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Europa - reconstrução econômica do século XX e a formação

da União Europeia
PAÍSES SOCIALISTAS

PÍO PAÍSES SOCIALISTAS

PAÍ PAÍSES
CAPITALISTAS
- Persistem
diferenças entre
os PIBs da
maioria dos
países da Europa
ocidental com os
da Europa
oriental.

- No entanto,
atribuir à nações
do leste europeu
a categoria de
“Europa
subdesenvolvida”
é um equívoco.

- Alguns países
orientais do
continente
possuem
potencial de
crescimento
- Após a Guerra Fria
diversos países do leste
europeu, desprovidos da
forte influência soviética
dos tempos da “Cortina de
Ferro”, se tornaram muito
atrativo para diversas
empresas da Europa
ocidental devido à
potencialidades como: boa
quantidade de mão-de-obra
com especialização
profissional, infraestrutura
de transportes e
infraestrutura energética.

- Hoje diversos países


dessa região possuem
empresas que manipulam
componentes eletrônicos de
diversas cadeias produtivas
de multinacionais..
Mapa: Europa
- produção do
espaço
econômico.
Tratados e acordos fundamentais da constituição da União Europeia:

● BENELUX: embrião da União Europeia. Surgiu em 1944 como um acordo de livre comércio
(principalmente matérias-primas e produtos básicos para a indústria) entre Bélgica, Holanda
e Luxemburgo. Em 1960 instituiu a livre mobilidade de pessoas entre as três nações.
● TRATADO DE PARIS (1951): inicialmente ratificou acordo comercial entre França e
Alemanha Ocidental para obtenção de matérias-primas. Em 1957, estes se uniram à
BENELUX e, junto com a Itália, formaram a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço
(CECA).
● TRATADO DE ROMA (1957): instituiu a Comunidade Econômica Europeia (CEE)
substituindo a CECA e formalizando acordos sobre recursos energéticos, políticas agrícolas,
instituições e um mercado comum (livre circulação de serviços e capitais).
● ACORDO DE SCHENGEN (1985): convenção para abertura das fronteiras e livre circulação
de pessoas entre os países signatários da CEE e outras nações europeias. Gradativamente
a convenção foi assinada até atingir o maior número de membros em 1995. Não são adeptos
ao acordo Bulgária, Chipre, Irlanda, Reino Unido e Romênia.
● TRATADO DE MAASTRICHT (1992-93): convenções que estabeleceram políticas de defesa
militar, segurança, legislação, meio ambiente, saúde, tráfego livre, união monetária (zona do
Euro, 1999) e cidadania europeia. A CEE se transforma na UE (União Europeia).
Países que
aderiram ao
Acordo de
Schengen
Mapa: Zona do Euro

- Apenas 19 países
substituíram as suas
moedas nacionais pela
moeda única, o euro:
Áustria, Bélgica, Chipre,
Estónia, Finlândia, França
, Alemanha, Grécia,
Irlanda, Itália, Letônia,
Lituânia, Luxemburgo,
Malta, Países Baixos,
Portugal, Eslováquia,
Eslovênia e Espanha

- Alguns países fazem


parte da União Europeia,
mas resolveram não
adotar a moeda única:
Reino Unido, Suécia,
Dinamarca, Bulgária,
Chéquia, Hungria, Croácia
e Polônia.
Mapa: países
signatários da
União Europeia.
Por quais razões as forças políticas e a população britânica votaram pela saída do Reino
Unido da União Europeia?

● A crescente imigração e o risco que eles exercem ao sistema de seguridade social (serviços
públicos de saúde, previdência etc)
● Percepção popular de que é indiferente pertencer ao bloco ou não, ou seja, não observar
vantagens significativas em ser signatário da UE.
● Compartilhamento de políticas e normas conjuntas da UE que podem ser vistas como
desvantajosas. Por exemplo as contribuições para o Banco Central Europeu, que possui
como uma de suas missões assegurar a estabilidade financeira dos países-membros.
BREXIT: após 47 anos o Reino Unido sai da União
Europeia

No plebiscito realizado em 23 de junho de 2016,


eleitores britânicos decidiram que o RU deveria deixar a
UE (52%). Todavia essa saída não aconteceu de
imediato. Foi inicialmente marcada para o dia 29 de
março de 2019. Esse prazo não foi cumprido e acabou
adiado três vezes, para 31 de janeiro de 2020.

Diversas negociações entre RU e UE ainda devem ser


ratificados até sua saída definitiva marcada 31 de
dezembro de 2020 (“período de transição”).

● Qual a natureza dessas negociações?

Estabelecimento de um novo acordo de livre comércio e


união aduaneira. Também políticas conjuntas
relacionadas à defesa militar e segurança civil, normas
de aviação, acesso à áreas de pesca, fornecimento de
eletricidade e gás, regulamentação de medicamentos.
TEMORES DO BREXIT? Estímulo à saída da Escócia do Reino Unido

Já houve o referendo de 2014. Em 2017 ocorreu uma


nova tentativa.
Em 2020, o primeiro-ministro britânico Boris Johnson,
rejeitou novo pedido de referendo sobre a
independência escocesa.
ORIGEM DOS PIIGS : acrônimo para Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha

Crise econômica de 2008: o histórico de endividamento externo e interno dos países acima
(déficit total: valor das despesas menor do que o valor de suas receitas) associada aos efeitos da
crise econômica (falências dos grandes bancos mundiais e multinacionais) fez com que os
investimentos estatais fossem primordiais para evitar as recessões econômicas do setor privado
pelo mundo. Para tanto, diversos planos estatais de socorro financeiro ocorreram para frear uma
catástrofe financeira (redução da arrecadação) e social (falta de investimentos e desemprego). Os
governos com histórico de superávits tiveram um desempenho um pouco melhor, o que não foi o
caso dos PIIGS.
Medidas da União Europeia para “socorrer” os PIIGS:

● Empréstimos do banco central único da Zona do Euro, do Banco Central Europeu e do Fundo
Monetário Internacional (FMI) à nações com dívida soberana crescente, como os PIIGS.

Contrapartidas para os empréstimos:

● Realizar medidas de austeridade fiscal em áreas sociais para reduzir orçamentário (contas
internas). Por exemplo: congelamento de salários do funcionalismo público, aumento dos
impostos, reforma previdenciária, redução de investimentos públicos em infraestruturas etc.
Fim da Era PIIGS? O caso de Portugal

● Robusto pacote de socorro para instituições financeiras totalizando quase US$ 700 bilhões no
Reino Unido e mais de US$ 2,5 trilhões na zona do euro. Ainda em 2008, a UE anunciou um
plano de recuperação com medidas de estímulo (desenvolvimento de infraestruturas,
incentivos diversos para investimento) totalizando mais de 1,5% do PIB do bloco.
● O período correspondente de 2011 à 2014 foi marcado por duras medidas de austeridade,
que gerou redução do déficit orçamentário somada à anos com PIBs superavitários.

O novo governo de 2014 impôs o fim


da austeridade, se beneficiando do
resultado da redução de gastos da
administração anterior. Assim,
conseguiu pagar seus credores e
aumentar a demanda interna, ou seja,
estimulou a produção econômica
doméstica com o fim das medidas
impopulares.
Espanha, Itália e Grécia vem apresentando
tímidas melhorias em sua contas, porém os
três ainda possuem considerável taxa de
desemprego e instabilidades políticas internas
de diferentes magnitudes.

Irlanda, junto com Portugal, são os dois


“PIIGS” com melhor desempenho.
Síntese dos problemas enfrentados
pela União Europeia nos últimos anos.
Embora o vídeo seja de 2017, ainda é
condizente com o contexto que o bloco
vivencia atualmente.
ATIVIDADES
“APROFUNDANDO E REFLETINDO” (p. 102 à p. 105)

Esse trecho do capítulo do livro faz uma reflexão sobre as consequências da crise
financeira mundial que começou a se desenhar em 2007 e explodiu em 2008,
causando uma diversidade de consequências políticas, econômicas e sociais em
diversos países europeus.

A partir das informações sistematizadas na áudio aula e da leitura das informações


apresentadas neste trecho:

● Pesquise e sintetize as causas da crise financeira de 2007-08 (coloque a fonte de


pesquisa)
● Responda a questão 1 (produza uma resposta explicando todas as problemáticas
levantadas na questão) (p. 105).
● Produza um texto a partir da proposta da questão 2 (p. 105).
Referências bibliográficas:

Ferreira, Graça M. L. Moderno Atlas Geográfico, 6ª Ed. 2016.

https://www.jornaldenegocios.pt/mercados/obrigacoes/detalhe/piigs-do-passado-estao-a-escapar-a-rota-do-risco

https://noticias.uol.com.br/blogs-e-colunas/coluna/luiz-felipe-alencastro/2018/06/23/entre-avancos-e-recuos-europa-se-anima-com-a-grecia-e-s
e-preocupa-com-a-italia.htm

https://www.bbc.com/portuguese/internacional-45442713

https://www.jornaldenegocios.pt/economia/conjuntura/detalhe/mapa-hungria-lidera-crescimento-em-2018-na-ue-italia-na-cauda

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https://www.dw.com/pt-br/for%C3%A7a-econ%C3%B4mica-do-leste-europeu-depende-de-importa%C3%A7%C3%B5es-da-europa-ocidental/a
-4274628

https://www.istoedinheiro.com.br/leste-europeu-o-novo-paraiso-das-montadoras-de-automoveis/

http://euroogle.com/dicionario.asp?definition=323

https://www.europarl.europa.eu/factsheets/pt/sheet/38/livre-circulacao-de-mercadorias
https://www.europarl.europa.eu/about-parliament/pt/in-the-past/the-parliament-and-the-treaties/treaty-of-paris

https://www.europarl.europa.eu/about-parliament/pt/in-the-past/the-parliament-and-the-treaties/treaty-of-rome

https://web.archive.org/web/20110417050642/http://www.benelux.int/fr/bnl/bnl_geschiedenis.asp

https://www.e-dublin.com.br/entenda-o-que-e-o-tratado-de-schengen/

https://www.europarl.europa.eu/about-parliament/pt/powers-and-procedures/the-lisbon-treaty

https://europa.eu/european-union/about-eu/euro/which-countries-use-euro_pt

https://www.bbc.com/portuguese/internacional-46335938

http://iela.ufsc.br/noticia/razoes-do-brexit-porque-os-britanicos-sairam-da-uniao-europeia

https://www.ecb.europa.eu/ecb/access_to_documents/archives/emi/html/index.pt.html

https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2020-01/escocia-johnson-rejeita-novo-pedido-de-referendo-sobre-independencia

https://www.nexojornal.com.br/expresso/2018/09/13/Dez-anos-da-crise-de-2008-colapso-consequ%C3%AAncias-e-li%C3%A7%C3%B5es

https://www.newsweek.com/why-southern-europes-economies-dont-compete-91053

http://www.economiaetecnologia.ufpr.br/revista/21%20Capa/Luciano%20Luiz%20Manarin%20DAgostini.pdf

https://europa.eu/european-union/topics/taxation_pt

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