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Os crimes foram acompanhados de perto pela imprensa popular: A ltima Hora, A Luta
Democrtica,Notcias Populares e O Dia estamparam em letras garrafais e fotografias sanguinrias as
denncias na primeira pgina. Aps uma semana e dois defuntos, um grupo que assinava como E.M.
assumiu a autoria dos assassinatos. A inteno do Esquadro da Morte era se fazer conhecer. Por isso,
eliminou Ulisses Padro, conhecido como Morcego, e envolvido no trfico de drogas: sobre seu
cadver pendia um cartaz com a imagem de uma caveira. E, depois, um jovem mulato, largado sobre
um banco de praa em Bonsucesso. Em seu corpo, uma ameaa: Os prximos sero Flvio Vilar
[referncia ao assaltante de carros e bancos, Lucio Flvio Vilar Lrio], Nijini Vilar e Fernando C. O.
Acusados de participao em roubo de veculo. Ao lado da advertncia assinada pelo Esquadro, um
anncio: A caveira est solta.
Saiba mais
BARBOSA, Adriano. Esquadro da Morte: Um Mal Necessrio?. Rio de Janeiro: Livraria Editora
Mandarino Ltda., 1971.
COSTA, Mrcia Regina da. Rio de Janeiro e So Paulo nos anos 60: a constituio do Esquadro da
Morte. In: XXII Encontro Anual da ANPOCS, 1998, CaxambMG. Anais do XXII Encontro Anual da
ANPOCS. Caxamb MG, 1998.
VENTURA, Zuenir. Cidade Partida. 7a ed. So Paulo: Companhia das Letras, 1997.
http://www.revistadehistoria.com.br/secao/artigos/acaveiraestasolta 2/2