Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O presente trabalho de pesquisa científica foi levada a cabo com vista a alcançar
o título de licenciatura em ciências de educação, especialidade de História. Antes
de indagarmos no tema que nos propusemos (a tomada de consciência
nacionalista africana), começamos por apresentar as características gerais do
continente berço.
Com efeito, em 1482, após a tripulação de Diogo Cão ter atracado na foz do rio
Zaire, os tempos a seguir foram de relações diplomáticas e amigáveis. Nesta
altura, em África já existiam grandes Estados e Impérios como o Ghana, Mali,
Songhay, Monomotapa e outros (Ki-Zerbo, 2002).
1
tenho a intenção de assistir de braços cruzados a chegada das potências de
além-mar com intenção de dividirem entre si a África» (Ki-Zerbo, 2002; p: 62).
São todas estas acções que quando bem analisadas, podem ser consideradas
como exemplos de nacionalismo africano no período que antecede as duas
grandes guerras mundiais. Este nacionalismo que irá passar por várias fases para
o seu aprimoramento como se circunscrevem no âmago da temática em epígrafe.
2
Como tem sido abordado a tomada de consciência nacionalista em África,
no programa da 9ª Classe, caso Colégio 2 de Março?
3
pesquisa foi desenvolvida subjectivamente para que todos os africanos tenham
argumentos de defesa face as tendências eurocêntricas que procuram
incansavelmente denegrir o heroísmo dos africanos na libertação de África.
Desta forma, no que confere a estrutura do trabalho, este dispõe de três capítulos,
em que, primeiramente apresenta-se a introdução, onde será descrito o contexto
do problema, a problemática do estudo, a relevância deste trabalho, as questões
de investigação, o objectivo geral e específicos e a estrutura do trabalho.
No terceiro capítulo fez-se constar os resultados mais relevantes bem como a sua
interpretação, com base no que foi definido na revisão bibliográfica, com a
finalidade de responder às perguntas de investigação. Por fim expôs-se as
conclusões com base na pesquisa feita, as respectivas sugestões, referências
bibliográficas, os apêndices e anexos.
4
CAPÍTULO I – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Segundo Maxime Rodinson, citado por Mário Pinto de Andrade (1997), o termo
nacionalismo aplica-se quer a “ideologia de estado-nação, de tipo
contemporâneo, quer aos desenvolvimentos ideológicos mais teóricos, mais
agressivos, mais libertos, emanando dos diversos grupos étnicos.
5
direcção a abertura do ka.” O ka é o dobro energético de cada pessoa e a
abertura do ka, remete para o útero ou berço. África seria para os egípcios “o
berço”. Segundo Leão O Africano (1488-1554), a palavra África é de origem grega
«aphrike», que significa “sem frio (Keita, 2009: p. 13).
É bastante vulgar e credível, a ideia, por haver sido extensivamente difundida pela
literatura colonialista, que a África era uma espécie de vazio político onde tinha
livre curso, a anarquia, a selvajaria sangrenta e gratuita, a escravidão, a
ignorância bruta e a miséria. Os agentes da civilização europeia, eram
considerados unicamente como cavaleiros da civilização e do progresso.
6
por vezes desajeitadas, por vezes ambíguas, sempre se exprimiu sem interrupção
até a reconquista da independência ou seja, sob as cinzas do colonialismo,
dormia um fogo vivo e revela-se de tempos a tempos com intensidade (KI-Zerbo,
2002: p.5).
A atitude dos africanos quando da chegada dos europeus no século XV, foi muito
variada. Na verdade, durante séculos, tinha chegado aos recantos mais afastado
do continente rumores contando que homens brancos (Nassaras, Outubabus,
Mzungus), chegavam por vezes, vindos da grande água. Jamais estes negreiros
penetraram muito no interior, salvo por intermédio dos pombeiros na África
Central. A primeira reacção dos negros em face destes brancos raramente foi de
hostilidade. A hostilidade pode provir, entre outras coisas, das circunstâncias de o
tráfico de escravos haver atingido sobretudo as pequenas tribos desorganizadas e
destas terem tendências para ver qualquer expedição conduzida por estrangeiro
como prelúdio ao comércio negreiro (Ki-Zerbo, 2002: p.5).
7
Negra: Chaka, Usman da Fodio, El Hadj Omar, Samouri, Madi e Menelique II (da
Etíopia) (KI-Zerbo, 2002: p.5).
À luz da minha percepção, considero que «antes das duas guerras mundiais já
existia no seio dos africanos o espírito nacionalista e o mesmo era manifestado
através de revoltas, greves e negação a pagamento de imposto».
8
A autodeterminação dos povos é um direito que as populações habitantes de um
determinado território que compõe ou não um estado-nação (tríade Estado, Povo,
Território) têm de afirmarem perante todas as outras populações sua capacidade
de se auto-governarem, manterem a criação cultural e tradições próprias, e terem
soberania, e de constituírem as suas próprias leis (Lopes & Capumba, 2006).
