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INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 1
AGRICULTURA ....................................................................................................................... 2
Importância da agricultura .......................................................................................................... 2
Citrinos ....................................................................................................................................... 3
Descrição .................................................................................................................................... 4
Taxonomia .................................................................................................................................. 3
Tipos de citrinos ......................................................................................................................... 4
Clima .......................................................................................................................................... 5
Solo ............................................................................................................................................. 6
Técnicas de propagação .............................................................................................................. 7
Propagação por Sementes ........................................................................................................... 7
Propagação vegetativa: não é apenas por sementes que se reproduz uma planta....................... 8
Propagação vegetativa induzida ................................................................................................. 8
Estaquia ...................................................................................................................................... 8
Enxertia....................................................................................................................................... 9
Principais doenças e pragas ........................................................................................................ 9
CONCLUSÃO .......................................................................................................................... 11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 12
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INTRODUÇÃO
AGRICULTURA
Agricultura também pode ser definida como Prática de cultivar plantas e criar gado. Foi o
principal desenvolvimento na ascensão da civilização humana sedentária, por meio da qual o
uso de espécies domesticadas criou excedentes de alimentos que permitiram às pessoas viver
nas cidades. A história da agricultura começou há milhares de anos.
Depois de colectar grãos silvestres por pelo menos 105 mil anos, os primeiros agricultores
começaram a plantá-los há cerca de 11,5 mil anos. Animais como porcos, ovelhas e bois
foram domesticados há mais de 10 mil anos. As plantas foram cultivadas independentemente
em pelo menos onze regiões do mundo. Desde o século XX, no entanto, a agricultura
industrial baseada na monocultura em grande escala passou a dominar a produção agrícola,
embora cerca de 2 bilhões de pessoas ainda dependiam da agricultura de subsistência.
Nos Andes da América do Sul, a batata foi domesticada entre 10 mil e 7 mil anos atrás, junto
com feijão, coca, lhamas, alpacas e porquinhos-da-índia.
Importância da agricultura
Há ainda a destacar que nos países desenvolvidos a percentagem da população activa que se
dedica às actividades agrícolas é muito baixa (menos de 5% na Inglaterra e EUA)
comparativamente aos restantes países em Vias de desenvolvimento. No primeiro grupo de
países, a agricultura é feita mediante o recurso aos métodos e técnicas modernas, sendo as
fazendas geridas sob orientação empresarial.
CITRINOS
TAXONOMIA
Recentes evidências genéticas apontam para apenas três espécies: a tangerina, a cidra e
o pomelo e talvez espécies do subgênero Papeda. Elas são grandes arbustos ou
pequenas árvores, alcançando entre 5 m e 15 m de altura.
DESCRIÇÃO
Este género é constituído por arbustos grandes ou árvores de tamanho pequeno a médio,
atingindo de 5 a 15 m de altura, com ramos espinhosos e folhas persistentes, com uma
margem inteira, dispostas alternadamente.
As flores são solitárias ou em pequenas inflorescências, cada flor com 2–4 cm de diâmetro,
com cinco (raramente quatro) pétalas brancas e numerosos estames poliadelfos. As flores são
geralmente muito perfumadas, devido à presença de glândulas de óleos essenciais.
TIPOS DE CITRINOS
O limão Siciliano está entre as 50 variedades de limões cultivadas em inúmeros países. Foto: reprodução
Limões
Existem mais de 50 variedades de limões cultivadas nos diferentes países, sendo
as principais: Eureca, Lisboa, Vilafranca, Gênova, Femminello, Berno, Mesero,
Siciliano, entre outras.
Limas ácidas
As limas ácidas são mais cultivadas em regiões de clima subtropical e tropical.
No Brasil, as limas ácidas são chamadas de limões e as variedades mais
importantes são Galego e Taiti.
Para a escolha da variedade é importante considerar alguns fatores como melhor
adaptação ao clima e solo da região escolhida, preferência do mercado
consumidor de destino e produtividade.
Clima
O clima exerce grande influência sobre o vigor e longevidade das plantas cítricas, qualidade e
quantidade de frutos. Os citros desenvolvem-se melhor em regiões de clima mais ameno,
desde que os solos sejam adequados e o regime pluvial atinja cerca de 1.200 mm anuais, bem
distribuídos durante o ano, podendo-se suplementar os déficits com água de irrigação. No
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Nordeste geralmente as chuvas ocorrem com maior intensidade de março a agosto (inverno).
Embora a limitação climática para o plantio de citros, possa ser contornada pelo uso de
irrigação, principalmente em áreas do Nordeste onde o regime pluviométrico é abaixo de
700mm, percebe-se que em sua maioria os pomares ainda não dispõe de irrigação.
A altitude mais adequada aos pomares varia de 20 a 500m e o regime pluviométrico de 1.000
a 1.800mm. Com respeito a umidade relativa, ela é mais alta no Nordeste, onde no inverno
atinge a quase 100%. A média pode estar situada entre 75 a 80%. A temperatura média anual
varia de 19ºC no Sul a 25ºC (NE). Independente da região, a floração ocorre em setembro,
podendo ocorrer mais de uma florada à medida que se aproxima das condições tropicais e
quanto mais distante do equador maior tempo permanecem os frutos na árvore.
Os frutos produzidos nos climas frios têm melhor coloração da casca e da polpa, bem como
teores mais altos de açúcares e ácidos, que acentuam o sabor. Nos climas quentes os frutos
são menos coloridos interna e externamente, com teores mais baixos de açúcares e
principalmente de acidez, o que resulta em frutos mais doces, porém de paladar mais pobre.
Sob temperaturas mais altas o período floração-maturação é bastante encurtado e os frutos
permanecem pouco tempo na planta depois de maduros. Os climas quentes são propícios ao
cultivo dos pomelos e toranjas, limas doces e ácidas e limões verdadeiros.
Solo
As plantas cítricas, apesar de terem determinadas exigências em relação a textura dos solos,
preferindo os areno-argilosos, adaptam-se aos solos muito arenosos como também aos
argilosos, ajudando-as nesta adaptação o uso de diferentes porta-enxertos. Áreas com solos
argilosos e declive maior que 18% ou com solos arenosos e declive maior que 15% não são
adequadas para a instalação de pomares cítricos, pois existe grande risco de ocorrência de
erosão e degradação do solo. A profundidade efectiva mínima do solo deve ser de 1,0 a 1,2 m.
O uso anterior do solo também deve ser levantado, ou seja, o conhecimento de qual cultivo
existia e o sistema de produção utilizado ajuda a prevenir e corrigir problemas no momento de
instalação do pomar.
Técnicas de propagação
As sementes também são utilizadas para propagar muitas espécies florestais. Na fruticultura,
as sementes são utilizadas, principalmente, na obtenção de porta-enxertos (HARTMANN et
al., 2002).
As plantas obtidas por sementes geralmente apresentam uma grande variabilidade entre si,
mesmo quando coletadas da mesma planta matriz. Na maioria dos casos, não é recomendado
seu uso para a produção de mudas na implantação de um pomar comercial. Embora a
propagação por sementes na produção de mudas de fruteiras tenha sido muito usada no
passado, atualmente seu uso se restringe, em espécies comerciais, quase que exclusivamente
para a obtenção de porta-enxertos.
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Propagação vegetativa: não é apenas por sementes que se reproduz uma planta
No entanto, as sementes não são o único meio de multiplicar e gerar uma planta nova. Isso,
porque os vegetais podem se reproduzir de forma assexuada (ou seja, sem ocorrer a
fecundação e produção de sementes). Essa reprodução ocorre por meio de partes de plantas,
que originam indivíduos geralmente idênticos à planta-mãe, ou seja, clones.
É a propagação realizada por meios artificiais, com a intervenção humana. As técnicas mais
usadas são a estaquia, enxertia e a alporquia. Muitos agricultores, empresas de biotecnologia e
produtores de mudas utilizam essas técnicas para produzir culturas com maior qualidade e
com baixa incidência de doenças.
Essa prática é muito comum para espécies frutíferas e florestais. A produção de mudas por
essa técnica deve ser feita a partir de plantas-fonte saudáveis e livres de doenças. Sendo
assim, para a realização dessas práticas são necessárias e obrigatórias mudas certificadas.
Estaquia
A estaquia é feita com um pedaço de galho (estaca) da planta. Normalmente são ramos novos,
com muitas gemas. As gemas são estruturas que permitem o desenvolvimento de novas
mudas e são delas que surgem os novos brotos.
O método de estaquia consiste em escolher um bom galho e colocá-lo no solo, com boa
umidade. Desse galho irão surgir raízes e folhas, e logo se tornará uma planta idêntica à
“mãe”. Essa prática pode ser utilizada nas culturas de tomate e eucalipto. Vale lembrar que
nem todas as espécies vegetais são capazes de se multiplicar por estaquia.
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Enxertia
Para realizarmos a enxertia precisaremos ter duas plantas adultas. De uma delas será retirado
o pedaço para gerar a nova planta (explante), enquanto a outra serve como base, para que o
vegetal se desenvolva. Por fim, depois de serem colocadas em contato, ocorre a união entre o
explante e a planta receptora, tornando-se uma só.
Tanto as doenças como as pragas podem matar as plantas ou tornar os frutos impossíveis de
serem comercializados ou consumidos.
Gomose - afeta a casca e a parte externa do lenho nas raízes, tronco e folhas, que ficam
amarelas. O sintoma clássico é a de goma de coloração marrom na planta;
Rubelose - os galhos ficam revestidos pelo fungo que a princípio é branco, tornando-se
amarelo róseo com o avanço da doença. O galho seca, a casca parte e se levanta;
Os citros também são atacados por pragas como a broca da laranjeira (Cratosomus
flavofasciatus), cochonilhas, mosca branca e a mosca-das-frutas.
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CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bocquet-Appel, Jean-Pierre (29 de julho de 2011). «When the World's Population Took Off:
The Springboard of the Neolithic Demographic Transition». Science. 333 (6042): 560–
561. Bibcode:2011Sci...333..560B. PMID 21798934. doi:10.1126/science.1208880
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/agricultura-5.htm
https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Citros/CitrosNordeste/doencas.ht
m
https://www.yara.pt/nutricao-de-plantas/citrinos/tipos-de-citrinos/