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Índice

Introdução..........................................................................................................................4
1. Objectivos..................................................................................................................4
1.1. Objectivo Geral......................................................................................................4
1.2. Objectivos Específicos...........................................................................................4
2. Geografia do Continente Africano.............................................................................5
2.1. Localização e extensão...........................................................................................5
2.2. População...............................................................................................................5
2.3. Principais riquezas da África..................................................................................6
2.4. Divisão regional da África......................................................................................6
3. Principais blocos Socioeconómico (U.A, S.A.D.C, CEDEAO)................................6
3.1. União Africana U.A................................................................................................6
3.2. Comunidade de Desenvolvimento da África Austral S.A.D.C..............................7
3.3. C.E.D.E.A.O...........................................................................................................8
4. Países Africanos.........................................................................................................8
5. Dia da África..............................................................................................................9
6. O nacionalismo Africano e as lutas pela Independência dos países Africanos..........9
Conclusão........................................................................................................................10
Referências Bibliográficas...............................................................................................11
Manuais...........................................................................................................................11
Introdução

O continente africano é o terceiro maior continente do mundo, com uma área total de
aproximadamente 30 milhões de km². Localizado entre os oceanos Atlântico, Índico e
Mediterrâneo, o continente africano abriga 54 países e possui uma população de mais de
1,2 bilhão de habitantes.

A África é um continente muito diverso em termos de sua geografia, apresentando uma


grande variedade de paisagens, climas e ecossistemas. No norte do continente, encontra-
se o deserto do Saara, o maior deserto quente do mundo, que se estende por uma área de
aproximadamente 9 milhões de km². Já nas regiões ao sul do Saara, encontram-se
savanas, planaltos e florestas tropicais.

1. Objectivos

1.1. Objectivo Geral

Abordar sobre o geografia do continente Africano.

1.2. Objectivos Específicos

 Compreender a história do continente Africano;


 Saber o número da população Africana;
 Falar da localização e extensão Africana; e
 Abordar sobre o nacionalismo da Africa.

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2. Geografia do Continente Africano

O continente africano é uma região que passa por um processo de desenvolvimento


socioeconómico importante, apesar de ainda existirem baixos índices de
desenvolvimento humano.

Pensar a África no ambiente de globalização significa superar a visão de pobreza e


conflito que existem e que representa apenas um dos elementos da sua organização
espacial. Desvendar a África é desvendar um espaço repleto de diversidade, económica,
cultural e linguística.

Observam-se, muitas vezes, as pessoas tratarem o continente africano como um país ou


como se fosse uma unidade espacial homogénea. O continente possui um grande
número de países com graves problemas económicos e geopolíticos, mas com uma
diversidade importante para a superação de uma conjuntura de estagnação.

2.1. Localização e extensão

A África, o terceiro maior continente em extensão, ocupa uma área de 30.272.292 Km².
Cerca de 75% de seu território está localizado na faixa intertropical do planeta, ou seja,
entre o trópico de Câncer, ao norte, e o trópico de Capricórnio, ao sul.

O continente africano é cortado pela Linha do Equador em sua parte central, ficando
com terras igualmente distribuídas pelos hemisférios Norte e Sul. No lado ocidental, é
atravessado pelo Meridiano de Greenwich.

O território africano representa cerca de 20% das terras emersas do planeta. É banhado
ao norte pelo mar Mediterrâneo, ao sul, pela junção do oceano Índico, e a oeste, pelo
oceano Atlântico.

2.2. População

A África possuí uma população de mais de 1,3 bilhão de habitantes e uma densidade
demográfica de 30 hab./km². Ela duplicou nos últimos 28 anos, e se quadruplicou nos
últimos 55 anos. Crê-se que tenha alcançado os 1 bilhão de habitantes antes de 2010. O
mais populoso país africano é a Nigéria, com pouco mais de 200 milhões de
habitantes, seguido pela Etiópia com 112 milhões e pelo Egipto com 90 milhões de
pessoas. (dados de 2019).

