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CHIAVENATO I. (1979) Teoria geral da administração. SP: McGraw-hill.

DUNSIRE, A. (1973) Administration: the word and the science. Londres: Martin Robertson.

FARIA, A. N. (1982) Chefia e Liderança. Rio de Janeiro: LTC.

KWASNICKA, E. L. (1983) Introdução à Administração. São Paulo: McGraw Hill.

LACOMBE, F. J. M.; HEILBORN, G. L. J. (1984) Administração: princípios e tendências.


São Paulo: Saraiva, 2003.ortez; Campinas: Autores Associados.

MAXIMIANO, A. C. A. (2000) Introdução à Administração. São Paulo: Atlas.

UNESCO. (1988) As funções da administração da educação. Lisboa: UNESCO; Ministério


da Educação.

Observações

1. Teorias da administração
Teoria é o conjunto de suposições inter-relacionadas para explicar o
que se pretende, e depende da capacidade desta explicação para
resolve problemas concretos e prover uma base para planejar
(Lacombe, 2003).

No campo da Administração, de acordo com Lacombe (2003), as


teorias são “um conjunto de princípios e prescrições que visam
facilitar a realização dos objectivos das organizações e serão mais ou
menos válidos na medida em que isso efectivamente ocorrer”.

Segundo Maximiano, (2007), as teorias administrativas são


conhecimentos organizados e produzidos pela experiência prática das
organizações e são fundamentadas como um conjunto de afirmações e
regras, feitas para formatar o que se verifica como realidade.

De acordo com Chiavenato (2003), as teorias mais importantes e que


mais contribuíram para o desenvolvimento das organizações foram:

1916 – Teoria Clássica da Administração


1932 – Teoria das Relações Humanas.
1954 – Teoria Neoclássica da Administração
1909 – Teoria da Burocracia.
1947 – Teoria Estruturalista.
1957 – Teoria Comportamental.
1951 – Teoria dos Sistemas.
1972 – Teoria da Contingência

2.1 Origens da Administração

Historicamente, no século XVII, o aparecimento de problemas


empresariais levou ao surgimento de algumas teorias económicas,
mas que naqueles tempos só tinham bases empíricas, ou seja, apenas
em experiências, nada comprovado cientificamente.

No século XVIII, os economistas liberais conseguiram aceitação e


apoio às suas ideias que prescreviam ser a vida económica afastada da
influência do estado, uma vez que o trabalho sugeria princípios
económicos, bem como a mão-de-obra (FARIA, 1994, p.8).

2.2 Princípios da Administração

Segundo Kwasnicka (1990) no início do século XX, os princípios que


norteavam a Administração eram muito rígidos, tendo no proprietário
da empresa, o dono absoluto da verdade e as decisões vindo sempre
de cima para baixo. O objectivo primordial era produzir sempre mais,
com mais eficiência e que o lucro fosse igualmente maior. Hoje
observamos claramente que há maior flexibilidade e todos trabalham
em torno de um objectivo comum, com tendências modernas, tendo
como bases as seguintes filosofias:

 Todos os membros da organização participam da sua


administração, uma vez que estão relacionados com pelo menos
uma actividade;
 A autoridade e responsabilidade são divididas, sendo o poder
conquistado na base da competência, da realização e da interação,
e não imposto;
 As pessoas são valorizadas, sem discriminação, uma vez que a
organização tem necessidade de pessoal técnico e administrativo;
2.3 Funções gerais de Administração

Henry Fayol, em 1916, apontou, em seu estudo, as principais funções


da Administração (Previsão, Organização, Coordenação, Comando e
Controle). Qualquer que seja a organização privada, pública ou do
terceiro sector, dos mais diversos tamanhos sejam elas, pequena,
média ou grande, o administrador precisará desempenhar pelo menos
essas funções. Estas funções estão inter-relacionadas, mas
coordenadas independentemente para atingir os objectivos
organizacionais.

2.3.1 Princípios Gerais de Administração para Fayol

A partir de sua experiência de muitos anos como administrador, Fayol


expôs sua teoria no Livro Administration Industrielle et General,
publicado em 1916, dividiu as operações empresariais em seis
actividades inter-relacionadas, denominadas Funções Administrativas.

 Técnica – Relacionada com a produção e fabricação de produtos,


quando são evidenciadas a experiencia da organização na
elaboração dos itens;
 Comercial – Associada à compra de matéria-prima e venda de
produtos;
 Financeira – Pertinente à procura, aquisição e gerência do capital;
 Segurança – Relacionada à proteção dos empregados e da
propriedade;
 Contábil – Pertinente aos registos, balanços, custos, receitas e
estatísticas;
 Administração - Associada à integração da cúpula com as outras
cinco funções.

2. Administração Escolar

Designação geralmente atribuída a Compayré (séc. XIX), remete para


um campo de práticas de administração, gestão, governo ou direcção
de sistemas, ou redes escolares e de escolas, ou outras unidades de
ensino e, simultaneamente, para um campo de estudos, teorias,
disciplinas académicas e cursos, ou programas.

Como campo de práticas, inclui os aparelhos organizacionais e


administrativos da educação escolar em seus distintos níveis:
nacional, estadual, municipal, ou outros, consoante a organização de
cada país, e os serviços que produzem políticas e orientações
normativas para a educação escolar, incluindo ainda as escolas.

3.1 Teoria da administração escolar

Concepção Ênfase
Abordagem Administração Ênfase na administração de
clássica da Científica ou tarefas
administração Taylorismo
Teoria Clássica Foco na estrutura
da Administração organizacional e nos
princípios universais da
administração
Humanística Focada nas pessoas, opondo-
se à visão da abordagem
clássica
Neoclássica Caracterizada pelo
ressurgimento da Teoria
Clássica, em versão
actualizada e redimensionada,
pragmática, baseada no
processo administrativo e na
ênfase nos resultados e
objectivos;
Abordagem Estruturalista Enfatiza a estrutura e o
ambiente
Abordagem Comportamental O foco dessa abordagem são
as pessoas e o ambiente
Abordagem Sistêmica Ênfase no ambiente
Abordagem Contigencial Enfatiza o ambiente e a
tecnologia, entretanto não
despreza as tarefas, pessoas e
a estrutura.

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