9
Constatando a harmonia racial que eles experimentaram na Europa, quando
começaram a voltar para a África e para a América, constituíram uma das forças
que contribuiu grandemente para a obtenção das independências em seus
respectivos países (Nsiangengo & Kianzowa, 2011, pag.44).
Assim, na minha visão, apesar de esta guerra ter tido como principal palco o
continente europeu, não deixou de contar com a participação directa ou indirecta
de várias nações do mundo, pois, as colónias africanas não estiveram de fora.
Com efeito, a participação de alguns africanos neste magno, sangrento e
inolvidável acontecimento, contribuiu para o desabrochar do nacionalismo
africano.
10
O pan-africanismo teve uma importância vital para o surgimento do nacionalismo
africano, bem como para a formação da “Organização da Unidade Africana” e de
sua sucessora, a “União Africana”. Esse movimento foi crucial na constituição da
identidade negra, tendo sido um instrumento de unidade de luta destes por
reconhecimento, direitos humanos, igualdade racial e depois como elemento
agregador na luta pela independência (nacionalismo) através de seus congressos,
e também como componente aglutinador para formação de uma instituição
continental que também tinha como um dos seus objectivos a descolonização de
todo território africano (De Almeida, 2007).
11
Dessa forma, o movimento pan-africano logo no seu surgimento era composto por
um selecto grupo de africanos com formação no ensino superior nas metrópoles
europeias e nos EUA. Sua manifestação se deu de diferentes formas sendo as
principais as conferências e congressos, publicações em jornais, discursos, livros
e formação de associações (ibidem).
12
Embora falemos do conceito de raça como fundamental componente do
movimento Pan-Africanistas e sua influência no nacionalismo africano. Entende-
se por raça um conceito diferenciador dos homens que por sua vez, a partir de
critérios físicos ou morais determina a diferença entre os mesmos. Derivado
desse termo surgiu a palavra racismo, este termo está associado a um
comportamento moral de não somente diferenciação a partir do critério de raça,
mas a partir do estabelecimento de uma hierarquia sobre as mesmas onde há a
implicação de que algumas raças seriam inferiores ou superiores as outras
resultando num tratamento diferenciado das mesmas (De Almeida, 2007).
13
Cromwellse apropriou de uma concepção moderna de raça para justificar a sua
visão, a concepção de hereditariedade biológica e também de “uma nova
compreensão do povo como nação, e do papel da cultura na vida das nações”.
Para Appiah, Cromwell era racialista e racista e, embora, segundo ele, não se
possa ter certeza quanto a qual tipo de racismo ele manifestava, afirma que
quanto ao pan-africanismo, esse era, supostamente, embasado num racismo
intrínseco. E isso significa que o pan-africanismo se apoiava no fato de uma
solidariedade racial onde aqueles que se enxergavam como negros deveriam ser
solidários entre si, dando preferência ao que fossem de sua própria raça (Ki-
Zerbo, 2002).
Assim como Crummell, Edward Wilmont Blyden, também tinha a raça como
conceito norteador de seu pensamento e defende a existência de uma civilização
negra - africana. Isso significa que ele condena o racismo extrínseco contra os
africanos, afirmando que os mesmos não eram inferiores, mas possuíam uma
própria história e “elementos constitutivos na construção de uma personalidade
africana”. Explicava as diferenças entre africanos e ocidentais devidas as
diferentes circunstâncias que vivenciaram, se opondo a ideia de que as diferenças
seriam resultado de uma inaptidão intrínseca ao povo africano (Wolfgang, 2002).
14
ele a contribuição negra ao mundo não é só diferente, mas única e valiosa
(ibidem).
William Du Bois foi na verdade a primeira figura a lançar bases teóricas mais
organizadas e práticas para o movimento pan - africano. Estabelecendo
sistematicamente as suas intenções que além de defender uma igualdade racial,
incluía a luta “pela autodeterminação nacional, pela liberdade individual e por um
socialismo democrático.” Opunha-se radicalmente a ideia utópica de repatriação
dos negros dos EUA para retornar a África, ideia essa fomentada por Blyden e
defendida por outro ícone do movimento pan - africano, o jamaicano Marcus
Garvey (ibidem).
15
identidade que fizesse frente às mazelas do colonialismo e a fundamentação
intelectual e política que viabilizasse futuramente a “emancipação política”.
16
último é que foram iniciados discursos anticoloniais, antes disso os congressos
basicamente promoviam a reunião para reivindicar direitos civis dos negros e
igualdade racial. A primeira Conferência pan - africana ocorreu em 1900 em
Londres e com o intervalo de 19 anos deu-se início a uma série de realizações de
Congressos pan - africano, cinco ao todo começando em Paris, 1919 e findando
após a Segunda Guerra Mundial, em 1945, esse realizado em Manchester. Todos
organizados por Du Bois (ibidem).
Após esse período houve um intervalo extenso na realização dos congressos que
só vai voltar a se realizar com o término da Segunda Guerra Mundial. Nessa
ocasião muitos africanos lutaram pela liberdade, ironicamente, de suas
metrópoles e a partir de então as ideias independentistas foram se tornando cada
17
vez mais concretas. Durante esse período de permanência dos negros africanos
na Europa eles se aperceberam que além de ter em comum o anseio pela
independência da Europa eram vistos como uma unidade, um povo, os africanos.
Esse momento então representou uma maior identificação com o movimento pan-
africano que até então era um movimento de solidariedade racial mais
especificamente fora da África, contra a discriminação sofrida nas colónias
americanas e no Caribe. Agora passa a ser um instrumento na luta anticolonial e
pela emancipação (Ki-Zerbo, 2002).
Cabe aqui ressaltar o quinto Congresso pan - africano que já será realizado em
1945, após a guerra, quando já se estava configurando um outro cenário no
contexto internacional, as potências europeias enfraquecidas, a formação de uma
bipolaridade política, económico e ideológica e também a organização e
fortalecimentos de movimentos de resistências anticoloniais (De Almeida, 2007).
18
discriminação racial e condenava o apartheid na África do Sul além de afirmar que
os africanos estavam resolvidos a serem livres, conclamando a unir-se contra o
colonialismo”. Nesse ponto percebemos nas palavras de Padmore o componente
de unidade racial característico do pan-africanismo. Ele conclama o povo negro, o
povo africano, para se unir contra um inimigo comum, o colonialismo (KI-ZERBO,
2002).
19
soviéticos, já que tanto nazistas quanto comunistas desejam levar a cabo a
construção de um império global, como diz o historiador Timothy Snider, em seu
livro Terras de Sangue – A Europa entre Hitler e Stalin (Ki-Zerbo, 2002).
Em 1939, o exército francês recrutou cerca de 100 mil africanos ocidentais para
combates na França, na Alemanha e em Itália. O que é certo é que os soldados
africanos acabaram por ter contacto com soldados europeus e com a vida na
Europa. Isso teve um impacto na sua consciencialização e, consequentemente,
também na sua acção política nos países de origem (ibidem).
20
Foi essa, para centenas de milhares de negros a ocasião de uma descoberta
brutal do homem branco, na sua verdade, sem máscara imperial, nem ouropéis
proconsulares (Nsiangengo & Kianzoa, 2011).
Segundo o jornalista alemão Karl Rössel, citado por Cornevin (1979), «essas
experiências tiveram consequências vastas. "O facto de os soldados coloniais
terem testemunhado, pela primeira vez, que a chamada 'raça superior' sofreu e
21
morreu, na lama e na imundice, mostrou-lhes que não há diferenças entre as
pessoas". "Isso fez com que muitos apoiassem os movimentos independentistas
nos seus países"» (ibidem).
Mas tanto a independência alcançada por vias diplomáticas como as que foram
conquistadas através do uso da força, não se aceita a intenção maliciosa de que
elas foram outorgadas pela boa-fé das potências colonizadoras. Vemos desta
maneira que o nacionalismo africano manifestou-se nas lutas levadas a cabo
pelos africanos para a emancipação das suas independências (ibidem).
Neste diapasão, importa inferir que, após a guerra, a Europa estava totalmente
debilitada, tanto do ponto de vista de perdas matérias, quanto humanas,
endividada com a África, a Europa dominava ainda o mundo durante a primeira
metade do século XX, a partir daí cede lugar aos grandes: os Estados Unidos da
22
América EUA e A União das Repúblicas Socialistas Soviéticas URSS, cujo
poderio industrial crescera de maneira prodigiosa por causa da própria guerra.
23
causa de uma agressão, mas também, garantir a possibilidade prática de se
tornarem independentes os povos que aspirassem a tal (ibidem).
Esta proposta bem acolhida pelo URSS, ficou adiada por causa da Grã-Bretanha.
Desenrolou-se então uma controvérsia activa nos Estados Unidos, opondo, por
exemplo, Summer Welles a Walter LIppmann. O primeiro, num artigo de 23 de
Março de 1945 em New York herard tribune, não hesitava em escrever: «em
qualquer parte onde governos estrangeiros controlam povos submetidos que não
estão ainda preparados para a autonomia, deveriam, os governos em causa
provar à trustee ship internacional que administram essas regiões em proveito dos
indígenas e que preparam seus protegidos para a autonomia ou a
independência». Retomava em suma, a ideia de Wilson. Mas, no mesmo jornal,
Walter Lippmann, lançava um apelo ao realismo (ibidem).
Os homens de negócios americanos verificavam com efeito, que 25% a 75% das
matérias-primas essências para as suas indústrias, se encontravam nas
possessões coloniais das outras grandes potências. «Temos interesses precisos
nestas regiões coloniais, escrevia Ernest Lindley em Washington post de 15 de
Janeiro de 1945, « na medida em que ela constituem fontes de matérias-primas e
possíveis mercados. Eis uma das grandes razões pelas quais os americanos
propuseram e defenderam a trust ship e o seu indispensável complemento, o
regime de igualdade económica.» a política americana em África oscilará sempre
entre estas aspirações liberais e estas atitudes ditadas por interesses económicos
preciosos (ibidem).
24
A particular atenção dedicada à África, será precipitada de certos altos
funcionários como Georges C. Mc Guee. O empenhamento americano nesta
matéria será activado pela aceleração da emancipação africana a partir de 1957.
A viagem espectacular do vice-presidente R. Nixon à África, inscreve-se assim no
quadro guerra fria, na obsessão de que o vazio criado pela retirada europeia
viesse a criar uma zona de baixas pressões que atraísse o vento do Leste
(ibidem).
25
deixa entrever que a defesa da paz está de resto forçosamente ligada aos
interesses da URSS, já declarava em 1946: «Se, se tivesse pedido proceder
periodicamente a novas partilhas das matérias-primas e dos mercados entre os
países consoante o seu peso económico e de harmonia com pacíficas decisões
tomadas de comum acordo, poderia talvez ter sido evitada esta guerra, mas isso
é impossível nas condições capitalistas actuais da economia mundial» (ibidem).
Muito depressa, se tornará a ONU, uma tribuna mundial para os porta-vozes dos
povos colonizados, começando pelos naturais dos países sob tutela e isso no
quadro da comissão de Tutela da organização internacional. Caixa de
ressonância sem precedentes para atingir a opinião pública inteiro, o edifício da
organização tornar-se-á numa espécie de altifalante que amplificava a voz dos
fracos. Muito mais do que isto, ainda, a ONU, ultrapassando nesse ponto as
veleidades da Sociedade das Nações (SDN) (ibidem).
A ONU, pela sua abertura ao mundo proporciona aos africanos, pelas missões de
inquéritos que pode introduzir até no antro Sul-Africano do racismo, pelas suas
múltiplas comissões ad hoc e pelas instituições especializadas como a UNESCO,
através do mar de discursos e das montanhas de relatórios, trabalha no sentido
do despertar nacional africano (ibidem).
A Conferência de Bandung
26
Indonésia), Chu En-Lai (da China) e Nasser (do Egipto). A Conferência se
propunha a promover uma cooperação económica e cultural afro-asiática, com o
objectivo de formar uma base sólida de oposição ao que era considerado
colonialismo ou neocolonialismo. Pela primeira vez em uma conferência o racismo
e o imperialismo são denunciados como crime e também nessa mesma
conferência o não-alinhamento é estabelecido como um posicionamento político a
ser adoptado em oposição aos mesmos. Apesar do não-alinhamento todos os
países declararam que eram socialistas, mas não iriam se alinhar ou sofrer
influência Soviética (Nsiangengo & Kianzoa, 2011).
27
discussão entre os grupos que irão se desenhar nesse momento para traçar os
rumos nesse novo contexto do continente (Nsiangengo & Kianzoa, 2011).
28
Já em Julho, ainda no mesmo ano, ocorreu o Congresso de Cotonou (Benim)
reafirmando um carácter essencialmente pan-africano e anticolonialista esse
congresso tinha “a intenção de constituir o Partido do Reagrupamento Africano”.
Foram deixados bem claro suas pretensões de uma “independência imediata” e a
formação dos “ Estados Unidos de África” e ainda “a supressão de todas as
fronteiras estabelecidas após a Conferência de Berlim de 1885, para que os
povos africanos pudessem unir as suas complementaridades e manifestaram
vontade de concretizar a união do Cairo a Joanesburgo” (ibidem).
29
na liderança de Patrice Lumumba que se opunham as tendências separatistas,
defendia o unitarismo, Estado Centralizado, e principalmente lutava pela
independência. Inúmeros conflitos ocorreram no período que antecedeu a
independência dessa colónia e como resultado para acalmar os ânimos foram
convocadas eleições em 1960 que elegeram Lumumba como primeiro-ministro e,
seu opositor, o federalista Kasavubu como presidente da República (Hernandez,
2002).
Esta se propunha procurar uma espécie de paz africana. Tal paz - declarava os
Estados da UAM - só podia assentar na não ingerência nos assuntos internos dos
Estados, na cooperação económica e cultural numa base de igualdade e, enfim,
numa 'diplomacia concertada. No entanto, a postura adoptada por esse grupo de
zelar por manter relações pacíficas e de cooperação comas suas antigas colónias
não foi bem aceitos por demais estados africanos e como chega a afirmar Ki-
Zerbo “Tratava-se, portanto, na verdade, de um bloco político que só reunia
países francófonos e que a Guiné e o Mali não tardaram a denunciar como sendo
uma “sobrevivência do colonialismo” (Ki-Zerbo, 1972).
30
O isolamento das posições pan-africano radicais, junto com o encaminhamento
dos conflitos na Argélia e no Congo e uma mudança na política do Ocidente
acerca da secessão de Katanga, contribuiu para uma reconciliação de diversos
Estados, culminando na formação da Organização da Unidade Africana (OUA) em
1963. (Wolfgang, 2002, p. 9).
31
diferente aqui é que reconhecemos estas situações no seu justo
valor, isto é, como sucedâneos e expedientes temporários de que
nos servimos até o dia em que tivermos atingido as condições que
tornem possível a unidade africana total ao nosso alcance... Esta
conferência não pode terminar sem a adopção de uma carta
africana única. Não nos podemos separar sem criar uma
organização africana una que reúna os atributos que descrevemos.
A carta africana de que falamos deve ficar de harmonia com a das
Nações Unidas." (Ki-Zerbo, 1972).
32
1.3.8. O Exemplo da África do Norte
33
Desde a origem das colónias, sempre se houve europeus que se insurgiam contra
os crimes da colonização ou mesmo contra a própria colonização. E, justamente
ao acabar a guerra, os países da Europa Ocidental, vêm chegar ao poder partidos
da esquerda, tradicionalmente anticolonialistas (partido trabalhista em Inglaterra,
governo de colonização em França). Estes partidos não podiam preconizar nos
seus países, um programa social ousado (voto das mulheres, segurança social,
nacionalização, etc.) (ibidem).
34
franceses, insistiam, antes de mais nada, no princípio «trabalho igual, salário
igual» (e daí a segunda lei, Lamine Gueye, em 1950), seja porque, nos países
anglófonos, era dada primazia aos direitos dos trabalhadores africanos, sobretudo
como africanos, como aconteceu, por exemplo, nos países da África Central,
onde reinava a descriminação (Quénia e Rodésia) (ibidem).
35
1.3.12. Os Movimentos dos Estudantes
36
1.3.1.3. Os Movimentos Religiosos
Na África Equatorial e Central, nas zonas onde a exploração colonialista era mais
dura e no período de recrudescência da opressão, como durante a crise
económica de 1930 e escassez de géneros do tempo da guerra em 1940,
germinava naturalmente o profetismo como compensação mística à terrível
37
realidade. Simon Kimbangu, filho de um feiticeiro de grande reputação, havendo
se feito catequista protestante, pregou uma fé nova que se espalhou em todo
baixo Congo como um rastilho (ibidem).
38
1.3.14. Os Partidos Políticos
39
CAPÍTULO II - METODOLOGIAS DE ESTUDO
40
2.2. Metodologias de Nível Prático:
41
Inicialmente era uma escola Primária e foi evoluindo até atingir o I Ciclo do Ensino
secundário leccionando actualmente da 7ª a 9ª classe.
Para esta investigação, usamos dois tipos de amostragem ambos sustentados por
Lakatos e Marconi (2010), sendo que o primeiro foi a amostragem intencional
para as entrevistas, por considerarmos que os seleccionados estavam em
condições de nos prestar as informações desejadas e o segundo foi a
amostragem não probabilística usada para os inquéritos, através de um
procedimento de selecção informal, em que a escolha dos sujeitos não dependeu
da probabilidade de que todos podiam ser escolhidos, mas sim da decisão do
pesquisador.
Assim sendo, Trabalhou-se com dois (2) directores num universo de três (3), dois
(2) professores no universo de dois (2) e noventa (90) alunos no universo de
cento e sessenta (160), conforme o quadro abaixam.
42
Tabela nº 01
Directores 2 2 100%
Professores 2 2 100%
Tornou-se importante a escolha do tema visto que, nos últimos dias tem-se
verificado discrepâncias ideológicas relativamente a tomada de consciência
nacionalista em África, devido a falta de conhecimento sobre a forma como foi
processado o nacionalismo africano.
Permitiu aos alunos e não só, saberem da forma como foi processada a tomada
de consciência nacionalista em África, para posteriormente chegar-se a um
consenso ao se abordar o presente tema. Pois de forma genérica, foram
realizadas poucas pesquisas sobre a tomada de consciência nacionalista africana
e, esta porém é a primeira a realizar-se neste contexto social bem como nível de
ensino.
43
definam uma determinada população (Gil, 2010), os métodos de entrevista, pelas
suas características de proximidade entre o entrevistados e o investigador,
permite a obtenção de informações e elementos de reflexão muito mais ricos do
que com o uso do método por questionário.
44
CAPÍTULO III - APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS
RESULTADOS
3.1 – Análise e discussão dos dados com base ao questionário aplicado ao corpo
directivo.
Com esta pergunta, pretendia-se saber da parte do corpo directivo se qual era o
seu grau de conhecimento acerca do tema em análise. No entanto as respostas
foram díspares de acordo com as respostas que constam dos instrumentos
aplicados, pelo que; um respondeu que a realidade sobre o conhecimento da
45
tomada da consciência nacionalista em África é boa, o que corresponde a um
conhecimento parcial, enquanto, o outro respondeu que possui um nível médio
acerca do conhecimento da tomada da consciência nacionalista em África.
Esta pergunta foi aplicada com a finalidade de saber se o corpo directivo tem
acompanhado a evolução ou as dificuldades que os professores têm passado ao
longo do processo de ensino-aprendizagem. Como resposta os dois inquiridos
disseram não, o que corresponde a 100%. Como é evidente as respostas são
convergentes o que nos leva a pensar que os membros da direcção não
conhecem as dificuldades que os alunos e professores têm encontrado no
decorrer das aulas, principalmente ao abordar este tema.
Tabela nº 02
Sim 0 0%
Não 2 100%
Total 2 100%
46
2 2
2
100% 100%
0 0%
0
Sim Não Total
Frequência Percentagem
Nesta pergunta procurou-se saber dos inquiridos a frequência com que têm
assistido as aulas nas turmas da 9ª classes, mas dada a resposta negativa da
pergunta anterior, nesta também os dois inquiridos das opções colocadas
assinalaram a opção Nunca, para significar que nunca assistiram aulas de
História nas turmas da 9ª classe.
Tabela nº 03
Sim 0 0%
Não 0 0%
Total 0 0%
47
1
0 0% 0 0% 0 0%
0
Sim Não Total
Frequência Percentagem
5 – Nas aulas que tem assistido, o professor tem falado da tomada da consciência
nacionalista em África?
Tabela nº 04
Sim 0 0%
Não 0 0%
Total 0 0%
0 0% 0 0% 0 0%
0
Sim Não Total
Frequência Percentagem
48
6 – Quais são as dificuldades que os professores têm encontrado para enquadrar
este assunto no seu programa?
Ao longo da pesquisa que nos propusemos, procuramos de igual modo saber dos
membros da direcção se é de carácter importante que os alunos obtenham
conhecimentos acerca do assunto em causa. Neste sentido os membros da
direcção inquiridos foram unânimes em responder que sim, o que corresponde a
100%. Pois, de acordo com os membros da direcção, «o conhecimento deste
assunto por parte dos alunos da 9ª classe é de capital importância visto que ajuda
o aluno a valorizar-se como africano, que, é e a compreender que é igual a
qualquer outro ser que habita em outros continentes. Mas acrescentou que, o que
lhes tem pesado é, portanto, a falta de flexibilidade dos programas para se
enquadrar esses assuntos». A tabela e gráfico abaixo demonstram a realidade
das respostas obtidas.
49
Tabela nº 05
Sim 2 100%
Não 0 0%
Total 2 100%
2 2
2 100% 100%
0 0%
0
Sim Não Total
Frequência Percentagem
Esta questão foi fundamental para esta investigação porque permitiu-nos saber
se, se tem realizado palestras onde se tem abordado sobre o nacionalismo
africano. E é extremamente importante que se realizem actividades como estas
para cobrir a falta de flexibilidade do programa (por eles apontados), de modos
que os alunos tomem nota de tudo um pouco no quesito da tomada da
consciência nacionalista em África.
50
Tabela nº 06
Sim 1 50%
Não 1 50%
Total 2 100%
2
2
1 1 100%
50% 50%
0
Sim Não Total
Frequência Percentagem
Quanto a frequência com que se tem realizado palestras. Neste caso, das opções
colocadas (sempre, quase sempre e nunca) os elementos inquiridos foram
divergentes quanto as respostas, na medida em que um respondeu “Nunca”e o
outro absteve-se deixando a pergunta em branco. Soubemos a partir do
questionário dirigido ao director da escola, que nunca se realizou na instituição,
palestras que abordam sobre o nacionalismo africano. Em minha opinião
considero ser negativo, visto que pode maximizar a insuficiência do conhecimento
sobre a tomada de consciência nacionalista africana aos alunos da 9ª Classe do
Colégio 2 de Março do Sumbe.
Esta é uma pergunta de causa, isto é, não visa apenas assinalar nas opções mas
sim permite que o inquirido redija de forma resumida os aspectos principais que
conhece acerca do assunto. Neste caso os elementos do corpo directivo
51
inquiridos tiveram opiniões convergentes quanto a esta questão: para ambos
«tomada de consciência nacionalista: é o resultado da reflexão em torno de um
problema ou situação, ou seja, indivíduo começa a perceber que deve lealdade e
devoção ao Estado nacional».
52
2– Há quanto tempo trabalha com a disciplina de História da 9ª classe?
Tabela nº 07
Sim 2 100%
Não 0 0%
Total 2 100%
2 2
2
100% 100%
0 0%
0
Sim Não Total
Frequência Percentagem
53
4 – Acha importante que os alunos da 9ª classe tenham conhecimentos sobre
este assunto?
Tabela nº 08
Sim 2 100%
Não 0 0%
Total 2 100%
2 2
2
100% 100%
0 0%
0
Sim Não Total
Frequência Percentagem
54
Quanto a organização das turmas em grupo a fim de orientar trabalhos em grupo
abordando sobre a tomada da consciência nacionalista em África, os professores
entrevistados afirmam negativamente à luz da orientação de algum trabalho que
fale da tomada de consciência nacionalista africana, o que corresponde a 100%.
Face a esta resposta seria óbvio sugerirmos que se faça trabalhos abordando
acerca da tomada de consciência nacionalista africana, através de um método
muito simples que é “método de trabalho em grupo ou independente”, a fim de
permitir que desde cedo, os alunos tomem conta da necessidade de saber um
pouco mais acerca do seu passado. A tabela e o gráfico abaixo ajudam na
percepção desta questão.
Tabela nº 09
Sim 0 0%
Não 2 100%
Total 2 100%
2 2
2
100% 100%
0 0%
0
Sim Não Total
Frequência Percentagem
55
medida em que no questionário dirigido para o corpo directivo, nesta questão um
deles respondeu que sim, facto que não se verifica com os professores onde os
sete afirmam não ter havido sido realizado palestra acerca do mesmo assunto.
Portanto podemos concluir que ou os professores não acompanham as
actividades que se realizam na escola ou o membro do corpo directivo terá dado
falsas informações.
Tabela nº 10
Sim 0 0%
Não 2 100%
Total 2 100%
2 2
2
100% 100%
0 0%
0
Sim Não Total
Frequência Percentagem
Esta questão fez dividir as opiniões dos dois professores inquiridos. Das opções
colocadas (falta de preparação metodológica, incumprimento do programa, falta
de interesse dos professores e falta de flexibilidade do programa), um assinalou
para o incumprimento do programa, o que significa dizer que se enquadrar estes
assuntos poderá ser demasiado dispendioso o que levará ao incumprimento dos
56
objectivos traçados a nível nacional. Enquanto o outro apontou como dificuldade a
falta de flexibilidade do programa.
Face a esta questão, apesar de que cada um dos entrevistado ter apresentado o
seu parecer, verificou-se alguma ideia comum de entre os conceitos
apresentados. A mesma consiste no facto de que para eles, de forma genérica,
«a tomada de consciência nacionalista é a percepção que surge de uma reflexão
minuciosa diante de uma opressão. O indivíduo começa a perceber que é o
momento para fazer alguma coisa de modo a ganhar a liberdade».
Neste caso, verificamos alguma similitude em relação aos dados fornecidos pelo
corpo directivo.
57
ambos nos campos de batalha, o que irá desenvolver no seio dos africanos o
espírito de auto-confiança e perceber que o branco que é bastante temido, não
era tão diferente dele. Com efeito, os africanos que participaram nesta guerra, ao
regressarem para as suas terras, irão procurar sensibilizar os demais para
aderirem aos movimentos de libertação que irão conduzir a libertação dos seus
respectivos países».
11 – O que é o pan-africanismo?
58
Ao se confrontarem com esta pergunta, ambos os entrevistados responderam
com unanimidade de que mais do que a primeira guerra mundial, a segunda teve
um impacto considerável na tomada de consciência nacionalista africana, uma
vez que, permitiu aos africanos conhecer as principais debilidades do homem
branco. E a inserção dos africanos nos exércitos fez com que estes percebessem
de que os brancos que em África são adorados como deuses, também temiam o
medo, a fome e a sede, choravam e morriam. Isto fará com que estes africanos
ao regressarem as suas terras de origem se tornassem grandes animadores dos
movimentos políticos que irão lutar para as suas independências.
Tabela nº 11
Sim 1 50%
Não 1 50%
Total 2 100%
2
2
1 1 100%
50% 50%
0
Sim Não Total
Frequência Percentagem
59
14.1- Mencione os acontecimentos que marcaram o processo da tomada de
consciência nacionalista em África?
Nesta questão, as ideias divergiam, uma vez que dos dois entrevistados
respondeu que “não considerava a tomada de consciência nacionalista em África
como um processo”. O que considera como sendo um processo, mencionou os
acontecimentos que marcaram o mesmo processo e segundo ele,
consubstanciam-se na circunscrição seguinte: A primeira e a segunda guerra
mundial e os congressos Pan-Africanistas.
3.3 – Análise e discussão dos dados através do questionário aplicado aos alunos.
Este inquérito foi elaborado com finalidade de tirarmos algumas ilações acerca do
estudo sobre a tomada de consciência nacionalista africana. Este questionário
permitiu a justificação e a pertinência do tema porque de acordo com as respostas
recebidas através do inquérito podemos constatar que o nível de conhecimento
acerca do tema é muito baixo por parte dos alunos o que nos motivou ainda mais
a continuar com a pesquisa.
No entanto, dos 160 alunos da 9ª Classe da referida escola, trabalhou-se com 90,
o que corresponde a 56%, dos quais 40 são do género masculino o que
corresponde a 44%, 48 são do sexo feminino o que corresponde a 53% e apenas
2 questionários não foram preenchidos o que corresponde a 2%.
Esta questão foi feita com a finalidade de sabermos o grau de afectividade que os
alunos têm para com a disciplina de História, porque pensamos que seja a
primeira condição para estimular o estudo ou conhecimento do passado. De
acordo com as respostas do questionário 88 alunos responderam sim o que
corresponde a 98% e apenas 2 alunos abstiveram-se por não terem respondido
nem sim, nem não, tornando o inquérito nulo ao que corresponde a 2%. Logo
podemos observar que a maioria gosta da disciplina, o que nos faz entender que
também gostariam de estudar acerca da tomada de consciência nacionalista
africana. A tabela e o gráfico abaixo falam por si.
60
Tabela nº 12
Sim 88 98%
Não 0 0%
Nulo 2 2%
Total 90 100%
88 90
100
98% 0 0% 2 2% 100%
0
Sim Não Nulo Total
Frequência Percentagem
61
concluirmos que, maioritariamente, os alunos inquiridos acham importante
conhecer a tomada da consciência nacionalista africana. Mas é preciso que haja
maior incentivo para que os alunos saibam que ao estudarmos a nossa história
estaríamos nos encontrar a nós próprios e a saber de que maneira foi processada
a tomada de consciência nacionalista africana.
Tabela nº 13
Sim 88 98%
Não 0 0%
Nulo 2 2%
Total 90 100%
88 90
100
50
98% 0 0% 2 2% 100%
0
Sim Não Nulo Total
Frequência Percentagem
3.1 Porquê?
62
4 – Nas aulas de história o professor tem falado sobre a tomada de consciência
nacionalista?
Tabela nº14
Sim 30 33%
Não 58 64%
Nulo 2 2%
90
100
58
30
33% 64% 2 2% 100%
0
Sim Não Nulo Total
Frequência Percentagem
63
De igual modo esta questão também consta do inquérito aplicado aos professores
e de facto obtivemos como a resposta “Não” mas de acordo com o inquérito feito
aos alunos, 88 dos 90 inquiridos responderam “não” o que corresponde a 98%, 2
alunos abstiveram-se, tornando o inquérito nulo, correspondendo a 2%.
Tabela nº15
Sim 0 0%
Não 88 98%
Nulo 2 2%
88 90
100
0 0% 98% 2 2% 100%
0
Sim Não Nulo Total
Frequência Percentagem
6 – Ao longo deste lectivo a escola realizou uma palestra onde falaram sobre a
tomada de consciência nacionalista africana?
64
Tabela nº16
Sim 0 0%
Não 88 98%
Nulo 2 2%
88 90
100
0 0% 98% 2 2% 100%
0
Sim Não Nulo Total
Frequência Percentagem
Tabela nº17
Sim 56 62%
Não 32 36%
Nulo 2 2%
65
90
100
56
32
62% 36% 2 2% 100%
0
Sim Não Nulo Total
Frequência Percentagem
66
CONCLUSÕES
67
metodologias diferentes para o melhoramento das actividades dos professores.
Estão mais apegados nos programas delineados pelo ministério e não há
adaptação do programa ao meio em que se vai aplicar.
Este trabalho de pesquisa surge e como está bem patente na visão dos membros
da direcção, não só para servir de consulta para pesquisas posteriores mas
principalmente para despertar os directores, professores, alunos e outros
fazedores do conhecimento, a tomarem nota e introduzirem nos seus programas
assuntos que dizem respeito ao nacionalismo africano.
68
RECOMENDAÇÕES
69
BIBLIOGRAFIA
Andrade, M., P., (1997), Origens do Nacionalismo Africano, Dom Quixote, Lisboa.
Appiah, K., A. (1997), Na Casa de meu pai: A África na filosofia da cultura, Rio de
Janeiro.
Boahen, A. (1991), História Geral da África. A África sob dominação colonial. São
Paulo: Ática / UNESCO, v. VII.
Ki-Zerbo, J., (2000), História da África Negra, Volume II, 3ª edição, Mira-Sintra,
Mem Martins.
70
Lakatos, E.-Marconi, M. (2001). Fundamentos de metodologia científica. São
Paulo: Atlas.
Lopes, M., J.-Capumba, A., P. (2016), História da 11ª Classe, Textos Editores,
Luanda.
Maria, H., M.- António, J.- Fonseca, M. (2007), Monografia sobre o nacionalismo
angolano no Cuanza Sul e o surgimento dos movimentos de libertação (1950-
175).
NKRUMAH, K. (1965), Gobierno continental para África. In: África debe unirse.
Buenos Aires: Eudeba Editorial Universitária de Buenos Aires.
Nsiangengo, P. – Kianzowa, B. – Silva, N.- Inglês, R.- Gouveia, E., (2011), Manual
de História da 9ª Classe, Livraria Mensagem Editora
Santana, G. (2010), História Geral da África, VIII: África desde 1935. Brasília:
UNESCO
Wikipédia: Autodeterminação. Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Autodetermina%C3%A7%C3%A3o>. Acesso em:
14/05/2019.
71