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População Total: 1,308,064,176 de habitantes (2019)

População Rural: 58% da população total

População Urbana: 42% da população total

Religiões: A principal religião é o Islamismo, com 40% da população sendo adeptos. O


cristianismo tem como fiéis 15% da população.
Analfabetismo: 40,3%.

2.3. Principais riquezas da África

África é o terceiro maior continente do mundo e um dos mais populosos. O continente


africano, apesar de rico em biodiversidade e multicultural, sofre com a extrema pobreza.

O continente é rico em minerais como, ouro, e diamantes. Em alguns países também são
encontrados petróleo e gás natural. A exploração de recursos naturais é feita pelos
Europeus e também pelos norte-americanos, o que impede o desenvolvimento do país
com base em suas próprias riquezas.

2.4. Divisão regional da África

"Os países africanos dividem-se em duas principais regiões — o Norte da África e a


África Subsaariana — e também se distribuem em:

 África Central;
 África Meridional;
 África Setentrional;
 África Ocidental; e
 África Oriental.

3. Principais blocos Socioeconómico (U.A, S.A.D.C, CEDEAO)

3.1. União Africana U.A

A União Africana UA) é um órgão composto por 55 Estados-membros que compõem o


continente africano. Com sede em Adis Abeba (Etiópia), teve sua Constituição assinada
em 2000 em Lomé (Togo) e foi instituída oficialmente em 2002.

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A UA foi cria para substituir a Organização da Unidade Africana (OUA). A OUA foi
uma manifestação da visão pan-africana de uma África unida, livre e no controle de seu
próprio destino, e teve esses princípios fundamentais formalizados em sua Constituição
em 1963. Durante sua existência, a OUA desempenhou papel fundamental na
erradicação do colonialismo e na luta contra o apartheid. Entretanto, a organização
passou a ser bastante criticada pela elevada burocracia e ineficácia, principalmente pela
sua política de não interferência nos assuntos internos de seus Estados-membros,
levando à impotência em casos de conflitos e à passividade em situações de violações
de direitos humanos, como os ocorridos em Uganda na década de 1970.

A UA é guiada por sua visão de “Uma África Integrada, Próspera e Pacífica,


impulsionada por seus próprios cidadãos e representando uma força dinâmica na arena
global” e tem como objectivos a unidade e a solidariedade africana. A União Africana
defende a eliminação do colonialismo, a soberania dos Estados africanos e a integração
económica, além da cooperação política e cultural dentro do continente. Observa-se
ainda que a UA defende que os conflitos devem ser resolvidos antes que se agravem e,
para esse fim, estabeleceu um Conselho de Paz e Segurança em 2004, o qual pode
intervir em conflitos, substituindo o antigo princípio de “não interferência” da OUA por
um de “não indiferença”.

Territorialmente a UA abrange todo o continente africano e possui 30,3 milhões de km²


com população total de 1,3 bilhão de habitantes.

3.2. Comunidade de Desenvolvimento da África Austral S.A.D.C

A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) é uma comunidade


económica regional fundada e gerida pelos países da África Austral. A Comunidade tem
por objectivo promover a cooperação nas áreas económica, social, política e da
segurança entre os respectivos Estados-Membros, assim como incentivar a integração
regional com vista ao alcance da paz, da estabilidade e de riqueza. A SADC conta
actualmente com dezasseis (16) Estados-Membros, uma população de,
aproximadamente, 340 milhões de habitantes e um PIB combinado de 720 mil milhões
de USD.

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3.3. C.E.D.E.A.O

A CEDEAO (ou também ECOWAS) é uma organização de integração regional que


engloba quinze países da África Ocidental e cujos principais objectivos são a integração
económica, o comércio regional e a cooperação política.

Enquanto uma região subdesenvolvida, dependente e composta por ex-colónias de


exploração, a África Ocidental ocupa historicamente uma posição marginal na
economia mundial e na política internacional. A Comunidade Económica dos Estados
da África Ocidental (CEDEAO) - uma organização internacional que institucionaliza o
processo de integração regional do oeste africano - foi criada para auxiliar as nações
africanas a enfrentar essa realidade. Este breve estudo, além de analisar o contexto
histórico e internacional que marcou o surgimento e o desenvolvimento da CEDEAO,
faz uma avaliação do papel desta organização na busca por estabilidade e
desenvolvimento para o oeste africano. A CEDEAO existe desde 1975 e possui
virtualmente todos os países da região como membros, porém, é possível identificar, ao
menos institucionalmente, um enquadramento que viabilize a superação dos problemas
económicos, políticos e sociais deixados pelos europeus? Adoptou-se como hipótese
inicial que a integração deve ser considerada uma condição sine qua non para o
desenvolvimento regional na África Ocidental e a CEDEAO, mesmo que
insuficientemente, oferece um arranjo institucional para este fim.

4. Países Africanos

Hoje, África conta com 55 países e 4 territórios, 54 dos quais são membros da União
Africana (UA), com uma população avaliada em 1,2 mil milhões de habitantes, ou seja,
mais de um bilião de habitantes, sendo o Sudão do Sul, o último país a conquistar a sua
independência, a 9 de Julho de 2011.

O continente africano é formado por 54 países, distribuídos em cinco regiões (África


Setentrional, África Meridional, África Central, África Ocidental e África Oriental).
Além dos países, o continente também abrange territórios não reconhecidos, como a
Somalilândia e a República Árabe Saharaui Democrática. Os povos que habitam esses
países hoje ultrapassam a marca de um bilhão de habitantes, distribuídos em uma área
de aproximadamente 30 milhões de km2.

 África do Sul;  Angola;  Argélia;


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 Benim;  Ilha de  República
 Botswana; Comores; Democrática do
 Burquina Faso;  Ilhas de São Congo;
 Burundi; Tomé e  República do
 Camarões; Príncipe; Congo;
 Chade;  Ilhas Seychelles;  República de
 Costa do Marfim  Lesoto; Maurício;
 Djibouti;  Libéria;  Ruanda;
 Egipto;  Líbia;  Senegal;
 Eritreia;  Malawi;  Serra Leoa;
 Etiópia;  Mali;  Somália;
 Gabão;  Marrocos;  Eswatini;
 Gâmbia;  Mauritânia;  Sudão;
 Gana;  Moçambique;  Sudão do Sul;
 Guiné;  Namíbia;  Tanzânia;
 Guiné-Bissau;  Níger;  Togo;
 Guiné  Nigéria;  Tunísia;
Equatorial;  Quénia;  Uganda;
 Ilhas de  República  Zâmbia;
Madagáscar; Centro-Africana;  Zimbabué.
 Ilhas de Cabo
Verde;

5. Dia da África

O Dia Mundial da África é a comemoração anual de fundação da Organização da


Unidade Africana, hoje conhecida como União Africana. Criada em 25 de Maio de
1963, a organização se esforça para representar um continente vibrante de 1,2 bilhão de
pessoas.

Indubitavelmente, o continente africano conta com o maior número de países, etnias,


povos e línguas. Além disso, possui uma das maiores diversidades culturais do planeta.

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Essa data, formalmente conhecida como dia da libertação africana, tem sua origem na
resistência colectiva do povo deste continente ao colonialismo e à exploração
económica, com o objectivo de destacar a contínua luta colectiva contra as
adversidades.

6. O nacionalismo Africano e as lutas pela Independência dos países Africanos

Em 1940, no continente africano, apenas a Libéria não era colónia de um país europeu,
e em 1963 vinte e noves estados africanos estavam independentes. Ressalta que muitos
africanos resistiram a colonização, mas faltava unidade e organização e objectivos
estratégicos. Um dos exemplos dessa resistência a colonização foram os sanori que
resistiram aos franceses no Níger (1881-1890). No entanto o cenário se modificou de
forma intensa no decorrer das décadas do século XX, favorecendo o surgimento dos
nacionalismos africanos, e das independências dos países africanos.

Vários foram os motivos que possibilitaram essa mudança no cenário político africano.
Dentre eles destacamos os desdobramentos da II Guerra mundial, o papel da antiga
União soviética e dos Estados Unidos, a acção da ONU, a independência de países
asiáticos e de outros países africanos e por fim as contradições do próprio colonialismo

Na Segunda Guerra muitos africanos participaram do conflito, foram para os campos de


batalha principalmente com o exército francês. E nas relações quotidianas milhares de
africanos perceberam que os brancos eram seres humanos iguais a eles, que tinham
fome, sede, medo e que conflituavam entre si. Na guerra os brancos estavam despidos
da ideia de superioridade. Na guerra os africanos foram descriminados pelos europeus,
conheceram o racismo alemão e italiano. E alguns desses soldados quando retornaram
perceberam a segregação racial existente e por isso entram para os movimentos de
libertação. E os países europeus saíram com problemas de infra-estrutura e financeiros
da guerra e as grandes potências que saíram do conflito foram os Estados Unidos e a
União Soviética. (KI-ZERBO, 2000,158-159).

A ONU, Organização das Nações Unidas, foi criada em 1945 com o intuito de
desenvolver relações amistosas entre as nações, e seus princípios eram a igualdade de
direitos entre os povos e o de se autogovernarem. E por isso, a ONU se transformou em
um espaço dos povos colonizados, incluindo dos africanos e um espaço que dava
visibilidade aos interesses dos mesmos. Outro aspecto relevante da ONU foi a criação

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de algumas instituições como a UNESCO que através dos seus relatórios e conferências
contribuíram para o nascimento de um nacionalismo africano. (KI-ZERBO, 2000, 162).

Outro elemento que influenciou foi a independência do Egipto. O coronel Gamal Abd
El-Nasser chegou ao poder em 1945, após um golpe de Estado. Esse coronel era
anticolonialista, era favorável a nacionalização do Canal de Suez, e favorável a uma boa
relação com árabes. Os franceses e britânicos tentaram reconquistar o Canal sem êxito.
E após o Egipto, na década de cinquenta, o Marrocos, a Tunísia ficaram independentes.
(KI-ZERBO, 2000,163-164).

Por fim, o próprio colonialismo criou contradições. Com a II Guerra Mundial, os


africanos foram ainda recrutados tanto para a guerra como trabalhos forçados. Era
necessário dar subsídios para a guerra. Segundo Ki-Zerbo, a educação que foi utilizada
no processo de colonização, também semeou o anticolonialismo. Pois se afirmava nas
escolas francesas que todos eram iguais, e os africanos começaram a querer ter isso
realmente. Tanto o indirect rule que utilizava as instituições locais, como uma classe
média de africanos como a ideia de igualdade dos franceses independentes da raça
favoreceram ao surgimento do anticolonialismo na África. (KI-ZERBO, 2000,164-165).

Havia ainda o problema da má formação militante, lembrando que boa parte dos
africanos não tinham acesso a instrução. Mesmo com esses entraves as federações dos
trabalhadores do Quénia e da África Ocidental francesa conseguiram alguns êxitos nas
suas reivindicações. Paralelamente foram criadas algumas associações patronais, que
eram reformistas.

Conclusão

Ao longo trabalho pude concluir que a, África possui também importantes cadeias de
montanhas, como as Montanhas do Atlas no norte e a cordilheira do Rift no leste do
continente. O monte Kilimanjaro, localizado na Tanzânia, é a montanha mais alta da
África, com uma altitude de 5.895 metros.

Os rios também desempenham um papel fundamental na geografia africana, sendo o rio


Nilo o mais longo do continente, com cerca de 6.650 km de extensão. Outros rios
importantes incluem o rio Congo, o rio Níger e o rio Zambeze.

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Referências Bibliográficas

Manuais

BARBOSA, Muryatan Santana. A África por ela mesma: a perspectiva africana na


História Geral da África (Unesco). Tese (Doutorado em história), Universidade de São
Paulo. São Paulo, 2012.

CARLOS, Ana F. A. Novos caminhos da Geografia. São Paulo: Contexto. 1999, p. 187-
204.

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FELIPPE, Jorge Kopanakis Pacheco. O meio geográfico e sua influência no continente
africano. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2008.

KI-ZERBO, Joseph. História da África Negra. (Volume II. 3ª Ed. Edição revista e
atualizada. Portugal: Publicações Europa-América, 2000.

https://brasilescola.uol.com.br/geografia/africa-continente.htm

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