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Introdução
Neste trabalho vou abordar os seguintes temas:
A União Europeia foi criada após a segunda guerra mundial, numa altura em que a europa
se encontrava dividida, completamente destruída e numa grande crise social e económica.
A União Europeia foi criada com o objetivo de manter a paz na europa e no mundo para
evitar assim uma terceira guerra mundial, também para reconstruir a europa
economicamente livrando-a assim da miséria que esta estava a passar.
No ano de 1957, foi assinado o Tratado de Roma, tendo o objetivo de criar um mercado
comum (CEE). Acordou-se que durante um período (12 anos), os países membros deveriam
anular as suas taxas alfandegárias, para assim haver uma maior fluência económica.
1970-1979
Em 1973 deu-se o primeiro alargamento da União Europeia com a entrada da Dinamarca,
Irlanda e do Reino Unido.
No
âmbito
da
política
regional
da UE, os
países
mais
pobres
começam a beneficiar da transferência de capital para fomentar a criação de emprego de
infraestruturas mais
1980-1989
Em 1981 dá-se o segundo alargamento com a
entrada da Grécia e em 1986 a adesão de
Portugal e de Espanha.
Com este acordo no futuro poder-se-á viajar sem controlo de passaportes nas fronteiras
internas.
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O Ato Único Europeu é assinado em 1987, um tratado que prevê um vasto programa para
seis anos, criando um mercado comum que permitirá a livre circulação de bens, pessoas,
serviços e capitais.
1990-1999
Neste período de tempo é concluído o mercado comum que tem como objetivo a livre
circulação de mercadorias, serviços, pessoas e capitais.
A criação da união económica e monetária também tem um grande destaque neste tratado
com a criação da União Economia e Monetária (UEM) e da moeda única, o Euro, que
facilitou as atividades económicas dos países membros.
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2000-2009
O Euro começou a sua circulação no dia
1 de janeiro de 2002 em doze países da
União Europeia (Bélgica, Alemanha,
Grécia, Espanha, França, Irlanda, Itália,
Luxemburgo, Países Baixos, Áustria,
Portugal e Finlândia), tornando-se a
maior mudança de moeda de sempre.
Em 2004 acontece o quarto alargamento e o maior com a entrada de dez nos países para a
União Europeia: Chipre, Eslováquia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Malta, Polonia e a
República Checa.
O quinto alargamento acontece em 2007 com a entrada de mais dois países, a Bulgária e a
Roménia, passando a ser 27 estados-membros.
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para a maioria qualificada do Conselho e o Concelho Europeu passa a ser uma instituição
com um presidente próprio.
2010-2019
Nesta década a Europa e mundo passam por uma grande crise económica. A União
Europeia para ajudar vários países a enfrentar as suas dificuldades, cria a União Bancária,
garantindo assim bancos mais seguros e fiáveis.
No ano de 2013 é a entrada do último país na União Europeia até aos dias de hoje, a
Croácia, fazendo assim com que a UE passe a ter 28 estados-membros.
2020
No dia 31 de janeiro de 2020 ocorreu a saída oficial do Reino Unido da União Europeia
(Brexit).
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Com a saída do Reino Unido da União Europeia, a União Europeia passa a ser constituída
por 27 estados-membros.
O alargamento da UE
Com o alargamento da União Europeia para leste, surgiram várias oportunidades para a
UE, como por exemplo, a unificação da europa, a extensão da estabilidade e da
prosperidade para um maior número de países-membros. Também podendo consolidar a
transição política e económica aos países do centro e leste europeu, alargar o mercado
comum, favorecendo o investimento e a criação de emprego e assim aumentar a sua
influência no contexto mundial.
No entanto estas não são as únicas vantagens do alargamento da UE para leste, com o
alargamento UE também se pode beneficiar do aumento da sua influência nos assuntos
mundiais, adquirindo uma maior importância no mundo dos negócios, maior poder nas
organizações internacionais, como a OMC ou a OCDE, e tendo maior controlo nos mercados
mundiais.
Com o alargamento a UE terá uma maior aproximação ao mar Negro que intensificará as
suas ligações com os países do Cáucaso e da Ásia Central. Também permitirá a
consistência das relações da UE com os países mediterrânicos.
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significado, tanto a nível dimensional como em número de países envolvidos. Devido a isso
foi necessário criar um processo preparado com grande rigor e antecedência,
nomeadamente devido às repercussões políticas, económicas e sociais.
Critérios de adesão
O concelho europeu, reuniu-se em Copenhaga, em 1993, anunciou pela primeira vez as
condições de adesão países da Europa central e oriental (PECO), que ficaram conhecidas
per critérios de Copenhaga. Os países candidatos à UE deveriam estar inseridos no
seguinte critério:
Critério político: os países candidatos têm que possuir instituições estáveis que
garantam a democracia, têm que respeitar os Direitos Humanos e proteger as
minorias
Critério económico: os países candidatos devem ter uma economia de mercado em
funcionamento e capacidade para enfrentar a pressão da concorrência e as forçar
do mercado no interior da União Europeia.
Critério do acervo comunitário: os países candidatos devem possuir a capacidade
de assumir as obrigações decorrentes da adesão, incluindo a adesão aos objetivos
de união política, económica e monetária. Isto quer dizer que os países candidatos
devem adotar o corpo legislativo da UE- o acervo comunitário.
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A criação de novas oportunidades para as empresas e para os grupos económicos
financeiros, podendo assim dinamizar a economia nacional.
O aumento do investimento português nestes países, na medida em que os novos
Estados-membros possuem economias emergentes, ajudando na dinamização
económica nacional.
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A valorização ambiental em Portugal e a Política Ambiental
Comunitária
O ambiente e a sua qualidade são pontos bastante importantes, para a União Europeia e
para Portugal, tendo como objetivo um desenvolvimento sustentável.
Na UE esteve em vigor, a nível ambiental, o sétimo Programa Geral de Ação, até 2020.
Este programa aborda quatro pontos fundamentais:
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Os impactos das políticas ambientais europeias e a realidade
portuguesa
Como estado-membro da União Europeia, Portugal de que cumprir as diretivas europeias
na matéria ambiental. Após à sua adesão, Portugal publicou em 1987 a sua Lei de Bases do
Ambiente, que se encontra em vigor até aos dias de hoje.
Portugal 2020
Este acordo tem como objetivo preservar e proteger o ambiente, promovendo a utilização
eficiente dos recursos naturais, os seus objetivos são:
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A garantia dos caudais ambientais permanentes;
A reabilitação e conservação dos ecossistemas;
A eficiência da rega e o controlo das perdas;
A proteção das origens da água destinada ao consumo doméstico;
Minimizar os efeitos das secas e da poluição da água.
A nível de resíduos
A produção nacional de resíduos urbanos dá lugar a processos de sinal contrário, a
produção de resíduos tem sido encarada como um indicador de desenvolvimento e esse
desenvolvimento exige a redução da produção de resíduos, focando-se na importância da
reutilização e da reciclagem.
O Plano Estratégico Setorial de Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos (PERSU) tem como
objetivo a harmonização com uma norma comunitária, visando a redução, a reutilização, a
reciclagem e o confinamento seguro.
As regiões estabelecidas a partir dos critérios das áreas classificadas como Zonas
Especiais de Conservação (ZEC);
E as Zonas de Proteção Especial (ZPE)
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As regiões portuguesas no contexto das políticas regionais
da União Europeia
As assimetrias regionais são uma das características mais evidentes da União Europeia.
Através de vários indicadores toram-se cada vez mais claros os diversos desequilíbrios e a
forte heterogeneidade presente UE, tanto entre estados-membros, mas principalmente
entre regiões, umas mais desenvolvidas que as outras, como também entre territórios
centrais e periféricos.
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são indicadores que revelam as grandes diferenças entre uma Europa Central, com uma
maior densidade populacional, em contraste com o norte e o sul mais despovoados, por
exemplo.
A europa sempre foi um espaço com diferenças a nível económico, social e cultural. Os
maiores contrastes na comunidade europeia existem, principalmente, no Norte-Sul e
também no Oeste-Este, da europa.
Estas assimetrias regionais têm sido combatidas através de diversos fundos estruturais
que, apesar do esforço da comunidade, não têm tido grandes efeitos. Isto deve-se à
incapacidade das regiões do Sul se conseguirem desenvolver e também devido aos
constantes alargamentos a Este, onde existem economias que necessitam de apoios
comunitários.
A partir de 1989 Portugal começou a receber ajudas da comunidade europeia, que foram
até 2006, três fases de Quadros Comunitários de Apoio, entre 2007 e 2013 esteve em vigor
o QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) e, a partir de 2014, podemos
encontrar em prática o Portugal 2020.
No entanto, atualmente existe um modelo mais atual, desenvolvido pela ESPON, que
espelha melhor os contrastes do desenvolvimento na Europa. Este modelo defende deve
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existir uma efetiva cooperação entre todas as áreas metropolitanas, de modo a criar uma
integração global mais desenvolvida.
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