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1. Estratégia de Lisboa (2000): A Estratégia de Lisboa, lançada em 2000, tinha como objetivo
tornar a UE a economia baseada no conhecimento mais dinâmica e competitiva do mundo até
2010. Ela visava promover a inovação, a competitividade e o desenvolvimento sustentável.
2. Estratégia Europa 2020 (2010): Esta estratégia estabeleceu metas para a década seguinte,
abordando áreas como emprego, inovação, educação, inclusão social e mudanças climáticas.
Entre as metas estava a promoção de uma economia verde, com ênfase em energias
renováveis e eficiência energética.
3. Agenda Digital para a Europa (2010): A Agenda Digital foi uma componente chave da
Estratégia Europa 2020, visando impulsionar a economia digital, promover a inovação
tecnológica e melhorar a conectividade digital em toda a UE.
4. Acordo Verde Europeu (2019): Este é um dos marcos mais recentes e ambiciosos da UE, focado
na sustentabilidade ambiental e combate às mudanças climáticas. O Acordo Verde Europeu
estabelece metas para a neutralidade carbónica até 2050 e promove uma transição justa e
sustentável para uma economia circular.
5. NextGenerationEU (2020): Como resposta à pandemia de COVID-19, a UE lançou o
NextGenerationEU, um plano de recuperação que inclui investimentos significativos em áreas
como transição verde, transformação digital, resiliência econômica e coesão social.
Consequências Positivas:
1. Independência Política: O país que deixa a UE ganha maior autonomia para tomar decisões políticas e
legislar de acordo com as suas próprias necessidades e preferências.
2. Controlo sobre Fronteiras: A saída da UE permite ao país recuperar o controlo total sobre as suas
fronteiras, decidindo as suas políticas de imigração e segurança sem considerar as regras da livre
circulação de pessoas dentro do bloco.
3. Autodeterminação Económica: O país obtém mais flexibilidade para moldar as suas políticas económicas,
incluindo acordos comerciais bilaterais e a capacidade de definir as suas próprias regras e
regulamentações.
Consequências Negativas:
Consequências Positivas:
Consequências Negativas:
As despesas do Estado com prestações sociais têm vindo a aumentar de forma contínua. Em
1970, representavam 2,9% do PIB e em 2018 15%, tendo atingido um valor máximo de 27%
do PIB em 2013.
Para enfrentar esses desafios, os governos precisam implementar políticas que promovam o
crescimento económico, melhorem a eficiência dos sistemas de segurança social, ajustem as idades de
reforma, promovam a inclusão social e, em última análise, garantam que os sistemas de prestações
sociais sejam sustentáveis a longo prazo.
ENDIVIDAMENTO DA ECONOMIA:
A dívida pública e privada portuguesa atingiu 380% do PIB, em 2012, uma das mais elevadas
do mundo, tendo diminuído para cerca de 300% em 2019.
O nível de endividamento de uma economia, seja público ou privado, tem implicações significativas na
capacidade de um país responder a crises e implementar políticas para a recuperação. No caso de
Portugal, a trajetória do endividamento, que atingiu picos em 2012 e depois diminuiu até 2019,
influencia a posição do país em meio à crise provocada pela pandemia de Covid-19. Além disso, o papel
do Banco Central Europeu (BCE) é crucial para a estabilidade económica e financeira nacional e
europeia.
Em 2001 e 2020 o PIB real da economia portuguesa foi praticamente o mesmo e o PIB per
capita aumentou apenas 3%. Em 2018, a produtividade do trabalho, medida como o valor
acrescentado da economia por hora de trabalho, representava 65% da produtividade da
UE28.
O baixo crescimento da economia portuguesa e a baixa produtividade podem ser influenciados por
vários fatores inter-relacionados relacionados ao capital humano, ao stock de capital e às instituições.
Vamos discutir cada uma dessas dimensões:
1. Capital Humano:
• Educação e Formação: Investimentos insuficientes em educação e formação podem
resultar em lacunas nas habilidades da força de trabalho. Uma mão de obra menos
qualificada pode contribuir para a baixa produtividade.
• Qualidade da Educação: Além da quantidade de educação, a qualidade é crucial. Se o
sistema educacional não estiver a preparar os indivíduos com as competências
necessárias para o mercado de trabalho, a produtividade pode ser prejudicada.
2. Stock de Capital:
• Investimento Insuficiente: A falta de investimento em capital físico, como
infraestrutura e equipamentos modernos, pode limitar a capacidade da economia de
produzir eficientemente.
• Inovação Tecnológica: A falta de adoção de novas tecnologias e práticas de produção
inovadoras pode impedir o aumento da produtividade. Isso pode estar relacionado a
barreiras à inovação ou resistência à mudança.
3. Instituições:
• Ambiente de Negócios: Instituições que dificultam a criação e a operação de
empresas podem desencorajar o investimento privado e a iniciativa empresarial. Um
ambiente de negócios desfavorável pode ser prejudicial ao crescimento.
• Eficiência do Sistema Judicial: A eficiência e a eficácia do sistema judicial afetam a
segurança jurídica e a resolução rápida de disputas, o que é essencial para um
ambiente de negócios estável.
• Corrupção e Transparência: Níveis elevados de corrupção podem criar distorções
económicas e minar a confiança nos mercados, prejudicando o investimento e o
crescimento.
