A União Europeia (UE) é o maior Bloco Econômico mundial composto atualmente
por 27 países. Ela engloba 23 línguas oficiais e cerca de 150 línguas regionais. A União Europeia tem sete instituições financeiras, políticas, de controle e legislação: Parlamento Europeu Conselho da União Europeia Comissão Europeia Conselho Europeu Banco Central Europeu Tribunal de Justiça da União Europeia Tribunal de Contas Europeu
Os países candidatos para adesão à UE são: Antiga República Iugoslava da Macedônia,
Islândia, Montenegro, Sérvia e Turquia. Já os potenciais países candidatos são: Albânia, Bósnia e Herzegóvina e Kosovo. A Noruega, Islândia, Suíça e Liechtenstein não são membros da União Europeia, mas participam do mercado único, exceto da união aduaneira. Objetivos da União Europeia Desenvolvimento de um mercado financeiro europeu Desenvolvimento econômico e social dos países União aduaneira entre países membros Unidade Política e Econômica entre os países membros Livre circulação de pessoas, bens e mercadorias Aumentar a qualidade de vida, saúde e trabalho dos cidadãos europeus Reduzir as desigualdades sociais e econômicas A União Europeia, tal qual a conhecemos hoje, passou por diversas etapas e sucessivas uniões. No geral, o principal objetivo desse estreitamento, era o fortalecimento dos países europeus a fim de criar um mercado comum, reduzir custos e fomentar a economia. Primeiramente ocorreu a criação do CECA (Comunidade Europeia do Carvão e do Aço) em 1952. Essa era composta por Alemanha, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, França e Itália, chamada de a "Europa dos seis". Em 1957, foi criado o Mercado Comum Europeu (MCE) ou Comunidade Econômica Europeia (CEE). Ele integrou mais alguns países: Inglaterra (1973), Irlanda (1973), Dinamarca (1973), Grécia (1981), Espanha (1986), Portugal (1986) chamado de "Europa dos doze". Vale ressaltar que com a criação do Mercado Comum Europeu, a livre movimentação de pessoas entre os países-membros, passou a ser permitida. Em 1991, o Tratado de Maastricht estabelece o fortalecimento econômico desses países por meio da criação de uma moeda única, o Euro. Entretanto, somente a partir de 2002 que o Euro foi colocado em circulação. Contudo, alguns países, como, por exemplo, Inglaterra e Dinamarca, preferiram manter suas moedas nacionais. Em 1995, mais três países integram a União Europeia (Suécia, Finlândia e Áustria) formando, assim, a chamada "Europa dos 15". Em 2004, dez países integraram ao bloco, a saber: Polônia, Hungria, República Tcheca, Eslováquia, Eslovênia, Estônia, Letônia, Lituânia, as ilhas de Malta e Chipre. A chamada "Europa dos 27" é formada com a integração da Bulgária e da Romênia em 2007. Por fim, o último país a firmar o acordo de participação na União Europeia foi a Croácia, no dia 30 de junho de 2013. Em 2016, o Reino Unido demostrou seu interesse em sair da União Europeia. Em junho desse ano ocorreu um plebiscito onde 51% das pessoas votaram a favor da saída. Essa ação foi chamada de "Brexit", termo que surgiu pela união das palavras “Britain” (“Bretanha”) e “exit” (“saída”). A saída do Reino Unido foi formalizada em 31 de janeiro de 2020. Desafios enfrentados pelos blocos econômicos 1 - Economia e crise de endividamento As consequências do sismo financeiro de 2008 dividem até hoje a Europa – econômica e politicamente. Enquanto a atual taxa de desemprego na Alemanha é de 4,2%, na Grécia ela é de 23,5%. Esse país do sul da Europa, fortemente endividado, quer liberdade financeira para estimular a sua economia. Numa reunião de cúpula com outros países do sul da Europa, realizada na sexta-feira passada em Atenas, a Grécia buscou o apoio da Itália e da França. 2 - Fortes divergências sobre os refugiados A chegada de centenas de milhares de migrantes dividiu politicamente a União Europeia. Nesse ponto, há uma rachadura não somente entre o norte e o sul, mas também entre o leste e oeste. Numa cúpula anterior, os países-membros acertaram redistribuir 160 mil refugiados dos países de chegada Itália e Grécia entre outros Estados-membros da UE. Mas, até julho deste ano, haviam sido redistribuídos apenas 3 mil. 3 – Terrorismo Os atentados do terrorismo islâmico na França, na Bélgica e, recentemente, na Alemanha evidenciaram lacunas na cooperação e na troca de informações dentro do bloco europeu. É grande a sensação de insegurança, como também as exigências por uma cooperação mais estreita. 4 – Brexit Todos esses problemas pairam há tempos sobre a UE, mas foi o Brexit, em 23 de junho, que desencadeou uma crise existencial dentro do bloco. Se essa separação for realmente consumada, a UE perderá sua terceira maior força econômica, seu segundo maior contribuinte líquido e um peso-pesado da diplomacia no Conselho de Segurança das Nações Unidas. 5 - Críticas a Bruxelas A tese simplista de que os burocratas de Bruxelas são os responsáveis por todos os males do continente encobre uma luta de poder entre as instituições: quais devem ser as atribuições da Comissão Europeia? Quanta influência deve ter o Parlamento Europeu? E o que cabe aos Estados-membros? Influencia e importância para o mercado mundial A União Europeia é o segundo maior parceiro comercial do Mercosul. O Mercosul, por sua vez, é o 8º maior parceiro comercial extrarregional da União Europeia. Em números, conforme podemos ver no gráfico abaixo, obtido no portal de estatísticas do Mercosul, só no ano de 2018 foram movimentados mais de US$ 100 bilhões no comércio entre os dois blocos. É interessante notar como até o ano de 2012 o Mercosul vinha tendo superávit (exportando mais do que importando). Nos 3 anos seguintes o superávit foi Europeu e desde então tem havido equilíbrio, com uma recuperação do Mercosul em 2018. Em números, o PIB da União Europeia é um dos maiores do mundo, com 15,3 trilhões de euros em 2017 (superior ao dos Estados Unidos naquele ano) segundo informações da própria UE. E embora tenha aproximadamente 7% da população, sua participação no comércio mundial supera os 15%. A população total, por sua vez, é superior a 507 milhões de habitantes.