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TOMO III – MOBILIZAÇÃO SOCIAL,

PROPOSIÇÕES DE AÇÕES,
IMPLEMENTAÇÃO E
ACOMPANHAMENTO
VOLUME 1 – MOBILIZAÇÃO SOCIAL
PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DE
PERNAMBUCO - PERH/PE

Tomo III – Mobilização Social, Proposições de Ações, Implementação e


Acompanhamento
Volume 1 – Mobilização Social

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GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Paulo Henrique Saraiva Câmara
Governador

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E RECURSOS HÍDRICOS – SEINFRA


Fernandha Batista Lafayette
Secretária

SECRETARIA EXECUTIVA DE RECURSOS HÍDRICOS – SERH


Simone Rosa da Silva
Secretária Executiva

AGÊNCIA PERNAMBUCANA DE ÁGUAS E CLIMA – APAC

Presidência – DP
Suzana Maria Gico Lima Montenegro
Diretora-Presidente

Diretoria de Gestão de Recursos Hídricos – DRH


Maria Lorenzza Pinheiro Leite
Diretora

Gerência de Planos e Sistema de Informações de Recursos Hídricos – GPSI


Erik Cavalcanti e Silva
Gerente e Gestor do Contrato

Éverton Renan de Andrade Melo


Coordenador de Planos

Equipe técnica APAC


Alex Lima Rola
Alexsandro de Oliveira Almeida
José Marcelo Cordeiro Possas
Luiz Augusto Clemente da Silva
Maria Lúcia Ferreira da Costa Lima
Mariucha Maria Correia de Lima
Robertson Valério de Paiva Fontes Junior
Roberto Carlos Gomes Pereira

Equipe técnica SERH/SEINFRA


Anna Elis Paz Soares
Gastão Cerquinha da Fonseca Neto
Gizélia Maria Rodrigues da Silva
Sandra Maria Ferraz de Sá

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Câmara Técnica de Planos, Programas e Projetos (CTPPP)

Abelardo Antônio da Assunção Montenegro (ABRHidro)


Adriana Guedes Magalhães (SEMAS)
Alexandre Sávio Pereira Ramos (SEMAS)
Ana de Fátima Braga Barbosa (FIEPE)
Ana Maria Cardoso de Freitas Gama (SEDUH)
Ana Paula do Nascimento (COBH-GL2-Metropolitano Sul)
Anderson Luiz Ribeiro de Paiva (ABRHidro)
Demócrito de Souza Faria (FAEPE) in memoriam
Edna Paula Mota de Menezes (SMAS-PCR)
Élcio Alves de Barros e Silva (SEMAS)
Euclides Pacheco da Silva (COBHs)
Fátima Coeli de Barros Relvas (SEDUH)
Flávio Duarte da Fonseca (SDA)
Herbert de Tejo Pereira (COBH-GL1 Metropolitano Norte)
Igor Gonçalves de Oliveira e Silva (SDA)
João Pessoa de Souza (FAEPE)
José Amaro Sereno Filho (ANBEM)
José Carlos Borba de Queiroga Cavalcanti (FIEPE)
José Carlos Martinazzo Júnior (FIEPE)
José de Assis Ferreira (ABAS)
José Liberato de Oliveira (ABAS)
José Reginaldo Morais dos Santos Filho (SINDAÇÚCAR)
Lília Albuquerque da Silva (AGP)
Marcos Antônio Honorato de Santana (SEDUH)
Marcos Francisco de Araújo Silva (SMAS-PCR)
Maria Tereza Duarte Dutra (COBH-Capibaribe)
Olímpia Cássia de Sá Araújo (ANBEM)
Regina Cândido de Albuquerque (SEDUH)
Rodrigo Tavares de Andrade (AGP)
Tiago Delfino de Carvalho Filho (SINDAÇÚCAR)
Washington Cesar Lima da Silva (COBH-GL1-Metropolitano Norte)
Willymberg José Barreto da Silva (SINDAÇÚCAR)
Yasodhara Silva Lacerda (SMAS-PCR)

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Consórcio Profill/Alfasigma

Equipe de Coordenação
Antônio Eduardo Lanna
Carlos Bortoli
Mauro Jungblut
Ana Luiza Helfer

Equipe Técnica
Alexandre Carvalho
Ananda Müller Postay de Lima
Anelise Martins de Azevedo
Artur Ferrari
Bruno Reginatti
Christhian Santana Cunha
Fabiana Aymar Lobo Tejo
Fabiane Moretto
Flávio de Paula Silva
Guilherme Joaquim
Henrique Bender Kotzian
Igor Augusto Schneider
Ioná Maria Beltrão Rameh Barbosa
Isabel Cristiane Rekowsky
Juliana Jucélia Tonet
Laura Menezes
Luísa Heineck Neves
Meiri Satomi Michita
Nathália Chittes
Nilson Lopes
Patrícia Cardoso
Pedro Henrique Bof
Rafael Bledow Kayser
Rafael Rebelo
Roberta Guedes Alcoforado
Rodrigo Barreto Menezes
Sidnei Gusmão Agra
Tailana Bubolz Jeske
Vanessa da Silva Cardoso
Victor Hugo Santana
Vinícius Bogo
Vinícius Melgarejo Montenegro

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GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E RECURSOS HÍDRICOS
SECRETARIA EXECUTIVA DE RECURSOS HÍDRICOS
AGÊNCIA PERNAMBUCANA DE ÁGUAS E CLIMA

PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DE


PERNAMBUCO - PERH/PE

Tomo III – Mobilização Social, Proposições de Ações, Implementação e


Acompanhamento
Volume 1 – Mobilização Social

RECIFE/PE
2022

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© 2022 Pernambuco. Secretaria de Infraestrutura e Recursos Hídricos.

Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução de informações contidas nesta publicação,


desde que citada a fonte.

P452p Pernambuco. Secretaria de Infraestrutura e Recursos Hídricos.

Plano Estadual de Recursos Hídricos de Pernambuco: tomo III:


mobilização social, proposições de ações, implementação e
acompanhamento. / Secretaria de Infraestrutura e Recursos Hídricos.
Secretaria Executiva de Recursos Hídricos. – Recife: Seinfra, 2022.

184 p.: il. – (Volume 1: Mobilização Social)

1. Gestão de Recursos Hídricos. 2. Bacias Hidrográficas - Pernambuco.


I. Título. II. Agência Pernambucana de Águas e Clima. III. Consórcio
PROFILL/ALFASIGMA.

CDU 556.18(813.4)

Elaborada por: Tarciana Santana Oliveira CRB-4/1808

Secretaria de Infraestrutura e Recursos Hídricos (Seinfra)

Av. Cruz Cabugá, 1111 – Santo Amaro. Recife/PE.

CEP 50040-000. http://www.seinfra.pe.gov.br/

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APRESENTAÇÃO

Este documento apresenta o Plano Estadual de Recursos


Hídricos de Pernambuco – PERH/PE, correspondendo a
integração de todos os trabalhos realizados no âmbito da
atualização do PERH/PE, no qual foram consolidados os
resultados dos relatórios parciais produzidos durante o seu
processo de atualização.

O PERH/PE é resultado da compilação dos produtos parciais


apresentados e aprovados pelo GT-Apac/SERH e CTPPP tendo
como subsídio para sua elaboração as orientações/sugestões
repassadas durante as reuniões realizadas. Destaca-se que este
produto está orientado de modo a atender a Lei Federal nº
9.433/1997, a Lei Estadual nº 12.984/2005 e a Resolução CNRH
nº 145/2012.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 14

2. O PROCESSO PARTICIPATIVO ................................................................................. 17

3. SEMINÁRIOS PREPARATÓRIOS ............................................................................... 20


3.1. Objetivo ................................................................................................................. 20
3.2. Período .................................................................................................................. 20
3.3. Local ...................................................................................................................... 20
3.4. Público-Alvo........................................................................................................... 20
3.5. Instrumentos Mobilizadores ................................................................................... 20
3.6. Atividades Realizadas ........................................................................................... 21
3.7. Resultados ............................................................................................................ 21
3.7.1. Público participante ....................................................................................................... 21
3.7.2. Contribuições Orais ....................................................................................................... 22
3.7.3. Contribuições dos Grupos de Trabalho......................................................................... 27

4. OFICINAS DE DIAGNÓSTICO .................................................................................... 45


4.1. Objetivo ................................................................................................................. 46
4.2. Período .................................................................................................................. 46
4.3. Local ...................................................................................................................... 46
4.4. Público-Alvo........................................................................................................... 47
4.5. Instrumentos Mobilizadores ................................................................................... 47
4.6. Atividades Realizadas ........................................................................................... 49
4.7. Resultados ............................................................................................................ 50
4.7.1. Público participante ....................................................................................................... 50
4.7.2. Contribuições Orais ....................................................................................................... 50
4.7.3. Contribuições através dos Formulários ......................................................................... 60

5. OFICINAS DE CENÁRIOS ........................................................................................... 61


5.1. Objetivo ................................................................................................................. 61
5.2. Período .................................................................................................................. 61
5.3. Local ...................................................................................................................... 61
5.4. Público-Alvo........................................................................................................... 62
5.5. Intrumentos Mobilizadores ..................................................................................... 62
5.6. Atividades Realizadas ........................................................................................... 62
5.7. Resultados ............................................................................................................ 63
5.7.1. Público Participante ....................................................................................................... 63
5.7.2. Contribuições Orais ....................................................................................................... 64

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6. OFICINAS DE PROPOSIÇÃO DAS AÇÕES ............................................................... 74
6.1. Objetivo ................................................................................................................. 74
6.2. Período .................................................................................................................. 75
6.3. Local ...................................................................................................................... 75
6.4. Público-Alvo........................................................................................................... 75
6.5. Intrumentos Mobilizadores ..................................................................................... 75
6.6. Atividades Realizadas ........................................................................................... 75
6.7. Resultados ............................................................................................................ 76
6.7.1. Público participante ....................................................................................................... 76
6.7.2. Contribuições Orais ....................................................................................................... 77

7. CONCLUSÃO SOBRE O PROCESSO PARTICIPATIVO ............................................ 78

8. ANEXOS ...................................................................................................................... 80

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1.1 – Estrutura da atualização do PERH/PE ........................................................................... 16


Quadro 3.1 – Data e local dos Seminários Preparatórios. .................................................................... 20
Quadro 3.2 – Número de participantes e Grupos de Trabalhos dos Seminários Preparatórios. ......... 22
Quadro 3.3 – Síntese das Contribuições Orais dos Seminários Preparatórios. ................................... 23
Quadro 3.4 – Contribuições dos Grupos de Trabalho – Seminário Recife ........................................... 28
Quadro 3.5 – Contribuições dos Grupos de Trabalho - Seminário Palmares ...................................... 32
Quadro 3.6 – Contribuições dos Grupos de Trabalho - Seminário Caruaru ......................................... 36
Quadro 3.7 – Contribuições dos Grupos de Trabalho - Seminário Serra Talhada ............................... 38
Quadro 3.8 – Contribuições dos Grupos de Trabalho - Seminário Ouricuri ......................................... 41
Quadro 3.9 - Contribuições dos Grupos de Trabalho – Seminário Petrolina ....................................... 44
Quadro 4.1 – Data e Link das Oficinas de Diagnóstico ........................................................................ 47
Quadro 4.2 – Número de participantes das Oficinas de Diagnóstico. .................................................. 50
Quadro 5.1 – Data e Link das Oficinas de Cenários ............................................................................. 61
Quadro 5.2 – Número de participantes das Oficinas de Cenários. ....................................................... 63
Quadro 6.1 – Data e Link das Oficinas de Proposição das Ações. ...................................................... 75
Quadro 6.2 – Número de participantes das Oficinas de Proposição das Ações. ................................. 77

LISTA DE FIGURAS

Figura 2.1 – Fases da atualização do PERH/PE e atividades participativas associadas. ................... 18


Figura 2.2 – Municípios/Regiões para a realização das atividades participativas. ............................... 18
Figura 4.1 – Processo proposto para as oficinas de diagnóstico do PERH/PE. .................................. 48

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LISTA DE SIGLAS

ABAS - Associação Brasileira de Águas Subterrâneas


ABRHidro - Associação Brasileira de Recursos Hídricos
AGP - Associação de Geólogos de Pernambuco
ANBEM - Associação Nordestino-Brasileira de Engenheiros de Minas
APAC - Agência Pernambucana de Águas e Clima
ADAGRO - Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado
CTPPP - Câmara Técnica de Planos, Programas e Projetos
CEDAPP - Centro Diocesano de Apoio ao Pequeno Produtor
CEMADEN - Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais
CHESF - Companhia Hidrelétrica do São Francisco
CIPOMA - Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente
CMDR - Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural
COBH - Comitê de Bacia Hidrográfica
CODEVASF - Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba
COMPESA - Companhia Pernambucana de Saneamento
CONSU - Conselho Gestor de Açude
COVID-19 - Coronavirus Disease 2019
CPRH - Agência Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos
CPRM - Serviço Geológico do Brasil
CREA - Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco
CTAS - Câmara Técnica de Águas Subterrâneas
DNOCS - Departamento Nacional de Obras Contra a Seca
ENJUCA - Encontro de Juventudes da Bacia do Rio Capibaribe
FAEPE - Federação da Agricultura do Estado de Pernambuco
FIEPE - Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco
FUNASA - Fundação Nacional de Saúde
GERCO - Coordenação Estadual do Programa de Gerenciamento Costeiro.
GERES - Gerencia Regional de Saúde
IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ICMBio - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
IFDHM - Índice FIRJAN de Desenvolvimento Humano Municipal
IFPE - Instituto Federal de Pernambuco
IFSertão - Instituto Federal do Sertão Pernambucano
INCRA - Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
IPA - Instituto Agronômico de Pernambuco
MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
MPPE - Ministério Público Estadual de Pernambuco

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MST - Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
ODS - Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
ONG - Organização não governamental
PERH/PE - Plano Estadual de Recursos Hídricos de Pernambuco
PHA - Plano Hidroambiental
PIB - Produto Interno Bruto
RMR - Região Metropolitana do Recife
PISF - Projeto de Integração do Rio São Francisco
PNFC - Programa Nacional de Crédito Fundiário
PNRH - Política Nacional de Recursos Hídricos
PRHSF - Plano de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco
PRORURAL - Programa Estadual de Apoio ao Pequeno Produtor Rural
PSA - Pagamento por Serviços Ambientais
SDA - Secretaria de Desenvolvimento Agrário
SEDUH - Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação
SEINFRA - Secretaria de Infraestrutura e Recursos Hídricos
SEMAS - Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade
SERH Secretaria Executiva de Recursos Hídricos
SEUC - Sistema Estadual de Unidades de Conservação da Natureza
SIGRH - Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos
SINDAÇÚCAR - Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Pernambuco
SISAR - Sistema Integrado de Saneamento Rural
SMAS-PCR - Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Prefeitura do Recife
SUDENE - Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste
UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco
UNICAP - Universidade Católica de Pernambuco
UP - Unidade de Planejamento

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1. INTRODUÇÃO

O Plano Estadual de Recursos Hídricos de Pernambuco – PERH/PE tem como


objetivo principal o planejamento do uso dos recursos hídricos para garantir sua qualidade,
disponibilidade, conservação e aproveitamento de forma racional, em benefício das gerações
atuais e futuras, ensejando o desenvolvimento sustentável. Para atingir este objetivo, o
PERH/PE, desenvolvido e aprovado em 1998, foi atualizado, de acordo com as seguintes
fases de trabalho:
• Primeira Fase: Atividades Iniciais;
• Segunda Fase: Atualização do Diagnóstico;
• Terceira Fase: Análise Prognóstica;
• Quarta Fase: Proposição das Ações do Plano;
• Quinta Fase: Proposta de Implementação e Acompanhamento das
Ações do Plano;

A primeira fase dos trabalhos consistiu na avaliação do Plano Estadual de


Recursos Hídricos, aprovado em 1998, tendo por ênfase as medidas, ações, investimentos e
obras propostas nos seus Planos de Investimentos. Foi realizada uma análise crítica do plano
e de sua eficácia, identificando, com base em experiência internacional e nacional relevantes,
as boas práticas que deveriam ser incorporadas à esta atualização do PERH/PE, tanto no que
se refere ao processo de planejamento quanto ao de gestão dos recursos hídricos no Estado.
Esta análise buscou identificar se as ações propostas no PERH/PE 1998 atingiram seus
objetivos e tiveram os impactos esperados, sobretudo no tocante à sustentabilidade hídrica
do Estado. Da avaliação do PERH/PE 1998 identificou-se quais ações previstas à época
foram executadas, além das causas da não execução das ações que não foram
implementadas.

Ainda nesta primeira fase dos trabalhos, foi realizada uma avaliação sobre a
necessidade de mudança nos limites das Unidades de Planejamento – UPs estabelecidas no
PERH/PE 1998, levando em conta se os limites proporcionam a homogeneidade dos
parâmetros relevantes à gestão hídrica na UP, a alteração de limites estaduais e o cenário
atual do Estado. A avaliação resultou na revisão e atualização das UPs, sendo proposta nova
divisão hidrográfica para Pernambuco, reduzindo as UPs de 29 para 16. Nelas, foram
mantidas as 13 principais bacias hidrográficas, às quais foram incorporados os 9 Grupos de
Pequenos Rios Interiores – GI e os 6 Grupos de Pequenos Rios Litorâneos – GL considerando
uma racionalidade que envolveu a proximidade, as características de solo e geologia comuns,
evitando-se também separar os grandes projetos de irrigação situados no sudoeste do

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Estado. Além disso, entendeu-se não ser adequado alterar a conformação de Comitês de
Bacia Hidrográfica diante do histórico de suas atuações.

A segunda fase dos trabalhos tratou do Diagnóstico, constando de análises de


condicionantes ambientais, econômicas, sociais, políticas, legais e institucionais do estado de
Pernambuco, eventos críticos, disponibilidade, demandas e balanço hídrico para todas as
UPs. A segunda fase contou ainda com a elaboração de um Diagnóstico Integrado que
sintetiza a situação atual das UPs. Foram especialmente consideradas as disponibilidades,
as demandas hídricas, o conhecimento existente sobre os recursos hídricos, o estado da
gestão dos recursos hídricos, suas perspectivas e prioridades. Foram também destacadas as
vulnerabilidades das UPs relativamente aos seus recursos hídricos, os principais problemas
e conflitos identificados, sua localização, intensidade, abrangência e consequências
possíveis. O Diagnóstico e o Diagnóstico Integrado formaram, portanto, o pano de fundo e o
suporte para o desenvolvimento do Prognóstico e do Plano de Ações, nas fases seguintes da
atualização do PERH/PE.

Na terceira fase dos trabalhos desenvolveu-se o Prognóstico por meio de


cenários alternativos relacionados a aspectos econômicos, sociais, hídricos, ambientais,
climáticos e frentes de participação social. Os horizontes de planejamento adotados foram de
5 (curto prazo), 10 (médio prazo) e 20 anos (longo prazo) a partir da cena atual (2020). Tais
condições resultaram nas necessidades de intervenções, que foram elaboradas mediante
estratégias, e que conformam o Plano de Ações, onde são propostos programas e ações para
a gestão dos recursos hídricos do estado de Pernambuco.

A quarta fase dos trabalhos consistiu na elaboração do Plano de Ações do


PERH/PE composto pelos programas, ações e metas a serem alcançadas. Estas metas estão
voltadas à conservação, à recuperação, ao aumento da quantidade e a melhoria da qualidade
dos recursos hídricos e ambientais das bacias hidrográficas de Pernambuco, e buscam
também a racionalização do uso da água.

Na quinta fase de atualização do PERH/PE os programas e ações propostos


foram classificados em categorias, em função da gravidade, da urgência e da tendência que
apresentem, identificando-se horizontes em que as metas devem ser atingidas. Além disso
foram avaliados os investimentos previstos para execução do PERH/PE, bem como sua
distribuição ao longo do horizonte de planejamento e as fontes de financiamento disponíveis
para a execução das ações. A quinta fase contou ainda com uma avaliação sobre os
condicionantes para a implementação do Plano, onde as questões de governança e de gestão
públicas foram consideradas; uma proposta de metodologia de avaliação e acompanhamento

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da implementação das ações do PERH/PE; uma proposta de arranjo institucional e a
elaboração de uma matriz de responsabilidades pela implementação de cada ação,
resultando na definição de práticas gerenciais e na proposta de caminhos a serem
percorridos; e por fim, recomendações para os setores usuários e sociedade civil organizada,
como forma de assegurar as suas participações no processo de implantação do PERH/PE,
algo essencial no processo de planejamento participativo que orienta a Política Estadual de
Recursos Hídricos de Pernambuco.

Este produto está dividido em cinco Tomos, que por sua vez são devidos em
Volumes, conforme apresentado no Quadro 1.1.

Quadro 1.1 – Estrutura da atualização do PERH/PE


Tomos Volumes

Volume 1: Introdução, Avaliação do PERH/PE (1998), Divisão do


Espaço Geográfico para Planejamento Hídrico
Volume 2: Caracterização das Bacias: Meio Físico, Biótico e
Tomo I – Diagnósticos Socioeconômico
Volume 3: Recursos Hídricos
Volume 4: Diagnóstico Integrado

Volume 1: Horizontes e Cenários


Tomo II – Prognósticos
Volume 2: Síntese e Seleção de Alternativas de Intervenção

Volume 1: Mobilização Social


Tomo III – Mobilização Social,
Proposições de Ações, Implementação e Volume 2: Proposições de Ações e Plano de Investimentos
Acompanhamento
Volume 3 Implementação e Acompanhamento

Tomo IV – Resumo Executivo Volume único

Tomo V – Atlas Volume único


Fonte: elaboração própria.

Este documento compreende o Volume 1 do Tomo III e trata do processo


participativo na atualização do PERH/PE. No Capítulo 2 são tecidos breves comentários a
respeito do processo participativo e descentralizado no planejamento e gestão dos recursos
hídricos previsto na Lei Federal e Estadual de Recursos Hídricos. Nos capítulos 3, 4, 5 e 6
são apresentadas as atividades realizadas e os resultados dos Seminários de Preparação,
Oficinas de Diagnóstico, Oficinas de Prognóstico e Oficinas de Proposição das Ações,
respectivamente. A seguir, no capítulo 7, estão apresentadas, de forma agregada para todas
as atividades, as principais conclusões sobre o processo participativo e, por fim, no capítulo 8
são apresentados os anexos, contendo, registros fotográficos e listas de presenças de cada
evento.

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2. O PROCESSO PARTICIPATIVO

O incentivo a participação social e institucional na atualização do PERH/PE foi


fundamentado tanto nos aspectos atinentes a institucionalização do Sistema Nacional de
Recursos Hídricos, que assim como o Sistema Estadual, apregoam a descentralização e a
participação social no processo de planejamento e gestão dos recursos hídricos, quanto nos
aspectos relativos à democracia participativa para a estruturação e ação das políticas
públicas.

A atualização do PERH/PE se insere em uma rede institucional articulada ao


Sistema Estadual de Recursos Hídricos, assim como ao Sistema Nacional de Recursos
Hídricos. Ao Sistema Estadual de Recursos Hídricos de Pernambuco, entre outras
instituições, estão vinculados os Comitês de Bacia Hidrográfica – COBHs, os Conselhos
Gestores de Açudes – CONSUs, o Conselho Estadual de Recursos Hídricos – CRH e a própria
Agência Pernambucana de Águas e Clima – APAC. Esse conjunto de instituições e instâncias
participativas representa diferentes segmentos sociais, políticos e institucionais no
planejamento e gestão sustentável dos recursos hídricos do estado de Pernambuco. Ele
também forma uma rede, nem sempre percebida, em seu potencial mobilizador, pelos
gestores públicos ou pela sociedade civil, na formulação tanto de planos e de projetos, quanto
das políticas públicas voltadas para a área de recursos hídricos.

