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redes transeuropeias

AS PRIORIDADES DAS REDES TRANSEUROPEIAS DE TRANSPORTE E DE ENERGIA

A RTE-T tem como prioridades ligar todas as regiões da Europa, através de eixos multimodais (permitem
a ligação de vários modos de transporte) que valorizem os transportes menos poluentes, de modo a
reduzir as emissões de GEE, e o congestionamento dos principais eixos rodoviários.
A RTE-E tem como prioridades garantir o abastecimento de energia em toda a União Europeia de modo
a diminuir a dependência externa; a aposta na produção interna de energia a partir das fontes
renováveis, aproveitando as potencialidades próprias de cada região e aumentar o seu peso no consumo
final, de modo a baixar as emissões de GEE, para assim se procurar atingir a neutralidade carbônica.
o grande objetivo da união europeia é

diminuir a emissão de GEE

A INSERÇÃO DE PORTUGAL NA REDE TRANSEUROPEIA DE TRANSPORTE E DE ENERGIA

a) RTE-T: Inserir Portugal nas redes transeuropeias de transporte e de comunicações, nas diferentes
escalas nacional, ibérica e europeia, foi o objetivo estratégico geral, no âmbito da conectividade do
território nacional.
Rede Ferroviária de Alta Velocidade, de ligação a Espanha a Europa: construir uma rede ferroviária
projetos específicos

de alta velocidade, interoperável com as demais integradas nas RTE-T.


Construir uma rede nacional de plataformas logísticas intermodais: criar condições para o reforço
da intermodalidade e da competitividade dos meios de transporte ambientalmente sustentáveis.
Completar os eixos rodoviários de integração metropolitana: conclusão da malha rodoviária na área
metropolitana de Lisboa de itinerários principais e complementares da coesão e solidariedade
internas.

b) RTE-E: Alcançar uma eficiência energética na Europa (limitar o consumo de energia de modo a
atingir 20% de poupança até 2020, construir um mercado europeu integrado de energia, capacitar os
consumidores e alcançar o mais alto nível de segurança/proteção, ampliar a liderança da Europa no
desenvolvimento de tecnologia energética e a inovação e reforçar a dimensão externa do mercado
energética da UE são vários objetivos da estratégia energética europeia.

A IMPORTÂNCIA DAS REDES TRANSEUROPEIAS DE TRANSPORTE E DE COMUNICAÇÃO PARA A COESÃO


TERROTORIAL

A coesão territorial exige cooperação, partilha e contacto entre as diversas regiões, Tal só é possível se
houver acessibilidade e possibilidade de comunicação. Por isso, as redes de transporte e comunicação são
esses para a coesão territorial.
telecomunicações
IMPACTOS CAUSADOS PELAS TELECOMUNICAÇÕES:

Na vida pessoal e social:


- uma maior inclusão social, reduzindo o isolamento de muitas pessoas;
- o contacto com familiares e amigos, que podem estar em qualquer parte do mundo;
- o acesso a serviços públicos e privados e a informação de todo o tipo e de todo o mundo;
- a compra e venda de bens sem sair de casa;
- a reserva e o pagamento de viagens e alojamento;
- conhecer e cartografia o território, usando os sistemas de informação geografia (SIG);
- a utilização da orientação por GPS em deslocações de lazer e em trabalho;
- a divulgação de acontecimentos, saberes, ideias e experiências, viabilizando o intercâmbio científico e
cultural e a cidade global;
- uma maior inclusão, no mercado de trabalho, de cidadãos com necessidades especiais;
E muitas outras possibilidades que facilitam o nosso dia a dia, o exercício da cidadania e o nosso
trabalho como estudantes ou profissionais, etc.

Na economia:
- efetuar contactos, negócios, operações financeiras, campanhas de marketing, comércio on-line, etc.;
- agilizar o funcionamento das atividades económicas;
- contribuir para o emprego e riqueza;
- aceder e contratar serviços de logística e transporte para colocar produtos nos mais diversos mercados
mundiais;
- efetuar e receber pagamentos por via eletrônica;
E muitas outras possibilidades que facilitam a operabilidade das empresas e aumentam a sua
produtividade.

No ambiente:
- a redução das emissões de GEE, evitando inúmeras deslocações (teletrabalho, comércio eletrônico,
serviços online, etc);
- uma maior fluidez de trânsito, reduzindo os custos e a duração das viagens;
- a gestão mais eficiente das rotas dos diferentes modos de transporte, com sistemas de
georreferenciação e gestão inteligente do tráfego;
- a redução dos gastos de papel e tinta na impressão de documentos que passaram a ter formato
digital;
- mais solidariedade nacional e internacional em situações de catástrofes naturais;
- a divulgação é a promoção da educação ambiental;
E muitas outras possibilidades ao nível da inovação e gestão dos sistemas de preservação ambiental,
sobretudo na gestão de resíduos, produção de energia e eficiência de utilização dos recursos naturais.

aspectos positivos que as telecomunicações

podem permitir
telecomunicações
IMPACTOS CAUSADOS PELAS TELECOMUNICAÇÕES:

- Fraudes eletrônicas e difusão de vírus informáticos, comportamentos e ideias atentatório dos direitos
humanos, da segurança e da liberdade e democracia.

- A produção de lixo eletrônico, muitas vezes transferido para os países em desenvolvimento, onde não é
reciclado e vai contaminar as águas.

- O Cyberbullying, que aproveita as vantagens dos meios digitais para maltratar e assediar as pessoas.

- Os perigos associados ao "convivio" com desconhecidos, nas redes sociais, sobretudo para crianças e
adolescentes.

- A divulgação de notícias falsas, informação incorreta e ideias perigosas, que induz os utilizadores em
erro, prejudicando os cidadãos e as empresas que são alvo de calúnias e promovendo atitudes e decisões
que põem em perigo grupos vulneráveis (adolescentes, minorias, etc.) até a própria democracia.

as competências a desenvolver para a utilização das TIC devem incluir a educação ética digital, sensibilizando

para a necessidade de, no espaço virtual, agir de acordo com os mesmos valores de responsabilidade,

honestidade e respeito que são devidos nos espaços físicos das relações humanas.
cronologia de adesão CEE
1951 - países fundadores
1. República Federal da Alemanha
2. França duas grandes potências

industriais do Carvão e

3. Bélgica do Aço
4. Itália como se manteve em aberto a possibilidade de entrada
5. Holanda (Países Baixos) de outros países democráticos europeus, as adesões
6. Luxemburgo continuaram.

1973 2004
2014
7. Reino Unido 16. Eslovénia
28. Croácia
8. Dinamarca 17. Eslováquia
9. Irlanda 18. República Checa
19. Chipre
1981 20. Estônia
10. Grécia 21. Letônia
22. Malta
1986 23. Polônia
11. Portugal 24. Lituânia
12. Espanha 25. Hungria

1995 2007
13. Áustria 26. Bulgária
14. Suécia 27. Romênia
15. Finlândia

A União Europeia constitui-se hoje Países Candidatos


numa grande potência económica e 1. Albânia
líder mundial na ajuda ao 2. Antiga República jugoslava da Macedónia
desenvolvimento. O número dos seus 3. Islândia
Estados-Membros passou de seis 4. Montenegro
para nove, de nove para dez, de dez 5. Sérvia
para doze, de doze para quinze, de 6. Turquia
quinze para vinte e cinco, de vinte e
Países Potenciais Candidatos
cinco para vinte e sete e de vinte e
1. Kosovo
sete para vinte e oito, está prevista
2. Bósnia e Herzegovina
a adesão a mais países….
critérios de adesão ou critérios copenhaga

O Tratado da União Europeia define as condições (artigo 49.o ) e os princípios (artigo 6.o , n.o 1) que
qualquer país que pretenda aderir à União Europeia (UE) deve respeitar.
Para aderirem, os países têm de cumprir determinados critérios. Estes critérios (também designados
critérios de Copenhaga) foram formulados pelo Conselho Europeu de Copenhaga em 1993 e reforçados
pelo Conselho Europeu de Madrid em 1995.
São:

- a estabilidade das instituições que garantem a democracia, o Estado de direito, os direitos humanos e
o respeito pelas minorias e a sua proteção;

- uma economia de mercado que funcione efetivamente e a capacidade de fazer face à pressão
concorrencial e às forças de mercado da UE;

- capacidade para assumir as obrigações decorrentes da adesão, incluindo a capacidade de aplicar


eficazmente as regras, normas e políticas que compõem o corpo legislativo da UE (o «acervo») e a adesão
aos objetivos de união política, económica e monetária;

isso porque os principais objetivos da CEE SÃO a formação de um mercado comum

e o reforça dos laços de cooperação e amizade entre os estados-membros

da CEE... à UE:

principais acontecimentos

Tratado de Paris 18.04.1951 Tratado de Amesterdão 1997


-constituição da CECA, permitindo a - abriu o processo de alargamento da União
liberalização das trocas de Carvão e do Aço; aos países da Europa Central e Oriental
(PECO);
Tratado de Roma 25.03.1957
-constituição da CEE Tratado de Nice (Paris) 2001
(Comunidade Económica Europeia) -possibilitou a reforma institucional
necessária ao alargamento da UE;
Tratado de Maastricht 1992
- Alteração do nome para UE; Conselho da Copenhaga 2002
- Reforço da integração Europeia; - aprova o alargamento da UE a 10
- novos objetivos; novos estados;
processo de alargamento a leste

BENEFÍCIOS À UE QUE ESTE ALARGAMENTO TROUXE

- alargamento do seu espaço geográfico;


- alargamento do mercado comum;
- reforço do seu poder nas negociações internacionais;
- reforço do seu prestígio e capacidade de influência no mundo,
mas implicou elevados custos ornamentais

MOTIVOS PARA A PREFERÊNCIA DE LESTE

- leste mais próximo do coração da Europa;


- encontram-se mais perto dos países da UE com maior poder de compra;
- possuem mão de obra mais instruída e qualificada e, em alguns casos, com remuneração inferior;
- alguns desses países apresentam uma maior produtividade;

COM O ALARGAMENTO DA UE A LESTE, PORTUGAL ENFRENTA NOVOS DESAFIOS

- redução dos fundos estruturais e de coesão;


- maior concorrência para as exportações portuguesas (devido à semelhança no padrão das exportações);
- maior concorrência na captação de investimento estrangeiro;
- geograficamente tornou-se mais periférico;

OPORTUNIDADES DO ALARGAMENTO PARA PORTUGAL

- maior possibilidade da internacionalização da economia;


- alargamento do potencial mercado;
- participação no maior mercado comum do mundo;
política regional da UE
DEFINIÇÃO DE COESÃO REGIONAL

Desenvolvimento sustentável do território, no seu todo, reduzindo as disparidades a um nível mínimo, e


modo a criar melhores oportunidades para as empresas e pessoas, valorizando os recursos e as
características próprias da sua região, coordenando as políticas locais, regionais, nacionais e
comunitárias.

POLÍTICA DE COESÃO REGIONAL E OS SEUS OBJETIVOS

A política regional da UE pretende reduzir as desigualdades regionais e desenvolver todas as regiões, por
isso, concentra-se em três objetivos fundamentais:
Convergência – reduzir as disparidades regionais na Europa através da ajuda às regiões cujo PIB per
capita é inferior a 75% do PIB da UE (as regiões abrangidas por este objetivo foram, de um modo geral,
as mais periféricas) – apoiado pelo FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional), FSE (Fundo
Social Europeu) e Fundo de Coesão;
• Competitividade – criar emprego promovendo a competitividade e tornando as regiões mais atraentes
para as empresas e os investidores – apoiado pelo FEDER e FSE;
• Cooperação – incentivar a cooperação transfronteiras – apoiado pelo FSE;

FUNDOS ESTRUTURAIS E DE INVESTIMENTO EUROPEU (FEIE)

Englobam:

- Fundos Europeu de Desenvolvimento Regional -> Fortalecer a Coesão Económica e social na UE,
reduzindo os desequilíbrios entre as regiões.

- Fundo Social Europeu (FSE) -> Reduzir as desigualdades entre as pessoas, melhorando as oportunidades
de emprego e de educação e diminuindo a vulnerabilidade à pobreza.

- Fundo Europeu Agrícola do Desenvolvimento Rural (FEADER) -> Resolver problemas das zonas rurais e
promover o seu desenvolvimento sustentável.

- Fundo Europeu para os Assuntos Marítimos e As Peças (FEAMP) -> Apoiar as pescas (emprego, formação,
modernização) e promover o desenvolvimento e a sustentabilidade das comunidades costeiras.

- Fundo de Coesão -> Os Estados-membros com Rendimento Nacional Bruto por habitante inferior a
90% da média da UE.

- Fundo de Solidariedade da UE (FSEU) -> Apoiar os países e aa regiões afetadas por desastres ou
catástrofes naturais, como inundações ou incêndios.
política regional da UE

PRIORIDADES NA EUROPA ENTRE 2021 A 2027:

INTELIGENTE verde e
- inovação
- digitalização hipocarbónica - metas do acordo de Paris
- transformação económica - transição para as energias renováveis
- apoio às pequenas e médias empresas - combate às alterações climáticas

CONTECTADAS SOCIAL
redes estratégicas próxima aos
- de transporte - EMPREGO DE QUALIDADE cidadãos
- digitais - EDUCAÇÃO - estratégias de
- COMPETÊNCIAS desenvolvimento:
- INCLUSÃO SOCIAL - a nível local
- IGUALDADE DO ACESSO À SAÚDE - urbano
sustentável

DESIGUALDADES DE DESENVOLVIMENTO NA UNIÃO EUROPEIA

Países mais desenvolvidos:


Dinamarca, Alemanha, Suécia, Bélgica, Áustria, Norte de Itália

Países em transição:
França, Espanha, Estônia, Lituânia, Finlândia

Países menos desenvolvidos:


Portugal, Romênia, Grécia, Sul da Itália

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