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Módulo 1 – Parte I
Arquipélago da Madeira:
Organização Administrativa:
Portugal está organizado administrativamente da seguinte forma:
Divisão Europeia:
Após a adesão de Portugal à União Europeia (1996) foi introduzida uma nova divisão
territorial, cuja designação é de âmbito comunitário – Nomenclatura das Unidades
Territoriais para fins estatísticos (NUTS).
NUTS II – Divide o território nacional em sete regiões, Norte, Centro, Lisboa, Alentejo,
Algarve, Região Autónoma dos Açores e Região Autónoma da Madeira.
Neste contexto, foi criada a Comunidade Económica Europeia (CEE), instituída pelo
Tratado de Roma em 1957.
A evolução da CEE, traduziu-se numa mudança de nome, através da assinatura do
Tratado da União Europeia em 1992: a CEE começou a chamar-se União Europeia.
Este tratado criou a União Económica e Monetária, concretizada através da moeda
única, o euro, que entrou em circulação em 2002.
Módulo 1 – Parte II
A população: evolução e diferenças regionais.
O saldo migratório:
Crescimento efetivo:
Crescimento efetivo = CN + CM
Classe Oca: Classe etária que apresenta menos população do que a classe anterior e do
que a posterior.
Índice sintético de fecundidade: Número médio de filhos por mulher durante o seu
período fértil (15 aos 49 anos).
TA = População Ativa
População Absoluta
Setores atividade
Nível de instrução: Grau de ensino mais elevado atingido pelo individuo (completo,
incompleto...)
Nível de escolaridade: Nível ou grau de ensino mais elevado que o individuo concluiu
para o qual obteve certificado ou diploma.
Envelhecimento demográfico:
Consequência do elevado índice de envelhecimento (IE), este é um dos principais
problemas da sociedade portuguesa, e da maioria dos países europeus.
Principais causas:
o Diminuição da taxa de natalidade;
o Aumento da esperança média de vida;
Declínio da fecundidade:
o Está associada à emancipação da mulher;
o Ao investimento da mulher na sua carreira;
o Aumento da escolaridade obrigatória;
Incentivos à natalidade:
Têm de ser desenvolvidas medidas de incentivo à natalidade de modo a
inverter a tendência demográfica da sociedade portuguesa no sentido do
envelhecimento da sua população:
o Aumento do abono de família aos casais com três ou mais filhos;
o Benefícios fiscais para famílias numerosas;
o Alargamento de licenças pós-parto.
Taxa de Mortalidade Infantil Relaciona a natalidade com o número de óbitos de crianças com menos
de um ano.
Crescimento Natural Diferença entre o número de nascimentos e mortes num dado período
de tempo.
Taxa de Fecundidade Relaciona a natalidade com o número de mulheres em idade fértil (15-49
anos).
Índice de Envelhecimento Relação entre a população idosa (65+) e a população jovem (0-14).
A presença do mar é muito marcante, não apenas nos arquipélagos, mas também no
território continental:
Influência as características climáticas das áreas costeiras e a litoralização
das atividades económicas do país.
Constitui um atrativo quer para as atividades económicas, quer para a
população, acentuando os contrastes demográficos e económicos
interior/litoral do nosso país.
A linha de costa (Área de contacto entre a terra e o mar, que varia de acordo com as
marés), é uma área muito dinâmica e em constante alteração, devido a vários fatores:
Alterações Climáticas;
Movimentos tectónicos;
Ação erosiva do mar.
Portugal continental apresenta uma linha de costa com mais de 800km de extensão, e
é de uma forma geral dominada por dois tipos de costa:
- Talhada em rocha de elevada dureza como - Predominam rochas brancas do tipo areia ou
xistos, granitos ou calcários; argila;
- Pode ser alta e escarpada ou mais baixa; - É uma costa baixa e arenosa, resultante da
acumulação de areias, sendo frequente a
- Estar em contacto direto com o mar ou existência de sistemas dunares.
apresentar uma pequena extensão de areia
frequentemente submersa durante a maré
alta;
1) A costa de arriba é a área mais sujeita à abrasão marinha. A força das ondas
projetada contra a base das arribas, provoca uma intensa erosão mecânica. O
desgaste da base da arriba retira o apoio à parte superior da mesma que acaba
por se desmoronar, o que provoca o seu recuo.
2) Esta ação continua do mar leva a que gradualmente a arriba deixe de estar em
contacto com o mar, tornando-se uma arriba fóssil.
3) Os materiais resultantes da erosão das arribas vão ser transportados ao longo
da costa pelas correntes litorais, deriva norte-sul, ondas e marés.
Ria de Aveiro
Concha de S. Martinho
Abrasão Marinha: Processo de desgaste das áreas costeiras provocado pelo embate
de fragmentos de rocha transportados pelas ondas.
Arriba Fóssil: Arriba que se encontra distanciada do mar devido ao recuo da arriba.
Restinga: Cordão litoral arenoso que se estende a partir de uma ilha ou de um cabo.
Talude
Continental
Zona Abissal
A Plataforma Continental:
Menor teor de sal, devido à afluência constante das águas dos rios;
As correntes marítimas:
Zona Contígua: Área de transição entre as águas territoriais e o mar alto que se
estende até ás 24 milhas.
Zona Económica Exclusiva: Área que se estende desde a linha de costa até às 200
milhas.
A Convenção das Nações Unidas Sobre o Direito do Mar definiu os direitos e os
deveres que os países costeiros detêm sobre os espaços marítimos contíguos ao seu
território.
Nela se institui um Mar Territorial de 12 milhas náuticas contadas a partir da linha
de costa, numa Zona Contígua, transição entre o mar territorial e o mar alto e que se
estende no máximo até às 24 milhas, e uma Zona Económica Exclusiva (ZEE), até às
200 milhas contadas a partir da linha de costa.
Na sua ZEE o estado costeiro possui o direito de explorar, conservar e gerir os
recursos naturais existentes nas águas marítimas, leito do mar e seu subsolo, e ainda
exploração da zona para fins económicos.
A dimensão da ZEE portuguesa representa inúmeras potencialidades económicas
para o país, mas também grande responsabilidade face à preservação de tão extensa
área marítima.
A Aquicultura:
A aquicultura, produção de espécies em cativeiro, constitui uma alternativa ao
tradicional abastecimento dos mercados com os produtos da pesca. A produção é feita
em três tipos de regime:
Produção de energia eólica ao longo das áreas costeiras com grande frequência
de ventos fortes;
Tecnologia “Pelamis”: Cobra articulada à medida que as ondas percorrem o seu
comprimento. Esse movimento aciona geradores e a energia é depois colhida
num cabo submarino.
Rochas
Minerais:
Unidades Geomorfológicas:
Maciço Antigo;
Águas de nascente: Águas que provêm de fonte natural e que são consideradas
próprias para beber.
Águas termais: Águas ricas em determinados sais minerais usadas para fins medicinais
e que podem ter uma temperatura elevada.
Indústria Extrativa:
Minerais metálicos: Em Portugal o recurso mineral com maior volume e maior valor de
produção é o cobre, que é explorado predominantemente nas regiões centro e sul de
Portugal. As maiores reservas de cobre da europa situam-se na peneplanície
alentejana, destacando-se as minas de Neves-Corvo e Aljustrel.
Minerais não metálicos: Têm pouca representatividade quer em volume quer em valor
da produção no global da indústria extrativa. Destaca-se o sal-gema como o mineral
que tem maior peso no valor da produção, explorado nas Minas de Loulé (Algarve),
Matacães (Torres Vedras) e Campo (Leiria).
Carvão:
Petróleo:
Gás Natural:
Energia Termoelétrica:
Energia Hidroelétrica:
Energia Eólica:
Energia Solar:
Energia Geotérmica:
Falta de investimento.
Radiação Solar: É a quantidade de energia obtida sob a forma de luz e calor, recebida
por unidade de superfície.