Assim, o desafio da mobilização social para atualização do PERH/PE foi, por um


lado, reforçar essa estrutura institucional e participativa e, de outro lado, ampliar a mesma e
produzir maior aderência sociopolítica e técnico-institucional no processo de planejamento e
gestão dos recursos hídricos.

O processo de participação social e institucional esteve diretamente


relacionado às diferentes fases dos procedimentos necessários à atualização do PERH/PE.
Para cada uma dessas fases, como mostra a Figura 2.1, foram previstas atividades
específicas que buscam recolher contribuições e considerações críticas à produção técnico-
cientifica realizada na atualização do PERH/PE.

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Figura 2.1 – Fases da atualização do PERH/PE e atividades participativas associadas.

As dinâmicas de mobilização e de condução das atividades foram previamente


trabalhadas com a APAC e a Câmara Técnica de Planos, Programas e Projetos – CTPPP do
CRH, e aprovadas por essas instâncias. Uma das premissas para os procedimentos
participativos, como já foi apontado, relaciona-se ao fortalecimento e ampliação de uma rede
participativa existente no campo das políticas públicas voltadas ao planejamento e gestão dos
recursos hídricos em Pernambuco.

Para todas as atividades foram previstas ações mobilizadoras, estruturadas


tanto no contato direto, quanto no uso de mídias sociais e meios de comunicação. Foram
definidas 6 regiões participativas para a realização dos Seminários e Oficinas, ilustradas na
Figura 2.2, tendo como sede as cidades de Recife, Palmares, Caruaru, Serra Talhada,
Ouricuri e Petrolina.

Figura 2.2 – Municípios/Regiões para a realização das atividades participativas.


Fonte: elaboração própria.

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Os Seminários Preparatórios ocorreram de forma presencial nas seis regiões
apresentadas na Figura 2.2. Contudo, a pandemia de COVID-19 não só levou à suspensão
temporária das atividades (maio a setembro de 2020), como, após a retomada do contrato, à
necessidade de uma reorientação nos procedimentos de mobilização social e realização das
atividades programadas. O caminho encontrado para a retomada das atividades participativas
foi a utilização de oficinas de diagnóstico, cenários e plano de ações na forma remota.

O banco de dados relativo aos participantes e instituições, gerado nos


Seminários Preparatórios, foi a base para a retomada das atividades participativas no modo
remoto, dada a importância das atividades de mobilização realizadas na primeira fase dos
trabalhos.

Para a realização das atividades remotas buscou-se manter a relação entre


vivência territorial e participação. As mídias digitais, como por exemplo o site do plano
(www.perhpe.com.br) e a página da APAC, permaneceram como canais através dos quais as
instituições e a sociedade, de modo geral, puderam participar do processo de atualização do
PERH/PE. Além disso, a mobilização para participação foi realizada via e-mails e contatos de
WhatsApp.

A seguir são apresentados os detalhes e resultados das atividades realizadas:

• Seminários Preparatórios;
• Oficinas de Diagnóstico;
• Oficinas de Cenários; e
• Oficinas de Proposição das Ações

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3. SEMINÁRIOS PREPARATÓRIOS

3.1. OBJETIVO

• Incentivar a compreensão e apropriação do processo de atualização do


PERH/PE;
• Recolher contribuições e demandas relativas à atualização do PERH/PE e
consolidar a rede de cooperação e participação institucional e social.

3.2. PERÍODO

De 05 de fevereiro a 13 de fevereiro de 2020.

3.3. LOCAL

Cidades de Recife, Palmares, Caruaru, Serra Talhada, Ouricuri e Petrolina


conforme apresentado no Quadro 3.1. Foram incluídas ainda atividades participativas junto
ao grupo de trabalho responsável pelo Projeto de Transposição do Rio São Francisco – PISF,
na cidade de Salgueiro.

Quadro 3.1 – Data e local dos Seminários Preparatórios.


Evento Região UPs Data Local
UP02 Metropolitana Norte,
1 Recife UP03 Capibaribe, 05/02/2020 Auditório do IPA
UP04 Metropolitana Sul
2 Palmares UP07 Una 06/02/2020 Hotel Una
UP03 Capibaribe,
3 Caruaru UP05 Ipojuca, 07/02/2020 Auditório da FIEPE
UP07 Una
4 Serra Talhada UP11 Pajeú 11/02/2020 Hotel Palmeiras
IX GERES - Gerencia Regional de
5 Ouricuri UP12 Terra Nova 12/02/2020
Saúde
6 Petrolina UP15 Pontal 13/02/2020 Sindicato dos Trabalhadores Rurais
Fonte: elaboração própria.

3.4. PÚBLICO-ALVO

Membros de comitês, associações, instituições públicas e instituições de


representação setorial.

3.5. INSTRUMENTOS MOBILIZADORES

• Convites institucionais direcionados.


• Convites públicos via mídias tradicionais e virtuais conforme espaços
disponibilizados.
• Release para a imprensa.

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• Divulgação nas redes sociais.

3.6. ATIVIDADES REALIZADAS

Os seminários foram realizados em dois turnos, com intervalo para almoço e, em


média, tiveram duração de seis (6) horas. No primeiro seminário, realizado em Recife,
exclusivamente, o almoço foi servido após a conclusão de todas as atividades previstas.
Entretanto, a experiência demonstrou que realizar o intervalo para o almoço e retomar os
trabalhos na sequência é mais adequado para garantir a atenção do público.

No primeiro turno foi realizada apresentação sobre o que é, como será feito
(metodologia), quais os pontos principais a serem desenvolvidos no PERH/PE e recolhidas
as contribuições orais. No segundo turno foram formados Grupos de Trabalho, orientados a
produzir contribuições por escrito sobre os principais pontos a serem abordados no PERH/PE,
com o objetivo de verificar questões específicas e relevantes para o Plano.

Alguns dos participantes do primeiro turno não retornavam para a segunda fase.
Isso explica o fato de o número de grupos por seminários não apresentar uma correlação
direta entre os participantes presentes na primeira parte e aqueles que ficaram para segunda
parte. Os seminários encerram-se por volta das 16h30.

Observa-se que aos 6 seminários programados, foi incluída ainda uma


conversação em Salgueiro, que contou com a presença dos técnicos ligados ao Projeto de
Integração do Rio São Francisco (PISF) e outros agentes públicos das três esferas de
governo. Essa atividade teve uma dinâmica diferenciada em relação às demais. A abordagem
foi mais técnica e se buscou compreender um pouco mais sobre a relação entre a atualização
do PERH/PE e o PISF.

3.7. RESULTADOS

Todos os dados e informações resultantes do trabalho realizado nos


Seminários Preparatórios como por exemplo, os convites, registos fotográficos e listas de
presenças, estão apresentados no ANEXO 1.

3.7.1. Público participante

No Quadro 3.2 estão apresentados o número de participantes e de grupos de


trabalho formados nos Seminários Preparatórios. Na formação dos grupos buscou-se garantir
uma média de 12 membros por grupo. O número de participantes listado no Quadro 3.2 se
refere aos presentes na parte da manhã. Na parte da tarde ocorreu diminuição do público.

21/184
Quadro 3.2 – Número de participantes e Grupos de Trabalhos dos Seminários Preparatórios.
Evento Cidade N. De Participantes Grupos de Trabalho
1 Recife 175 8
2 Palmares 64 4
3 Caruaru 110 4
4 Serra Talhada 80 5
5 Ouricuri 66 3
6 Petrolina 59 2
Total 554 29
Fonte: elaboração própria.

O público prioritário (membros de comitês, associações e instituições públicas)


se fez presente de forma regionalizada em todos os seminários. Algumas instituições públicas
e outras de representação setorial acompanharam permanentemente todos os seminários.

3.7.2. Contribuições Orais

As contribuições orais giraram em torno de pedidos de esclarecimentos de


alguns pontos e solicitações de atendimentos específicos. Observou-se que muitas vezes os
presentes não haviam compreendido a dimensão de escala do Plano Estadual de Recursos
Hídricos e, por conta disso, solicitavam atendimentos pontuais à região a qual pertencem.
Algumas dessas demandas, que serão a seguir apresentadas, estão contempladas no Plano
de Trabalho que visa responder ao que foi especificado no TR para a realização da
atualização do PERH/PE. Outras fogem ao escopo do Plano e estão diretamente ligadas a
planos de bacia ou planos de outra natureza, como por exemplo, zoneamentos e planos
diretores municipais.

Uma terceira vertente de participação caracterizou-se pelo que se pode


denominar de problematização dos conflitos hídricos e ambientais vivenciados nas diferentes
regiões onde os seminários foram realizados. Dentre esses conflitos, quanto mais próximo do
Sertão, mais constantes eram os levantamentos de questões relativas à transposição do Rio
São Francisco. Ficou evidenciado durante os seminários que existe um “desconhecimento”
do que é e para o que é a transposição.

As apresentações de tais demandas deram oportunidade à equipe técnica e à


equipe da APAC, que se fez presente em todos os seminários, esclarecer dúvidas e, até
mesmo, dar orientação em algumas questões pontuais.

No Quadro 3.3 estão apresentadas as principais contribuições e


questionamentos orais, por temáticas principais que norteiam a atualização do PERH/PE, e
que foram trabalhadas na segunda parte dos seminários.

22/184
Quadro 3.3 – Síntese das Contribuições Orais dos Seminários Preparatórios.
Seminários
Temas
Recife Palmares Caruaru Serra Talhada Ouricuri Petrolina
• Existe problema de
gestão, não de falta
de água, mesmo
com COBHs.
• CONSUs devem
• CONSUs são
participar dos
difíceis de organizar
Aperfeiçoamento COBHs
e são fragilizados
do Sistema de • CONSUs devem ter
• Fortalecimento dos por não serem
Gerenciamento melhores condições
- - COBHs e dos acatadas suas -
de Recursos de trabalho e apoio
CONSUs decisões
hídricos de do Estado
• Monitoramento da
Pernambuco • Monitoramento da
implantação do
implantação do
PERH
PERH
• Pactuação de
compromissos de
implementação do
PERH
• Receios de perda de
soberania na
• Necessidade de
Envolvimento da questão hídrica
• COBH Pajeú não se pessoal ligado à
sociedade e • Estimular a • Estimular a
reúne por falta de irrigação e da
Instituições no participação social participação social • Capacitação de
quórum; falta - academia nas
Gerenciamento • Em paralelo ao • Conflito de uso de agricultores
representação da reuniões e na
dos Recursos crescimento água do PISF
sociedade civil elaboração do
Hídricos econômico, incluir
PERH
controle ambiental e
participação social
• Articulação do
• Articulação do
PERH com planos
PERH com Planos
Integração do de outros Estados e
de bacia hidrográfica
Gerenciamento com o PISF
• Diálogo entre rios de
de Recursos • Articulação do
água de domínio • Diálogo Plano São • Diálogo Plano São • Diálogo Plano São • Diálogo Plano São
Hídricos de PERH com o
federais e bacias de Francisco e PERH Francisco e PERH Francisco e PERH Francisco e PERH
Pernambuco com GERCO
rios de água de
interesses • Articulação do
domínio estadual
externos PERH com o SEUC
• Diálogo Plano São
• Diálogo Plano São
Francisco e PERH
Francisco e PERH

23/184
Seminários
Temas
Recife Palmares Caruaru Serra Talhada Ouricuri Petrolina

• Abastecimento dos
aquíferos com a
infiltração de água • Agreste é a região
de chuva com maiores
• Considerar os vazios
• Relevância das conflitos de uso de
hídricos, onde a
cisternas água
água não chega
• Relevância da • Excesso de
• Proteção das águas
dessalinização perfuração de poços
subterrâneas
• Problema de • Regularização da
• Riscos com a
construção e perfuração de poços
construção
manutenção de • Poluição das águas,
desordenada de
grandes fossas especialmente nas
poços • Plano de • Recuperação de
(fossões) barragens
• Problemas de uso reflorestamento do nascentes
• Proteção das UCs • Produção de água:
múltiplo das águas Estado: existem 3,5 • Conservação de
produtoras de água reflorestamento
quando coexiste milhões de mudas mananciais
• Relevância do • Cuidar das
controle de cheias e • Revitalização de • Conceito base zero
reflorestamento para nascentes, rios e • Cisternas de plástico
regularização bacias de
Aperfeiçoamento aumento das matas ciliares. • Operação da
• Garantir vazão a • Revitalização de • conservação de solo
da oferta e disponibilidades • Perenização de rios infraestrutura
jusante dos bacias (Pajeú) e água
aumento da hídricas • Reuso de água hidráulica
reservatórios • Saneamento das • Reuso das águas
eficiência de uso • Reordenamento • Tecnologias • Impacto da
• Contaminação de cidades cinzas.
de água agrário de alternativas agricultura na
água nos eventos de • Ações de • Conceito base zero
população difusa
cheia • Soluções baseadas preservação são
qualidade de água.
de conservação de
nas nascentes e na natureza:
• Preservação de necessárias solo e água
margens de corpos bioágua etc.
mananciais • Conceito base zero • Modernização dos
hídricos com riscos
• Produção de água: • Conceito base zero de conservação de
de degradação sistemas de
reflorestamento de conservação de solo e água irrigação
• Reuso de água solo e água
• Revitalização de
• Conceito base zero • Ineficiência de uso
bacias (Pajeú)
de conservação de de água para
• Soluções baseadas
solo e água abastecimento
na natureza:
• Ineficiência de uso público: perdas
bioágua etc.
de água para hídricas
• Conceito base zero
abastecimento • Tarifa mínima de
de conservação de
público: perdas água estimula
solo e água
hídricas desperdício? 10
• Plano de instalação m³/mês
de termelétrica em
UC

24/184
Seminários
Temas
Recife Palmares Caruaru Serra Talhada Ouricuri Petrolina
• Preço da água do
• Convênio com
PISF
• Atenção ao prefeituras para
• O que será dado em • PL outorga
instrumento de manutenção de
Aperfeiçoamento troca da cobrança agricultura familiar
cobrança pelo uso dessalinizadores
dos instrumentos pelo uso de água? • PSA para agricultor
de água • Barragens para
de • Rever necessidade que preserva 90%
• Pagamento por abastecimento - -
gerenciamento de outorga de poço da caatinga
serviços ambientais público são usadas
de recursos de mais de 20 m de • Divisão da bacia do
hídricos por irrigantes
hídricos profundidade Pajeú para melhor
• Verificar UP Goiana • Controle de uso de
• Pagamento por gerenciamento
que inclui a GL6 água pois população
serviços ambientais
vai aumentar
hídricos
Enfrentamento
da variabilidade/
- - - - - -
mudanças
climáticas
• Agricultores
• Isenção de cobrança • Preocupações com
familiares devem ter
• Atenção à a agricultura familiar Marco Legal do
água em quantidade
segurança alimentar • Agricultores Saneamento
e em qualidade
• Inserir saúde nas familiares devem ter • Agricultores
• Preocupação com
preocupações da água em quantidade familiares devem ter
águas subterrâneas
atualização do e em qualidade água em quantidade
• Problema da
PERH • Ausência de e em qualidade
desertificação
• Qual a demanda de Conselhos • Taquaritinga secou
• Falta a presença do
água para uso Municipais de Meio seus aquíferos • Decisões não
Estado na operação • Estudo de bacias
humano em PE Ambiente em alguns • Abandono de poços acatadas pelos
de reservatórios hidrográficas como
• Relevância da municípios salobros "donos da água"
• Controle da pesca instrumento de vida.
agricultura familiar • Dificuldade de • Possibilidade de uso • Capacitação no uso
• Primeira água • Uso de água do
• Priorização das solicitar outorga: na piscicultura de pesticidas
(cisterna), segunda PISF pela população
Outros demandas hídricas necessidade de • Barragem de • Resíduos sólidos
água (cisterna) difusa à beira do
povo do campo deslocamento à sedimentos contra • Plano Estadual de
terceira água canal
• Agricultores Recife assoreamento: Agricultura Orgânica
(barreiros) • Problemas de
familiares devem ter • Dificuldades de retirada de • Problemas de
obtenção de outorga • Grandes empresas acesso às águas
água em quantidade sedimentos de acesso às águas
degradam das adutoras
e em qualidade • Contaminação de reservatórios das adutoras
• Dificuldade de
• Esgotos a céu água por hormônios • Existem açudes
e pesticidas recuperação de
aberto assoreados e
nascentes por falta
• É compatível com a • Usinas que lançam vazando. Como
de pessoal
segurança hídrica a vinhaça nos corpos resolver isto?
capacitado nas
presença de hídricos • Dificuldade de
prefeituras
frigorífico no • Problemas de colocação dos
• Falta saneamento,
semiárido? acesso às águas rejeitos de
rio cercado pelos
das adutoras dessalinização
proprietários,

25/184
Seminários
Temas
Recife Palmares Caruaru Serra Talhada Ouricuri Petrolina
• Barragem Serra • Dificuldade de barragem de
Azul: usos de água e dessalinização do Serrinha degradada.
impactos ambientais solo • Uso de água do
• Impactos ambientais • Problemas de PISF pela população
e sociais da outorga difusa à beira do
barragem de Serro • Problemas de canal
Azul: eliminação de acesso às águas • Problemas de
balneários e de suas das adutoras acesso às águas
atividades • Bacia do Ipojuca das adutoras
econômicas: como precisa de água; • Barragem de Brotas
compensar a transposição da abandonada, com
população? bacia do Una? baronesas
• Acidente de • Poluição do polo • Plantações
vazamento de óleo têxtil de Toritama irregulares na
na zona costeira • Transposição da barragem de
• Problemas de bacia do rio Serrinha
transposição de Tocantins e do
água da UP Una Maranhão
para o Agreste • Plantio de espécies
invasoras (Nim)
Fonte: elaboração própria.

26/184
3.7.3. Contribuições dos Grupos de Trabalho

Nas atividades de grupo – ao contrário do que aconteceu nas contribuições


orais, quando cada participante pode expressar suas dúvidas, contribuições e críticas aos
procedimentos e a abordagem propostas – os participantes foram incentivados a pensar de
forma coletiva e registrar por escrito suas contribuições sobre seis temáticas e dezesseis sub-
temáticas para a atualização do PERH/PE. Também foram solicitados incluir, na visão do
grupo, temáticas que entendem como relevantes para atualização do PERH/PE e que não
tenham sido apresentadas.

Para que esses objetivos fossem alcançados, os participantes dos grupos de


trabalho recebiam material impresso composto por ficha de trabalho e mapa das Unidades de
Planejamento.

A seguir, os resultados obtidos para cada um dos Seminários Preparatórios


serão apresentados.

3.7.3.1 Região de Recife

Nesse seminário foram formados 8 (oito) grupos de trabalho. No Quadro 3.4


estão expostos os resultados.

27/184
Quadro 3.4 – Contribuições dos Grupos de Trabalho – Seminário Recife
Temáticas Sub-temáticas UPs Contribuições
• Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos no • Indisponibilidade de dados.
Estado: (situação atual, necessidade de aperfeiçoamento,
• Monitoramento constante dos reservatórios
articulação com o sistema nacional de informações)
• Incluir os municípios como gestores dos recursos hídricos integrados
• Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos do
aos sistemas estaduais e federais de planejamento e gestão dos
Aperfeiçoamento do Estado: (instituições existentes, proposta de
recursos hídricos
Sistema de Gerenciamento aperfeiçoamento, COBH, CONSUs) 11, 12, 13,
• Monitoramento insuficiente da qualidade das águas e pluviométrico
de Recursos hídricos de • Arcabouço legal para a gestão de recursos hídricos no 14 e 15
Pernambuco • Definição de parâmetros de outorga
Estado: (lacunas, superposições da legislação existente,
adequação do PERH a legislação atual) • Propor definições para o atendimento do saneamento rural e urbano
com as respectivas atribuições COMPESA, SERH e IPA.
• Articulação do PERH com outras instâncias de
planejamento: (PNRH, Planos Estaduais Vizinhos, Planos • Formação dos membros dos COBHS para o uso dos sistemas de
de Bacia do Estado, PISF) informação
• Arquitetura dos processos participativos e efetividade deles
(articulação e alinhamento entre COBHs e CONSUs, p.e. • Estudos para reserva de água
Envolvimento da sociedade 01, 06, 07,
do Pajeú) • Fomento dos Jovens no envolvimento com a gestão dos recursos
no Gerenciamento dos 08, 13, 14
• Instrumentos de prevenção da crise hídrica - quando a hídricos. Como por exemplo a ENJUCA
Recursos Hídricos e 15
outorga não for “funcional” (alocação ou partilha negociada • Fortalecimento dos COBHs
de água; prioridades)
• Integração do SIGRH ao PISF (cobrança da água x
capacidade de pagamento dos usuários, operação dos
Integração do • Onde houver transposição
reservatórios que recebem água)
Gerenciamento de Recursos • UPs com limites com outros estados
• Articulação com os Estados vizinhos para 10, 15
Hídricos de Pernambuco • UPs do Pontal até o Moxotó
compartilhamento dos interesses associados a exploração
com interesses externos • UPs receptoras do PISF e Interestaduais
dos mananciais de água (aquíferos compartilhados, eixos
do PISF - “entradas” e “saídas” de água do PE)
• Sistema de Contingência
• Infraestrutura hídrica implantada x “vazios hídricos” • Infraestrutura hídrica implantada x “vazios hídricos
(ampliações da reservação, novas adutoras, arranjo
• Instrumentos para o equilíbrio entre disponibilidade e demanda
institucional necessário para a implantação e operação)
• Alternativas tecnológicas para produção e redução de consumo de água
• Instrumentos para o equilíbrio entre disponibilidade e
• Nos sistemas de contingência: tecnológicas:
demanda (eficiência no uso da água, controle por outorga e
• Intensificar e ampliar ações e obras de contenção das inundações
cobrança, campanhas sistemáticas de uso adequado da
Aperfeiçoamento da oferta e
água e outros estímulos) 01, 02, 03 • Nas alternativas tecnológicas para produção e redução de consumo de
aumento da eficiência de água:
• Sistemas de contingência (sistemas de alerta e controle de e 16
uso de água
inundações, gerenciamento de riscos para cursos d’água • Integrar com as premissas do Plano Nacional de Segurança Hídrica
que drenam para outros estados) • No Semiárido: fomentar a criação de sistemas de abastecimentos
• Alternativas tecnológicas para produção e redução de comunitários em áreas difusas (meio rural, povoados dispersos com
consumo de água (dessalinização, campanhas educativas, baixa densidade)
soluções baseadas na natureza, soluções não- • Em Todas as UPs: realizar cadastro de usuários de captação
convencionais) subterrânea e superficial e avaliar a possibilidade de pequenas
barragens para abastecimento

28/184
Temáticas Sub-temáticas UPs Contribuições
• Outorga de direitos de uso de água (tanto em regiões
úmidas quando no semiárido, situação dos aquíferos,
resolução CRH 01/2019 sobre o Zoneamento de Aquíferos
• Rever limites físicos para a outorga considerando a intrusão salina.
na Região Metropolitana de Recife, entre outros aspectos)
Aperfeiçoamento dos Áreas sujeitas a restrição de uso nas UPs 02 e 04 prioridades ao
• Cobrança pelo uso de água (implantação dos
instrumentos de abastecimento humano.
aprimoramentos já estudados, articulação da cobrança 01
gerenciamento de recursos • Reduzir a complexidade do processo de outorga
estadual com o custo da água do PISF, articulação da
hídricos • Definir atualização da lei de Águas subterrânea de PE de acordo com os
cobrança com o PSA / alternativas não monetárias para a
estudos da CTAS
cobrança)
• Áreas sujeitas a restrição de uso (redefinição de áreas
sujeitas a restrição de uso e suas compensações)
• Elaborar Plano de Adaptação e elevação do nível da rua integrando a ao
Plano de Gestão Costeiro
Enfrentamento da • Antecipação das implicações do aumento da variabilidade
• Prever construção de reservatórios de água de chuvas e ampliar a lei de
variabilidade/ mudanças e das mudanças climáticas na disponibilidade hídrica x 01 e 07
Recife para PE
climáticas gestão de recursos hídricos)
• Verificar redes de drenagem
• Legislação ligada a sistemas de mitigação de inundações.
Fonte: elaboração própria.

