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africa subsaariana - demografia

Em face do processo de exploração colonial, a maior parte dos Estados formados nesse
continente conta com uma variedade muito grande de etnias em um mesmo território.
Dessa forma, observa-se a existência de Estados com várias nações e várias nações sem
Estado. Com isso, ocorrem muitas guerrilhas internas e localizadas em busca pelo poder, o
que prejudica muito a economia e as condições de vida nesses países.

africa sul economia


~Outro problema grave presente nessa região é a dependência econômica. Oficialmente, o
colonialismo não existe mais no continente africano, mas na prática ele está mais do que
presente. A dependência econômica é elevada e o índice de exploração dos recursos
naturais e da mão de obra por empresas estrangeiras é significativo. A economia é bastante
dependente da produção e exportação de bens primários (produtos agropecuários e
extrativismos mineral e vegetal), onde se emprega a maior parte da população.

Como resultado desse cenário, registram-se na África Subsaariana os maiores índices de


pobreza e fome no mundo, além das maiores concentrações de favelas. A isso, somam-se
os piores resultados em estatísticas como taxas de mortalidade e baixo IDH (Índice de
Desenvolvimento Humano).

Africa
Essa regionalização do continente tem o deserto do Saara como divisor natural e os
aspectos humanos, em especial a religião, como fator cultural. A África Mediterrânea,
situada ao norte do deserto do Saara, é composta por apenas cinco países (Marrocos,
Argélia, Tunísia, Líbia e Egito), além do território do Saara Ocidental. Já a África Subsaariana,
compreende toda a área localizada ao sul do Saara, correspondendo a mais de 75% do
continente.

Africa do Norte economia

A agricultura nessa região é desenvolvida nas proximidades do Rio Nilo e na área


denominada Maghreb. Porém, as principais fontes de receitas são oriundas da produção de
petróleo, gás natural, além de vários outros minérios: fosfato, ouro, cobre, etc. O turismo é
outra importante atividade econômica na África Mediterrânea, com destaque para Egito e
Marrocos, que recebem milhões de visitantes anualmente

*referir dados

Africa do Sul economia

A África do Sul detém grandes reservas de diamante, cromo, platina, ouro (maior produtor
mundial), entre outros minérios. Outro destaque é a grande produção de petróleo e gás
natural nos países da África Subsaariana.
Apesar dessa grande riqueza mineral, a África Subsaariana apresenta vários problemas
socioeconômicos e os organismos internacionais não desenvolvem políticas eficazes para
solucioná-los. ~

Africa do Sul demografia pt 2

A fome, por exemplo, castiga grande parte dos africanos, os índices de desnutrição são
absurdos nessa região do planeta: República Democrática do Congo (76%), Somália (72%),
Burundi (63%), Serra Leoa (47%).

De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), dos 33,4 milhões de
portadores do vírus HIV no mundo, 22,4 milhões residem na África Subsaariana. Cerca de 1
em cada 3 adultos de Botsuana, Lesoto, Suazilândia e Zimbábue está infectado. Estima-se
que a população desses países possa ser reduzida em 25% até 2020, como consequência
da doença. Além da AIDS, a malária também é responsável pela morte de vários habitantes
– anualmente, um milhão de africanos morrem em decorrência da doença.

Diante desse cenário, os Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) das nações que
compõem a África Subsaariana são os piores do planeta, reflexo da baixa expectativa de
vida e do PIB per capita, além das altas taxas de analfabetismo e de mortalidade infantil.

acesso a saude

segundo a onu, Três em cada quatro crianças com menos de cinco anos que morreram em
2021 por falta de cuidados de saúde de qualidade viviam na África subsaariana.
De acordo com os documentos, mais de metade (56%) das crianças que morreram com
menos de cinco anos por "causas evitáveis" eram dos 48 países que fazem parte da região
da África subsaariana.
A maioria das mortes de crianças acontece nos primeiros cinco anos de vida, sendo que
metade é registada no primeiro mês de vida devido a partos prematuros e complicações
durante o trabalho de parto.

Mais de 40% dos nados mortos acontecem durante o trabalho de parto, a maioria dos
quais seria evitável se as mulheres tivessem acesso a cuidados de saúde com qualidade
durante a gravidez e o parto, segundo a ONU. Para as crianças que sobrevivem após os
primeiros 28 dias, a maior ameaça são doenças infecciosas como pneumonias, diarreia e
malária.

