Você está na página 1de 10

ÍNDICE

INTRODUÇÃO............................................................................................................................................3

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...............................................................................................................4

1. Breve abordagem sobre África...................................................................................................................5

1.1 – África Política........................................................................................................................................6

1.2 África Económica.....................................................................................................................................6

1.3 – África Social..........................................................................................................................................8

1.3.1 África social e as indústria e transportes................................................................................................9

CONCLUSÃO............................................................................................................................................11

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS......................................................................................................12
INTRODUÇÃO

Neste presente trabalho pretendo abordar sobre a África política, econômica e social, tendo
em conta que na maioria dos países africanos, os sistemas de bem-estar social estão ainda num
estágio de desenvolvimento. Cada governo africano escolheu um sistema específico de acordo com
sua cultura, com graus variados de sucesso, mas todos reconhecem a necessidade de proteger
minimamente as populações mais vulneráveis, e ao elaborar este mesmo tema vou dar a conhecer
especificamente sobre a África política, África econômica e a África social.

4
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1. Breve abordagem sobre África

A África é um continente de profundas disparidades sociais, e que concentra a maior


parcela da população pobre do mundo. A ampla maioria dos países africanos apresentam um
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) baixo, o que é consequência da baixa qualidade de
vida da população no continente, com altas taxas de subnutrição, analfabetismo, mortalidade
infantil, bem como baixa expectativa de vida da população.

A África é um continente de contrastes e que ainda sofre com a pobreza e com várias
doenças que atingem a população mais vulnerável. A África da atualidade tem uma população
sofrida. Para se ter uma ideia do panorama, nove em cada dez pessoas portadoras do vírus HIV no
mundo estão na África. A doença já atinge mais de 34 milhões de pessoas no continente.

Muitos países africanos ainda estão envolvidos em conflitos armados. Um exemplo disso é
Angola, que há anos apresenta disputas armadas pelo poder e por territórios.

Com relação ao desenvolvimento, o continente africano também se apresenta muito


atrasado. Segundo a ONU, dos 174 países que são monitorados quanto ao índice de
desenvolvimento humano, a África não apresenta nenhuma nação entre as 45 mais desenvolvidas
do mundo.

A África tem 29 países com o menor nível de desenvolvimento humano do mundo. O


continente também bate recordes quando o assunto é o número de refugiados. São 6,3 milhões de
refugiados africanos pelo mundo.

Países como Ruanda, Somália, Libéria, Serra Leoa, Angola, Chade e Sudão vivem
situações precárias e guerras violentas por autonomia política. A África tem problemas estruturais,
carências na infraestrutura da saúde, saneamento e educação, e dificuldades econômicas.

Hoje, a África é o segundo continente mais populoso da Terra, tendo aproximadamente 1


bilhão de pessoas. O continente ainda conta com uma grande diversidade étnica e cultural. Os
principais problemas da África na atualidade são a subnutrição, a fome, o analfabetismo e a baixa
expectativa de vida.

5
Os países africanos que apresentam boa qualidade de vida são Líbia, Maurícia, Seicheles e
África do Sul.

1.1 – África Política


A maioria dos países do continente possuem governos "democraticamente" eleitos.
Atualmente, 55 estados são mambos da União Africana, uma união continental que foi formada
em 2002, e que tem Adis Abeba, na Etiópia, como sua sede.
No entanto, é frequente que as eleições sejam consideradas sujas por fraude eleitoral, tanto
internamente, como pela comunidade internacional.

Por outro lado, ainda subsistem situações em que o presidente ou o partido governamental
se encontram no poder há dezenas de anos, como são os casos de Angola e de Zimbábue.
Em geral, os governos africanos são repúblicas presidencialistas, com exceção de
três monarquias existentes no continente: Marrocos, Lesoto e Essuatíni. O número de países
com democracia parlamentarista, como Cabo Verde e Maurícia, tende a aumentar.

A maioria das nações vive em guerra civil, instabilidade política intensa e seca prolongada.
Isso gera economias pobres e fragmentadas, incapazes de gerar riquezas para as populações.
Caracterizam a África elevadas taxas de natalidade e de mortalidade e baixa expectativa de vida –
agravada pela prevalência da AIDS em até 10% dos habitantes de alguns Estados.

Durante a colonização, tribos historicamente rivais foram obrigadas a viver num mesmo
país, após a partilha do continente pelas potências europeias. Depois da Segunda Guerra Mundial,
ocorrem as lutas pela independência e as tribos passam a disputar o poder entre si. Essa
concorrência perdura em diversos países, onde grupos se alternam no poder através de guerras e
massacres sangrentos entre etnias diferentes, como os de Darfur e Ruanda.

1.2 África Económica


A África é o continente mais pobre do mundo. Cerca de 1/3 dos habitantes da África vivem
com menos de 1 dólar ao dia, abaixo do nível da pobreza definido pelo Banco Mundial.

O avanço de epidemias, o agravamento da miséria e os conflitos armados levam esta região


a um verdadeiro caos.

6
Além disso, quase 2/3 dos portadores do vírus HIV do planeta vivem neste continente. O
atraso econômico e a ausência de uma sociedade de consumo em larga escala, colocam o mercado
africano em segundo plano no mundo globalizado. O PIB total da África é de apenas 1% do PIB
mundial e o continente participa de apenas 2% das transações comerciais que acontecem no
mundo.

Em sua maioria, os africanos são tradicionalmente agricultores e pastores. A colonização


europeia aumentou a demanda externa de determinados produtos agrícolas e minerais. Para atendê-
la, construíram-se sistemas de comunicação, introduziram-se cultivos e tecnologia europeus e
desenvolveu-se um sistema de economia de intercâmbio comercial, que continua coexistindo com
a economia de subsistência.

Embora um quarto do território africano seja coberto por florestas, grande parte da madeira
só tem valor como combustível. Gabão é o maior produtor de okoumé, um derivado da madeira
usado na elaboração de compensado (madeira em chapa). Costa do Marfim, Libéria, Gana e
Nigéria são os maiores exportadores de madeira de lei.

A pesca marítima, que é muito difundida e voltada para o consumo local, adquire
importância comercial no Marrocos, na Namíbia e na África do Sul. A mineração representa a
maior receita dentre os produtos exportados. As indústrias de extração mineral são o setor mais
desenvolvido em boa parte da economia africana. Além disso, Serra Leoa tem a maior reserva
conhecida de titânio.

A nação mais industrializada do continente é a África do Sul, que alcançou relativa


estabilidade política e desenvolvimento, possuindo sozinha 1/5 do PIB de toda a África. Porém,
também já foram implantados notáveis centros industriais no Zimbábue, no Egito e na Argélia. O
principal bloco econômico é o SADC, formado por 14 países, que se firma como o pólo mais
promissor do continente.

Ainda é comum na África uma agricultura de subsistência, embora haja em contextos mais
recentes uma intensificação da agricultura comercial, especialmente na região do Sahel, a qual está
localizada entre o Deserto do Saara e a Savana do Sudão, entre o Mar Vermelho e o Oceano
Atlântico, no qual há um intenso processo de desertificação, especialmente ocasionado pelas
monoculturas que dominam a região.

7
As áreas extensivas de produção, chamadas de plantations, são comuns no território
africano, especialmente na África Ocidental. Essa modalidade de agricultura é voltada ao
abastecimento do mercado externo, e não beneficia a população africana com alimentos. Esse é um
dos mais sérios problemas da África, enquanto a produção agrícola é destinada ao mercado
estrangeiro, boa parte da população africana padece de fome, sem ter o mínimo de condições de
uma alimentação adequada.

1.3 – África Social


Grande parte da população africana é estruturada em clãs (primeira forma de organização
social) e tribos (forma de organização social posterior aos clãs). O isolamento em que vivem
explica a conservação de suas particularidades culturais. Verifica-se o predomínio das religiões
nativas nos países ao sul do Saara e do islamismo nas nações do norte. Há ainda importantes
centros cristãos, como a Etiópia (uma das nações cristãs mais antigas do mundo) e outros
decorrentes da colonização europeia.

Maior parte da população africana é constituída por diferentes povos negros, mas há
expressiva quantidade de brancos, que vivem principalmente na porção setentrional do continente,
ao norte do deserto do Saara - por isso mesmo denominada África Branca. São principalmente
árabes, egípcios e bérberes, entre os quais se incluem os etíopes e os tuaregues; aparecem ainda,
embora em menor quantidade, judeus e descendentes de europeus. Estes últimos estão presentes
também, na África do Sul e são em sua maioria originários das Ilhas Britânicas e dos Países
Baixos.

Ao sul do Saara temos a chamada África Negra, povoada por grande variedade de grupos
negróides que se diferenciam entre si principalmente pelo aspecto físico, mas também por
diferenças culturais, como as religiões que professam e a grande diversidade de línguas que falam.
Os grupos mais importantes são: sudaneses, bantos, nilóticos, pigmeus, bosquímanos e hotentotes.

A diversidade linguística é muito grande, as línguas e os dialetos locais convivem com os


idiomas introduzidos pelos colonizadores europeus, em especial o inglês, o francês e o africâner.
As condições de vida a que a maior parte da população está submetida são as piores.

8
A África subsaariana é a região mais pobre do planeta, com os piores indicadores socioeconômicos
conhecidos. Poucos países africanos se enquadram no grupo médio de desenvolvimento humano,
como é o caso da Líbia. Quase todos os países do continente estão no grupo de baixo
desenvolvimento humano.

Os problemas sociais do continente têm se agravado nos últimos anos com a ocorrência de
conflitos e guerras, que causam a morte de milhões de pessoas e desorganizam ainda mais a
economia. Além disso, é crescente a epidemia de Aids, que já infectou milhões de pessoas. No
ranking do Índice do Desenvolvimento Humano (IDH), calculado pela Organização das Nações
Unidas, todos os países da África Subsaariana possuem IDH considerado baixo.

1.3.1 África social e as indústria e transportes


Todos os países do continente, exceto a África do Sul, fazem parte do Terceiro Mundo,
exibem os mesmos problemas que caracterizam os integrantes desse bloco, agravados ainda pelo
fato de que em boa parte da África a descolonização ocorreu recentemente.

A indústria africana é uma das mais pobres do mundo; sua participação na economia do
continente se limita a cerca de 26% do PIB. O setor que mais se destaca é o ligado à mineração.
Mesmo a grande variedade de matérias-primas, sobretudo minerais, que poderia ser utilizada para
promover a indústria africana, é destinada basicamente ao mercado externo.
Atuando nesse panorama, as modestas indústrias africanas dedicam-se, em geral, ao
beneficiamento de matérias-primas, como madeiras, óleos comestíveis, açúcar e algodão, ou ao
beneficiamento de minérios para exportação. As poucas cidades que apresentam algumas
indústrias estão quase sempre no litoral.

As indústrias têxteis e alimentícias, voltadas para o mercado interno, encontram-se em


todos os países do continente, enquanto na África do Sul, no Egito e na República Democrática do
Congo estão instaladas as principais indústrias de base (siderúrgicas, metalúrgicas, usinas
hidrelétricas etc.). Essa circunstância justifica o fato de a África do Sul e o Egito serem os países
mais industrializados do continente.

9
O sistema de transportes, bastante precário, constitui um entrave ao desenvolvimento
industrial. A África ainda não possui uma rede rodoviária e ferroviária que interligue eficazmente
suas regiões.

A União Africana pretende impulsionar a economia por meio do programa Nova Parceria
para o Desenvolvimento da África (Nepad). O objetivo é atrair investimentos estrangeiros que
tragam o crescimento em troca da adoção de políticas fiscais rigorosas pelos países. A iniciativa
tem o apoio do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial.

Nos últimos anos têm aumentado os investimentos do governo chinês no continente. O


governo financia projetos de infraestrutura, como estradas de ferro e oleodutos. Entre os produtos
pelos quais tem interesse estão o petróleo da Angola e a platina do Zimbábue.

10
CONCLUSÃO

Depois de ter efectuado várias pesquisas, pode concluir que este estudo é de extrema
importância, uma vez que forneceu mecanismos que possibilitou-me entender que África é o
continente mais extenso da zona intertropical, apresenta quadro natural heterogêneo e é povoado
por diversas culturas e etnias, é muito explorada pelas potências europeias na época colonial, hoje
é marcada por guerras civis, instabilidade política e econômica e atualmente, 55 estados são
membros da União Africana, uma união continental que foi formada em 2002, e que tem Adis
Abeba, na Etiópia, como sua sede, África possuí uma economia baixa por isso é considerado o
continente mais pobre do mundo, com Cerca de 1/3 dos habitantes que vivem com menos de 1
dólar ao dia, abaixo do nível da pobreza definido pelo Banco Mundial.

11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

PERSPECTIVAS económicas em África: cidades sustentáveis e transformação estrutural.


African Development Bank (Org.). 2016. Disponível
em:<http://www.africaneconomicoutlook.org/po/home>. Acesso em: 03 de maio de 2017.
SILVA, Edilson Adão Cândido da. Geografia em rede. São Paulo: FTD, 2013.

VESENTINI, José William. Geografia: o mundo em transição. São Paulo: Ática, 2011.

12

Você também pode gostar