definitivo o registo da penhora (art. 119º/3).
6.
6.3. Requerimento do registo devidamente preenchido e assinado. Artigo 11º do Regulamento
do registo automóvel e o artigo 12º/1(devidamente assinado).
Certificado de matrícula já existente (artigo 4º/2 DL 178-A/ 2005).
Meio de pagamento (artigo 57º Reg. do registo automóvel).
6.4. Em qualquer conservatória do registo automóvel (art. 2-A do código do registo automóvel).
6.5. Sim. Muda o proprietário, haverá lugar a uma nova emissão de certificado de matrícula
(artigo 4º/2 DL 178-A/2005).
6.6. Verificar se o facto está sujeito a registo ou não (artigo 5º/1 al.a direito de propriedade).
Artigo 5º/2 este facto está sujeito a registo obrigatória.
6.7. Prazo de 60 dias a contar da compra e venda que no nosso caso foi hoje (artigo 42º/1 do
regulamento do registo automóvel)
6.8. Os Automoveis podem ser hipotecados, nos termos do artigo 4º do registo automóvel. Será
a hipoteca sujeita a registo ou não? Artigo 5º/1 al. c), é um facto sujeito a registo. É de registo
facultativo ou obrigatório- Artigo 5º/2, é de registo facultativo. Nesta situação, não há prazo.
6.9. Relativamente ao recurso hierárquico (art. 52º Reg. do registo automóvel) este é possível.
É preciso recorrer à legislação subsidiária (art. 29º do código do registo automóvel) e olharmos
para o artigo 140 do CRpredial. Podia recorrer no prazo de 30 dias (art. 141º/1 CRpredial). O
recurso deve ser dirigido para o concelho diretivo do instituto de registos e notariado nos termos
do artigo 140º/1 CRpredial. Deve apresentar o requerimento no serviço de registo que proferiu
a decisão de recusa (142º/2). Qual o prazo máximo que poderá demorar a decisão do recurso?
90 dias (art. 144º/1 CRpredial).
7.
7.1. Perante a situação descrita, existe uma divergência de áreas. É necessário existir uma
harmonização (art. 28º CRpredial) entre os elementos que constam da conservatória e finanças.
Esses elementos dependem se o prédio está ou não sujeito a cadastro (28º/1e 2). O prédio é
sito na Batalha, e precisamos de ver os mapas para perceber se o concelho está ou não sujeito
a cadastro. No caso, não está sujeito a Cadastro. Nos termos do artigo 28º/2, os elementos que
tem de estar harmonizados são o artigo e a área. Pelo enunciado verifica-se que há uma
divergência na área, e o legislador permite algumas divergências previstas no artigo 28-A. Como
estamos perante um prédio rustico, não submetido a cadastro, por isso, pode haver divergência

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de 20%. O registo deverá ser definitivo porque a divergência está dentro da margem máxima
permitida.
7.2. Artigo 28-B. Declarar que a área correta é a que consta da matriz. Isto só é possível porque
a diferença está dentro das margens.
7.3. Para se poder vender um imóvel, é necessário que este esteja em nosso nome e fazer essa
prova nos termos do artigo 110º/1.
Tendo em conta o enunciado, a primeira venda foi entre Anibal e Carlos (art. 9º/1 só se pode
transmitir um imóvel quando este esteja registado em seu nome, nome do Aníbal). Este primeiro
ato cumpre assim o princípio da legitimação dos direitos. O segundo ato foi a venda entre Carlos
e Diana. O Carlos necessita do registo, por força do artigo 9º/1, mas não o tem. Porém, há
exceções presentes nos artigos 9º/2 e 3. Artigo 9º/2 al. b) – a compra e venda pode ser feita
entre Carlos e Diana porque o Carlos adquiriu no mesmo dia em que está a vender.
7.4. Falta o trato sucessivo- artigo 34º. Carlos terá de fazer o registo da sua compra, para que
Diana possa regista-lo depois. Assim, irá cumprir-se o trato sucessivo. A conservatória tinha
razão para colocar o registo provisório por dúvidas.
7.5. Artigo 140º e ss. A Diana podia apresentar o recurso hierárquico ou o recurso contencioso.
8. O registo feito em primeiro lugar é o que prevalece (art.6º e 7º) Carla beneficia de uma
presunção de registo. O negócio entre Ana e Berta, a partir do momento em que não foi
registado, produz efeito apenas entre as partes, nos termos do artigo 4º/1. Não sendo oponível
a terceiros nos termos do artigo 5º/1 uma vez que os factos sujeitos a registo apenas são
oponíveis a terceiros se registados.
Princípio da instância (artigo 41º). Só pode pedir quem tiver legitimidade (art. 36º). No caso,
(art. 34º) verifica.se a possibilidade de existir a representação para apresentar o registo. O
registo poderia ser feito pelo solicitador (39º/1) e poderia ser feito na nazaré, uma vez que não
existe competência territorial.

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