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TEMA IV.

A POPULAÇÃO, COMO SE MOVIMENTA E COMUNICA

4.1. A diversidade dos modos de transporte e a desigualdade espacial das redes


4.1.1. A competitividade dos diferentes modos de transporte
4.1.2. A distribuição das redes de transportes
4.1.3. A inserção nas redes transeuropeias

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TEMA IV. A POPULAÇÃO, COMO SE MOVIMENTA E COMUNICA
Síntese:
A diversidade dos modos de transporte
1. Diversidade e competitividade
O desenvolvimento dos transportes contribuiu para a redução das distâncias relativas e para a
importância económica do setor.
Cada modo de transporte tem vantagens e desvantagens relativamente aos outros, o que gera
competitividade entre eles. No tráfego terrestre de passageiros e mercadorias, nas curtas e médias
distâncias, o transporte ferroviário compete com o rodoviário e no tráfego inter-regional de passageiros,
o comboio de alta velocidade compete com o avião.
Tanto em Portugal como na União Europeia, o modo rodoviário é o mais importante no tráfego
interno de mercadorias e o marítimo no tráfego externo.
2. Complementaridade
A política de transportes, nacional e comunitária, visa um maior equilíbrio na repartição modal do
tráfego e uma valorização da intermodalidade. O transporte intermodal associa vantagens e ultrapassa
desvantagens de cada modo de transporte, reduzindo o tempo e o custo das deslocações. A eficiência
das plataformas intermodais assenta na qualidade e modernização dos equipamentos e serviços e numa
logística que assegure o bom funcionamento das cadeias de transporte. No tráfego de passageiros, a
intermodalidade dos transportes, apoiada em interfaces de grande acessibilidade, é cada vez mais
importante.
3. Distribuição espacial das redes
a) Contrastes espaciais
Os avultados investimentos aumentaram a extensão e qualidade da rede rodoviária nacional que
continua a apresentar fortes contrastes.
A rede ferroviária nacional, apesar dos melhoramentos recentes, apresenta grandes diferenças em
relação a outros países comunitários. Os projetos para a sua modernização incluem a melhoria das
acessibilidades nas áreas metropolitanas e a ligação à rede europeia de alta velocidade.
Na rede portuária nacional, destacam-se os portos de Leixões, Aveiro, Lisboa, Setúbal e Sines.
Portugal poderá tirar partido das potencialidades da costa nacional como fachada atlântica da Europa,
apostando na modernização das infraestruturas, dos equipamentos e dos serviços.
A rede aeroportuária nacional serve, sobretudo, o tráfego internacional de passageiros, com grande
destaque para Lisboa, Porto e Faro.
As principais redes nacionais de transporte de energia são a rede de gasodutos, o oleoduto entre
Sines e Aveiras de Cima e a rede elétrica nacional.
Um dos grandes objetivos da Política Comum de Transportes é a construção de uma rede
transeuropeia (RTE-T) que englobe as infraestruturas e os serviços necessários ao seu funcionamento.
b) Melhorar as redes
A modernização das infraestruturas e da logística do setor dos transportes é fundamental para o
desenvolvimento e a coesão nacionais.
A RTE-T define as principais opções e ações a desenvolver:
 integração das redes nacionais nas redes transeuropeias;
 valorização da intermodalidade;
 reforço das ligações terrestres entre centros urbanos;
 promoção da qualidade e eficiência do sistema de transportes;

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 integração da dimensão ambiental na rede.

4.2. A revolução das telecomunicações e o seu impacto nas relações interterritoriais


4.2.1. A distribuição espacial das redes de comunicação
4.2.2. O papel das TIC no dinamismo dos diferentes espaços geográficos

Síntese:
A revolução das telecomunicações
1. Distribuição espacial das redes
Em Portugal, têm-se registado progressos significativos na criação de infraestruturas e no
alargamento das redes de telecomunicações, bem como na capacidade de acesso e de utilização.
Apesar das desigualdades, todo o território está coberto pelas redes essenciais. Portugal encontra-se
ligado às principais redes mundiais de telecomunicações, através de satélite e de cabos submarinos de
fibra ótica.
Ao nível comunitário, as TIC constituem uma prioridade, pois a evolução deste setor pode ser
decisiva para o desenvolvimento económico e a coesão social. Na União Europeia, a iniciativa eEuropa
criou condições para a massificação do acesso à internet: acesso de todos os cidadãos e a todos os
serviços através dela.
Em Portugal, o POSC, que deu seguimento ao POSI, é o principal instrumento financeiro para a
sociedade da informação.

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2. Impactes nas relações interterritoriais
Os fluxos de informação são cada vez mais rápidos e intensos, aumentando os contactos e
intercâmbios entre espaços distantes. São cada vez mais as empresas que utilizam as TIC e serviços
disponíveis na internet.
A utilização das TIC e a rapidez de comunicação proporcionada aumentam as possibilidades de
negócios e dinamizam a economia. As TIC, se contribuem para reduzir distâncias e aproximar agentes
económicos e pessoas de todo o mundo, também evidenciam as desigualdades entre países e regiões,
devido à necessidade de formação para utilizar as TIC e aos custos dos equipamentos e dos serviços.
Em Portugal, têm vindo a ser desenvolvidas ações com vista a reduzir essas desigualdades,
nomeadamente através da ligação de todas as escolas à internet.

4.3. Os transportes e as comunicações e a qualidade de vida da população


4.3.1. A multiplicidade dos espaços de vivência
4.3.2. Os problemas de segurança, de saúde e ambientais

Síntese:
Um espaço de relação
1. Multiplicidade dos espaços de vivência
As telecomunicações proporcionam um alargamento dos espaços de vivência e de interação. Existe
uma forte interação e complementaridade entre os transportes e as comunicações, sobretudo nos
contactos entre utentes e fornecedores de serviços, nos sistemas de localização e orientação, na
logística e gestão do trânsito.
A globalização é consequência do desenvolvimento dos transportes e das telecomunicações.
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2. Problemas na utilização dos transportes
O aumento da segurança é importante devido às avultadas perdas materiais, humanas e, muitas
vezes, ambientais resultantes dos acidentes. Em Portugal, a sinistralidade rodoviária assume proporções
graves e deve-se, sobretudo, ao incumprimento do Código da Estrada.
A utilização dos transportes provoca poluição atmosférica e sonora que são causa de numerosas
doenças.
3. Reflexos das TIC na qualidade de vida
Os efeitos das TIC na qualidade de vida evidenciam-se:
 na maior facilidade de estabelecer contactos, adquirir bens, aceder a serviços, etc.;
 na maior oportunidade de inserção social e no mercado de trabalho para os cidadãos com
necessidades especiais;
 na alteração das formas de pensar, ordenar e representar o espaço geográfico.
As TIC têm também alguns efeitos perversos.

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