4. Outros Fatores:
• Demografia: Uma população envelhecida pode resultar numa diminuição da força de
trabalho ativa, afetando o crescimento económico. Além disso, pode haver uma
pressão adicional sobre os sistemas de segurança social.
• Setores Económicos Tradicionais: Dependência contínua de setores económicos
tradicionais, com menor valor acrescentado, pode limitar o crescimento.
5. Ciclo Económico:
• Ciclo de Crises e Ajustamentos: Portugal enfrentou períodos de crises económicas e
ajustamentos, como durante a crise financeira global e a crise da dívida soberana da
zona do euro. Esses eventos podem ter impactos de longo prazo na confiança e no
investimento.
CONTEXTO ENERGÉTICO:
Compromissos Energéticos:
1. Redução da Dependência Energética: A redução da dependência energética é um objetivo
estratégico para Portugal, visando diversificar as fontes de energia e tornar o país menos
vulnerável a flutuações nos preços e disponibilidade de combustíveis fósseis. Isso alinha-se com
os esforços para garantir a segurança energética.
2. Compromissos Europeus: Portugal, como membro da União Europeia (UE), está sujeito a
compromissos e metas estabelecidos no âmbito da política energética europeia. A promoção
de fontes de energia renovável, a eficiência energética e a transição para uma economia de
baixo carbono são elementos-chave desses compromissos.
Crescimento Económico:
1. Investimento em Energias Renováveis: A suspensão temporária dos pedidos de licenças pode
ser vista como uma medida para evitar uma avalanche de pedidos antes da promulgação de
novos regulamentos, como mencionado no despacho da DGEG. Isso pode ser interpretado
como uma estratégia para gerir de forma mais eficaz o processo de transição e garantir que os
novos projetos estejam alinhados com os objetivos energéticos e ambientais do país.
2. Estabilidade e Planeamento: A decisão de manter a suspensão pode indicar a busca por
estabilidade no setor, permitindo que o governo avalie as implicações das mudanças
regulatórias recentes antes de abrir as portas para novos pedidos. O planeamento cuidadoso é
crucial para evitar surpresas e garantir uma transição energética suave.
3. Crescimento Sustentável: O investimento em energias renováveis e a diversificação da matriz
energética não apenas contribuem para a sustentabilidade ambiental, mas também podem
impulsionar o crescimento económico. Setores como as energias renováveis têm o potencial de
criar empregos e estimular inovações, contribuindo assim para a economia a longo prazo.
Siemens vai investir 5,5 mil milhões de euros em investigação e desenvolvimento em 2022.
A Siemens está a aumentar os seus investimentos em investigação e desenvolvimento e
destaca-se das empresas concorrentes dentro do setor. Este ano, espera gastar 5,5 mil
milhões de euros, o que equivale a 8% das vendas.
Contexto Europeu:
1. Alinhamento com as Metas Europeias: A União Europeia (UE) tem enfatizado a importância da
inovação e I&D para alcançar objetivos estratégicos, como a transição para uma economia
verde e a promoção de tecnologias de ponta. O investimento substancial da Siemens nessa
área está alinhado com as metas europeias de inovação e sustentabilidade.
2. Impulso à Competitividade: A UE tem procurado impulsionar a competitividade global através
do investimento em tecnologias avançadas. O compromisso da Siemens em investir fortemente
em I&D fortalece a posição da empresa como líder tecnológica e contribui para a
competitividade europeia no setor.
1. Tratado de Roma (1957): Este tratado estabeleceu a Comunidade Económica Europeia (CEE) e
a Comunidade Europeia da Energia Atómica (EURATOM), dando início ao processo de
integração económica e política na Europa.
2. Queda do Muro de Berlim (1989): O colapso do Muro de Berlim marcou o fim da Guerra Fria e
possibilitou a reunificação da Alemanha. Isso teve implicações significativas na UE, promovendo
a integração de estados anteriormente divididos.
3. Tratado de Maastricht (1992): Este tratado deu origem à União Europeia, consolidando a
cooperação política e introduzindo a cidadania europeia. Além disso, estabeleceu a União
Monetária Europeia (UME) e o euro como moeda única.
4. Ampliação da UE (2004 e 2007): A adesão de diversos países da Europa Central e Oriental em
2004 e 2007 expandiu significativamente a UE. Isso fortaleceu a estabilidade na região e
promoveu a cooperação entre países com históricos políticos distintos.
5. Tratado de Lisboa (2007): Este tratado reformou as estruturas da UE, aumentando a eficiência
decisória e introduzindo o cargo de Presidente do Conselho Europeu. Reforçou também o papel
do Parlamento Europeu e a Carta dos Direitos Fundamentais.
6. Crise da Dívida Soberana (2010): A crise financeira que começou em 2008 teve repercussões
na zona do euro, levando a medidas de austeridade e destacando desafios na governança
económica europeia.
7. Brexit (2016): O referendo no Reino Unido resultou na decisão de sair da UE. O Brexit teve
implicações significativas na União Europeia, desencadeando discussões sobre o futuro do
projeto europeu e a relação com países não membros.
8. Pandemia de COVID-19 (2020): A crise de saúde global desencadeada pela pandemia destacou
a necessidade de coordenação entre os países da UE. O Fundo de Recuperação da UE,
estabelecido em resposta à pandemia, representa um passo significativo para a solidariedade
económica.
Fatores Favoráveis: