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Europeus.
Até 1987 os mercados permaneciam em duopólios. A partir desse ano até 1992, foram
adotados 3 diferentes pacotes com o objetivo da liberalização do transporte aéreo.
Tonaram o setor mais competitivo, o que Contribuiu para a entrada das low-cost
O inconveniente das low-cost é que geralmente voam para aeroportos secundários, muitas
vezes não existindo acesso fácil a estes. As tarifas baixas do modelo low-cost forçou ao
restruturamento fundamental de muitas companhias aéreas já existentes. Isto provocou
grandes dificuldades, sendo as companhias aéreas forçadas a reduzir rotas e ao despedimento
de pessoal.
Até 2000
nos últimos sete anos o número de voos cresceu cerca de 30 por cento, o número de rotas
expandiu-se mais de 11 por cento e o número de transportadoras passou de 130 para mais de
160. Segundo a ICAO, nas últimas três décadas, o tráfego aéreo mundial duplicou
Atualmente existem mais de 30 companhias low cost a voar na europa. O crescimento destas
acompanhou o crescimento global do tráfego aéreo. Isso provoca mais emprego no setor
turístico.
Com o aumento das companhias low-cost e o decréscimo das companhias legacy, promoveram
mudanças no comportamento do consumidor, que agora viram mais oportunidades de viajar
mais barato e mais vezes do que costumavam. Isto levou ao aumento de city-breaks pela
europa, e, consequentemente, ao investimento e desenvolvimento das infra-esturas, levando
a um aumento de preços dos alojamentos.
O crescimento das companhias low-cost criou uma nova forma de viajar e de aproveitar o
tempo livre, criando também um novo tipo de turista. Este novo tipo de turista é um turista
sensível aos preços, que viaja por um curto período de tempo (city-breaks) e que não é fiel ao
destino.
A liberalização do espaço aéreo também obrigou às companhias aéreas a olharem para o
mercado aéreos de outra forma devido às modificações que o marketing sofria devido à
crescente concorrência.
A aviação foi o setor que sofreu alterações mais profundas com a liberalização.
O Projeto “Single European Sky” foi implementado pela comissão europeia com o objetiv
harmonizar o espaço aéreo e criando uma infra-estrutura de transporte aéreo europeu
eficiente e não-discriminatória.
https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/18257/1/2016.04.005_.pdf
https://repositorioaberto.uab.pt/bitstream/10400.2/7287/1/Tese%20Vers%C3%A3o%20final
%20-%20Janine%20Zsembera%201032639.pdf
https://data.worldbank.org/indicator/IS.AIR.PSGR
file:///C:/Users/laura/Downloads/The_Economic_Impacts_of_Air_Liberalization_2015.pdf
file:///C:/Users/laura/Downloads/
Economic_Impact_of_Air_Service_Liberalization_Final_Report.pdf
Sousa Monteiro, J.A. (2000, novembro 27). Expansão e liberalização da aviação comercial.
PÚBLICO. Disponível em: https://www.publico.pt/2000/11/27/jornal/expansao-e-liberalizacao-
da-aviacao-comercial-151808.
Viktoria Zsembera, J. (2017). O turismo nos Açores e a liberalização do espaço aéreo: Análise
das perceções das partes interessadas na ilha de São Miguel. (Mestrado). Universidade aberta,
Lisboa.
InterVISTAS Consulting, Inc (s/d). The Economic Impact of Air Service Liberalization. Canada:
Vancouver. [Consultado a 4/12/2018]
The World Bank Group. (2018). Air transport, passangers carried. Dísponivel em:
https://data.worldbank.org/indicator/IS.AIR.PSGR. [Consultado a 4/12/2018]
A Air transport Action Group (ATAG) estima que, em 2013, a liberalização já tinha empregado a cerca
de 9 milhões de pessoas no ramo da aviação e destinos turísticos desentendes da aviação, havendo um
aumento de 16% devido à liberalização.
O número de passageiros também assim aumentou, passando de 1,6 mil milhões de passageiros em
2003, dois anos depois da tragédia do 11 de Setembro e ano em que o, para 2,6 mil milhões em 2010 – a
seguir à crise de 2008 – para 3,9 mil milhões de passageiros em 2017.
Transportes marítimos
Contudo, nos anos 90, registaram-se vários acidentes marítimos com várias vítimas. Isto obrigou à
criação de regras mais rígidas de modo a evitar acidentes no mar. