Você está na página 1de 11

Agradecimento

Agradecemos primeiramente agradecemos a Deus pai todo poderoso por ter nos
dado a vida e saúde;
Ao professor por ter nos dado este tema onde adquirimos vários conhecimentos;
E por fim agradecemos aos nossos pais e encarregados de educação que têm nos
dado força e coragem de alcançar os nossos objetivos.

iii
ÍNDICE
Agradecimento................................................................................................................. iii

INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 5

ENQUADRAMENTO TEÓRICO ................................................................................... 6

BREVE HISTORIAL DA ECONOMIA AFRICANA .................................................... 6

A PRODUÇÃO NA BASE ECONÓMICA DO CONTINENTE AFRICANO............... 7

Tipos de agricultura no continente ................................................................................... 7

Pecuária comum no continente ......................................................................................... 8

Pecuária ovina................................................................................................................... 8

Pecuária bovina................................................................................................................. 9

Minerais e energia em África ........................................................................................... 9

Os principais produtos minerais ....................................................................................... 9

Instalações petrolíferas ................................................................................................... 10

Indústrias transformadoras ............................................................................................. 10

As organizações africanas ligadas ao crescimento e desenvolvimento económico ....... 10

CONCLUSÃO ................................................................................................................ 12

REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 13
INTRODUÇÃO
Neste trabalho estaremos a abordar a cerca do tema “África Económica” mais
claramente, a economia da África, que desde já começamos por dizer que segundo o
Banco Mundial essa economia é pautada na exploração de recursos naturais, como
petróleo, gás e minérios como o ouro e diamantes. O continente, contudo, é o mais pobre
do mundo, resultado até então, da exploração colonial e neocolonialista.

O FMI (Fundo Monetário Internacional) diz que a base econômica da África está
na agricultura, na criação de gado e no extrativismo mineral. A Nigéria é líder
incontestada e distanciada do ranking do FMI. Seguida do Egito e, em terceiro lugar, da
África do Sul.

Objecivos

Em função do que se abordou a cima achamos conveniente levantar alguns


objetivos para nos servirem de guias durante a realização e apresentação deste trabalho.

Geral

 Conhecer as políticas que sustentam a economia de África.

Específicos

 Identificar e descrever quais as razões do fraco crescimento da economia africana.

 Sugerir medidas para o melhoramento do fraco aproveitamento económico em


África.

5
ENQUADRAMENTO TEÓRICO

BREVE HISTORIAL DA ECONOMIA AFRICANA

A Economia da África consiste na agricultura e nos recursos dos povos da África.


Embora algumas partes do continente tenham conseguido ganhos significativos nos
últimos anos, dos 60 países revistos no relatório humano de desenvolvimento de 2003 das
Nações Unidas, 25 das 53 nações africanas foram classificadas como tendo o mais baixo
nível de vida entre as nações do mundo inteiro. Isto é em parte devido a sua história
turbulenta.

Desde o século XX, com a descolonização da Africa, a corrupção e o descaso das


autoridades contribuíram para empobrecer a economia da África.

Porém, algumas nações alcançaram relativa estabilidade política, como é o caso


da África do Sul. O principal bloco econômico é o SADC, formado por 14 países. O PIB
total da África é de apenas 1% do PIB mundial e o continente participa de apenas 2% das
transações comerciais que acontecem no mundo. Cerca de 260 dos mais de 800 milhões
de habitantes da África vivem com menos de 1 dólar ao dia, abaixo do nível da pobreza
definido pelo Banco Mundial.

Distinguindo-se pelas elevadas taxas de natalidade e de mortalidade e pela baixa


expectativa de vida e abrigando uma população jovem, a África caracteriza-se pelo
subdesenvolvimento. Aparecendo ao mesmo tempo como causa e consequência desse
panorama, os setores econômicos em que os países africanos apresentam algum destaque
constituem herança do seu passado colonial: o extrativismo e a agricultura - setores em
que são baixos os investimentos e o custo da mão de obra - cuja produção é destinada a
abastecer o mercado externo.

A incipiente industrialização do continente, por sua vez, está restrita a alguns


pontos do território. Iniciou-se tardiamente, após o processo de descolonização, motivo
pelo qual as indústrias africanas levam grande desvantagem em relação ao setor industrial
altamente desenvolvido de países do Primeiro Mundo, ou mesmo de países
subdesenvolvidos, mas industrializados, como o Brasil.

A Nigéria é o país da África com o maior PIB, sendo esse em torno de US$ 447,01
bilhões.

6
A PRODUÇÃO NA BASE ECONÓMICA DO CONTINENTE AFRICANO

A base econômica da África está na agricultura, na criação de gado e no


extrativismo mineral. A indústria é pouco desenvolvida.

Tipos de agricultura no continente

A agricultura é praticada de duas maneiras bem distintas: a agricultura de


subsistência e a agricultura comercial, onde sobressai a plantation.

1. Raízes de mandioca após colheita.

2. Raízes de mandioca após colheita.

3. Variedades de milho.

4. Variedades de milho.

5. Batata-doce.

6. Arroz branco (à esquerda) e arroz marrom (à direita).

A agricultura de subsistência ocorre quando o agricultor consegue uma produção


apenas suficiente para o seu sustento e de sua família. Na África, os principais produtos
cultivados são: mandioca, milho, batata-doce, arroz e inhame. É conhecido também como
agricultura itinerante, porque com o uso de técnicas rudimentares o solo fica pobre, duro,
sem fertilidade. Depois que isso ocorre, o agricultor abandona a área e procura outra,
deixando atrás de si um solo esgotado para práticas agrícolas.

1. Grãos de café

2. Cacau

3. Uma chávena ou xícara com chá.

4. Cana-de-açúcar

5. Amendoim (ginguba)

6. Coleta do látex da seringueira.

7. Plantação de algodão

8. Planta do Sisal

7
Na África como na América Latina, a agricultura comercial foi introduzida pelos
europeus sob a forma da plantation. Sua finalidade é fornecer produtos tropicais para
suprir as necessidades internas e o comércio externo das metrópoles. Os produtos
visavam, e até hoje visam, às exportações; os principais são: café, cacau, chá, cana-de-
açúcar, amendoim e algodão.

A agricultura comercial ocupou as melhores terras agrícolas e introduziu o


emprego de técnicas modernas, como sementes selecionadas, adubação, irrigação,
drenagem, mecanização, e muito mais. Tudo isso, porém, nunca teve como objetivo as
necessidades alimentares do povo.

Sempre visou só aos interesses do mercado internacional, e ao lucro dos países


exploradores. E o que é pior, o emprego da mão de obra nativa, com baixos salários, além
de retirar milhares de agricultores do campo, onde produziam seus próprios alimentos,
não lhes deu poder aquisitivo para comprá-los em quantidades suficientes para manter
suas famílias, geralmente numerosas.

O resultado é que muitos países africanos enfrentam uma verdadeira


desorganização rural. Vários deles têm procurado importar alimentos básicos, outros não
conseguem suprir nem as necessidades essenciais do povo. Com isso, a subnutrição e a
fome têm feito milhares de vítimas no solo africano.

No extremo norte do continente, onde o clima é mediterrâneo, cultivam-se:


oliveiras, trigo, cevada, uvas, figos, estamos a nos referir de países como Marrocos, por
exemplo.

Pecuária comum no continente

Os países africanos não são grandes criadores de gado. A criação, porém,


representa um papel importante para os habitantes. Da mesma maneira que ocorre com
as áreas agrícolas, o clima interfere muito no tipo de criação e na maneira de desenvolvê-
la. De um modo geral, quase toda a criação é feita sem cuidados especiais e apresenta
baixa produtividade.

Pecuária ovina

A criação de ovinos é a principal. Com exceção da região equatorial, muito


húmida ela aparece em todas as áreas. A República da África do Sul e a Etiópia são os
maiores criadores.

8
Pecuária bovina

O rebanho bovino é numericamente menor, pois os desertos e a floresta húmida


dificultam muito seu desenvolvimento. As principais criações estão nas áreas
mediterrâneas, nas estepes e nas savanas. A Etiópia é o maior criador. Nos trechos áridos
e semiáridos das estepes aparece o pastoreio nômade.

Nas áreas mediterrâneas, além das criações de ovinos e bovinos, há também


caprinos, camelos e dromedários. Estes últimos são importantíssimos meios de transporte
no deserto.

Minerais e energia em África

A África é um continente muito rico em fontes de energia e recursos minerais. Sua


exploração começou no século XIX, principalmente com empresas norte-americanas e
europeias. Tais empresas empregam mão de obra nativa, modernos e caros equipamentos
e exploram os recursos minerais de quase todos os países. Atualmente, os grupos
econômicos externos ao continente dominam a exploração mineral.

Tal como ocorreu com a agricultura, essa exploração sempre atendeu somente os
interesses dos países exploradores. Para conseguir seus objetivos, esses países
aparelharam portos e construíram ferrovias. Nunca, porém, com intenção de integrar
populações ou regiões, mas sim para ligar a zona de mineração com o porto exportador.
Quase toda a produção é exportada em estado bruto e se encaminha para a Europa,
Estados Unidos e Japão.

Com raras exceções, os países africanos não possuem condições para transformar
seus minérios em produtos. Não possuem capitais para aparelhar portos, construir
ferrovias, rodovias e aeroportos, nem para comprar todos os equipamentos necessários,
também não têm tecnologia para construí-los. Além disso, não podem contar com mão de
obra especializada em número suficiente.

Os principais produtos minerais

1. Minerais metálicos: manganês, bauxita, zinco, chumbo, níquel, cobalto, ferro;

2. Minerais não-metálicos: fosfatos, urânio, petróleo;

3. Minerais preciosos: ouro (cerca de três quartos da produção mundial), diamantes


e prata.

9
Instalações petrolíferas

A África também é muito rica em fontes de energia. O petróleo é produzido


principalmente na Nigéria, em Angola, na Líbia e na Argélia. O setor hidrelétrico é rico.
O continente possui um dos maiores potenciais do mundo, explicado pela presença de
grandes e médios rios, correndo em áreas de planaltos.

Apesar do grande potencial, a Africa apresenta pequena produção de eletricidade.


Como ela não pode ser exportada, sua exploração não oferece nenhum interesse para os
países exploradores.

As reservas de urânio são as maiores do mundo, da mesma forma que sua


produção. Como acontece com os outros minerais, o urânio também é explorado por
grupos econômicos estrangeiros.

Como podemos observar, a África é um continente muito rico em recursos


minerais, mas quando esses recursos são transformados em riquezas, poucos são os
africanos que se beneficiam. Além do mais, os recursos estão espalhados em seu
território, favorecendo os países de maneira muito irregular.

Indústrias transformadoras

As grandes indústrias de base siderúrgicas, químicas e outros aparecem em poucos


países, como a África do Sul e o Egito. As indústrias que visam ao consumo interno são:
alimentares; têxteis, que utilizam as fibras comuns na África, como algodão, lã e agave
ou sisal; de materiais de construção; de cigarros e outras. Os eletrodomésticos não são
muito consumidos. Uma das causas é a pequena produção e consumo de energia elétrica.

Dos países africanos o mais industrializado é a República da África do Sul. Apesar


dos grandes recursos, os países africanos são pouco desenvolvidos industrialmente. Isso
não quer dizer que vários deles não tenham procurado saídas para o problema. Em alguns,
tem-se tentado reduzir a importação, incentivando a industrialização de produtos básicos.
Atualmente, têm sido feitos também estudos e panejamentos com a finalidade de evitar
desperdícios de recursos.

As organizações africanas ligadas ao crescimento e desenvolvimento económico

A Comunidade Econômica Africana (CEA) é uma organização de Estados


da União Africana, que estabelece fundamentos para o desenvolvimento econômico

10
mútuo entre a maioria dos estados africanos. Os Estados-membros montam esforços para
colaborar economicamente, mas é impedida por guerras civis em partes de África.

Os objetivos da organização são: incluir a criação de zonas de comércio


livre, uniões aduaneiras, de um mercado único, um banco central, uma moeda comum e,
assim, estabelecer uma união econômica e monetária.

Atualmente, existem vários blocos regionais em África, também conhecidos como


Comunidades Econômicas Regionais (CER), muitos dos quais têm sobreposição de
afiliações. As Comunidades Econômicas Regionais consistem, principalmente, em blocos
comerciais e, em alguns casos, alguma cooperação política e militar.

A maioria destas Comunidades Econômicas Regionais formam os "pilares" da


CEA, muitos dos quais têm também uma sobreposição em alguns dos seus estados-
membros. Devido a esta elevada percentagem de sobreposição, é provável que alguns
estados com várias associações acabarão por cair fora de um ou mais Comunidades
Econômicas Regionais. Vários destes pilares, igualmente, podem conter subgrupos.

Organizações pilares Respectivos sub-grupos

Comunidade Econômica dos Estados da Comunidade Econômica e Monetária da


África Central (ECCAS / CEEAC) África Central (CEMAC)

1. União Económica e Monetária da


África Ocidental (UEMOA)
Comunidade Econômica dos Estados da
África Ocidental (CEDEAO) 2. União Económica e Monetária da
África Ocidental (UEMOA)

Comunidade para o Desenvolvimento da União Aduaneira da África


Austral (UAAA)
África Austral (SADC)

União Árabe do Magrebe (UAM) Zona Monetária da África


Autoridade Intergovernamental para o Ocidental (ZMAO)
Desenvolvimento (IGAD)

Em 10/06/2015, foi ratificado, em encontro da UA (união Africana) no Cairo, a


união dos países que formam a COMESA, EAC e SADC para a formação de uma zona
de livre comércio única, buscando um Mercado comum.

11
CONCLUSÃO

Abordado que foi o trabalho, pensamos que, os Governos Africanos devem


continuar a adotar medidas de políticas fiscais para mobilizar receitas internas não
petrolíferas, ampliar os bens para exportação, apostar na exploração de mais recursos
naturais e realizar mais progressos na agenda estrutural orçamental, incluindo a gestão
das finanças e do investimento público. Uma vez que a alta dependência das exportações
de petróleo e a excessiva importação de matérias-primas e produtos alimentares
essenciais como as principais causas para a desvalorização da moeda angolana. E,
portanto, da desestabilização económica do continente.

12
REFERÊNCIAS

1. BELTRAME, Zoraide Victorello (1997). Geografia: os continentes: curso


supletivo. São Paulo: Ática.

2. CONSULTA DO ARTIGO IV, Relatório por País do FMI, Nº 23/100: 2022,


Fundo Monetário Internacional, Março de 2023.
(https://www.google.pt/search?dcr=0&ei=sm4FWt-UCI_0gAbj

3. Estatísticas da Dívida Internacional, Banco Mundial, 2022. (https://www.goo-


gle.pt/search?dcr=0&ei=sm4FWt-UCI_0gAbj

4. Base de Dados sobre Empréstimos Chineses para a África, Centro de Polí-


tica de Desenvolvimento Global. (https://www.goo-
gle.pt/search?dcr=0&ei=sm4FWt-UCI_0gAbj
5. Portal Oficial do Banco Mundial http://www.governo.gov.ao.

13

Você também pode gostar