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Antes da liberalização Conseguinte, o Reino Unido estabeleceu acordos com outros países

Europeus.

Até 1987 os mercados permaneciam em duopólios. A partir desse ano até 1992, foram
adotados 3 diferentes pacotes com o objetivo da liberalização do transporte aéreo.

Tonaram o setor mais competitivo, o que Contribuiu para a entrada das low-cost

Estas companhias vieram revolucionar a aviação internacional, fazendo tremer as companhias


legacy, não só devido à eficiência do serviço que prestam ao cliente, mas também, pelos
preços bastante mais baixos que praticam e à oferta de voos para uma maior diversidade de
destinos.

O inconveniente das low-cost é que geralmente voam para aeroportos secundários, muitas
vezes não existindo acesso fácil a estes. As tarifas baixas do modelo low-cost forçou ao
restruturamento fundamental de muitas companhias aéreas já existentes. Isto provocou
grandes dificuldades, sendo as companhias aéreas forçadas a reduzir rotas e ao despedimento
de pessoal.

Até 2000

nos últimos sete anos o número de voos cresceu cerca de 30 por cento, o número de rotas
expandiu-se mais de 11 por cento e o número de transportadoras passou de 130 para mais de
160. Segundo a ICAO, nas últimas três décadas, o tráfego aéreo mundial duplicou

A quota de mercado das transportadoras tradicionais decresceu de 75


para 62 por cento e o número e a proporção de rotas efectivamente em
concorrência aumentou significativamente, isto é, cerca de 25 por
cento dos voos internacionais na Europa são actualmente operados em
rotas com pelo menos três empresas em concorrência; e cerca de
metade dos voos domésticos são operados em rotas com pelo menos
mais do que uma transportadora.

Atualmente existem mais de 30 companhias low cost a voar na europa. O crescimento destas
acompanhou o crescimento global do tráfego aéreo. Isso provoca mais emprego no setor
turístico.

Com o aumento das companhias low-cost e o decréscimo das companhias legacy, promoveram
mudanças no comportamento do consumidor, que agora viram mais oportunidades de viajar
mais barato e mais vezes do que costumavam. Isto levou ao aumento de city-breaks pela
europa, e, consequentemente, ao investimento e desenvolvimento das infra-esturas, levando
a um aumento de preços dos alojamentos.

O crescimento das companhias low-cost criou uma nova forma de viajar e de aproveitar o
tempo livre, criando também um novo tipo de turista. Este novo tipo de turista é um turista
sensível aos preços, que viaja por um curto período de tempo (city-breaks) e que não é fiel ao
destino.
A liberalização do espaço aéreo também obrigou às companhias aéreas a olharem para o
mercado aéreos de outra forma devido às modificações que o marketing sofria devido à
crescente concorrência.

Antes da liberalização, a segmentação de mercado era geográfica – tendo em conta a divisão


terrotiorial por países – e, com a desregulamentação do mercado, as companhias passaram a
semgmentar por base em critérios demográficos, psicográficos e com base no comportamento
dos passageiros – baseando-se em fatores como a classe social, o estilo de vida, a idade –, para
poderem vir a segmentar os turistas a partir da identificação de características especificas de
modo a formar nichos de mercados.

A aviação foi o setor que sofreu alterações mais profundas com a liberalização.

O Projeto “Single European Sky” foi implementado pela comissão europeia com o objetiv
harmonizar o espaço aéreo e criando uma infra-estrutura de transporte aéreo europeu
eficiente e não-discriminatória.

https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/18257/1/2016.04.005_.pdf

https://repositorioaberto.uab.pt/bitstream/10400.2/7287/1/Tese%20Vers%C3%A3o%20final
%20-%20Janine%20Zsembera%201032639.pdf

https://data.worldbank.org/indicator/IS.AIR.PSGR

file:///C:/Users/laura/Downloads/The_Economic_Impacts_of_Air_Liberalization_2015.pdf

file:///C:/Users/laura/Downloads/
Economic_Impact_of_Air_Service_Liberalization_Final_Report.pdf

Sousa Monteiro, J.A. (2000, novembro 27). Expansão e liberalização da aviação comercial.
PÚBLICO. Disponível em: https://www.publico.pt/2000/11/27/jornal/expansao-e-liberalizacao-
da-aviacao-comercial-151808.