29/184
Na avaliação dos membros dos grupos, as temáticas apresentadas
contemplam as principais informações e conhecimentos necessários para a realização da
atualização do PERH/PE. A seguir estão listados os temas que na visão dos participantes
precisam ser aprofundados:

• Proteção das Nascentes


• Reuso da água com avaliação e desempenho com o uso de novos
indicadores
• Tecnologias sociais hídricas como barragens subterrâneas e águas de
areais
• Buscar parcerias para a gestão dos recursos hídricos em áreas de
assentamentos rurais públicos e do PNCF
• Considerar as demandas específicas do semiárido e as estratégias e
tecnologias para a convivência com esse ecossistema
• Considerar o acesso à água para as populações difusas
• Prever estratégias para a produção de água
• Definição da responsabilidade pelo saneamento rural
• Atentar para o programa de vigilância sanitária para o consumo de água
• Racionalização do uso da água para a produção agropecuária
• Integração entre as ações do Estado e os municípios no processo de gestão
dos recursos hídricos
• Acrescentar diretrizes para o enquadramento
• Educação Ambiental
• Transposição interbacias
• Qualidade da água

Na percepção dos grupos foi notada a ausência de representantes sociais e


institucionais que possam contribuir para o processo de atualização do PERH/PE e para a
futura rede institucional e social para a sua implementação:

• CODEVASF
• Principais prefeituras da RMR
• IBAMA
• UNICAP
• Defesa Civil
• Comunidades quilombolas e indígenas

30/184
• CREA
• CEMADEN
• SUDENE
• Assembleia legislativa
• FUNASA
• Pescadores
• CHESF
• MAPA
• ADAGRO
• Ministério Público
• ANA
• População Ribeirinha
• Atingidos por barragens
• CPRM
• ICMBio
• Secretária de Saúde
• Área de Educação Básica

3.7.3.2 Região de Palmares

Nesse seminário foram formados 4 grupos de trabalho. No Quadro 3.5 estão


expostos os resultados.

31/184
Quadro 3.5 – Contribuições dos Grupos de Trabalho - Seminário Palmares
Temáticas Sub-temáticas UPs Contribuições
• Comité Jovem o comitê Sirinhaém carece de todos esses
subtemas.
• Comitê em processo de formação
• Articulação do PERH/PE com outras instâncias de
planejamento:
• Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos no Estado: (situação atual,
• Com a construção da barragem de Serro Azul, resolveu
necessidade de aperfeiçoamento, articulação com o sistema nacional de
uma parte o problema das cheias. Pois, a jusante o
Aperfeiçoamento do informações)
problema se perpetua a exemplo do rio Jequerem em
Sistema de • Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Estado: (instituições
05, 06 e Alagoas que é afluente do rio Una. Considerando o
Gerenciamento de existentes, proposta de aperfeiçoamento, COBH, CONSUs)
07 assoreamento do rio Una e as frequentes cheias em áreas
Recursos hídricos de • Arcabouço legal para a gestão de recursos hídricos no Estado: (lacunas, ribeirinhas até a sua foz.
Pernambuco superposições da legislação existente, adequação do PERH a legislação atual)
• Geral para a Temática:
• Articulação do PERH/PE com outras instâncias de planejamento: (PNRH,
• Fortalecimento do monitoramento e fiscalização do
Planos Estaduais Vizinhos, Planos de Bacia do Estado, PISF)
lançamento irregulares de usinas e destilarias
• Extração de areia e água irregular
• Saneamento Básico
• Informatização dos processos de outorga com menos
burocracia
• Instrumentos de prevenção da crise hídrica - quando a
Envolvimento da • Arquitetura dos processos participativos e efetividade deles (articulação e
outorga não for “funcional”.
sociedade no alinhamento entre COBHs e CONSUs, p.e. do Pajeú)
06 e 07 • Criação de conselhos permanentes visando o uso múltiplo
Gerenciamento dos • Instrumentos de prevenção da crise hídrica - quando a outorga não for
dos recursos hídricos com a efetiva participação da
Recursos Hídricos “funcional” (alocação ou partilha negociada de água; prioridades)
sociedade e o poder público.
• Bacia do rio Jacuípe - Articulação com estado de Alagoas
Integração do • Integração do SIGRH ao PISF (cobrança da água x capacidade de pagamento
para a proposição de ações e estudos para mitigar os
Gerenciamento de dos usuários, operação dos reservatórios que recebem água)
05, 06 e problemas relacionados aos eventos extremos.
Recursos Hídricos de • Articulação com os Estados vizinhos para compartilhamento dos interesses
07 • Captação para os COBHS e compartilhamento de
Pernambuco com associados a exploração dos mananciais de água (aquíferos compartilhados,
informações entre os estados.
interesses externos eixos do PISF - “entradas” e “saídas” de água do PE)
• Gerenciamento efetivamente participativo
• Infraestrutura hídrica implantada x “vazios hídricos” (ampliações da reservação,
novas adutoras, arranjo institucional necessário para a implantação e
operação)
• Instrumentos para o equilíbrio entre disponibilidade e demanda (eficiência no
Aperfeiçoamento da
uso da água, controle por outorga e cobrança, campanhas sistemáticas de uso
oferta e aumento da 05, 06 e
adequado da água e outros estímulos)
eficiência de uso de 07
• Sistemas de contingência (sistemas de alerta e controle de inundações,
água
gerenciamento de riscos para cursos d’água que drenam para outros estados)
• Alternativas tecnológicas para produção e redução de consumo de água
(dessalinização, campanhas educativas, soluções baseadas na natureza,
soluções não-convencionais)

32/184
Temáticas Sub-temáticas UPs Contribuições
• Outorga de direitos de uso de água (tanto em regiões úmidas quando no
semiárido, situação dos aquíferos, resolução CRH 01/2019 sobre o
Zoneamento de Aquíferos na Região Metropolitana de Recife, entre outros
Aperfeiçoamento dos
aspectos)
instrumentos de 05, 06 e • Articular cobrança pelo uso da água em troca de insumos
• Cobrança pelo uso de água (implantação dos aprimoramentos já estudados,
gerenciamento de 07 para agricultura familiar.
articulação da cobrança estadual com o custo da água do PISF, articulação da
recursos hídricos
cobrança com o PSA / alternativas não monetárias para a cobrança)
• Áreas sujeitas a restrição de uso (redefinição de áreas sujeitas a restrição de
uso e suas compensações)
• Manter sistema de informação com sinais de alerta sobre
Enfrentamento da
• Antecipação das implicações do aumento da variabilidade e das mudanças 05, 06 e eventos críticos
variabilidade/ mudanças
climáticas na disponibilidade hídrica x gestão de recursos hídricos) 07 • Priorizar áreas ambientalmente frágeis ou degradadas para
climáticas
restituição dessas e recuperação
Fonte: elaboração própria.

33/184
Na avaliação dos membros dos grupos, as temáticas apresentadas
contemplam as principais informações e conhecimentos necessários para a realização da
atualização do PERH/PE. A seguir estão listados os temas que na visão dos participantes
precisam ser aprofundados:

• Reflorestamento na Zona da Mata


• Unificação dos debates sobre o planejamento e gestão dos recursos
hídricos no Estado, relacionando os segmentos sociais, conselhos, comitês
de bacia, governo e os movimentos sociais
• Isenção de cobrança pelo uso da água para agricultura familiar revendo o
critério dos 20m
• Implantar recomposição da mata ciliar nos rios e barragens
• Garantir múltiplos usos da água nas barragens

Na percepção dos presentes foi notada a ausência de representantes sociais e


institucionais que pudessem contribuir para o processo de atualização do PERH/PE e para a
futura rede institucional e social para a sua implementação:

• IBAMA
• CPRH
• Casa Militar
• Câmaras de Vereadores
• Membros dos COBHs
• Representantes da AMUP
• Assembleia Legislativa
• Consórcio dos Municípios da Mata Sul
• Universidades
• Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável
• Secretaria de Meio Ambiente
• Secretaria de Saúde
• Secretaria de Educação
• MPPE
• Comitê do Rio Una
• Representatividade Religiosa
• Vigilância Sanitária
• Defesa Civil

34/184
• Conselhos Municipais
• CIPOMA

3.7.3.3 Região de Caruaru

Nesse seminário foram formados 4 grupos de trabalho. No Quadro 3.6 estão


expostos os resultados.

Na avaliação dos membros dos grupos, as temáticas apresentadas


contemplam as principais informações e conhecimentos necessários para a realização da
atualização do PERH/PE. A seguir estão listados os temas que na visão dos participantes
precisam ser aprofundados:

• Incentivar a Educação Ambiental


• Eficiência na fiscalização
• Reuso das águas cinzas
• Saneamento básico
• Uso e parcelamento do solo
• Uso de tecnologias apropriadas para a convivência com o semiárido

Na percepção dos participantes foi notada a ausência de representantes


sociais e institucionais que possam contribuir para o processo de atualização do PERH/PE e
para a futura rede institucional e social para a sua implementação:

• Prefeituras e Câmaras Municipais


• Universidades e Estudantes
• COMPESA
• Poder legislativo
• MP
• Maior representação da sociedade civil
• Secretarias municipais de saúde e agricultura
• Caritas de Pesqueira
• Santuário das Comunidades de Caruaru
• MST
• Pastorais sociais
• CEDAPP Pesqueira

35/184
Quadro 3.6 – Contribuições dos Grupos de Trabalho - Seminário Caruaru
Temáticas Sub-temáticas UPs Contribuições
• Arcabouço legal para a gestão de recursos hídricos no
• Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos no Estado: (situação atual, Estado
necessidade de aperfeiçoamento, articulação com o sistema nacional de
• Articulação do PERH/PE com outras instâncias de
informações)
Aperfeiçoamento do planejamento
• Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Estado: (instituições
Sistema de • Revisão do Arcabouço legal pelos próprios consórcios
existentes, proposta de aperfeiçoamento, COBH, CONSUs) 03, 04, 05,
Gerenciamento de • Melhor a disponibilidade de informação sobre
• Arcabouço legal para a gestão de recursos hídricos no Estado: (lacunas, 07, 08, 09
Recursos hídricos de qualidade dos recursos hídricos
superposições da legislação existente, adequação do PERH/PE a legislação
Pernambuco • Articulação do PREH|PE com os Planos Diretores
atual)
• Falta de dados, mapeamento e divulgação das
• Articulação do PERH/PE com outras instâncias de planejamento: (PNRH, Planos
informações
Estaduais Vizinhos, Planos de Bacia do Estado, PISF)
• Gestão deficiente dos recursos da COMPESA
Envolvimento da • Arquitetura dos processos participativos e efetividade deles (articulação e
sociedade no alinhamento entre COBHs e CONSUs, p.e. do Pajeú)
03, 05 e 07
Gerenciamento dos • Instrumentos de prevenção da crise hídrica - quando a outorga não for “funcional”
Recursos Hídricos (alocação ou partilha negociada de água; prioridades)
Integração do • Integração do SIGRH ao PISF (cobrança da água x capacidade de pagamento
• Integração do SIGRH ao PISF
Gerenciamento de dos usuários, operação dos reservatórios que recebem água) 08, 09, 10,
• Articulação com os Estados vizinhos para
Recursos Hídricos de • Articulação com os Estados vizinhos para compartilhamento dos interesses 12, 13, 14 e
compartilhamento dos interesses associados a
Pernambuco com associados a exploração dos mananciais de água (aquíferos compartilhados, 15
exploração dos mananciais de água
interesses externos eixos do PISF - “entradas” e “saídas” de água do PE)
• Infraestrutura hídrica implantada x “vazios hídricos” (ampliações da reservação,
novas adutoras, arranjo institucional necessário para a implantação e operação)
• Instrumentos para o equilíbrio entre disponibilidade e demanda (eficiência no uso
Aperfeiçoamento da da água, controle por outorga e cobrança, campanhas sistemáticas de uso
oferta e aumento da adequado da água e outros estímulos) 03, 05, 07, • Diagnóstico situacional da estrutura física e
eficiência de uso de • Sistemas de contingência (sistemas de alerta e controle de inundações, 08 e 09 instrumental das barragens
água gerenciamento de riscos para cursos d’água que drenam para outros estados)
• Alternativas tecnológicas para produção e redução de consumo de água
(dessalinização, campanhas educativas, soluções baseadas na natureza,
soluções não-convencionais)
• Outorga de direitos de uso de água (tanto em regiões úmidas quando no
semiárido, situação dos aquíferos, resolução CRH 01/2019 sobre o Zoneamento
Aperfeiçoamento dos de Aquíferos na Região Metropolitana de Recife, entre outros aspectos)
instrumentos de • Cobrança pelo uso de água (implantação dos aprimoramentos já estudados,
• Áreas sujeitas a restrição de uso
gerenciamento de articulação da cobrança estadual com o custo da água do PISF, articulação da
recursos hídricos cobrança com o PSA / alternativas não monetárias para a cobrança)
• Áreas sujeitas a restrição de uso (redefinição de áreas sujeitas a restrição de uso
e suas compensações)
• Maior integração com outros planos (resíduos sólidos)
Enfrentamento da
• Antecipação das implicações do aumento da variabilidade e das mudanças a fim de melhorar a conscientização para redução de
variabilidade/
climáticas (na disponibilidade hídrica x gestão de recursos hídricos) poluentes
mudanças climáticas
• Incentivos a EA e reflorestamento
Fonte: elaboração própria.

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3.7.3.4 Região de Serra Talhada

Nesse seminário foram formados 4 grupos de trabalho. No Quadro 3.7 estão


expostos os resultados.

Na avaliação dos membros dos grupos, as temáticas apresentadas


contemplam as principais informações e conhecimentos necessários para a realização da
atualização do PERH/PE. A seguir estão listados os temas que na visão dos participantes
precisam ser aprofundados:

• O Plano não contempla questões como desmatamento da Caatinga, nem o


projeto de construção da Usina Nuclear de Itacuruba
• Falta do envolvimento direto da sociedade civil e do poder público,
articulado com outras secretarias e ONGs
• Falta retorno da APAC às cobranças feitas pelos grupos

Na percepção dos participantes foi notada a ausência de representantes


sociais e institucionais que possam contribuir para o processo de atualização do PERH/PE e
para a futura rede institucional e social para a sua implementação:

• COMPESA
• CODEVASF
• IBAMA
• INCRA
• Comunidades tradicionais
• UFRPE
• IFPE
• Quilombolas
• Indígenas
• IFSertão
• ANA
• CMDR

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Quadro 3.7 – Contribuições dos Grupos de Trabalho - Seminário Serra Talhada
Temáticas Sub-temáticas UPs Contribuições

• Criação do COBH em Terra Nova


• Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos no • Proximidade dos órgãos reguladores do território (exemplo APAC)
Estado: (situação atual, necessidade de aperfeiçoamento, • Falta de recursos e infraestrutura para o funcionamento dos COBHs
articulação com o sistema nacional de informações)
• Registro de informações das potencialidades dos recursos hídricos dentro
• Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos do das regiões. Sugestão via IPA
Aperfeiçoamento do
Estado: (instituições existentes, proposta de • Falta de divulgação e aperfeiçoamento
Sistema de
aperfeiçoamento, COBH, CONSUs)
Gerenciamento de 10, 11 e 12 • Não há gerenciamento e falta apoio do estado
• Arcabouço legal para a gestão de recursos hídricos no
Recursos hídricos de • Existe arcabouço legal, mas falta a efetiva fiscalização do estado
Estado: (lacunas, superposições da legislação existente,
Pernambuco • Não há articulação
adequação do PERH/PE a legislação atual)
• Conflito de interesses e desperdício de água
• Articulação do PERH/PE com outras instâncias de
planejamento: (PNRH, Planos Estaduais Vizinhos, Planos • Uso irregular da água
de Bacia do Estado, PISF) • Uso irregular de agrotóxicos
• Universalizar o acesso a água
• Não existe articulação entre COBHs e CONSUs
• A sociedade não é convidada para monitorar a política
• Arquitetura dos processos participativos e efetividade deles
• Não tem informações sobre as previsões de enfrentamentos das grandes
Envolvimento da (articulação e alinhamento entre COBHs e CONSUs, p.e.
secas
sociedade no do Pajeú)
10, 11 e 12 • Não há outorga, no entanto, há negociação do uso d` água
Gerenciamento dos • Instrumentos de prevenção da crise hídrica - quando a
• Qualificar e intensificar as formas de participação social
Recursos Hídricos outorga não for “funcional” (alocação ou partilha negociada
• Garantir a outorga dos poços
de água; prioridades)
• Fiscalização Ambiental
• Regularização fundiária e democratização da água
• Integração do SIGRH ao PISF (cobrança da água x • Garantir o debate do uso pouca expressão.
Integração do capacidade de pagamento dos usuários, operação dos
• Não temos diálogos entre estados
Gerenciamento de reservatórios que recebem água)
• Quanto a cobrança d´água ser repensado o critério para pagamento,
Recursos Hídricos de • Articulação com os Estados vizinhos para 10, 11 e 12
aumentado o seu limite para posse de água garantida
Pernambuco com compartilhamento dos interesses associados a exploração
interesses externos • Ter critério de controle da água
dos mananciais de água (aquíferos compartilhados, eixos
do PISF - “entradas” e “saídas” de água do PE) • Qual a forma e quem vai pagar?
• Uso desordenado do solo
• Infraestrutura hídrica implantada x “vazios hídricos” • Falta de vegetação nas margens
(ampliações da reservação, novas adutoras, arranjo • Falta de gestão dos reservatórios
institucional necessário para a implantação e operação)
• Redução de perdas no sistema de abastecimento público
• Instrumentos para o equilíbrio entre disponibilidade e
• Campanhas de conscientização da população
Aperfeiçoamento da demanda (eficiência no uso da água, controle por outorga
• Universalização de acesso a primeira água e ampliação da segunda água
oferta e aumento da e cobrança, campanhas sistemáticas de uso adequado da
10, 11 e 12 no meio rural
eficiência de uso de água e outros estímulos)
• Mais investimentos
água • Sistemas de contingência (sistemas de alerta e controle
• Reflorestamento
de inundações, gerenciamento de riscos para cursos
d’água que drenam para outros estados) • Ampliação e instalação de tecnologias para captação de água
• Alternativas tecnológicas para produção e redução de • Implantação de dessalinizadores e mais gestão partilhada
consumo de água (dessalinização, campanhas • Reflorestamento
• Reuso da água servida

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Temáticas Sub-temáticas UPs Contribuições
educativas, soluções baseadas na natureza, soluções • Campanhas educativas para melhor aproveitamento dos instrumentos de
não-convencionais) irrigação agrícola
• Definição de culturas adequadas a irrigação por região
• Apoio e fortalecimento dos processos de construção do conhecimento para
a convivência com o semiárido na perspectiva agroecológica,
desenvolvidos pelas organizações da sociedade civil e populares
• Outorga de direitos de uso de água (tanto em regiões
úmidas quando no semiárido, situação dos aquíferos,
resolução CRH 01/2019 sobre o Zoneamento de Aquíferos
na Região Metropolitana de Recife, entre outros aspectos)
Aperfeiçoamento dos
• Cobrança pelo uso de água (implantação dos • Gerenciamento e controle
instrumentos de
aprimoramentos já estudados, articulação da cobrança 10, 11 e 12 • Rede de monitoramento com acesso público das informações
gerenciamento de
estadual com o custo da água do PISF, articulação da
recursos hídricos:
cobrança com o PSA / alternativas não monetárias para a
cobrança)
• Áreas sujeitas a restrição de uso (redefinição de áreas
sujeitas a restrição de uso e suas compensações)
• Reflorestamento
• Intercâmbio de Informações e assistência técnica
• Criação de um sistema de informação climática
Enfrentamento da • Antecipação das implicações do aumento da variabilidade • Enfrentamento do desmatamento
variabilidade/ mudanças e das mudanças climáticas na disponibilidade hídrica x 10, 11 e 12 • Fortalecer a rede de fiscalização
climáticas gestão de recursos hídricos) • Trabalhar a gestão dos mananciais
• Melhor a eficiência dos sistemas de irrigação
• Controlar os desperdícios na distribuição da COMPESA
• Saneamento básico urbano
Fonte: elaboração própria.

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3.7.3.5 Região de Ouricuri

Nesse seminário foram formados 3 grupos de trabalho. No Quadro 3.8 estão


expostos os resultados.

Na avaliação dos membros dos grupos, as temáticas apresentadas


contemplam as principais informações e conhecimentos necessários para a realização da
atualização do PERH/PE. A seguir estão listados os temas que na visão dos participantes
precisam ser aprofundados:

• Saneamento básico e contaminação das águas


• Controlar o desmatamento

Na percepção dos participantes foi notada a ausência de representantes


sociais e institucionais que possam contribuir para o processo de atualização do PERH/PE e
para a futura rede institucional e social para a sua implementação:

• Gestores municipais de vários municípios do território


• Organizações da sociedade civil
• Secretarias municipais de agricultura
• Ministério do Trabalho
• Secretária de ação social
• Geólogos
• Coordenadoria regional da COMPESA

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Quadro 3.8 – Contribuições dos Grupos de Trabalho - Seminário Ouricuri
Temáticas Sub-temáticas UPs Contribuições
• Recursos mal gerenciados
• Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos no Estado: • Necessidade de a sociedade do território conhecer sobre a situação
(situação atual, necessidade de aperfeiçoamento, articulação com o de seus mananciais (laudo de potabilidade)
sistema nacional de informações) • Necessidade de aperfeiçoamento do sistema de para órgãos
Aperfeiçoamento do • Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Estado: interessados no tema
Sistema de (instituições existentes, proposta de aperfeiçoamento, COBH, • Acessibilidade aos dados por parte da sociedade organizada e
Gerenciamento de CONSUs) 13 e 14 órgãos, população em geral e CONSUs.
Recursos hídricos de • Arcabouço legal para a gestão de recursos hídricos no Estado: • Criação do COBH da bacia do Brígida
Pernambuco (lacunas, superposições da legislação existente, adequação do • Monitoramento dos barreiros e poços através de leis integradas
PERH/PE a legislação atual) • Regionalização da APAC
• Articulação do PERH/PE com outras instâncias de planejamento: • Proporcionar a mobilização nos municípios
(PNRH, Planos Estaduais Vizinhos, Planos de Bacia do Estado, PISF) • Sistemas simplificados de abastecimento
• Campanhas para conscientização da população sobre o uso da água
Envolvimento da • Arquitetura dos processos participativos e efetividade deles
sociedade no (articulação e alinhamento entre COBHs e CONSUs, p.e. do Pajeú) • Demanda do Campo por água tratada
13 e 14
Gerenciamento dos • Instrumentos de prevenção da crise hídrica - quando a outorga não • Proporcionar a sociedade um maior controle sobre o uso da água
Recursos Hídricos for “funcional” (alocação ou partilha negociada de água; prioridades)
• Integração do SIGRH ao PISF (cobrança da água x capacidade de
Integração do pagamento dos usuários, operação dos reservatórios que recebem
• Aquífero do Araripe/Ceará/Pernambuco
Gerenciamento de água)
• Integração com o PISF
Recursos Hídricos de • Articulação com os Estados vizinhos para compartilhamento dos 13 e 14
Pernambuco com • O destino da água dos canais deve observar a realidade local que
interesses associados a exploração dos mananciais de água
precisa água para uso na agricultura e para as famílias
interesses externos (aquíferos compartilhados, eixos do PISF - “entradas” e “saídas” de
água do PE)
• Reutilização da água
• Infraestrutura hídrica implantada x “vazios hídricos” (ampliações da • Redução de desperdício
reservação, novas adutoras, arranjo institucional necessário para a • Novas adutoras
implantação e operação) • Facilitar a entrada de água do rio São Francisco em localidades com
• Instrumentos para o equilíbrio entre disponibilidade e demanda maior escassez de água
(eficiência no uso da água, controle por outorga e cobrança, • Perfuração de poços dentro das regularidades
Aperfeiçoamento da
campanhas sistemáticas de uso adequado da água e outros • Irrigação eficiente
oferta e aumento da
estímulos) 13 e 14 • Ampliação dos sistemas simplificados
eficiência de uso de
• Sistemas de contingência (sistemas de alerta e controle de • Avaliar a infraestrutura de açudes existentes
água
inundações, gerenciamento de riscos para cursos d’água que drenam • Ampliação dos pequenos barramentos
para outros estados) • Revitalização dos mananciais esquecidos
• Alternativas tecnológicas para produção e redução de consumo de • Fortalecimento dos conselhos de consumidores
água (dessalinização, campanhas educativas, soluções baseadas na • Criação dos comitês de bacia
natureza, soluções não-convencionais) • Integração entre os órgãos públicos para fomento
• Priorizar cisternas

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Temáticas Sub-temáticas UPs Contribuições
• Outorga de direitos de uso de água (tanto em regiões úmidas quando
no semiárido, situação dos aquíferos, resolução CRH 01/2019 sobre o
Zoneamento de Aquíferos na Região Metropolitana de Recife, entre
Aperfeiçoamento dos outros aspectos)
• Desburocratização do sistema de outorga
instrumentos de • Cobrança pelo uso de água (implantação dos aprimoramentos já
13 e 14 • Cobrança adequada a agricultura familiar
gerenciamento de estudados, articulação da cobrança estadual com o custo da água do
recursos hídricos • Fiscalização
PISF, articulação da cobrança com o PSA / alternativas não
monetárias para a cobrança)
• Áreas sujeitas a restrição de uso (redefinição de áreas sujeitas a
restrição de uso e suas compensações)
• Ampliar rede monitoramento meteorológico
Enfrentamento da • Antecipação das implicações do aumento da variabilidade e das
• Educação Ambiental
variabilidade/ mudanças mudanças climáticas na disponibilidade hídrica x gestão de recursos 13 e 14
• Priorizar o uso da água em épocas de cheias
climáticas hídricos)
• Monitorar UPs em áreas suscitavas a desertificação
Fonte: elaboração própria.

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3.7.3.6 Região de Petrolina

Nesse seminário foram formados 2 grupos de trabalho. No Quadro 3.9 estão


expostos os resultados.

Na avaliação dos membros dos grupos, as temáticas apresentadas


contemplam as principais informações e conhecimentos necessários para a realização da
atualização do PERH/PE. Não ocorreram contribuições.

Foi notada a ausência dos seguintes representantes sociais e institucionais


com capacidade de contribuir para o processo de atualização do PERH/PE:

• DNOCS
• Secretarias municipais de meio ambiente
• CPRH
• Institutos federais
• COMPESA
• Banco do Brasil
• Executivos e legislativos municipais

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Quadro 3.9 - Contribuições dos Grupos de Trabalho – Seminário Petrolina
Temáticas Sub-temáticas UPs Contribuições
• Formar ou aperfeiçoar a malha
• Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos no Estado: (situação atual, necessidade de de estações meteorológicas e
aperfeiçoamento, articulação com o sistema nacional de informações) fluviométricas
Aperfeiçoamento do
• Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Estado: (instituições existentes, proposta de • Focar também nos afluentes
Sistema de 08, 09, 10,
aperfeiçoamento, COBH, CONSUs) • Trabalhar a superposição de
Gerenciamento de 11, 12, 13,
• Arcabouço legal para a gestão de recursos hídricos no Estado: (lacunas, superposições da legislação legislação existente
Recursos hídricos de 14 e 15
Pernambuco
existente, adequação do PERH/PE a legislação atual) • Precariedade da aplicação da
• Articulação do PERH/PE com outras instâncias de planejamento: (PNRH, Planos Estaduais Vizinhos, legislação existente sobre a
Planos de Bacia do Estado, PISF) perfuração de poços
• Criar comitês de bacia
Envolvimento da • Arquitetura dos processos participativos e efetividade deles (articulação e alinhamento entre COBHs
08, 09, 10,
sociedade no e CONSUs, p.e. do Pajeú)
11, 12, 13,
Gerenciamento dos • Instrumentos de prevenção da crise hídrica - quando a outorga não for “funcional” (alocação ou
14 e 15
Recursos Hídricos partilha negociada de água; prioridades)
Integração do • Integração do SIGRH ao PISF (cobrança da água x capacidade de pagamento dos usuários,
Gerenciamento de operação dos reservatórios que recebem água)
Recursos Hídricos de • Articulação com os Estados vizinhos para compartilhamento dos interesses associados a exploração
Pernambuco com dos mananciais de água (aquíferos compartilhados, eixos do PISF - “entradas” e “saídas” de água do
interesses externos PE)
• Infraestrutura hídrica implantada x “vazios hídricos” (ampliações da reservação, novas adutoras, • Principalmente em Fernando de
arranjo institucional necessário para a implantação e operação) Noronha
Aperfeiçoamento da • Instrumentos para o equilíbrio entre disponibilidade e demanda (eficiência no uso da água, controle • Recuperação das bacias
oferta e aumento da por outorga e cobrança, campanhas sistemáticas de uso adequado da água e outros estímulos) hidrográficas (saneamento
eficiência de uso de • Sistemas de contingência (sistemas de alerta e controle de inundações, gerenciamento de riscos básico, educação
água para cursos d’água que drenam para outros estados) contextualizada e aplicabilidade
• Alternativas tecnológicas para produção e redução de consumo de água (dessalinização, campanhas da legislação sobre o uso da
educativas, soluções baseadas na natureza, soluções não-convencionais) terra
• Outorga de direitos de uso de água (tanto em regiões úmidas quando no semiárido, situação dos
aquíferos, resolução CRH 01/2019 sobre o Zoneamento de Aquíferos na Região Metropolitana de
Aperfeiçoamento dos Recife, entre outros aspectos)
instrumentos de • Cobrança pelo uso de água (implantação dos aprimoramentos já estudados, articulação da cobrança
10 e 13
gerenciamento de estadual com o custo da água do PISF, articulação da cobrança com o PSA / alternativas não
recursos hídricos: monetárias para a cobrança)
• Áreas sujeitas a restrição de uso (redefinição de áreas sujeitas a restrição de uso e suas
compensações)
Enfrentamento da
• Antecipação das implicações do aumento da variabilidade e das mudanças climáticas na
variabilidade/ mudanças
disponibilidade hídrica x gestão de recursos hídricos)
climáticas
Fonte: elaboração própria.

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4. OFICINAS DE DIAGNÓSTICO

As Oficinas de Diagnóstico consistiriam no retorno aos mesmos lugares onde


aconteceram os Seminários Preparatórios, para apresentação e recolhimento de
contribuições ao Diagnóstico de Recursos Hídricos da atualização do PERH/PE. Contudo, em
decorrência da situação de pandemia de COVID-19, a realização do PERH/PE teve suas
atividades temporariamente suspensas.

Passado o momento mais crítico do cenário sanitário pandêmico, a APAC e


SEINFRA avaliam a retomada das atividades de atualização do PERH/PE. Contudo, por conta
da crise sanitária, entendeu-se que o momento não era adequado à realização de eventos
públicos ou privados nos quais ocorram aglomeração de pessoas. Diante desse cenário, para
ser dada continuidade a execução do PERH/PE, a exemplo do que ocorreu em outros projetos
relativos a recursos hídricos, bem como em outros projetos para os mais diferentes temas,
adotou-se temporariamente o uso de instrumentos/plataformas tecnológicas de comunicação
remota1 em grupo. Estas ferramentas aparecem como solução a necessária interação social
para diferentes objetivos.

A referência fundamental para a retomada das atividades de participação social


e institucional para a atualização do PERH/PE, na forma remota, é o fato de que foram
alcançados os objetivos buscados com a (re)ativação e ampliação da rede participativa
existente no Sistema Estadual de Recursos Hídricos de Pernambuco, através dos Seminários
Preparatórios.

O processo de interlocução para a participação social e institucional na


formulação da atualização do PERH/PE foi planejado de modo a potencializar e ampliar a
rede de participação social estruturada em torno dos organismos de gestão dos recursos
hídricos, em especial Conselhos e Associação de Açudes. Ao mesmo tempo que se buscou
ampliação da rede existente foi também trabalhada a apropriação por parte dos participantes
dos conceituais básicos, objetivos, procedimentos, fluxogramas, espaços e modos de
participação social, entre outros aspectos estruturados para execução da atualização do
PERH/PE. Em síntese, foi possível reativar, qualificar e ampliar a rede participativa pré-
existente em relação ao Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos no estado de
Pernambuco.

1
Videoconferências, audiconferências, webinar, seminários virtuais, entre outras, são denominações utilizadas para se referir a
comunicação remota em grupo, via plataformas que tem na internet ou outras redes de comunicação a interação entre as
pessoas.

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Conceitualmente, uma rede de participação social com conhecimento e
entendimento “do que é....” e “para que é....”, como foi conduzida no caso da atualização do
PERH/PE, potencialmente eliminam, a cada rodada participativa, as retomadas “ponto zero”.
A retomada “ponto zero”, comum em processos participativos sem objetivos bem definidos,
geralmente estão associadas a três aspectos fundamentais: a) alta rotatividade dos
participantes, b) baixo grau de conhecimento prévio do objeto trabalhado e; c)
descontinuidade do processo. Assim quanto mais para o fim do processo (etapas) menor é o
grau de participação.

Processos participativos com base em redes estruturadas podem apresentar ao


final do processo número de participantes um pouco mais reduzido do que processos
participativos não estruturados em rede. Contudo, processos participativos com redes de
participação estruturadas, isto é, que buscam manter uma participação contínua dos membros
participantes, ganham em qualidade e em graus de compromisso sociopolíticos nas diferentes
fases do projeto. As redes participativas, quando bem utilizadas e incentivadas, com
empoderamento e responsabilidades partilhadas, apresentam boa capacidade para o
exercício democrático de governabilidade e governança quanto nas questões estratégicas
para gestão execução de políticas públicas.

Entende-se que a migração das atividades participativas presencias vis a vis


para o formato remoto foram adequadamente conduzidas com a permanência do que já havia
sido trabalhado/construído. Neste contexto, a manutenção e reforço do que foi construído é o
desafio colocado para a continuidade da atualização do PERH/PE.

4.1. OBJETIVO

• Recolher contribuições e demandas relativas ao diagnóstico da atualização


do PERH/PE.

4.2. PERÍODO

Dias 05, 07, 08 e 09 de outubro de 2020.

4.3. LOCAL

Formato remoto conforme apresentado no Quadro 4.1.

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Quadro 4.1 – Data e Link das Oficinas de Diagnóstico
Evento Região UPs Data Horário Link
UP15 Pontal; 14:00hs
1 Petrolina 05/10/2020 https://youtu.be/nLs5juXjwNE
UP14 Garças às 17:00hs
UP13 Brígida; 09:00hs
2 Ouricuri 07/10/2020 https://youtu.be/pZZPMKvLC9A
UP12 Terra Nova às 12:00hs
UP11 Pajeú; 14:00hs
3 Serra Talhada 07/10/2020 https://youtu.be/rJHS6r1jn7o
UP10 Moxotó às 17:00hs
UP03 Capibaribe
(Agreste);
UP05 Ipojuca (Agreste); 09:00hs
4 Caruaru 08/10/2020 https://youtu.be/wRTHF3skw0Y
UP07 Una (Agreste); às 12:00hs
UP08 Mundaú;
UP09 Ipanema
UP07 Una (Mata); 14:00hs
5 Palmares 08/10/2020 https://youtu.be/wDN5VSAKoWI
UP06 Sirinhaém às 17:00hs
UP03 Capibaribe (Mata);
UP01 Goiana;
UP02 Metropolitana 09:00hs
6 Recife 09/10/2020 https://youtu.be/PNRof4-RW0w
Norte; às 12:00hs
UP04 Metropolitana Sul;
UP05 Ipojuca (Mata)
Fonte: elaboração própria.

Importante destacar que a reunião adicional realizada em Salgueiro na rodada


dos Seminários Preparatórios teve caráter mais técnico e relativo as questões do PISF. Por
este motivo não se fez a proposta de reunião de diagnóstico em Salgueiro. Os aspectos do
PISF, dada a sua importância, foram discutidos em fases seguintes da atualização do
PERH/PE.

4.4. PÚBLICO-ALVO

Na rodada dos Seminários Preparatórios foram realizadas seis reuniões, de


modo a permitir, de forma regionalizada, a presença das representações institucionais e da
sociedade como um todo nas reuniões. Nas listas de presença constam os diferentes tipos de
contatos dos participantes. Estas listas foram a base principal para a realização dos convites
a participação no processo de leitura e sugestões críticas ao diagnóstico do PERH/PE.

4.5. INSTRUMENTOS MOBILIZADORES

A Figura 4.1 ilustra os passos do processo proposto para as Oficinas de


Diagnóstico do PERH/PE.

47/184
Figura 4.1 – Processo proposto para as oficinas de diagnóstico do PERH/PE.

Através da lista de contatos, regionalizados, foi encaminhada consulta de


interesse em continuar participando em cada respectiva reunião. Esse contato foi realizado
por meio eletrônico e com reforço via outras formas de comunicação quando o participante
indicou essa referência (telefone especialmente).

Os participantes puderam optar por uma das 6 oficinas com datas previamente
definidas. Limitou-se o número de 40 participantes por oficina. Se o número de participantes
para alguma das oficinas fosse superior a 40, a partir do 41 entrava em lista para uma segunda
oficina. Poucos participantes além dos 40 (até 5), avaliou-se forma alternativa de envio do
material.

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Previamente a realização da oficina foi encaminhado aos inscritos o endereço
eletrônico (link) com instruções para participação. Previamente a reunião foi realizado reforço
do convite com vistas a participação.

A dinâmica de mobilização e das atividades remotas, previamente aprovadas


pela APAC e pela CTPPP estão apresentadas em detalhe no ANEXO 2.

4.6. ATIVIDADES REALIZADAS

As oficinas foram organizadas da seguinte forma:

1. (5 minutos) Abertura;
2. (10 minutos) Combinação das regras de realização: moderação,
situação dos microfones, câmeras, modos de inscrição para a fala;
instruções para preenchimento no “chat” do sistema do nome completo,
instituição de origem e contato, entre outras;
3. (40 minutos) Apresentação do diagnóstico (modelo MS PowerPoint) em
linguagem adequada e com ilustrações de figuras e mapas, enfoque na
região da oficina;
4. (90 minutos) Oitiva dos participantes orientadas pelo mediador;
5. (30 minutos) Apresentação e instruções de como proceder com o
material disponibilizado e contribuições;
6. (5 minutos) Encerramento.

As oficinas foram iniciadas com a fala do sociólogo e moderador Nilson Lopes,


representante do consórcio Profill/AlfaSigma, apresentando o roteiro e o objetivo geral destes
eventos. Na sequência, o representante da APAC, Erik Cavalcanti, complementou,
informando a importância deste Plano para a gestão de recursos hídricos do estado de
Pernambuco e, principalmente, sobre a expectativa das contribuições dos participantes. Por
fim, o representante do consórcio Profill/AlfaSigma, Eduardo Lanna, deu início a apresentação
sucinta do diagnóstico de recursos hídricos do PERH/PE.

Terminada a apresentação, foi aberta a etapa para contribuições e dúvidas dos


participantes referente ao material apresentado.

Ao final de cada evento foi disponibilizado formulário no formato Google Forms


orientado aos destaques e apontamentos de questões importantes e com espaço para
contribuição livre, assim como a gravação da apresentação e uma síntese das principais

49/184
informações do Diagnóstico do PERH/PE. Além disso, foi disponibilizado um canal para
comunicação em caso de dúvidas acerca do trabalho de contribuição a ser realizado.

Foi aberto um período de 15 dias corridos para recebimentos das contribuições.


As contribuições foram reunidas e processadas, e os encaminhamentos disponibilizados aos
participantes no relatório de Diagnóstico revisado. As contribuições subsidiaram ainda as
etapas seguintes de atualização do PERH/PE.

4.7. RESULTADOS

4.7.1. Público participante

No Quadro 4.2 estão apresentados o número de convites enviados e a


participação efetiva das seis oficinas realizadas.

Quadro 4.2 – Número de participantes das Oficinas de Diagnóstico.


Evento Cidade N. De Convidados N. De Participantes
1 Petrolina 75 24
2 Ouricuri 80 24
3 Serra Talhada 78 28
4 Caruaru 154 32
5 Palmares 80 14
6 Recife 233 37
Total 700 159
Fonte: elaboração própria.

A lista de presenças, a lista de convidados e o relatório fotográfico estão


apresentados no ANEXO 2.

4.7.2. Contribuições Orais

As principais contribuições e dúvidas que ocorreram durante as oficinas estão


listadas a seguir. Os registros consistem de relatos traduzidos das falas dos presentes ou
contribuições no chat. A íntegra das contribuições pode ser obtida nas gravações das oficinas,
ainda assim todas as falas foram compreendidas pela equipe técnica e foram, quando
pertinentes, consideradas no PERH/PE ou foram respondidas durante as reuniões.

4.7.2.1 Região de Petrolina

No dia 05 de outubro de 2020 foi realizado o evento referente à região de


Petrolina, com 24 participantes. As principais contribuições e dúvidas que ocorreram estão
listadas abaixo:

50/184
• Fala 1: A região tem uma grande demanda por água subterrânea e nós
estamos no aquífero Cristalino, onde a maioria das nossas águas são
salinas, e como se observas nos gráficos da apresentação a maioria dos
poços a vazão não chega a 1000m³/h. Mas existe uma grande demanda no
Vale do São Francisco como um todo. A preocupação é com alta demanda
de poços na região. Isso causa superexploração do aquífero. Essa água
salobra (salgada) usada na irrigação também causa impactos ambientais.
O participante solicita que a equipe técnica apresente alguma ponderação
sobre essas questões. Na sequência cita estudos da EMBRAPA sobre o
tema: https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-
/publicacao/1113051/agricultura-biossalina-desafios-e-alternativas-para-o-
uso-deaguas-salobras-e-salinas-no-semiarido-brasileiro.
• Fala 2: Dúvida: a população do distrito de Rajada em Petrolina tem no
abastecimento de água. Informa que conhece relatos de desvio de água no
percurso da adutora e pergunta: existe algum plano para solucionar esse
problema? Na sequência a participante complementa dizendo que existem
casas na ponta da adutora que ficam há mais de trinta dias sem água.
• Fala 3: O plano contempla tecnologias de captação de água de chuvas
como cisternas? Respondido que se trata de assunto mais para a frente no
PERH/PE na fase de programa de ações. Ainda não está definido que
teremos esse programa, mas fica reconhecido que são programas
importantíssimos.

4.7.2.2 Região de Ouricuri

No dia 07 de outubro de 2020 foi realizado o evento referente a região de


Ouricuri, com 24 participantes. As principais contribuições e dúvidas que ocorreram estão
listadas abaixo:

• Fala 1: Assuntos que o Plano deveria considerar: perdas evaporação (que


são muito elevadas) e arrasto sedimentar. São dois fatores que concorrem
seriamente, o assoreamento diminui a capacidade de volume e as perdas
evaporimétricas deveriam ser consideradas a nível de pesquisa. Explicado
que as perdas por evaporação são um problema sério no semiárido.
Indicações de estudos no reservatório de Sobradinho chegam a mencionar
perdas da ordem de 400 m3/s ao longo do ano (o que pode até ser
considerado exagerado mas mostra a gravidade do assunto, haja visto que
o Rio São Francisco em determinadas épocas do ano tem vazão pouco

51/184
maior que o dobro deste valor). A indicação que o uso de placas
fotovoltaicas reduzia em até 45% essas perdas pode determinar que sejam
uma opção a ser avaliada, se for realmente tão eficiente, haja visto que teria
efeito de reduziria a evaporação e ainda gerar energia o que também
aumentaria a disponibilidade pela menor necessidade de turbinamento de
água na usina. Acrescentado também que a APAC vem atualizando a curva
cota x volume do reservatório e tem notado que o assoreamento realmente
é muito grande. Neste sentido, mencionado também que certamente o
programa de ações do PERH/PE deverá contemplar ações voltadas a
contenção da erosão e assoreamento, dada a gravidade desta questão.
Sobre a utilização das células fotovoltaicas, levantada a preocupação com
o detalhe de que os reservatórios no semiárido secam completamente o
que deixaria as placas sobre solo e poderia causar problemas operacionais.
Além disso a preocupação relativa ao impacto do sombreamento de
grandes áreas de reservatório o que pode prejudicar a biota aquática, por
isso a solução está sendo vista com muita cautela. Ainda sobre a questão
das células fotovoltaicas foi mencionado em contraponto que a utilização
das placas sobre a água também teria o benefício de não provocar a
retirada de mata.
• Fala 2: Comentário de pessoa associada ao IPA/Cabrobó a respeito da
barragem Nilo Coelho (em Terra Nova). Menciona que depois de um
período grande o reservatório atingiu a sua capacidade máxima o que gerou
expectativa positivas quanto a possibilidade de utilização do reservatório.
No entanto, menciona que no último ano, por problemas de manutenção e
de segurança no barramento o reservatório precisou ser esvaziado ao nível
mínimo. Pergunta então quando a manutenção será feita para que o
reservatório possa ser novamente enchido. Inicia-se a explicação
mencionando que de fato a barragem tem risco de rompimento e que dadas
as intensas chuvas recentes, provavelmente não rompeu pois estava
conservada no nível mínimo. Reconhecido que se trata de um problema
sério que chama atenção, mas não é um problema de planejamento e sim
um problema operacional que o Estado está muito atento. O problema será
atacado em ações paralelas ao PERH/PE e com a maior brevidade. Do
ponto de vista do PERH/PE é possível que se tenha uma ação voltada a
Planos de Segurança de Barragens, mas não diretamente para questões
operacionais como esta, as quais devem ser tratadas em separado e com
urgência.

52/184
• Fala 3: Comentário do professor da faculdade de Ciências Agrárias
Araripina, da disciplina de extensão rural. Menciona que o raio de
atendimento dos reservatórios não pode ser fixo em 5 km de distância do
reservatório e essa definição deve ser realizada com base na situação da
microbacia, na situação de ocupação do entorno e até na condição do
próprio reservatório do ponto de vista de assoreamento. Menciona também
que o plano tem que considerar os volumes armazenados nas cisternas e
demais tecnologias familiares de captação de água de chuva. Pergunta se
o diagnóstico levou em consideração estas questões. Sobre a demanda
hídrica: também deveriam ser considerados sistemas simplificados de
abastecimento de água - poços, cisternas existentes. Menciona também
que a demanda para Irrigação é localizada e próxima ao São Francisco, no
interior, a demanda é abastecimento público.
• Fala 5: perguntado se foi considerada a demanda proveniente das cisternas
no diagnóstico do plano.
• Sobre as duas falas (4 e 5), explicado que: com relação ao raio de
atendimento dos reservatórios há dúvida, especialmente pois os trabalhos
são realizados com base em dados secundários e não temos informação
detalhada de qual é o uso da água específico no entorno de cada
reservatório. Sobre este assunto haverá, certamente, uma indicação no
PERH/PE no sentido de se outorgar e/ou cadastrar os usos nos
reservatórios, incluídos, portanto aqueles usos significantes, passíveis de
outorga e aqueles de pequeno porte considerados insignificantes (que
podem-se tornar expressivos no somatório). Ainda com relação ao raio de
atendimento, mencionado que as primeiras estimativas foram realizadas
com base em 15 km o que pareceu muito, tendo em vista o que é
comentado e por este motivo, para a estimativa final foi adotada a distância
5 km, já utilizada no PISF, ainda assim merece revisão a luz de novos
dados, quando houver. Deverão para tanto ser consultados os CONSUNs
de modo a aprimorar estes dados.
• Sobre a irrigação concordou-se com o comentário de que a concentração
da irrigação é, de fato, nas proximidades do Rio São Francisco onde estão
localizados os perímetros de irrigação e onde também há concentração de
tecnologia de irrigação para produção extensiva enquanto fora destas
regiões a irrigação é simplificada e de menor porte.
• Sobre os sistemas simplificados de abastecimento, são uma solução muito
válida para abastecimento de populações isoladas e tem uma importância

53/184
social grande e por isso são objeto de programas do governo federal
inclusive (Água Boa). Ainda será avaliado se cabe deixar no PERH/PE
alguma ação ou programa voltada a esse tipo de abastecimento assim
como a utilização de água salobra de poços (Biosalina).
• Fala 6: menciona que nesse ano eleitoral a quantidade de perfuração de
poços sobe muito e não tem catalogação (cadastro) alguma. Em resposta
foi dito que a realidade foi reconhecida.
• Fala 7: Fala relativa a convivência das pessoas com o semiárido. Indica que
deve haver muita atenção com a demanda e à disponibilidade difusa, a qual
pode individualmente não ser representativa mas toma proporções
importantes quando somada (da ordem de 15.000 cisternas de 16.000 L, o
que soma milhões e litros acumulados). Famílias que irrigam quintais têm
aumentado consideravelmente e o volume acumulado pode ser alto. Na
zona rural é baixa a cobertura de saneamento e tem sido utilizada o
tratamento das águas cinzas para irrigar quintais. Nos centros urbanos,
pode haver a possibilidade de tratar os esgotos e reutilizar a água. Carro-
pipa (utilizado com mote eleitoral inclusive) tem o risco de se tornar
permanente e o PERH/PE deve considerar o uso mínimo do carro pipa, pois
isso seria uma convivência com a falha do sistema de abastecimento, a alto
custo de realização.
• Fala 8: Mencionada a perda de lavouras de milho e feijão por conta da
chuva que faltou. Águas de reuso poderiam ser utilizadas com
complementação. Os poços e carros-pipas em época eleitoral deverão ser
objeto de planejamento (sendo o carro pipa utilizado em último caso).
Estado deve definir sua política de águas, como de estado, não de governo.
Deve ser trazido o conceito de produção de água.
• Fala 9: Menciona que a efetivação do PERH/PE depende do controle e
monitoramento social da implementação do plano.
• Fala 10: Ações conjuntas para acompanhamento pós-instalação; furaram
poços e não houve acompanhamento no entorno do açude Eng. Camacho.

4.7.2.3 Região de Serra Talhada

No dia 07 de outubro de 2020 foi realizado o evento referente a região de Serra


Talhada, com 28 participantes. As principais contribuições e dúvidas que ocorreram estão
listadas abaixo:

54/184
• Fala 1: Poderia fazer um comentário sobre a relação entre produção
agrícola e disponibilidade hídrica, especificamente no Alto Pajeú? Uma vez
que são atividades econômicas importantes para a sobrevivência das
populações rurais. Foi explicado que o Alto Pajeú, assim como toda a parte
alta de qualquer bacia, não tem uma quantidade de água adequada. O que
fornece disponibilidade nestas regiões são os reservatórios, os quais
quando secam determinam uma situação crítica de balanço hídrico (o
vermelho toma conta do mapa). A produção agrícola irrigada com água dos
reservatórios, pode ser comprometida em caso de esvaziamento. Na
agricultura não irrigada há risco de não chover o suficiente e culturas de
ciclo curto podem ser mais indicadas. Toda a atividade agrícola não irrigada
é de alto risco (exceto no caso daquelas próximas ao Rio São Francisco) e
aquela irrigada com reservatórios está também sujeita a algum risco por
conta do esvaziamento. O ramal leste é uma opção de abastecimento da
agricultura, mas até o momento a previsão é que seja utilizado apenas para
abastecimento da população, abastecimento humano. O que se tem
comentado é que a 5 km de distância do canal, poderia ser realizado o
abastecimento rural e de pequenas produções agropecuária de
subsistência (função social, em apoio ao povo sertanejo).
• Fala 2: como foram obtidas as demandas totais de água de água para
domicílios rurais no Moxotó e Pajeú? Utilizaram per capita único em todo
estado? Qual o per capita na região do Moxotó e Pajeú? Foram utilizadas
como demandas hídricas, aquelas estimadas pela Agência Nacional de
Águas (e Saneamento Básico) com atualizações e revisões de
consistência. Nestes estudos foram utilizados per capitas para estas
estimativas. Combinado que os dados detalhados destas estimativas
estarão disponíveis nos relatórios.
• Fala 3: A vazão do ramal leste deverá afetar positivamente a disponibilidade
de água nesta UP-11. Com certeza o ramal leste tem a condição de afetar
positivamente a disponibilidade.
• Fala 4: Necessário realmente se pensar em levar água para este tipo de
atividade e população. Respondido que, sem dúvida, deve ser pensada
nessa possibilidade/ necessidade.
• Fala 5: Mencionado que a coordenação da unidade gestora do saneamento
rural da COMPESA é quem capitaneia o projeto de saneamento rural e os
dados serão disponibilizados para o PERH/PE. Em especial da parte de
demandas rurais.

55/184
• Fala 6: Qual preocupação especificamente sobre a limpeza, manutenção e
revitalização do Rio Pajeú? Rio importante no abastecimento da Bacia do
Rio São Francisco que leva água através de Adutora do Pajeú para diversas
cidades do Pajeú. Foi explicado que o Plano Estadual de Recursos Hídricos
é um plano estratégico e de longo prazo, neste sentido, a revitalização de
bacias ou rios, serão objeto de um programa do PERH/PE. Lembrado
também da existência do Programa Nacional de Revitalização de Bacias
Hidrográficas e dito também que haverá oportunidade, adiante, no plano de
ações do PERH/PE que as duas iniciativas (a nacional e a estadual) sejam
alinhadas (o Programa Nacional tem atuação da empresa Profill e da
Empresa TPF na sua elaboração o que facilitará essa aproximação).
• Fala 7: Perguntado sobre a manutenção na Barragem Nilo Coelho que está
atrasada e prejudicando os usuários de montante. Respondido que a
SEINFRA deve fazer a manutenção e para isso foi necessário reduzir o
nível da barragem. Explicado também que este assunto de detalhe pode
ser tratado paralelamente ao PERH/PE que tem uma escala de
planejamento estadual e não alcança os problemas específicos. O
problema operacional da barragem Nilo Coelho deverá ser resolvido no
âmbito da SEINFRA e o mais rápido possível.
• Fala 8: Pergunta sobre o Açude federal Barra do Juá. Também foi explicado
que se trata de um assunto operacional e muito urgente que deverá ser
tratado ainda antes da conclusão do PERH/PE.

4.7.2.4 Região de Caruaru

No dia 08 de outubro de 2020 foi realizado o evento referente a região de


Caruaru, com 32 participantes. As principais contribuições e dúvidas que ocorreram estão
listadas abaixo:

• Fala 1: Relata que não entende o conceito de saneamento básico que está
sendo utilizado, especialmente, de água. Entende que a meta 28% de
tratamento dos esgotos rurais é muito baixa. Outro participante responde
dizendo que o Governo está cadastrando 7.022 comunidades rurais para
atendimento com o saneamento básico (Programa de Saneamento Rural
2020-2035). A participante entende que esse cadastramento não abrange
os agricultores difusos, ou seja, aqueles que não residem em vilas ou
povoados. Nesse sentindo são excluídas as comunidades rurais dispersas,

56/184
mais carentes. Nunca sendo beneficiadas com Banheiros rurais
(Sanitários), apenas Cisternas Rurais pelo MDS/ASA/P1MC e PRORURAL.
• Fala 2: A agricultura irrigada em Brejo da Madre de Deus é desenvolvida
ao redor de Barragens (Reservatórios): Oitis, Machado, Poço Fundo,
Tabocas (Gercino Pontes) e outros menores e caracteriza-se pela produção
de Tomate, Cenoura, Beterraba, Coentro, e outras hortaliças / tubérculos,
em escala menor. Aponta ainda que em relação a produção agrícola, além
das culturas citadas no diagnóstico (Cana de Açúcar, Banana etc.) falta
informar a produção da Agricultura Familiar para consumo local: Milho,
Feijão, Mandioca, Hortaliças, Tubérculos, Frutíferas.
• Fala 3: Sabem informar qual é o contexto de Pernambuco sobre os
Municípios que possuem um Plano de Saneamento Básico? Qual é a
condição atual/desafios da APAC de fiscalizar/acompanhar o uso das
águas subterrâneas pelos municípios e população em geral? E sobre o
desmatamento e aterramento de nascentes no Estado devido a expansão
populacional, agricultura, agropecuária etc, como está a relação com os
municípios? Estas informações fazem parte do diagnóstico do saneamento.
• Fala 4: Aqui em Brejo da Madre de Deus, não temos acesso ao Plataforma
do Saneamento Rural para cadastrar as comunidades rurais, apenas
visualizar. Os técnicos da COMPESA não estão respondendo a demanda
do CMDRS/Sec. Agricultura/IPA/STR.
• Fala 5: Relata o Programa de Saneamento Ambiental da COMPESA /
COBH Ipojuca que já investiu U$ 300 milhões em obras de saneamento.
Dentro desse programa foi instalada a Adutora do Serro Azul. O programa
também abrange projetos na área de saneamento e de gestão. Esse
programa incentivou a participação social e institucional trazendo prática
para o comitê que agora pode ser potencializada na realização do
PERH/PE.
• Fala 6: Sugere que o PERH/PE seja apresentado e discutido com os
comitês de bacia.

4.7.2.5 Região de Palmares

No dia 08 de outubro de 2020 foi realizado o evento referente a região de


Palmares, com 14 participantes. Nesta oficina não houve comentários e contribuições.

57/184
4.7.2.6 Região de Recife

No dia 09 de outubro de 2020 foi realizado o evento referente a região de


Recife, com 37 participantes. As principais contribuições e dúvidas que ocorreram estão
listadas abaixo:

• Fala 1: Em relação ao mapeamento do Índice de Segurança Hídrica já foi


feita a superposição com as áreas protegidas como UCs e outras? Como
pano de fundo da pergunta está a possibilidade do PERH/PE identificar
APP, como por exemplo entorno de reservatórios, é apresentar ações para
a proteção das mesmas.
• Fala 2: Membro do Comitê de Bacia do Metropolitano Norte entende que o
comentário dele no mínimo tangencia o que foi colocado pelo comentário
anterior e refere-se sobre a formação da Bacia Metropolitana Norte. É uma
bacia formada por pequenos rios litorâneos, com boa parte deles,
intermitentes, que apresentam fragilidades. Outra característica da bacia é
a presença de aquíferos destacando-se os aquíferos Beberibe e Barreiras.
Por fim o Sistema Botafogo (reservatório) que abastece mais de um milhão
de pessoas e de forma precária. Esse é um território que tem importância
muito grande na preservação da captação de água superficial e preservar
os pequenos rios que abastecem o Sistema Botafogo. O participante
observa que o foco do PERH/PE é no balanço hidro ambiental que visa
trazer água para onde ela não existe. Mas, “a gente não vê”, por exemplo,
uma análise do que está causando o desaparecimento de nascentes. É por
falta de vegetação? Também, não se percebe no trabalho uma
consideração com que será feito com o Sistema Botafogo extremamente
debilitado e que no seu entorno é um deserto. Na fala é apontado que o
entorno do reservatório Botafogo não é bem um deserto porque no seu
entorno a cana assume maior presença e utiliza a água do reservatório.
Então talvez fosse preciso pensar um pouco “fora da caixa” e entender que
numa área como a Metropolitana Norte o reflorestamento das matas ciliares
e a preservação das nascentes são importantes para a garantia futura de
água nessa região. Na sequência aparece a questão da velocidade com
que a água de subsolo/subterrânea (engarrafadoras de água) que realizam
nessa bacia exploração intensa de água. Além do uso intenso pelas
engarrafadoras de água cita também, como usuários significativos, o polo
cervejeiro, agricultura e a intensificação do surgimento de condomínios com

58/184
captação de água subterrânea. Assim, na visão do participante, ocorre
aumento na demanda de “água de subsolo” e impermeabilização do solo.
Nesse contexto, mesmo entendendo que talvez não seja uma demanda
para o PERH/PE, sugere como reflexão a necessidade de inverter o
processo de busca de água fora da bacia e passar-se a pensar no
reflorestamento do território e outras ações concretas que preservem a
natureza e produzam água buscando romper o ciclo mais adutora para o
sistema botafogo.
• Fala 3: Está se trabalhando os indicadores apresentados (PIB, IDHM, etc.),
que correspondem aos indicadores dos PHA Capibaribe e Ipojuca, de forma
a correlacionar com os indicadores e metas dos 17 ODS da Agenda 2030?
• Fala 4: As áreas do entorno dos mananciais/reservatórios que são
utilizados para abastecimento público têm como fiscalizadores quais
órgãos? Haja vista desmatamento e invasões; existe algum programa de
fiscalização em que os órgãos possam se ajudar neste sentido?
• Fala 5: Como será tratada a água subterrânea no Assis Ferreira do estado,
no Plano? Será tratada de forma individual ou integrada ao consumo geral?
Merece destaque a elevação do seu uso e quais as medidas de contenção
na superexploração deste aquífero? A outorga é o meio através do qual o
controle da superexporação pode ser controlado. Contudo, é preciso
levantar o problema do órgão fiscalizador. A APAC já teve mais ou menos
180 funcionários hoje não chegam talvez a 100. Isso indica a fragilidade da
APAC. Esse aspecto deveria de ser colocado no trabalho.
• Fala 6: Temos um índice de perda muito grande, qual a proposta para
diminuir esse índice, já que quem mais desperdiça é a COMPESA?
• Fala 7: Foi falado na apresentação que houve grande variação da cobertura
vegetal (diminuição) nas áreas das bacias como um todo. O diagnóstico
contempla quantitativamente essa informação? Quais áreas estão sofrendo
maior pressão e quais são os motivos para isso? Qual a influência dessa
situação sobre os recursos hídricos do Estado?
• Fala 8: Segundo a Lei de Segurança de Barragem, a responsabilidade de
fiscalização e proteção do entorno dos reservatórios é do empreendedor.
• Fala 9: Concordo com a necessidade de contemplar orientação sobre a
importância de aumento de pessoal para fiscalização de recursos hídricos
no sentido amplo (uso, qualidade, quantidade, preservação e conservação).
• Fala 10: Canos e adutores vazando. COMPESA leva tempo para aparecer.

59/184
• Fala 11: O programa de controle de perdas na COMPESA é permanente.
• Fala 12: Creio que as propostas de contenção do desperdício devem ser
lançadas em outra etapa do estudo.
• Fala 13: Na apresentação foi abordado apenas o diagnóstico da qualidade
da água dos principais reservatórios das UPs dos últimos 3 anos. O
diagnóstico abrangerá o histórico de qualidade da água dos rios
monitorados pela CPRH desde 1984?
• Fala 14: Considerando a importância dos dados compatibilizados nesse
trabalho para a gestão hídrica pergunto: será disponibilizado o banco de
dados espacial com todos os dados apresentados em formato de mapas?
• Fala 15: Dentro da fase de diagnóstico hídrico, especificamente no território
do COBH Metropolitano Norte, qual a contribuição que a COMPESA pode
dar para proteção e melhoria da conservação do lago do reservatório
Botafogo. Porque a COMPESA não desenvolve iniciativa de
reflorestamento das matas ciliares do lago, abandonando-o ao impacto da
evaporação e morte de nascentes?
• Fala 16: O diagnóstico aborda aspectos qualitativos e quantitativos dos
recursos hídricos. Foi feito algum diagnóstico referente a gestão
(fortalecimento institucional, legal, participação social etc.)?

4.7.3. Contribuições através dos Formulários

O retorno dos formulários ficou aquém do esperado, com seis formulários


respondidos, que não acrescentaram novas informações ao diagnóstico. O resultado dos
formulários está apresentado no ANEXO 3.

60/184
5. OFICINAS DE CENÁRIOS

As oficinas para a leitura social crítica dos cenários configuram-se, após as


oficinas para a apresentação e recolhimento de contribuições ao diagnóstico, como o terceiro
momento de participação social no processo de atualização do PERH/PE.

Os cenários são elaborados com base nos resultados de diagnóstico e são


instrumentos fundamentais para a elaboração dos prognósticos. No âmbito do planejamento
dos recursos hídricos a elaboração de cenários objetiva estabelecer futuros plausíveis visando
propor estratégias, objetivando a provisão de água em quantidade e em qualidade adequadas
às exigências dos usos.

5.1. OBJETIVO

• Recolher contribuições e demandas relativas aos cenários da atualização


do PERH/PE.

5.2. PERÍODO

Dias 23, 25 e 27 de novembro de 2020.

5.3. LOCAL

Formato remoto conforme apresentado no Quadro 5.1.

Quadro 5.1 – Data e Link das Oficinas de Cenários


Evento Região UPs Data Horário Link
UP15 Pontal; 09:00hs
1 Petrolina 23/11/2020 https://youtu.be/hZzSFakM6YU
UP14 Garças às 12:00hs
UP13 Brígida; 14:00hs
2 Ouricuri 23/11/2020 https://youtu.be/gML1hTGRL-o
UP12 Terra Nova às 17:00hs
UP11 Pajeú; 09:00hs
3 Serra Talhada 25/11/2020 https://youtu.be/bZv3QIjbhoI
UP10 Moxotó às 12:00hs
UP03 Capibaribe
(Agreste);
UP05 Ipojuca (Agreste); 14:00hs
4 Caruaru 25/11/2020 https://youtu.be/xSd2Hw5dUrU
UP07 Una (Agreste); às 17:00hs
UP08 Mundaú;
UP09 Ipanema
UP07 Una (Mata); 09:00hs Problemas técnicos
5 Palmares 27/11/2020
UP06 Sirinhaém às 12:00hs impossibilitaram a gravação
UP03 Capibaribe (Mata);
UP01 Goiana;
UP02 Metropolitana 14:00hs
6 Recife 27/11/2020 https://youtu.be/0S7uQW-ird8
Norte; às 17:00hs
UP04 Metropolitana Sul;
UP05 Ipojuca (Mata)
Fonte: elaboração própria.

61/184
A divisão regional para a elaboração dos cenários buscou manter a distribuição
regional das atividades anteriores. Desse modo, mantem-se o fluxo estrutural do trabalho
requerendo baixos esforços dos participantes das oficinas para as apresentações de suas
percepções. Nessa etapa, as UPs em si, ao contrário do que aconteceu com as Oficinas de
Diagnóstico, não possuem tanta centralidade e sim a ideia de regionalização territorial e quais
são os principais aspectos e tendências socioeconômico e ambiental que estruturam e
direcionam o desenvolvimento regional atual e futuro.

A manutenção da regionalização para a realização das Oficinas de Cenários,


conforme aquela que já vinha sendo utilizada nas atividades anteriores, é muito mais no
sentido de um roteiro de distribuição das oficinas do que propriamente foco nas UPs
regionalizadas.

5.4. PÚBLICO-ALVO

Membros de comitês, associações, instituições públicas e instituições de


representação setorial, além dos participantes dos Seminários Preparatórios e Oficinas de
Diagnóstico.

5.5. INTRUMENTOS MOBILIZADORES

As atividades de mobilização/convite aos participantes seguiram a mesma


sistemática utilizada para as Oficinas de Diagnóstico. Convites conforme o banco de dados
regionalizados, já em curso, confirmação de participação, a qualquer momento. Assim como,
a disponibilidade dos convites no site do plano.

5.6. ATIVIDADES REALIZADAS

Formalmente as reuniões remotas seguiram as diretrizes estabelecidas pela


APAC para reuniões remotas junto aos organismos de planejamento e gestão dos recursos
hídricos. As oficinas foram organizadas da seguinte forma:

1) (5 minutos) Abertura;
2) (10 minutos) Combinação das regras de realização: moderação,
situação dos microfones, câmeras, modos de inscrição para a fala;
instruções para preenchimento no “chat” do sistema do nome completo,
instituição de origem e contato, entre outras;
3) (30 minutos) Apresentação dos cenários (modelo MS PowerPoint) em
linguagem adequada e com ilustrações de figuras e mapas;
4) (40 minutos) Oitiva dos participantes orientadas pelo mediador;

62/184
5) (60 minutos) Questões sugestivas para incentivar o debate;
6) (10 minutos) Encerramento.

A dinâmica das Oficinas de Cenários foi estruturada com uma apresentação dos
cenários, incertezas críticas e riscos prospectados, e, na sequência, foi realizado um debate
entre os participantes e a equipe técnica do Consórcio Profill/AlfaSigma e da APAC. Foi
utilizado um roteiro de questões sugestivas para incentivar o debate:

1) Quais as vocações econômicas da região considerada, que podem ser


alcançadas com uma adequada provisão de água?
2) Para que esta vocação se realize, além da disponibilização de água,
quais recursos internos à região são necessários mobilizar? Quais
recursos externos à região são necessários mobilizar? Quais as
fragilidades (ambiente interno) e os riscos (ambiente externo) que
devem ser superados?
3) Que outras considerações e propostas podem ser apresentadas para a
região em tela?

As questões apresentadas puderam ser também respondidas por escrito em


formulário apresentado para os presentes, que além de contribuírem de forma aberta, foram
orientados a pensar e explicitar suas contribuições a pontos específicos.

5.7. RESULTADOS

5.7.1. Público Participante

No Quadro 5.2 estão apresentados o número de convites enviados e a


participação efetiva das seis oficinas realizadas.

Quadro 5.2 – Número de participantes das Oficinas de Cenários.


Evento Cidade N. De Convidados N. De Participantes
1 Petrolina 75 24
2 Ouricuri 80 19
3 Serra Talhada 78 27
4 Caruaru 154 32
5 Palmares 80 14
6 Recife 233 31
Total 700 147
Fonte: elaboração própria.

A lista de presenças, a lista de convidados e o relatório fotográfico estão


apresentados no ANEXO 4.

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5.7.2. Contribuições Orais

As principais contribuições e dúvidas que ocorreram estão listadas abaixo, os


registros consistem de relato traduzido das falas e contribuições feitas no chat pelos
presentes. A íntegra das contribuições pode ser obtida nas gravações das oficinas, ainda
assim todas as falas foram compreendidas pela equipe técnica e serão, quando pertinentes,
consideradas no PERH/PE ou foram respondidas durante as oficinas.

5.7.2.1 Região de Petrolina

No dia 23 de novembro de 2020 com início às 09:08hs e término às 11:30hs foi


realizado o evento referente a região de Petrolina, com 24 participantes. As principais
contribuições e dúvidas que ocorreram estão listadas abaixo:

• Fala 1: Participante faz considerações sobre a relação entre crescimento


econômico e pressão sobre os recursos hídricos. Nesse sentido, discorre
sobre a relação entre o polo de produção frutífera no Vale do São Francisco
e o mercado mundial e, estabelece, importância as tendências da economia
chinesa nessa relação. Com base em sua explanação pergunta: em que
medida a taxa de crescimento chinês, embora esteja diminuído nos últimos
quatro anos ele continua crescendo mais do que o resto do mundo, afeta a
demanda hídrica no Vale do São Francisco? (....). A preocupação de fundo
do participante relaciona-se, também, a possibilidade de uma mudança da
matriz produtiva regional induzida por demandas do mercado externo. Cita
a hipótese da soja substituída as frutíferas na região o que implicaria em
muito mais pressão sobre os recursos hídricos regionais.
• Fala 2: Estabelece uma correlação entre a falta de infraestrutura, inclusive
hídrica, e o esvaziamento das áreas de sequeiro. Um esvaziamento
(migração do campo para a cidade) que acaba impactado negativamente
nas cidades com formação de periferias destituídas de infraestrutura. O
participante entende que essa questão tem que ser considerada na
formulação dos cenários.
• Fala 3: O participante reforça a questão do abandono, especialmente do
jovem, do meio rural caracterizado por áreas de sequeiro de modo que a
sucessão familiar na produção agrícola está sendo abandonada. Entende
que a questão hídrica (ausência ou garantia de água) e a ausência de
políticas públicas que visem a fixação do jovem ao meio rural são os
principais fatores que explicam o esvaziamento da área de sequeiro. Na

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sequência cita que, também, o PERH/PE deve se ater ao potencial da
região para produção de energias limpas através da matriz eólica e solar.
• Fala 4: As questões da produção rural nas áreas de sequeiro não podem,
pelas características dessa região, ser pensadas exclusivamente pela ideia
de sistemas de irrigação. Isso não é possível. Então é preciso pensar em
outras políticas públicas adequadas as características dessa região.
• Fala 5: Para o desenvolvimento regional é importante também considerar o
turismo, inclusive incentivando o turismo rural. Outro fator, importante para
o desenvolvimento da região, que ainda é incipiente, é o incentivo a
agroindústria. Atualmente a produção frutífera é muito centrada na
exportação de produtos in natura.
• Fala 6: refere-se, após questionamento da equipe técnica, sobre a
perspectiva de materialização do canal de irrigação do sertão. Na ótica do
participante após a conclusão dos canais ponta norte e sul a realização
desse canal é inevitável. O participante entende que esse canal, dadas as
características da região para o qual se destina, é de fundamental
importância para o desenvolvimento da mesma.

5.7.2.2 Região de Ouricuri

No dia 23 de novembro de 2020 foi realizado o evento referente a região de


Ouricuri, com início às 14:08hs e término as 15:55hs com 19 participantes. As principais
contribuições e dúvidas que ocorreram estão listadas abaixo:

• Fala 1: Informa que a questão do turismo, uma das variáveis presente na


elaboração dos cenários, está sendo trabalhada por um grupo de
municípios da região. Esse trabalho é realizado em parceria com o
SEBRAE. O participante sinaliza, reforça, a importância desse segmento
econômico na elaboração dos cenários para essa região.
• Fala 2: Na elaboração dos cenários para a região do Araripe é fundamental
prestar atenção para o segmento da agricultura familiar como uma das
principais vocações econômicas desse território. Na região do Araripe
habitam mais ou menos trezentas mil pessoas. É preciso considerar que
cada propriedade dessas ocupa em média cinco pessoas. Parte das
pessoas ocupadas nesses estabelecimentos vivem na cidade. Nesse
contexto, para que o plano, particularmente para essa região, não tenha
uma visão “míope” precisa considerar a demanda de água para agricultura
familiar.

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• Fala 3: Reforça a importância da agricultura familiar e externa uma
preocupação com o futuro dos agricultores diante da possibilidade da
chegada do Canal do Sertão. No entendimento da participante a chegada
de água valoriza as terras e pode expulsar, por questões de mercado, os
pequenos agricultores. Resume perguntando: o que fazer?
• Fala 4: Discorre sobre planos de recursos hídricos regionais realizados nos
de 1970 para o sertão, especialmente, para o Araripe. A partir desse plano
foram construídos grandes mananciais (açudes). Entretanto, essa água não
está sendo utilizada pela agricultura familiar. Pois falta infraestrutura para
distribuição da água. Uma das reivindicações dos agricultores é a
construção de pequenas adutoras nesses mananciais que permitam o uso
dessa água para irrigação e consumo animal. Outro ponto referido pelo
participante é o potencial produtivo do setor agrícola (mel, caprinocultura,
leite) que não conta com a tradição da agroindústria com base na produção
familiar. O incentivo a agroindústria criaria muitos empregos na região.
• Fala 5: Reforça a fala do participante anterior. Mas, acrescenta uma
questão relativa a interferência da agricultura familiar na bacia, por conta
do acesso do pequeno produtor familiar a projetos de financiamento que
permitem a abertura de barreiros que podem influência negativamente no
ciclo hidrológico. Uma das questões associadas aos barreiros refere-se a
outorga para o uso da água. Esses barreiros são importantes para
agricultura familiar. Mas, precisam ser contabilizados (cálculos
hidrológicos).
• Fala 6: Refere-se ao deslocamento das gesseiras da proximidade das
jazidas para a caatinga. A justificativa para o deslocamento é dada pela
busca na diminuição de custos, pois aproximam-se da principal fonte de
energia utilizada na produção dessas fábricas. Esse deslocamento acentua
os impactos ambientais ao bioma caatinga e no futuro podem levar ao
deslocamento populacional para o entorno dessas unidades produtivas o
que agravaria ainda mais os impactos a essas áreas remanescente de
caatinga. O deslocamento das unidades produtivas mais os assentamentos
no entorno provocariam impactos diretos na relação
vegetação/precipitação/disponibilidade hídrica. Dentre a soluções estão a
energia solar no cenário do futuro (fala complementar).
• Fala 7 (anotação no chat): Recomenda para um melhor entendimento da
região a leitura do Plano de Desenvolvimento Territorial do Araripe.

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5.7.2.3 Reunião de Serra Talhada

A oficina da Região de Serra Talhada, que ocorreu dia 25 de novembro de 2020


teve início às 9:10hs com término às 11:35hs, contando com 27 participantes. As principais
contribuições e dúvidas que ocorreram estão listadas abaixo:

• Fala 1: Com base na leitura dos cenários o participante indica que para
elaboração dos cenários as seguintes questões/temáticas regionais devem
ser consideradas (inclusas nos cenários): a) A existência do polo moveleiro
região do Pajeú; b) Potencial agroecológico no sistema de produção da
agricultura familiar precisa ser incentivado com o avanço das tecnologias e
disponibilidade de água; c) após sete anos de seca no corrente ano
aconteceu chuvas intensas na região produzindo destruições de açudes e
cheias. Na visão do participante é preciso haver estudos sobre a construção
dos barramentos que muitas vezes são construídos sem uma técnica
engenharia adequada; d) Sugere estudos de poços para subsidiar a
agricultura irrigada; e) O cenário de desmatamento na região do Pajeú é
visto como preocupante. Esse desmatamento que serve para produzir
energia em outras regiões e, também, renda para alguns agricultores,
precisa ser fiscalizado para evitar que a caatinga continue sendo decimada;
f) dentro do PERH/PE o saneamento precário é outra questão que precisa
ser considerada. A precariedade do saneamento faz com o Pajeú seja
poluído das nascentes até a foz; g) A manutenção dos reservatórios, como
por exemplo Brotas e Rosário, são questões que precisam ser
consideradas no PERH/PE; h) o esvaziamento do campo, 80% da
população da região vive nas cidades. As cidades não estão preparadas
para receber essas populações de migrantes na velocidade que elas
acontecem. O resultado é o aumento da área urbana com crescimento
desordenado e com baixa infraestrutura de serviços públicos, e; g) apoiar a
atividade turística que apresenta alto potencial na região com o turismo
religioso, histórico (sítios arqueológicos) e, mesmo, o rural. A água é
importante para todas essas atividades de desenvolvimento.
• Fala 2: Entende que os cenários estão bem elaborados. Porém, dada a
dificuldade de produção agrícola na região é preciso considerar a principal
vocação agrícola da região que é a produção pecuária e não agrícola.
Mesmo assim diante da pressão do mercado interno e não do externo que
força um modelo de produção com baixa sustentabilidade no campo é

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preciso considerar, que em qualquer um dos cenários, a região vai ter
problema com a questão ambiental. Nesse sentido é preciso aumentar a
fiscalização e treinar o homem do campo para a produção sustentável.
Outro aspecto relevante é a pressão constante sobre os reservatórios, o
déficit hídrico na região é constante. Assim os reservatórios vão estar
sempre com pouca água e sob efeito de contaminação por dejetos. No final
da fala é reforçada a visão do participante anterior e acrescenta a
importância do comércio e serviços de turismo que tendem a pressionar na
demanda por alimentos.
• Fala 3: O município de Solidão tem terras férteis. Porém, precisa de
incentivos voltados para exploração sustentável do solo. A água e a
questão de saneamento são outras situações que precisam de
infraestrutura para desenvolver os potenciais locais.
• Fala 4: É preciso destacar o potencial de energia solar fotovoltaica no sertão
de Pernambuco. Áreas significativas do sertão estão sendo destinadas para
esta produção, e várias dessas estão próximas a córregos que desaguam
para os principais reservatórios do sertão.
• Fala 5: Indica que a caprinocultura e ovinocultura deve ser incentivada na
região e que percebeu a ausência desses segmentos na elaboração dos
cenários. Um dos principais problemas da região, principalmente nos
períodos de estiagem, é a falta de água. Mas, o participante entende que o
problema não é a falta de água e sim de gestão da água. Cita como um dos
grandes problemas a falta de tratamento de esgotos que permitiriam o
reuso da água na irrigação. Volta a citar, a exemplo de outras falas, a
precariedade da manutenção dos açudes. No tocante aos recursos
energéticos cita o Nim. Aqui a questão de fundo é o reflorestamento como
meio para buscar o desenvolvimento sustentável e produção de água. Na
sequência o participante reforça a importância das fontes de energia
sustentáveis como a eólica e solar. Essas tecnologias precisam chegar no
pequeno produtor, inclusive, produzindo renda de forma direta e indireta
para os produtores rurais.
• Fala 7: Triunfo cidade turística com um potencial muito grande ainda a ser
explorado em várias áreas rurais.
• Fala 8: Sugere visita da equipe a localidade de Solidão, que fica a 35 km
de Afogados da Ingazeira. Temos águas no subsolo e precisamos de
projetos voltados a exploração sustentável. Também estamos na rota da
adutora do Pajeú. Precisamos que as obras avancem e cheguem à Solidão.

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Sou contra a algaroba, devemos preservar a jurema preta, árvore nativa
que não traz danos as outras espécies.
• Fala 9: Pegando as palavras de um participante, também não entendo este
problema do Nim indiano com as abelhas de nossa região, comparando
com a Índia (esse aspecto foi citado em uma das falas anteriores. Que não
foram trazidas pare esse relatório de falas). Lógico que existem tipos e tipos
de abelhas, mas acredito que o Nim de nossa região sofreu mutação e hoje
passou a ser um Nim brasileiro. Mesmo assim, acredito que esta madeira
pode ser utilizada para confecção de móveis, visto que o que prejudica as
abelhas são suas flores. Usando com manejo adequado, estas árvores não
chegariam a seu tempo de floração. Aqui cabe uma observação passou a
ocorrer um debate sobre os aspectos ambientais positivos e negativos de
reflorestamento da caatinga com espécies exóticas. Esse debate é
tangencial a atualização do PERH/PE.
• Fala 10: Algaroba invadiu a calha do Rio Pajeú, está sem controle.
• Fala 11: Quanto a plantação de eucaliptos, sabemos que esta árvore
necessita de bastante água, podendo prejudicar até os nossos lençóis
freáticos. Por isso acredito que é inviável para nossa região. A não ser que
fosse utilizada a água proveniente do tratamento de esgotos, que também
serve de fertilizante.
• Fala 12: Precisamos plantar acácia obliquifolia. Vamos adicionar no plano
o plantio de um milhão de plantas na caatinga. Reforço aqui os potenciais
da nossa região, apicultura, caprino ovino cultura, turismo, fruticultura e
agroindústrias, energia solar e eólica. Grandes impactos: usina nuclear.
• Fala 13: Entende que a questão do reflorestamento precisa olhar para a
Caatinga como um todo e que agricultura familiar e fundamental. Percebe
que o debate está muito concentrado na parte alta do Pajeú é que é preciso
ver/incluir também o baixo Pajeú.

5.7.2.4 Reunião de Caruaru

A oficina da Região de Caruaru que ocorreu no dia 25 de novembro de 2020,


teve início às 14:10hs e término às 16:30hs, com 32 participantes. Após apresentação dos
cenários alternativos, foi aberta a discussão e contribuição dos participantes:

• Fala 1: O Agreste Meridional, onde fica a bacia leiteira e a principal região


produtora de ovos e essa região não tem um reservatório próprio. Diante

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da seca a região fica fragilizada. A situação da água tanto para atividade
agrícola quanto para o abastecimento humano apresenta problemas.
• Fala 2: Complementa a fala do participante anterior reforçando a
importância da agricultura familiar e da disponibilidade de água para esse
setor. Aborda também a questão das migrações do campo para a cidade.
A região sofre muito com a ausência de um grande reservatório.
• Fala 3 (no chat): Creio que o investimento no cinturão agrícola de Caruaru
e região, porque baixaria o custo de alimento e seria a segurança alimentar
da região. Sendo a água o fundamental para o projeto; assim, temos a água
cinza como base de equilíbrio com a possível mistura com água salobra. A
mistura das águas cinzas com a água salobra possibilitaria o uso da mesma
para irrigação. Lembrando que o pequeno produtor usa água da chuva
armazenada em cisternas. Essa mistura seria mais para o médio produtor.
• Fala 4: Sugere que a questão do uso de água seja abordada também com
uma visão social.
• Fala 5: Após um conjunto de estudos a conclusão é de que a
sustentabilidade hídrica na região só é possível com um reforço do São
Francisco para os reservatórios e adutoras. Essa a razão para a adutora do
agreste está sendo construída. A conjugação da água das adutoras com o
uso racional dos cursos e reservas locais vão melhorar a qualidade hídrica
da região. Questões relativas ao reuso de águas cinzas, PSA Ipojuca -
sistemas de Esgoto poderão no futuro possibilitar o reuso da água de
esgotos tratados.
• Fala 6: Retoma a fala do participante anterior a partir do PSA Ipojuca que
tende a melhorar bastante a situação do Agreste. O Sistema Integrado de
Saneamento Rural – SISAR – também vai impactar positivamente na
qualidade e disponibilidade de recursos hídricos. Cita, na visão dele, que
nos cenários percebeu a ausência do polo moveleiro de Gravatá;
• Fala 7: Entende que o PERH/PE é importante para cuidar dos rios, das
bacias e fontes de água e para construir adutoras previstas para o agreste
e que é preciso trabalhar a gestão hídrica das bacias e na sequência o
desenvolvimento.
• Fala 8: PSA ajuda esgoto e destrói a cidade (devido às obras que
promovem escavações nas ruas que não são recuperadas).

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• Fala 9: No agreste Setentrional, mais precisamente, em Santa Cruz do
Capibaribe a cidade sofre muito sem água, pois, o polo de confecções,
precisa muito desta água, e os poços em nossa região têm a água salgada.
• Fala 10: Israel já usa água cinza pré tratada, assim nós temos muita água
cinza e podemos misturar com água salobra que é comum em muitas
propriedades. Lembrando que a agricultura familiar pequena usa água da
chuva em cisternas. Más a agricultura de médio e grande porte na
fruticultura, pastagem e produção de milho irrigado podem usar na irrigação
de pivô.
• Fala 11: Refere as obras de saneamento básico (tratamento de esgoto) nas
bacias do Ipojuca e do Capibaribe. O projeto da COMPESA visa mais
saneamento apenas em vilas rurais e não para a população rural dispersa.
Necessidade de incentivos para proteção de nascentes na região brejeira,
na bacia do Capibaribe (Brejo da Madre de Deus), para garantir a captação
de água nos reservatórios para a população urbana.
• Fala 12: No agreste meridional já usamos o bioágua a partir do seu reuso.
E aqui em Belo Jardim em Ibimirim estamos fazendo esse trabalho. E uso
de fossas ecológicas nas zonas rurais.
• Fala 13: O programa de saneamento rural do governo é para vilas rurais, e
não para a população rural dispersa. Obra de saneamento básico, incentivo
para Brejo Mãe de Deus; Incentivo à proteção de nascentes em Brejo da
Mãe de Deus para garantir captação de água dos reservatórios;
• Fala 14: O SISAR cadastra apenas usuários das vilas e não considera a
população rural dispersa - haverá neste caso a autogestão? Nos municípios
do vale do Ipojuca a empresa faz saneamento. Mas, prejudicou as ruas. De
quem é a atribuição para recuperação da COMPESA ou do município?
• Fala 15: refere que acredita que o investimento no cinturão agrícola de
Caruaru e região é importante porque baixaria o custo de alimento e seria
segurança alimentar da região. Sendo a água o fundamental para o projeto
dar certo. Assim temos a água cinza como base de equilíbrio com a possível
mistura com água salobra;
• Fala 16: Menciona que a situação colocada a respeito dos reservatórios é
a maior preocupação, isso porque em Belo Jardim temos várias cidades
que usam os reservatórios;

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5.7.2.5 Reunião de Palmares

No dia 27 de novembro de 2020 foi realizado o evento referente a região de


Palmares, com 14 participantes. As principais contribuições e dúvidas que ocorreram estão
listadas abaixo:

• Fala 1: Quais são as Unidades onde mais cresce a população rural? Qual
o índice de crescimento? Quais as duas áreas que mais decrescem? Qual
o índice de redução?
• Fala 2: Em relação ao Cenário Includente sobre a área ambiental da região
da bacia hidrográfica do rio Una. A consideração prioritária é sobre o
saneamento básico, porém estamos inclusos na foz do rio Una e temos
constantes problemas de assoreamento do rio e, devido a isso, constantes
enchentes durante os últimos 10 anos. Por que isso não foi incluso?
Problema esse que se agravara após a construção da barragem de Serro
Azul e a não construção do segundo barramento.
• Fala 3: UPs Moxotó, Garças e Pontal. É onde há crescimento da população
rural.
• Fala 4: Há uma grande discussão sobre a metodologia de medição do que
seja população rural e urbana. Na verdade, há 2 razões para o crescimento
urbano: 1 - as pessoas migram do sítio para as vilas ou povoados; 2 - A
mera atualização do plano urbano do município (quando existe) e a abertura
de loteamentos em áreas de características rurais, ou seja, esses fatores
não representam migrações de fato.

5.7.2.6 Reunião de Recife

A oficina da Região de Recife ocorreu no dia 27 de novembro de 2020, com


início às 14:08h e término às 16:20hs, contou com 31 participantes, sendo confirmados
previamente 51 convidados. As principais contribuições e dúvidas que ocorreram estão
listadas abaixo:

• Fala 1: Fala que os cenários estão bem elaborados. Mas, percebe ausência
do uso da energia solar, principalmente no Sertão.
• Fala 2: De onde foram retirados os cenários utilizados no trabalho? Vocês
utilizaram os cenários para o ano de 2035 ou fizeram cenários específicos
para PERH/PE?

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• Fala 3: É importante atentar para a preservação do que já existe, como por
exemplo os fragmentos que abrigam as nascentes que estão secando. O
assoreamento dos pequenos rios também deve ser trabalhado no
PERH/PE. Abordar as questões de água subterrânea é outra questão
importante para o PERH/PE.
• Fala 4: Menciona que deve-se introduzir a participação dos munícipios
nesse processo (de construção do PERH/PE) para que se tenha sucesso
nos trabalhos. A principal sugestão é a formação de consórcios municipais
para gestão dos recursos hídricos em parceria com os comitês de bacia.

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6. OFICINAS DE PROPOSIÇÃO DAS AÇÕES

As oficinas para a leitura social crítica do Plano de Ações configuram-se como


um quarto momento de participação social no processo de atualização do PERH/PE.

Estavam previstas para essa quarta etapa da atualização do PERH/PE a


realização de seis oficinas regionalizadas e presenciais. Contudo, conforme já comentado,
em virtude da pandemia de COVID-19, as oficinas passaram a ser realizadas de forma remota.
Além disso, na fase do Plano de Ações, a regionalização das oficinais perdeu o sentido
prático. Pressupunha-se inicialmente que, um número significativo de ações, assim como nas
outras fases do processo de atualização do PERH/PE, teriam aspectos regionalizados, isto é,
seriam pensadas para problemas mais localizados. Contudo, no conjunto de ações pensadas
e trabalhadas em diferentes contextos setoriais e institucionais são poucas ações
regionalizadas que justificariam manter as atividades participativas de modo regionalizado.

Dessa forma, sem perder o caráter participativo e, especialmente, a “oferta” de


espaço participativo, foram realizadas duas oficinas ao invés de seis. Duas oficinais
oportunizaram horários e datas conforme a agenda dos participantes. De qualquer modo, o
ponto mais relevante, sendo duas ou seis oficinas virtuais, entendeu-se que elas não
necessitariam ser regionalizadas. Os participantes, conforme agenda a ser distribuída,
escolhem em qual delas participar.

Do ponto de vista do processo participativo a realização de duas reuniões,


notadamente levando-se em consideração a experiência das Oficinas de Cenários, que foram
regionalizadas, são suficientes. Nas Oficinas de Cenários foram realizadas reuniões virtuais
regionalizadas e observou-se os seguintes aspectos que, empiricamente, justificam a não
regionalização e a diminuição no número de oficinas: i) o fato de que muitos, não participaram
exatamente na respectiva reunião regional; e ii) o baixo número de participantes em algumas
das reuniões regionais.

6.1. OBJETIVO

A seguir são apresentados os objetivos das oficinas desta quarta etapa de


atualização do PERH/PE:

• Dar conhecimento do Plano de Ações e continuidade ao processo


participativo na atualização do PERH/PE;
• Recolher contribuições e críticas ao conjunto de ações do Plano;

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6.2. PERÍODO

Dias 06 e 10 de dezembro de 2021. As oficinas foram realizadas entre o horário


das 14 horas e 17 horas.

6.3. LOCAL

Formato remoto conforme apresentado no Quadro 6.1.

Quadro 6.1 – Data e Link das Oficinas de Proposição das Ações.


Evento Data Horário Link
1 06/12/2021 bit.ly/propostasPERHPE1
14:00hs às 17:00hs
2 10/12/2021 bit.ly/propostasPERHPE2
Fonte: elaboração própria.

6.4. PÚBLICO-ALVO

Membros de comitês, associações, instituições públicas e instituições de


representação setorial, além dos participantes dos Seminários Preparatórios, Oficinas de
Diagnóstico e Oficinas de Cenários.

6.5. INTRUMENTOS MOBILIZADORES

As atividades de mobilização/convite aos participantes seguiram a mesma


sistemática utilizada para as Oficinas de Diagnóstico e Cenários. Convites via e-mail ao
universo de participantes das oficinas anteriores conforme banco de dados regionalizados, já
em curso. Convites aos principais interlocutores das reuniões setoriais realizadas entre
setembro e outubro de 2021. Convites públicos via mídias virtuais, redes sociais e no site do
Plano. Confirmação de participação, a qualquer momento.

6.6. ATIVIDADES REALIZADAS

Previamente a realização das oficinas, os participantes receberam via e-mail


um resumo do Plano de Ações do PERH/PE, em forma de fichas, para que pudessem realizar
uma leitura antecipada de forma a facilitar o seu processo participativo nas Oficinas.

Formalmente as reuniões remotas seguiram as diretrizes estabelecidas pela


APAC para reuniões remotas junto aos organismos de planejamento e gestão dos recursos
hídricos. As oficinas foram organizadas da seguinte forma:

1) (5 minutos) Abertura;
2) (10 minutos) Combinação das regras de realização: moderação,
situação dos microfones, câmeras, modos de inscrição para a fala;

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instruções para preenchimento no “chat” do sistema do nome completo,
instituição de origem e contato, entre outras;
3) (60 minutos) Apresentação do Plano de Ações (modelo MS PowerPoint)
em linguagem adequada e com ilustrações de figuras e mapas;
4) (60 minutos) Oitiva dos participantes orientadas pelo mediador;
5) (10 minutos) Encerramento.

A dinâmica das Oficinas de Proposição das Ações foi estruturada com uma
apresentação das ações, e, na sequência, foi realizado um debate entre os participantes e a
equipe técnica do Consórcio Profill/AlfaSigma e da APAC. Foi utilizado um roteiro de questões
sugestivas para incentivar o debate:

1) Os programas abrangem todas as soluções para os problemas de


recursos hídricos de Pernambuco? Se negativo, que programas
adicionais podem ser sugeridos?
2) Entre os programas propostos existe algum que deve ser
complementado para tratar da solução de um problema de recursos
hídricos relevante?
3) Os programas, como se referem a um Plano Estadual de Recursos
Hídricos, referem-se as Estado como um todo. Mas, deveria haver
algum programa específico para determinada região, que não foi
considerado?
4) Que outras sugestões e propostas podem ser apresentadas para as
ações propostas para o PERH/PE?

O processo participativo nessa fase do plano, assim como nas fases anteriores,
não se esgotou na realização das oficinas. Após as oficinas foi aberto um prazo até o dia 15
de dezembro para o recolhimento de contribuições via e-mail. As questões ou contribuições
recebidas foram tratadas e inseridas no Plano de Ações, quando pertinentes.

6.7. RESULTADOS

6.7.1. Público participante

No Quadro 5.2 estão apresentados o número de convites enviados e a


participação efetiva nas duas oficinas realizadas.

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Quadro 6.2 – Número de participantes das Oficinas de Proposição das Ações.
Evento Data N. De Convidados N. De Participantes
1 06/12/2021 58
700
2 10/12/2021 56
Total 700 114
Fonte: elaboração própria.

Em cada uma das oficinais o número de participantes foi superior a 50 pessoas.


As listas de presença para cada uma das datas de realização das oficinas e o relatório
fotográfico estão apresentados no ANEXO 5.

6.7.2. Contribuições Orais

De modo geral não ocorreram contribuições para a inclusão de novas ações no


Plano de Ações, destacam-se os seguintes pontos levantados nas oficinas:

• Foram apresentados questionamentos sobre os objetivos e abrangência de


algumas ações;
• Os participantes, de modo geral, avaliaram como adequadas o conjunto de
ações proposto;
• Foram apresentadas sugestões de aprimoramento de algumas ações;
• Em poucos casos, que foram após explicação da dimensão estadual do
plano, foi solicitado ações com caráter mais regional (específico para bacias
hidrográficas);
• Parte dos participantes, muito pela condição de lideranças, colocaram
demandas operacionais na ordem do dia, nem sempre ligadas aos recursos
hídricos, isto é, aproveitaram a “presença” do Estado para encaminhar
reivindicações em pauta em suas regiões.

Do ponto de vista do processo participativo é possível afirmar que o diálogo foi


frutífero e oportunizou, conforme as diretrizes do Sistema Estadual de Recursos Hídricos do
Estado do Pernambuco, assim como do Sistema Nacional, o exercício participativo e o
exercício da cidadania participativa no processo de planejamento e gestão dos recursos
hídricos.

Destaca-se que não foram encaminhadas contribuições via e-mail até o dia 15
de dezembro de 2021.

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7. CONCLUSÃO SOBRE O PROCESSO PARTICIPATIVO

Antes de apresentar as conclusões, cabe uma breve nota sobre o padrão das
contribuições. A maior parte delas, nas quatro atividades – Seminário Preparatório, Oficinas
de Diagnóstico, de Cenários e Plano de Ações, apresentaram uma tendência de debater as
políticas públicas, setoriais, e as ações ambientais necessárias para a garantia do acesso aos
recursos hídricos, e não propriamente os aspectos relativos à atualização do PERH/PE. Esse
traço decorre da necessidade de uma curva de aprendizado social sobre o que é e como é
feito um plano de recursos hídricos. E, também, da necessidade dos movimentos sociais (aqui
como um termo amplo que inclui organizações de representação setorial) utilizarem os
espaços institucionais que possibilitam participação social na condução das políticas públicas,
para assim, colocar suas demandas na estrutura decisória estatal, via de regra, com uma
relação verticalizada estado-sociedade.

A seguir está apresentada, de forma agregada para todas as atividades, as


principais conclusões:

• No que tange ao número mínimo de participantes por atividades, os


esforços de mobilização foram eficientes, notadamente no que se refere
aos Seminários Preparatórios;
• Não ocorreram diferenciações entre as contribuições orais e as escritas,
pois as questões foram predominantemente as mesmas. Porém, nas
contribuições escritas, foi possível estabelecer correlações entre as
contribuições de cada UP;
• Uma das questões que mais apareceu nas contribuições, tanto orais como
escritas, relaciona-se à importância de o PERH/PE atentar para a
disponibilidade hídrica para agricultura familiar;
• Questões relativas às dificuldades para a outorga de poços artesianos foi
uma constante;
• A interação do PERH/PE com o PRHSF aparece como fundamental;
• A necessidade de fortalecer os comitês e os conselhos de açude também
é uma percepção generalizada;
• Ocorre de forma significativa a necessidade de mais participação da
sociedade, especialmente das prefeituras, no planejamento e gestão dos
recursos hídricos;
• A segurança, assim como a manutenção dos açudes (barragens), aparece
na temática infraestrutura hídrica como uma necessidade urgente;

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• Observa-se que ocorre desinformação sobre o PISF e o uso dessa
infraestrutura. Muitos entendem que essa água é para usos múltiplos.
Curiosamente, os que sabem que não é para uso múltiplo, exigem que seja
usada, notadamente, para os pequenos agricultores localizados as
margens dos canais de transposição;
• A importância da reservação de água e a utilização de novas tecnologias
de irrigação apareceram como uma das principais questões a ser
trabalhada na atualização do PERH/PE;
• Apontamento da necessidade de um diagnóstico das relações institucionais
e do fortalecimento da participação social no planejamento e gestão dos
recursos hídricos;
• No tocante às oficinas de cenários, as principais contribuições foram em
relação à percepção de ausência de alguns setores econômicos na
dinâmica regional.

Por fim, é importante acentuar que todas as contribuições foram devidamente


analisadas pela equipe técnica responsável. Os produtos são previamente analisados e
revisados pela equipe técnica da APAC, revisados pela consultora, e após atendimento de
demandas e sugestões, são remetidos para a CTPPP. Na sequência, os produtos são
submetidos a análise, para contribuições institucionais através de seminários e oficinas
específicas, e somente após esse retorno são novamente apresentados à contratante.
Portanto, é um processo de múltiplas averiguações por diferentes tipos de público e
procedimentos participativos.

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8. ANEXOS

ANEXO 1 – Convites, registos fotográficos e listas de presenças dos Seminários Preparatórios

ANEXO 2 – Convites, registos fotográficos e listas de presenças das Oficinas de Diagnóstico

ANEXO 3 – Contribuições ao Diagnóstico do PERH/PE via formulário eletrônico

ANEXO 4 – Convites, registos fotográficos e listas de presenças das Oficinas de Cenários

ANEXO 5 – Convites, registos fotográficos e listas de presenças das Oficinas de Proposição


das Ações

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ANEXO 1: CONVITES, REGISTOS FOTOGRÁFICOS E
LISTAS DE PRESENÇAS DOS SEMINÁRIOS PREPARATÓRIOS
Instrumentos de Divulgação:
Reuniões de divulgação:
Processo de mobilização in loco nos municípios de Recife, Palmares, Escada e
Caruaru:
Divulgação dos seminários preparatórios referente a atualização do PERH/PE por
meio de outros canais de comunicação:
Registros Fotográficos Região Recife:
Lista de Presenças Região Recife:
Registros Fotográficos Região Palmares:
Lista de Presença Região Palmares:
Registros Fotográficos Região Caruaru:
Lista de Presenças Região Caruaru:
Registros Fotográficos Região Serra Talhada:
Lista de Presenças Região Serra Talhada:
Registros Fotográficos Região Ouricuri:
Lista de Presenças Região Ouricuri:
Registros Fotográficos Região Petrolina:
Lista de Presenças Região Petrolina:
ANEXO 2: CONVITES, REGISTOS FOTOGRÁFICOS E
LISTAS DE PRESENÇAS DAS OFICINAS DE DIAGNÓSTICO
Instrumentos de Divulgação:
Registros fotográficos da Região de Petrolina:

Não foi realizado registro fotográfico.

Lista de presença da Região de Petrolina:


Nº Nome Instituição E-mail Telefone
alberto.vila@codevasf.gov.br
1 Alberto José Tabosa Vila CODEVASF (87)3866-7736
tabosa.alberto@gmail.com
Carlos Alberto de Araújo
2 IPA carlos.possidio@ipa.br (87)99638-3021
Possidio
Carlos Henrique Vieira
3 COMPESA carlosvieira@compesa.com.br (87)99115-6750
Macedo
4 Flávio Duarte da Fonseca IPA flavio.duarte@ipa.br (81)99840-0101
5 João Pedro Da S. Neto CBHSF/UHIVASF jpedronetto@gmail.com (74)99198-1288
6 Jose Ivo Lopes da Silva STR strlagoag@bol.com.br (87)99626-2421
Maxwell Rodrigo Lima CODEVASF / 3ª
7 maxwell.tavares@codevasf.gov.br (87)3866-7747
Tavares SR
8 Paulo Alves Nogueira Filho IPA paulo.nogueira@ipa.br (87)99657-7774
9 Silvana Souza Matos SENAI - Frepe (87)98813-7450
Diretora de
10 Laiane Oliveira Andrade Infraestrutura laiane.oliveira@ipa.br (87)988580287
Hídrica do IPA.
11 Alex Lima Rola APAC alex.rola@apac.pe.gov.br (81) 982366313
12 Robertson Fontes APAC robertson.fontes@apac.pe.gov.br
Éverton Renan de Andrade
13 APAC everton.melo@apac.pe.gov.br
Melo
14 Elcio Alves De Barros e Silva elcio.barros@semas.pe.gov.br
15 Roberto GMMC
16 Fabiane Moretto PROFILL
17 Gustavo Pestana
18 Raquel Machado
19 Maria Lúcia APAC
20 Rosomaire Anunciação
21 Érik Cavalcanti e Silva APAC erik.cavalcanti@apac.pe.gov.br
22 Nilson Lopes PROFILL datapresspesquisas@gmail.com
23 Eduardo Lanna AlfaSigma edulanna@gmail.com
24 Tatiani Coletto PROFILL tatiani.coletto@gmail.com
Registros fotográficos da Região de Ouricuri:

Lista presença da Região de Ouricuri


Nº Nome Instituição E-mail Telefone
Antônio Neto Marcelino de
1 FETAPE Granito (87)99142-0463
Souza
Claudeilton Luiz O. Dos
2 MPA kakampa@hotmail.com (87)99809-4876
Santos
APEVISA IX
3 Edivaldo De Araujo Lima (87)99949-7222
GERES
4 Giovanne H. S. Xenofonte CAATINGA giovanne@caatinga.org.br (87)99606-4544
5 Nayara Lima nlaquimica@gmail.com
6 Vani Souza vanisouzampa@gmail.com
Antonio Alexandre Damacena
7 ONG Chapada. alexandre@ongchapada.org.br
Pereira,
8 Francisco Sávio De Araújo Sá IPA/Salgueiro. savio.sa@ipa.br
9 Marizan Rodrigues marizan.rodrigues@ipa.br
10 Adalmi De Goes Bezerra IPA/ Salgueiro adalmi.goes@ipa.br
11 Burguivol Alves De Souza burguivolsouza@prorural.pe.gov.br
12 Valéria Landim valeriachapada@yahoo.com.br
13 Joaquim Lucas lucas.sa@ipa.br
14 Rayanne Gomes rayanne Rayannejua@hotmail.com
15 Luiz luiz70reis@hotmail.com
16 Patricia Veras patricia.veras@apac.pe.gov.br
17 Robertson Fontes robertson.fontes@apac.pe.gov.br
Éverton Renan De Andrade
18 everton.melo@apac.pe.gov.br
Melo
19 Luiz Felipe Maia Ávila luizfelipe.avila@apac.pe.gov.br
20 Lorenzza Leite lorenzza.leite@apac.pe.gov.br
21 Erik Cavalcanti erik.cavalcanti@apac.pe.gov.br
22 Nilson Lopes PROFILL datapresspesquisas@gmail.com
23 Eduardo Lanna AlfaSigma edulanna@gmail.com
Nº Nome Instituição E-mail Telefone
24 Tatiani Coletto PROFILL tatiani.coletto@profill.com.br
Registros fotográficos da Região de Serra Talhada:

Lista de presença da Região de Serra Talhada:


Nº Nome Instituição E-mail Telefone
1 Ailane Cristina Leal Sá Prefeitura de Floresta ailaneleal@gmail.com (87)99954-6200
2 Carlos Eduardo M. S. SMS - AF. Ingazeira (87)99629-5758
Sec. Desenvolvimento
3 Cícero Alexandre (C. Q. Catole Serra (87)99979-0532
Talhada)
4 Erik Cavalcanti APAC / GPSI (81)3183-2026
Comite/Pajéu Flores -
5 Ivanilda Da Silva Assoc. Malhada ivanilda2011florestana@gmail.com (87)99996-8587
Vemelha
Joao Bosco Ferreira
6 Pref. Terra Nova jboscotn@gmail.com (87)99204-1620
Da Silva
João Carlos Lopes De
7 DNOES (87)99652-1702
Barros
Laudenice R. Sec. Meio Ambiente
8 (87)99917-8926
Magalhães De Sá (Pref. Mirandiba)
Marileide De Souza
9 ITERPE - Serra marileidezootecnista@hotmail.com (87)99902-7706

10 Mario Edson Da Silva Sintraf - Custódia mario.sintrafcustodia@bol.com.br (87)98134-3104
Murilo Alexandre De
11 Consu - Barra / COAF secmurilo@gmail.com (87)99995-9818
Almeida
12 Niedja Maria Batista niedjabatista@yahoo.com.br
Norma Sueli De Souza
13 DNOCS normasueli67@gmail.com
Lima
Paulo Ricardo
14 Estudante paulosampaio.1873@hotmail.com (87)98120-3120
Sampaio De Sousa
Secretaria de Agricultura
15 Hernan Sales e Recursos Hídricos de hernanssa@hotmail.com; (71) 99115-1934.
Serra Talhada.
Instituto Agromico de
16 Ivo Mendonça - ivo.mendonca@ipa.br
Pernambuco -
Fabriicia Gomes De
17 PRODEMA, UFPE. fabriciagomes@gmail.com
Lucena,
18 Marilia Novaes APEVISA/XI GERES apevisaxigeres@gmail.com
Nº Nome Instituição E-mail Telefone
Jaime Roma De Sena
19 SEMAS jaime.roma@semas.pe.gov.br
-
Maria Vilma De Melo
20 Silva ADESSU Baixa adessu.baixaverde@yahoo.com.br
Verde Triunfo
21 Patricia Veras patricia.veras@apac.pe.gov.br
22 Robertson Fontes robertson.fontes@apac.pe.gov.br
Éverton Renan De
23 everton.melo@apac.pe.gov.br
Andrade Melo
24 Luiz Felipe Maia Ávila luizfelipe.avila@apac.pe.gov.br
25 Lorenzza Leite lorenzza.leite@apac.pe.gov.br
26 Nilson Lopes PROFILL datapresspesquisas@gmail.com
27 Eduardo Lanna AlfaSigma edulanna@gmail.com
28 Tatiani Coletto PROFILL tatiani.coletto@profill.com.br
Registros fotográficos da Região de Caruaru:

Lista presença da Região de Caruaru


Nº Nome Instituição E-mail Telefone
Sec. Agricultura
1 Aldy Regis Da Silva aldyconsultoria@gmail.com (87)99656-0049
Buíque
2 Alexandra Maia Da Silva Serta (PE) alexsandra@serta.org.br (99674-9343
Antenor Gomes Campos Da Prefeitura de
3 antenor007@hotmail.com (81)99234-0368
Silva Ipojuca
4 Cezar De Souza SEINFRA cezar.sousa@seinfra.pe.gov.br (81)98152-5252
Associação
5 Claudioberto Felipe Da Silva Conhecer e claudiobertoyasser@hotmail.com (81)99926-4869
Aprender
6 Eduardo Araújo De Arruda IPA eduardo.arruda@ipa.br (81)99565-1952
Sec. Agric. /
7 Elizabeth Szilagsy CONDEMA Brejo da bethamas@gmail.com (81)99728-7675
Madre de Deus
Éverton Renan De Andrade
8 APAC everton.melo@apac.pe.gov.br (81)3183-1025
Melo
9 G.Queiroz@Yahoo.Com.Br g.queiroz@yahoo.com.br
Hortência Maria Auto Costa Prefeitura de hmautacp@gmail.com /
10 (81)99406-2339
Pereira Caruaru hoartenciamacp@gmail.com
Hugo Gustavo De Lira
11 hugo.lira.gomes@gmail.com
Gomes
12 Ivaldo Ferrira Da Silva CDRS / PE (81) 98631-2335
13 Jennifer Mary Araújo Foster jenniferfoster@compesa.com.br
(87)99101-4783 /
14 José Edson Lopes Piaba COBH - Ipojuca edsonpiaba@hotmail.com
98144-6034
15 Lívia Clemente De Andrade liviaclemente@compesa.com.br
Marcos Vinícius Carneiro Do Prefeitura de São B.
16 viniciuscarneiro14@gmail.com (81)98180-3834
Carmo do Una
17 Marisa Figueiroa marisafigueiroa@compesa.com.br
Narclébio Bruno Rezende Prefeitura
18 orcamento.seplag@hotmail.com (87)99967-0440
Do Amaral Garanhuns
Ronaldo P. Dos Santos
19 FETAPE ronaldo.fernandes@fetape.org.br (81)99500-0357
Fernandes
Nº Nome Instituição E-mail Telefone
20 Rui José De Sousa IPA - Caruaru rui.sousa@ipa.br (81)99903-4471
21 Gilberto Queiroz gilberto.queiroz@apac.pe.gov.br
Gestor Ambiental
22 Eligilvan Manoel Dos Santos Sindicato Rural de eligilvan@gmail.com
Pombos
Marcos Renato Franzosi
23 UFAPE marcos.mattos@ufape.edu.br
Mattos,
24 Raizeiro Holístico eligilvan@gmail.com
25 Raul Alves alvesraul1983@gmail.com
26 Maria Margarida De Paiva
27 Alexandre Moura APIME
28 Meton Saraiva
29 Erik Cavalcanti APAC erik.cavalcanti@apac.pe.gov.br
30 Nilson Lopes PROFILL datapresspesquisas@gmail.com
31 Eduardo Lanna AlfaSigma edulanna@gmail.com
32 Tatiani Coletto PROFILL tatiani.coletto@profill.com.br
Registros fotográficos da Região de Palmares:

Lista presença da Região de Palmares:


Nº Nome Instituição E-mail Telefone

1 Alexandre ramos SEMAS - PE alexandre.water@gmail.com (81)98844-1240


2 Anderson Santos Silva COBH / Sirinhaém andersonss16@hotmail.com (81)99776-1751
3 Atalmy Lima Durval Prefeitura Cortês connexao104@hotmail.com (81(98551-7271
4 Cicero Ramos de Souza IPA cicero.ramos@ipa.br (87)99988-2574
Éverton Renan de Andrade
5 APAC everton.melo@apac.pe.gov.br (81)3183-1025
Melo
6 José Albino Henrique Filho Consórcio Portal Sul albinohfilho@hotmail.com (81)98211-1287

7 Manoel Messias ronaldo.uefs@gmail.com


Marco Antônio do
8 Compesa marcoantonio@compesa.com.br (81)99266-5877
Nascimento Silva
Ag. CONDEPE /
9 Paulo da Fonte (81)99963-5065
FIDEM

10 Moacyr Magalhães C Neto moacyr.pec@gmail.com

11 Erik Cavalcanti APAC erik.cavalcanti@apac.pe.gov.br


12 Nilson Lopes PROFILL datapresspesquisas@gmail.com
13 Eduardo Lanna AlfaSigma edulanna@gmail.com
14 Tatiani Coletto PROFILL tatiani.coletto@profill.com.br
Registros fotográficos da Região de Recife:

Lista presença da Região de Recife


Nº Nome Instituição E-mail Telefone
Natercia Maria Correia
1 COMPESA naterciacorreia@compesa.com.br 81991311465
de Araujo.
Comunicação
2 Elayne Costa comunicacaoseinfrape@gmail.com
SEINFRA
Abmael de Sousa Lima
3 Eng. Civil abmael.junior@hotmail.com 81 99672-6486
Junior
4 Ana Paula de Moraes - anepamo@gmail.com
5 Ana Paula Moraes SUASAN/ 8198835-9560
Anderson Luiz Ribeiro
6 UFPE, anderson.paiva@ufpe.br 81-988808330
de Paiva

7 Anna Elis Paz Soares SERH/PE, anna.soares@seinfra.pe.gov.br 81994882601


Administração do
Antônio Ferreira de Território Distrito
8 antonio.ferreira@noronha.pe.gov.br
Oliveira Neto Estadual de Fernando
de Noronha -
9 Artur Ferrari Francisco PROFILL
Companhia
10 Carlos Bezerra Alcoolquímica cbezerra@grupojb.com.br
Nacional
Companhia
11 Carlos Vasconcelos Alcoolquímica carlos.eduardo@grupojb.com.br
Nacional
Presidente do Cobh
12 Edson Piaba Ipojuca e Coordenador
do Fecobh - PE
Comitê Metropolitano
13 Enildo Luiz Gouveia. Sul. Represento o enildogouveia@recife.ifpe.edu.br
IFPE.
14 Euclides Pacheco GL 2 CT3P euclidespv@gmail.com
Éverton Renan de
15 APAC everton.melo@apac.pe.gov.br
Andrade Melo
Nº Nome Instituição E-mail Telefone
(051)
16 Fabiane Moretto PROFILL fabi_moretto@yahoo.com.br
993068558
17 Graça Cruz mariagc@cprh.pe.gov.br
COBH Metropolitano
Norte - Fórum
18 Herbert Tejo herbert.tejo@uol.com.br 999467732
Socioambiental de
Aldeia
19 Ioná Beltrão Rameh IFPE Recife. ionarameh@recife.ifpe.edu.br
20 José de Assis: jassis.queiroga@gmail.com

21 Katia Tavora Maia DNOCS ktavoramaia@gmail.com.br


Eng Cartográfica-
22 Lígia Alcântara ligia.alcantara@ufpe.br
UFPE
23 Lucia Helena B. Correia APAC
Luiz Gustavo Costa
25 UFPE l.gustavo.nunes@hotmail.com
Ferreira Nunes

Maria de Fatima fatimabarbosa


26 COMPESA fatima_barbosa27@hotmail.com
Barbosa da Silva @compesa.co
m.br
Maria Eduarda Ferreira
22 -UFPE. mariaeduarda.fsc@hotmail.com
da Silva Carvalho
23 Maria Jerusa GL 2 jerusafernandes03@gmail.com
Maria Tereza Duarte
24 IFPE - Campus Recife terezaduarte@recife.ifpe.edu.br
Dutra
25 Monica Amorim AGERH/ES.
PAULO FRASSINETE
26 pfaf@ufpe.br
DE ARAUJO FILHO
Pedro Henrique Bof
27 PROFILL
Profill
28 Percilla Deluse percilladeluse@compesa.com.br 999836361
Rosangela Monteiro (81)
29 rosangelamonteiro@compesa.com.br
Gomes 986665547
Secretaria Executiva
SANDRA MA. FERRAZ
30 De Recursos Hídricos sandraferraz27@hotmail.com 87-99606.1716
DE SÁ
De Pernambuco
31 Sérgio Torres COMPESA sergiotorres@compesa.com.br (81)985361026
Sonali de Campos
32 CPRH. sonali.campos@cprh.pe.gov.br
Pereira
Itamar do Amaral
33 Secretaria da saúde pevigiagua@gmail.com
Soares
34 Erik Cavalcanti APAC erik.cavalcanti@apac.pe.gov.br
35 Nilson Lopes PROFILL datapresspesquisas@gmail.com
36 Eduardo Lanna AlfaSigma edulanna@gmail.com
37 Tatiani Coletto PROFILL tatiani.coletto@profill.com.br
ANEXO 3: CONTRIBUIÇÕES AO DIAGNÓSTICO DO
PERH/PE VIA FORMULÁRIO ELETRÔNICO
ANEXO 4: CONVITES, REGISTOS FOTOGRÁFICOS E
LISTAS DE PRESENÇAS DAS OFICINAS DE CENÁRIOS
Instrumentos de Divulgação:
Registro fotográfico da Região de Petrolina:

Lista presença da Região de Petrolina


Nº Nome Instituição E-mail Telefone
1 Jesus De Araújo CMDRS (87)99998-8130
alberto.vila@codevasf.gov.br
2 Alberto José Tabosa Vila CODEVASF (87)3866-7736
tabosa.alberto@gmail.com
3 Aline Carneiro Camargo CODEVASF aline.camargo@codevasf.gov.br (87)3866-7717
elijalma.beserra@codevasf.gov.br
4 Elijalma Augusto Beserra CODEVASF
elijalma@hotmail.com
5 Elisabeth Lima COMPESA elisabethlima@compesa.com.br (87)99630-8479
6 Hercules Savio Granja Coelho IPA hercules.savio@ipa.br (87)99928-7214
7 Maria De Jesus Santos Sindicato T. R. / mariajesus1973@bol.com.br (87)99609-5445
8 Paula T. De Souza Embrapa (87)99921-0301
9 Rita Maria Rosa Da Silva FETAPE rita.silva@fetape.org.br (81)99500-0838
10 Rodrigo Lima Freire STTR/SM. B. Vista (87)98865-4994
Carlos Alberto de Araújo
11 IPA carlos.possidio@ipa.br (87)99638-3021
Possidio
Diretora de
12 Laiane Oliveira Andrade - Infraestrutura laiane.oliveira@ipa.br 87988580287
Hídrica do IPA.
13 Alex Lima Rola - Apac alex.rola@apac.pe.gov.br (81) 982366313
14 João Pedro Da S. Neto CBHSF/UHIVASF jpedronetto@gmail.com (74)99198-1288
15 Paulo Alves Nogueira Filho IPA paulo.nogueira@ipa.br (87)99657-7774
16 Robertson Fontes Apac robertson.fontes@apac.pe.gov.br
17 Gustavo Pestana
18 Maria Lúcia APAC
Nº Nome Instituição E-mail Telefone
19 Gustavo Carvalho
20 Juliana Bastos
21 Érik Cavalcanti E Silva APAC erik.cavalcanti@apac.pe.gov.br
22 Nilson Lopes PROFILL datapresspesquisas@gmail.com
23 Eduardo Lanna AlfaSigma edulanna@gmail.com
24 Tatiani Coletto PROFILL tatiani.coletto@gmail.com
Registro fotográfico da Região de Ouricuri:

Lista presença da Região de Ouricuri


Nº Nome Instituição E-mail Telefone
1 Claudeilton Luiz O. Dos Santos MPA kakampa@hotmail.com (87)99809-4876
ANTONIA DELMONDES DE
2 STTR Ouricuri rsilvadealencar@yahoo.com.br (87)99804-9640
MACEDO Consu Algodoes
3 Giovanne H. S. Xenofonte CAATINGA (87)99606-4544
4 Joao paulo cordeiro de Oliveira STR - Trindade str.jp@hotmail.com 8799116-7891
5 Jose Eudes Cavalcante Lima IPA - Araripina eudes.lima@ipa.br (87)99956-4003
6 Josemberg ... Sistema FIEPE (87)99810-1902
7 Julio Cesar de Moraes Pereira ONG Chapada juliomp84@hotmail.com (87)99124-5280
8198509782
8 Luiz de oliveira IPA luizcunha64@hotmail.com
8791125325
Condesbo -
9 Luiz Matias da Silva (87)99979-0352
Bodocó
10 marlene resende o nunes IPA marlene.resende@ipa.br (87)98116-3214
Patrulha Ambiental
11 Marquel Jacob Pereira marquel_jacob@hotmail.com (87)99935-1201
Itinerante Bodocó
Consorcio Faz.
12 Rozicleide Ferreira da Silva srosi7699@gmail.com (87)99145-8807
Bodes
13 Valdilene Cabral da Silva Valdileneararipe01@gmail.com (87)99981-8810
14 Ibiapino Dudé 8781493345
15 Maria Lúcia APAC
16 Erik Cavalcanti erik.cavalcanti@apac.pe.gov.br
datapresspesquisas@gmail.co
17 Nilson Lopes PROFILL
m
Nº Nome Instituição E-mail Telefone
18 Eduardo Lanna AlfaSigma edulanna@gmail.com
19 Tatiani Coletto PROFILL tatiani.coletto@profill.com.br
Registro fotográfico Região Serra Talhada:

Lista presença da Região de Serra Talhada


Nº Nome Instituição E-mail Telefone
Angela Maria Dos Santos PRORURAL /
1 scheppangela2@gmail.com (87)99614-3499
Schepp SALGUEIRO
Augusto Severo Martins Da Camara de
2 severofonseca@hotmail.com (87)99681-2120
Silva Vereadores
3 Avenilton Dos Santos STR Terra Nova (87)99134-9454
4 Cícera Nunes Da Cruz FETAPE (81)99226-1783
5 Danylo Vasconcelos Lopes COBH Pajéu danylo.agronomo@gmail.com (87)99965-1632

STTR Serra
6 Flaviano Marcos Da Silva fmsfabinho@yahoo.com.br (87)99156-9365
Talhada

Pref. AF da
7 Gilmar Aguiar De Arruda gilmar.engpesca@yahoo.com (87)99603-4921
Ingazeira
SEMARH / Serra
8 Hernan Sales Barreiro hernanssa@hotmail.com (71)99115-1934
Talhada

9 Jaime Roma De Sena SEMAS / PE (81)98562-2647

10 Joao Bosco Ferreira Da Silva Pref. Terra Nova jboscotn@gmail.com (87)99204-1620


P. M. Verdejante
11 João Campos Bringel Neto camposbringel40@gmail.com (87)99604-4687
Sec.
12 Luiz Marques Ferreira Pe. Diocese de ... pe.luisinho@hotmail.com (87)98818-8942
13 Marileide De Souza Sá ITERPE - Serra marileidezootecnista@hotmail.com (87)99902-7706
14 Moacir De Lima Pereira Neto SEMARH -S. T. moa2@bol.com.br (87)99945-7594
Nº Nome Instituição E-mail Telefone
15 Norma Sueli De Souza Lima DNOCS normasueli67@gmail.com
16 Robertson Fontes robertson.fontes@apac.pe.gov.br
17 Sivanete Simão STR Serrita simaosilvanete@gmail.com (87)99661-8087
18 Jenifer Foster COMPESA
19 Aparecida Silva
20 Safira Luisa

21 Fernando Nogueira

22 Leandro Almeida
23 Wellingda Siqueira
24 Normanda Cpr Alto Pajeu
Éverton Renan De Andrade
25 everton.melo@apac.pe.gov.br
Melo
26 Luiz Felipe Maia Ávila luizfelipe.avila@apac.pe.gov.br
27 Lorenzza Leite lorenzza.leite@apac.pe.gov.br
28 Nilson Lopes PROFILL datapresspesquisas@gmail.com
29 Eduardo Lanna AlfaSigma edulanna@gmail.com
30 Tatiani Coletto PROFILL tatiani.coletto@profill.com.br
Registro fotográfico Região Caruaru:

Lista presença da Região de Caruaru


Nº Nome Instituição E-mail Telefone
1 Davi Calado COB - UMA davicallado@hotmail.com (87)99243-6433
2 Aldy Regis Da Silva Sec. Agricultura Buíque aldyconsultoria@gmail.com (87)99656-0049
3 Alvaro Belo Convidado APAC (81)99384-1771
Ana Maria Inácio Da Secretaria de
4 (81)99652-7701
Silva Agricultura
Antenor Gomes
5 Prefeitura de Ipojuca antenor007@hotmail.com (81)99234-0368
Campos Da Silva
6 Auribete Siqueira Fetrap / Sintraf Auribetecosta48@gmail.com (87)99935-7074
Edimilson Paulino
7 Caritasne2 Arcoverde edimilson@caritasne2.org.br (87)99979-1362
Da Silva
Sec. Agric. / CONDEMA
8 Elizabeth Szilagsy (81)99728-7675
Brejo da Madre de Deus
Gilson Pereira Do
9 V GERES (87)98135-2482
Nascimento
Israel Moura De
10 Prefeitura S. C. S. israelmoura68@gmail.com (81)99119-4387
Lima
Ivaldo Fererira Da
11 CDRS / PE (81) 98631-2335
Silva
João Batista
12 V - GERES maciel_batista@hotmail.com (87)99998-8702
Bezerra Maciel
Josemir Rodrigues
13 STR - Capoeiras strcapoeiras2@bol.com.br (87)99664-5655
De Lima
Narclébio Bruno
14 Prefeitura Garanhuns orcamento.seplag@hotmail.com (87)99967-0440
Rezende Do Amaral
Raul Alves Da
15 P. M. Caruaru alvesraul1983@gmail.com 99123-6252
Fonseca
Nº Nome Instituição E-mail Telefone
Rubem Alexandre Sarel Sobereania
16 engenharia.agro.ambiental@gmail.com (81)98971-1460
Vieira Alimentos
José Edson Lopes (87)99101-4783 /
17 COBH - Ipojuca edsonpiaba@hotmail.com
Piaba 98144-6034
Suzana Maria Gico
18 suzana.montenegro@apac.pe.gov.br
Lima Montenegro
28 Meton Saraiva
29 Erik Cavalcanti APAC erik.cavalcanti@apac.pe.gov.br
30 Nilson Lopes PROFILL datapresspesquisas@gmail.com
31 Eduardo Lanna AlfaSigma edulanna@gmail.com
32 Tatiani Coletto PROFILL tatiani.coletto@profill.com.br
Registro fotográfico Região Palmares:

Lista presença da Região de Palmares


Nº Nome Instituição E-mail Telefone
1 Atalmy Lima Durval Prefeitura Cortês connexao104@hotmail.com (81(98551-7271
Brunno Raphael Lopes
2 Defesa Civil S. J. C. G lopesbrunno010@gmail.com (81)99934-9918
Galdino
3 Cicero Ramos de Souza IPA cicero.ramos@ipa.br (87)99988-2574
4 Elayne Costa Sec. Infraestrutura (81)98485-3983
Marco Antônio do
5 Compesa marcoantonio@compesa.com.br (81)99266-5877
Nascimento Silva
6 Maria Clara Batista
7 Paulo da Fonte Ag. CONDEPE / FIDEM (81)99963-5065
8 Paulo Manoel da Silva STR Vitorio ronaldo.uefs@gmail.com (81)97914-4990
9 Sérgio Murilo sergio@compesa.com.br
10 Paula Tereza de Souza
11 Erik Cavalcanti APAC erik.cavalcanti@apac.pe.gov.br
12 Nilson Lopes PROFILL datapresspesquisas@gmail.com
13 Eduardo Lanna AlfaSigma edulanna@gmail.com
14 Tatiani Coletto PROFILL tatiani.coletto@profill.com.br
Registro fotográfico Região Recife:

Lista presença da Região de Recife


Nº Nome Instituição E-mail Telefone
Anderson Luiz Ribeiro De
1 UFPE / ABRH andersonlrpaiva@gmail.com (81)98880-8330
Paiva
Bruno José Marques De
2 P. M. Feira Nova brunomarquesbarros@hotmail.com (81)99296-8478
Barros
Companhia
Carlos Eduardo L. De V.
3 Alcoolquímica carlos.eduardo@grupojb.com.br (81)99528-3657
Lima
Nacional
4 Cecilia Betlrão ALEPE ceciliaalepe@gmail.com (81)99152-4294
5 Francisco Dutra Sindicape franciscodutramelo@hotmail.com 8199690-0828
6 Herbert Tejo COBH Met. Norte 8199946-7732
Ioná Ma. Beltrão Rameh IFEP / Recife /
7 ionarameh@recife.ifpe.edu.br
Barbosa ANE
Sec. Estadual de
8 Itamar Do Amaral Soares pevigiagua@gmail.com (81)99972-1692
Saúde (Vigiagua)
9 Ivaldo Ferreira Da Silva CDRS / PE (81)98631-2335
10 Ivison De Souza Silva ITERPE (81)98798-8025
Laercia Da Rocha
11 UFRPE laerciarocha@gmail.com (81)98650-8288
Fernandes Lima
12 Laercio Queiroz AMUPE (81)99607-3470
Luan Dos Santos Miranda
13 luandossantos14@hotmail.com
Tomaz
Marcos Antonio Barbosa
14 UFPE marcos15barbosa@hotmail.com (81)99264-3860
Da Silva Junior
15 Maria Tereza Duarte Dutra IFPE - Recife terezaduarte@recife.ifpe.edu.br (81)99696-0632
Nº Nome Instituição E-mail Telefone
Natercia Maria Correia De
16 naterciacorreia@compesa.com.br 81991311465
Araujo. COMPESA
17 Nivaldo Belo Cavalcanti Capibaribe Verde nivaldobelo1@gmail.com 8199292-9300
Paulo Frassinete De Araujo
18 UFPE E ANE pfaf@ufpe.br (81)99219-2990
Filho
19 Percilla Deluse percilladeluse@compesa.com.br 81999836361
20
Ricardo Bruno Rodrigues
21 COBH Capibaribe ricardobrodrigues5@gmail.com (81)99924-6360
Da Silva
Roberto Luiz Pinto De
22 COMPESA robertoluiz@compesa.com.br (81)99488-5357
Mendonça
23 Robertson Fontes APAC - GPSI robertson.fontes@apac.pe.gov.br 8199786-3750
Tereza Cristina Soares De
24 IPA tereza.albuquerque@ipa.br (81)3184-7319
Albuquerque
Wanessa Kamily Bezerra
25 P. M. Paudalho wb.consultoriaambiental@outlook.com (81)99556-8197
Dos Santos
Secretaria de
26 Yasodhara Lacerda Meio Ambiente da yasodhara.lacerda@gmail.com 8198500-6792
Pref. Recife
27 Victor Rocha
28 Erik Cavalcanti APAC erik.cavalcanti@apac.pe.gov.br
29 Nilson Lopes PROFILL datapresspesquisas@gmail.com
30 Eduardo Lanna AlfaSigma edulanna@gmail.com
31 Tatiani Coletto PROFILL tatiani.coletto@profill.com.br
ANEXO 5: CONVITES, REGISTOS FOTOGRÁFICOS E
LISTAS DE PRESENÇAS DAS OFICINAS DE PROPOSIÇÃO DAS AÇÕES
Instrumentos de Divulgação:
Registro fotográfico da Oficina realizada no dia 06/12/2021
Lista de participantes da oficina realizada no dia 06/12/2021
Nome E-mail
Adelmo Souza adelmoasa@hotmail.com
Alberto Tabosa tabosa.alberto@gmail.com
Alexandre Carvalho alexandrecarvalho1590@gmail.com
Alexandre Vieira engenharia.agro.ambiental@gmail.com
Alfa Sigma alfasigmaconsultoria@gmail.com
Alfredo Ferraz alfredojoseferraz1@gmail.com
Alvaro Belo alvarobeloasq@gmail.com
Ana Helfer ana.helfer@profill.com.br
André Figueiredo andrecarapitanga@gmail.com
Anna Elis Paz Soares anna.soares@seinfra.pe.gov.br
Nome E-mail
Antônia Delmondes delmondesantonia763@gmail.com
Antonio Eduardo Lanna edulanna@gmail.com
Auribete Siqueira Costa regionalagrestepe@gmail.com
Carlos Pinheiro cavanpin64@gmail.com
Cláudio Larivoir clarivoir@gmail.com
Eliomar Pereira De Sousa conservic19@gmail.com
Elis Paz lispaz.soares@gmail.com
Enos Maciel enosrmaciel@gmail.com
Erik Cavalcanti E Silva erikcavalcanti.apac@gmail.com
Ester Silva estermcs2000@gmail.com
Fatima Barbosa Silva mfbsibs0@gmail.com
Fellipe Alves fellipehba@gmail.com
Fernando Duarte Acioli acioli69.fda@gmail.com
Gaob Apac apacgaob3@apac.pe.gov.br
Gilberto Queiroz De Lima Filho Queiroz gilbertofilho.queiroz@gmail.com
Gilmar Aguiar aguiar2012@gmail.com
Graça Cruz mariacmota5@gmail.com
Henrique Kotzian henriquekotzian@gmail.com
Herbert Pereira herbert.tejo@uol.com.br
Herbert Tejo herbert.tejo@gmail.com
Hernan Sales hernanssa@gmail.com
Joao Bosco Ferreira Silva jboscotn@gmail.com
João Carlos Barros joaocarlosbarros877@gmail.com
Joao Pessoa habd7248@gmail.com
José Alberto De Siqueira Brandão alberto.brandao@apac.pe.gov.br
Josemberg Caetano Laurentino josembergclaurentino@prof.aeda.edu.br
Leomar Do Nascimento Soares Do
leomardonascimentosoaresdonasc@gmail.com
Nascimento Soares
Ligia Albuquerque De Alcantara Ferreira ligia.alcantara@ufpe.br
Lorenzza Ferreira lorenzza.ferreira@gmail.com
Maria De Jesus Santos Santos maryjesuss1973@gmail.com
Maxwell Tavares maxsull@gmail.com
Natercia Maria Correia De Araujo natercia.araujo@recife.pe.gov.br
Nilson Lopes datapresspesquisas@gmail.com
Nivaldo Belo nivaldobelo1@gmail.com
Patricia Veras patricia.veras@apac.pe.gov.br
Rayanne Gomes rayannesantosmoura@gmail.com
Roberta Alcoforado robertalcoforado@gmail.com
Roberto Silva Alencar robertosilvaalencar1@gmail.com
Robertson Geai Apac apacgeai@gmail.com
Rubem Alexandre Vieira engenharia.agro.ambiental@gmail.com
Safira Luisa Sipriano Safiraeloisa@gmail.com
Sérgio Torres sergiotorres@compesa.com.br
Suzana Gico Montenegro suzanam.ufpe@gmail.com
Tereza Cristina Soares De Albuquerque terezasalbuquerque@yahoo.com.br
Tone Cristiano tonecristiano@gmail.com
Videoconferencia Profill videoconferencia@profillengenharia.com.br
Nome E-mail
Yasodhara Silva Lacerda yasodhara.lacerda@recife.pe.gov.br
Yolanda Andrade yolandambo@yahoo.com.br
Registro fotográfico da Oficina realizada no dia 10/12/2021
Lista de participantes da oficina realizada no dia 10/12/2021
Nome E-mail
Adriana Guedes agmguedes@gmail.com
Alexandre Carvalho alexandrecarvalho1590@gmail.com
Alexandre Vieira engenharia.agro.ambiental@gmail.com
Alfredo Ferraz alfredojoseferraz1@gmail.com
Ana Helfer ana.helfer@profill.com.br
Anderson Bruno Costa anderson.bruno.costa.rj@gmail.com
Anderson Luiz Ribeiro De Paiva anderson.paiva@ufpe.br
André Figueiredo andrecarapitanga@gmail.com
Antônia Delmondes delmondesantonia763@gmail.com
Nome E-mail
Antonio Eduardo Lanna edulanna@gmail.com
Bianca Silva Tavares bianca.tavares@barreiros.ifpe.edu.br
Burguivol Alves De Souza burguivolasouza@prof.aeda.edu.br
Cassia Araujo cassia.ocsa@gmail.com
Claudioberto Yasser loteadorayasser@gmail.com
Clenio Torres cleniotorresfilho@gmail.com
Diorgenes Silva diorgenesluizsilva@gmail.com
Edimilson.Paulino Paulino edimilsondapeda@gmail.com
Elcio Barros elcioabs@gmail.com
Enildo Luiz Gouveia enildogouveia@recife.ifpe.edu.br
Ericka Melo ericka.melo@apac.pe.gov.br
Erik Cavalcanti E Silva erikcavalcanti.apac@gmail.com
Ester Silva estermariacosta00@gmail.com
Éverton Melo everton.renan.am@gmail.com
Gessica Dias gessicadias74@gmail.com
Gilberto Queiroz De Lima Filho Queiroz gilbertofilho.queiroz@gmail.com
Gilma Nunes gilmanunes63@gmail.com
Giovanne Xenofonte giovannexeno@gmail.com
Guilherme Vilela De Andrade Coelho guilherme.vdcoelho@professor.educacao.pe.gov.br
Joao Batista joaobatistaaa46@gmail.com
João Carlos Barros joaocarlosbarros877@gmail.com
José Carlos jcqueiroga2@gmail.com
Josimario Marques josimariomarques@hotmail.com
Laercia Lima laerciarocha@gmail.com
Laércio Queiroz laercioqueiroz1951@gmail.com
Layla Bezerra laylasabezerrinha@gmail.com
Leomar Do Nascimento Soares Do
leomardonascimentosoaresdonasc@gmail.com
Nascimento Soares
Lucas Caitano lucas.caitano1@gmail.com
Magdala Braga De Farias magdala.bragacprh@gmail.com
Marcelo Cauas Asfora marcelo.asfora@fundaj.gov.br
Maria Crystianne Rosal mariacrystianne@gmail.com
Maria Lúcia Costa Lima malulima6@gmail.com
Maria Tereza Duarte Dutra terezaduarte@recife.ifpe.edu.br
Micaella Moura mrfm_pec@poli.br
Nilson Lopes datapresspesquisas@gmail.com
Patrice Oliveira patricepb@gmail.com
Paulo Da Fonte pfcfonte@gmail.com
Raquel Machado kelcassis@gmail.com
Reginaldo Alves alves.reginaldo@gmail.com
Renata Pinheiro rena.pinheiro@gmail.com
Roberta Alcoforado robertalcoforado@gmail.com
Rosenice Josefa Do Espírito Santo rosenice.santo@fetape.org.br
Sedemaq Prefeitura De Paudalho sedemaqpref@gmail.com
Nome E-mail
Sonali Campos s.c.pereira@uol.com.br
Tereza Cristina Soares De Albuquerque terezasalbuquerque@yahoo.com.br
Videoconferencia Profill videoconferencia@profillengenharia.com.br
Yolanda Andrade yolandambo@yahoo.com.br

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