*registro de percentagens acesso a saude

acesso a água potavel

Com o aumento da população mundial, em especial na África, a questão da escassez da


água vem se agravando, implicando diretamente no custo para aquisição deste liquido
precioso,
tornando o acesso limitado e restrito, principalmente para a população pobre e carente,
localizada no interior, subúrbios e favelas, que perpassam por graves problemas devido à
falta
de água potável, o que acaba gerando alto índice de mortes e doenças, como a cólera,
diarreias,
shigelose, entre outras, proliferadas por falta de água potável e saneamento.
A água é um recurso imprescindível para existência da vida humana no planeta

*percentagens acesso a água potavel

outros:
INFLUÊNCIA DA CHINA A ÁFRICA
A África é o lugar em que a China mais investe. Segundo um porta-voz do Ministério do
Exterior chinês, somente no primeiro semestre de 2016 Pequim fechou 245 novos acordos
no valor de 50 bilhões de dólares no continente africano. O Império do Meio já superou, há
muito, os EUA e as antigas potências coloniais europeias como principal parceiro comercial
dos africanos.

No fim de 2016, foi inaugurada a ferrovia entre a Etiópia e Djibuti, construída por empresas
chinesas; obras semelhantes estão em execução no Quênia e na Nigéria. Elas são tudo,
menos altruístas, e sim parte do projeto Rota da Seda, com o qual a China pretende
expandir suas vias de comércio com vista a se tornar a maior potência econômica mundial.

Além de projetos de infraestrutura e acordos sobre matérias-primas, Pequim aposta cada


vez mais em iniciativas militares, tendo estabilidade como palavra-chave. “Na estratégia da
China para a África, agora a segurança também desempenha um papel importante. Isso
reflete o pensamento chinês sobre temas e interesses globais.

Atualmente, Pequim tem participação em sete de um total de nove missões de paz das
Nações Unidas na África: mais do que qualquer outro membro do Conselho de Segurança
da ONU. A potência asiática está envolvida no Sudão do Sul, Sudão e Mali. Em Djibuti, no
leste africano, atualmente constrói sua primeira base naval no continente, apoiando a partir
de lá as missões de combate à pirataria no Golfo de Áden. Os EUA e a França também
operam grandes bases militares em Djibuti.

Ao mesmo tempo em que visa proteger seus cidadãos na África, a China também quer
enviar um sinal para o mundo. Durante muito tempo o país teve uma imagem muito ruim,
tendo sido criticado não somente pelos Estados ocidentais, mas também na África. Com o
aumento de esforços, Pequim quer mostrar que é um agente global responsável.

A prática das empresas chinesas na África é igualmente alvo de críticas. Ocorrem muitas
violações, por exemplo na proteção e segurança do trabalho nas minas. Além disso, os
muitos chineses que passam pelas cidades e vilarejos africanos são acusados de tirarem os
empregos da população local.

*Unicef

Acesso ao ensino superior em africa

Em africa apesar do crescimento do ensino superior nas ultimas décadas o acesso a


este nível de ensino é ainda restrito, a produção autóctone do conhecimento é limitada, as
condições de funcionamento são geralmente precárias e as baixas remunerações e outros
fatores de desmotivação.

Acesso a cultura

O acesso a cultura, como museus e galerias, no continente continua a ser um privilegio das
classes mais favorecidas, sendo impossível o acesso aos mais desfavorecidos. Assim vemos
uma grade diferença a nível cultural dentro da população.

Distribuiçao da riqueza

Cerca de 34% das famílias africanas vivem abaixo da linha de pobreza de US$ 1,90 por dia. E
40% da riqueza total pertence a cerca de 0,1% da população do continente.

Na pandemia, e com as fronteiras fechadas, as desigualdades e vulnerabilidade de grupos


marginalizados lançaram 37 milhões de africanos subsarianos na extrema pobreza.

A taxa de gini (media de desigualdade) no agito é de 31,8% enquanto que em Marrocos é de


35,7%, sendo notável a diferença mesmo entre países do norte.

A taxa de força de trabalho (a porcentagem de pessoas em idade de trabalhar (16 e mais


anos), quer empregadas quer em busca ativa de trabalho, em relação ao número total
de pessoas na respectiva faixa etária. no egito é de 42,9% enquanto que na etiopia 78%,
pois em países mais pobres existe um maior numero de pessoas jovens

O comércio interafricano corresponde a 14,4% do total das exportações do


continente.

O potencial inexplorado de exportação da África chega a US$ 21,9 bilhões, ou 43%


das exportações dentro de economias africanas, com um adicional de US$ 9,2 bilhões
com a liberalização tarifária parcial no âmbito do Zona de Livre Comércio Africana nos
próximos cinco anos. 
Nestas condições, 310 milhões de pessoas em África sofreram alguma
forma de insegurança alimentar no ano passado, incluindo seis milhões
de africanos que enfrentam uma fome extrema.

Os choques globais apagaram mais de duas décadas de progresso que o


continente tem feito na redução da pobreza. Precisamos de intervenções
sustentáveis", acrescentou Morsi, referindo-se aos impactos económicos
da pandemia de covid-19 e da guerra na Ucrânia.

Assim, os peritos em desenvolvimento da Uneca advertem que "a


pobreza persistente e a desigualdade são suscetíveis de minar a
prosperidade, a paz e a segurança em África, a menos que os governos
adotem modelos de desenvolvimento inovadores e participativos".

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