Viktoria Zsembera, J. (2017). O turismo nos Açores e a liberalização do espaço aéreo: Análise
das perceções das partes interessadas na ilha de São Miguel. (Mestrado). Universidade aberta,
Lisboa.

Oliveira, M. (2016). A liberalização do mercado do transporte aéreo em ilhas de pequenas


dimensões: O caso de São Miguel. (Mestrado). Escola Superior de Hotelaria e Turismo do
Estoril, Lisboa.

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Vancouver. [Consultado a 4/12/2018]

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Bruxelas. [Consultado a 8/12/2018]
InterVISTAS Consulting, Inc (2015). The Economic Impacts of Air Service Liberalization.
Updating the Landmark 2006 Study to Reflect the New Realities of Commercial Passenger
Aviation. Canada: Vancouver. [Consultado a 4/12/2018 ]

The World Bank Group. (2018). Air transport, passangers carried. Dísponivel em:
https://data.worldbank.org/indicator/IS.AIR.PSGR. [Consultado a 4/12/2018]

A Air transport Action Group (ATAG) estima que, em 2013, a liberalização já tinha empregado a cerca
de 9 milhões de pessoas no ramo da aviação e destinos turísticos desentendes da aviação, havendo um
aumento de 16% devido à liberalização.

O número de passageiros também assim aumentou, passando de 1,6 mil milhões de passageiros em
2003, dois anos depois da tragédia do 11 de Setembro e ano em que o, para 2,6 mil milhões em 2010 – a
seguir à crise de 2008 – para 3,9 mil milhões de passageiros em 2017.

Transportes marítimos

A Europa criou em 1986 o primeiro pacote legislativo de regulamentos focado no mercado de


transportes e serviços marítimos. Em 1989, entrou em vigor o segundo pacote, que deu às companhias
dum estado membro da União Europeia de prestar serviços de transporte marítimo no espaço de
qualquer outro estado membro, possibilitando haver ligações marítima entre ilhas e regiões marítimas d
continente europeu.

Contudo, nos anos 90, registaram-se vários acidentes marítimos com várias vítimas. Isto obrigou à
criação de regras mais rígidas de modo a evitar acidentes no mar. Conseguinte, com a Erika I e II, foram
implementadas várias novas regras e normas, sendo as questões ambientais e de segurança incluídas.

As novas normas visavam a redução das emissões e proteger o frágil meio marinho, através de lei sobre
resíduos e descargas de navios, e acerca dos combustíveis e emissões. Uma das preocupações de
segurança foi a pirataria. Para a combater, a União Europeia criou regras para manter as águas
europeias e de ligação à Europa seguras, visto que a Europa movimenta quase 74% da mercadoria do
mundo.

Consequentemente, os portos europeus vão enfrentar desafios em termos de carga, sustentabilidade,


produtividade e integração das cidades portuárias.

Transporte rodoviário

No entanto, o transporte rodoviário é o transporte mais comum para transporte de mercadorias.


Representa a maior parte de tráfego do transporte terrestre na União Europeia, tendo a vir a aumentar
anualmente.

A europa só liberalizou o transporte rodoviário nos meados dos anos 90, possibilitando desde então às
transportadoras rodoviárias prestarem serviços de transporte noutros estados-membros.

Apolítica da EU das portagens e taxas rodoviárias tem dois objetivos. Primeiramente. as tarifas não
podem ser excessivas nem discriminatórias dos condutores estrangeiros. Em segundo, devem ser
ligados com os fundamentos do “poluidor-pagador” e do “utilizador-pagador”, e contribuir para a
manutenção e desenvolvimento da infraestrutura de transportes.

Para além destas, também existem limitações de peso e dimensão, cartas de condução, formação de
condutores e documentos de matrícula.
Em relação ao transporte ferroviário, a primeira medida tomada foi a reforma dos transportes
ferroviários em 1991, onde se criou os três pacotes ferroviários. Só em 2001 o mercado ferroviário
europeu conseguiu aumentar o volume de passageiros e carga, e assim estabelecer a sua quota de
mercado em relação aos restantes transportes.

Contudo, devido à degradação de estados membros do Sul e de leste, a quota de mercado não teve o
aumento esperado. Apesar de ser o meio de transporte mais benéfico e, em termos estatísticos, seguro,
este mercado ainda não competir no setor de transporte de mercadorias ou de passageiros.

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