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A história da União Europeia está associada ao processo de adesão de novos países, que
se designa por alargamento. Até 2022, a União Europeia passou por sete alargamentos,
dando origem ao redesenhar do mapa europeu, devido às sucessivas alterações das suas
fronteiras.
No início esta organização era constituída apenas por seis países, agora designados países
fundadores. Posteriormente, outros países foram-se juntando aos países fundadores,
formando a atual União Europeia a 27.
1950 Declaração de Schuman: Robert Schuman apresenta um plano de
cooperação para os Estados europeus. Propõe que a França e a República
Federal da Alemanha ponham em comum os seus recursos de carvão e de
aço, numa organização aberta a outros países da Europa. Este plano à
criação do Tratado de Paris.
1951 Assinatura do Tratado de Paris
1957 Assinatura do Tratado de Roma
1968 União Aduaneira: permitiu o comercio livre entre os seis países da CEE.
Foram aplicados os mesmos direitos aduaneiros aos produtos importados
dos outros países membros. Suprimiram-se os direitos aduaneiros entre os
primeiros seis Estados-membros, criando-se, pela primeira vez, condições
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para o comércio livre.
1986 Ato Único Europeu: assinado no Luxemburgo e em Haia, teve como
objetivo abolir as barreiras físicas, técnicas e fiscais que ainda se colocavam
à livre circulação. Visou proceder à reforma das instituições europeias e
preparar a adesão de Portugal e Espanha.
1989 Queda do muro de Muro de Berlim: reunificação da Alemanha, a 3 de
outubro de 1990. A democracia começou a ganhar raízes nos países da
Europa central e de leste
1992 Assinatura do Tratado de Maastricht
1993 Mercado Único Europeu: criado a 1 de janeiro.
1997 Assinatura do Tratado de Amesterdão
1999 Moeda Única – Euro: lançamento do Euro como moeda virtual.
2001 Assinatura do Tratado de Nice
2002 Entrada em circulação física da moda única, Euro, a 1 de janeiro
2007 Assinatura do Tratado de Lisboa
2016 Inicio do processo do Brexit (Britain Exit): Constituiu no plano que previu
a saída do Reino Unido da UE, resultante de um referendo popular,
realizado a 23 de junho de 2016.
2020 Saída oficial do Reino Unido da UE.
A Croácia foi o último país a integrar a UE e localiza-se na região dos Balcãs Ocidentais.
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Para estes países, foram estabelecidas condições adicionais de adesão no chamado
“processo de estabilização e associação”, principalmente relacionadas com a cooperação
regional e com as boas relaçoes de vizinhança.
De acordo com este tratado, qualquer país europeu que respeite os valores da UE e se
comprometa a promove-los pode pedir para se tornar membro da UE.
Critérios de Copenhaga: Critério Político - O país deve ter: instituições estáveis que
garantam a democracia, o Estado de direito, os direitos humanos e o respeito e a proteção
das minorias; Critério Económico - O país deve ter: uma economia de mercado que
funcione efetivamente e a capacidade de fazer face à pressão concorrencial e às forças de
mercado da UE; Critério do acervo comunitário - O país deve ter: capacidade para
assumir as obrigações decorrentes da adesão, incluindo a capacidade de aplicar
eficazmente as regras, normas e politicas, isto é, a legislação da UE (o acervo) e a adesão
aos objetivos da união politica, económica e monetária.
Oportunidades Desafios
Novas oportunidades para as empresas e para Aumento da concorrência comercial;
grupos económicos e financeiros, o que Desvio do fluxo de investimentos para os
permitirá o aumento do investimento potenciais EM, diminuindo o investimento
português nos potenciais EM, que constituem nacional e estrangeiro em Portugal;
economias emergentes; Redução do volume dos fundos estruturais e
Aumento da mobilidade da população, o que de coesão atribuída a Portugal;
lhes alargará o leque de países para trabalhar Maior produtividade laboral de alguns dos
e estudar; potenciais EM;
Aumento da diversidade cultural e de novas Perda de competitividade, devido aos
ideias/conhecimentos. maiores custos de instrução e de produção e
de mão de obra, que apresenta níveis de
instrução e qualificação inferiores;
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Aumento da perificidade de Portugal, visto
que a UE se tem alargado cada vez mais
para leste.
As assimetrias económicas…
As assimetrias na educação…
A nível da educação, têm-se verificado assimetrias entre os EM. Ao analisar, por exemplo
o ensino superior, tem sido visível um aumento do número de alunos matriculados, o que
se reflete uma série de fatores, como por exemplo:
Mudanças demográficas;
Mudanças nos padrões de participação na força de trabalho;
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Aumento da procura de população com qualificação superior pelos empregadores;
Maior consciencialização sobre os benefícios da educação, sobretudo do ensino
universitário;
Maior facilidade de acesso a financiamento, bolsas de estudo e outros benefícios;
Aumento da mobilidade para a aprendizagem;
Aumento da percentagem de pessoas que participaram na aprendizagem ao longo da
vida.
As assimetrias no emprego…
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Qual a relação entre o IPS-UE e os objetivos de
desenvolvimento sustentável?
Ninguém fica para trás é o lema associado aos objetivos de desenvolvimento sustentável
(ODS), que:
Representam as prioridades globais para a Agenda 2030, assinada por mais de 190
países;
Definem as prioridades e aspirações globais para 2030 e requerem uma ação à escala
mundial de governos, empresas e sociedade civil para erradicar a pobreza e criar uma
vida com dignidade e oportunidades para todos, dentro dos limites do planeta;
Totalizam 17 objetivos, em áreas que afetam a qualidade de vida de todos os cidadãos
do mundo e das gerações futuras.
Todos os ODS estão implícitos no índice global de progresso social, sobretudo os:
ODS 3 – Garantir o acesso à saúde de qualidade e promover o bem-estar para todos,
em todas as idades;
ODS 5 – Alcançar a igualdade de género e empoderar todas as mulheres e raparigas;
ODS 16 – Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento
sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes,
responsáveis e inclusivas a todos os níveis).
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O crescimento económico, a criação de emprego, a competitividade das empresas, o
desenvolvimento sustentável e a proteção do ambiente.
A política de coesão para 2021-2027, tem como um dos principais objetos simplificar os
procedimentos e aumentar a eficácia dos investimentos da UE. Assim, os onze objetivos
temáticos utilizados na política de coesão para o período 2014-2020 foram substituídos
por cinco objetivos políticos.
Objetivo 1 Objetivo 2 Objetivo 3 Objetivo 4 Objetivo 5
Europa mais Europa mais Europa mais Europa mais Europa mais próxima
competitiva e verde e conectada e social e dos cidadãos
inteligente hipocarbónica com maior inclusiva
mobilidade
Transformação Baixas Mobilidade e Aplicação do Desenvolvimento
económica emissões de conectividade Pilar Europeu sustentável e
inovador e carbono das TIC a nível dos Direitos integrado em todos
inteligente regional Sociais os territórios: áreas
urbanas, rurais e
costeiras através de
iniciativas locais
A partir da A partir da A partir de A partir da A partir do apoio a
inovação, da aplicação, do redes de concretização estratégias de
digitalização, da Acordo de transporte e do Pilar desenvolvimento a
transformação Paris e do digitais Europeu dos nível local e ao
económica e do investimento na estratégicas Direitos desenvolvimento
apoio às transição Sociais e do urbano sustentável na
pequenas e energética, nas apoio ao UE
médias empresas energias emprego de
(PME) renováveis e na qualidade, à
luta contra as educação, às
alterações competências,
climáticas à inclusão
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social e à
igualdade de
acesso aos
cuidados de
saúde
Fundos da política de
coesão 2021-2027
A União Europeia apoia, então, a realização destes objetivos através dos Fundos
Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI)
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Quais as regiões elegíveis para financiamento no período
2021-2027?
- Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional
Na Europa e em Portugal…
(FEDER)
- Fundo Social Europeu Mais (FSE+)
A política de coesão abrange todas as -regiões da Coesão
Fundo de UE. No(FCoesão)
entanto, a maior parte dos
fundos estruturais e de investimento são direcionados para onde são mais necessários:
regiões mais desfavorecidas, com um PIB- Fundo parainferior
per capita uma Transição
a 75% daJusta (FTJ)
média (desde
da UE.
2021)
Os fundos europeus são um dos investimentos mais relevantes para a promoção do
desenvolvimento em Portugal, contribuindo para a competitividade da economia, a
sustentabilidade ambiental e a coesão social e territorial do país.
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