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II ESTUDO DIRIGIDO DE GEOGRAFIA – 2o TRIMESTRE

1) O ano de 2016 ficou marcado por mais um momento importante na União Europeia: a
decisão
do Reino Unido de sair do bloco. Podem ser considerados argumentos sociais e
econômicos,
respectivamente, para a saída do país do bloco:

a) O reforço da identidade britânica e a liberdade comercial com outros países.


b) A possibilidade de inclusão de refugiados e o alto custo de manutenção do euro.
c) O maior controle de suas fronteiras e a forte desvalorização da libra.
d) Os atentados terroristas na Europa e a possibilidade de entrada no Nafta.
e) A entrada de imigrantes no país e a parceria econômica na Ásia com países como
Rússia, Índia e China.

2) Assinale a alternativa que cita as principais fontes energéticas


europeias.
a) Nuclear, carvão mineral, biocombustíveis.
b) Petróleo, solar, gás natural.
c) Nuclear, petróleo, geotérmica.
d) Gás natural, biocombustíveis, hidreletricidade.
e) Petróleo, hidreletricidade, carvão mineral.

3) O carvão mineral, fonte energética extremamente poluente, é utilizado na Europa há


séculos,
sendo uma das principais fontes energéticas do continente. Assinale a alternativa que
justifica
a adoção dessa fonte.
a) O advento da Segunda Revolução Industrial levou a um forte uso dessa energia em
decorrência do motor a combustão.
b) A Primeira Revolução Industrial marcou o início do uso intensivo dessa fonte energética,
muito importante por ser usada nas locomotivas.
c) A Terceira Revolução Industrial iniciou o processo de uso do carvão mineral na indústria
aeroespacial.
d) A necessidade de aquecimento nos lares europeus fez crescer o uso dessa fonte
energética,
tornando o continente o maior poluidor do planeta.
e) O uso do carvão mineral tem sido ampliado depois de acidentes nucleares no continente.

4) O avanço da tecnologia na produção, conhecida como automação industrial, promoveu


grandes ganhos de produtividade, bem como o aumento da margem de lucro. No entanto,
uma
consequência desse avanço foi o desaparecimento de postos de trabalho industriais, um
fenômeno conhecido como:

a) migração de postos de trabalho.


b) desemprego conjuntural.
c) desemprego estrutural. d) desconcentração industrial. e) vantagens comparativas.
5) No contexto da Terceira Revolução Industrial, observa-se a relevância estratégica da
associação entre centros universitários e industriais. O resultado dessa parceria é o
crescimento
da produção tecnológica, que contribui para o aumento dos ganhos de capital, bem como
da
produtividade das indústrias. Esses espaços são conhecidos como:
a) tecnocentros.
b) eurocentros.
c) tecnopolos.
d) centros tecnológicos.
e) centros de pesquisas.

6) A constituição da União Europeia ocorreu de forma gradual e, atualmente, o bloco possui


instituições que são responsáveis por reforçar sua posição na geopolítica mundial. Essas
instituições, no entanto, não impedem que alguns membros do bloco europeu enfrentem
grandes
desafios, sendo necessários ajustes e medidas para garantir a sua saúde fiscal. Assinale a
alternativa que identifica uma das instituições responsáveis pelo auxílio aos países em
crise.
a) Parlamento Europeu.
b) Polícia de Fronteira Europeia.
c) Banco Supranacional Europeu.
d) Mecanismo Europeu de Austeridade Fiscal.
e) Conselho dos Assuntos Econômicos e Financeiros.

7) O Benelux é considerado o embrião para a formação da União Europeia. Quais países


formavam esse agrupamento?
a) Dinamarca, Noruega e Finlândia.
b) Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo.
c) Grã-Bretanha, Noruega e Escócia.
d) França, Bélgica e República Tcheca.
e) Suíça, Reino Unido e Espanha.
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8) Como o cenário europeu do pós-Segunda Guerra Mundial contribuiu para a formação dos
blocos europeus supranacionais?

O cenário de destruição econômica e insegurança social fez com que alguns países
reconhecessem a importância de se ajudarem mutuamente para a sua recuperação
econômica,
principalmente diante do risco de se submeterem demasiadamente à influência dos Estados
Unidos ou da União Soviética, superpotências do período posterior à Segunda Guerra
Mundial.

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9) Leia o texto.
Espaço Schengen aboliu 26 fronteiras
[...] O acordo foi assinado em 1985 por cinco países fundadores da União Europeia (UE) –
Alemanha, Bélgica, França, Holanda e Luxemburgo – na localidade luxemburguesa de
Schengen, próxima do ponto em que se cruzam as fronteiras de França, Alemanha e
Luxemburgo.
A sua aplicação começou em 1995 em sete países: Portugal, Espanha, França, Bélgica,
Holanda,
Luxemburgo e Alemanha. Seguiram-se Itália e Áustria, em 1997, Grécia, em 2000, Dinamarca,
Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia, em 2001 e, após o alargamento da UE de 2004,
Eslováquia, Eslovênia, Estônia, Hungria, Letônia, Lituânia, Malta, Polônia e República Tcheca.
A Suíça entrou em 2008 e o Liechtenstein, em 2011. Cinco países da UE não integram
Schengen: Reino Unido e Irlanda, por opção própria, Romênia, Bulgária, Croácia e Chipre, que
aguardam “luz verde” de Bruxelas.[...]

ESPAÇO Schengen aboliu 26 fronteiras. Diário de Notícias, 28 jan. 2015. Disponível em: <www.dn.pt/globo/interior/espaco-
schengen-aboliu-26-fronteiras-4367373.html>. Acesso em: 17 set. 2019.

9)O Espaço Schengen é um importantíssimo mecanismo dentro do princípio de formação


da União Europeia. Explique o que é esse espaço.

O Espaço Schengen é uma zona de livre circulação de pessoas entre os países signatários
do acordo. Grande parte deles integra a União Europeia.

10) Explique de que maneira se pode relacionar a importância do setor de turismo europeu
com a expansão do setor terciário no bloco.

A expansão do turismo contribuiu intensamente para a disseminação de mais serviços e


comércio. Os ramos de hotéis, bares, restaurantes, museus, shopping centers, entre outros,
cresceram muito nos últimos anos, atendendo ao fluxo constante de entrada de pessoas.

11) A saída do Reino Unido da União Europeia, conhecida como Brexit – abreviação de
British Exit –, representa uma demonstração de insatisfação de parte expressiva da
população britânica com os rumos atuais da integração europeia. Descreva os motivos
abordados pelo Reino Unido para a sua saída da UE.

Política econômica: os apoiadores da saída indicavam que as contribuições financeiras do


Reino Unido para a União Europeia custavam caro para a população britânica; os
opositores à saída do bloco argumentavam que com a saída do bloco o Reino Unido
pagaria mais impostos e teria menos vantagens comerciais.
Comércio: os favoráveis à saída do bloco afirmavam que, sem a tutela da União Europeia,
o Reino Unido poderia negociar diretamente com os outros países melhores condições de
preços, taxas e impostos; entre os que defendiam a permanência no bloco, o argumento era
o de que o Reino Unido teria menos poder econômico nas negociações.

Imigração: os apoiadores da saída alegavam que um controle maior sobre a entrada de


imigrantes era necessário no país para equilibrar a oferta de empregos e para manter a
identidade nacional e cultural do Reino Unido. Os apoiadores da permanência no bloco
defendiam que os outros países da União Europeia recebiam mais imigrantes do que o
Reino Unido.

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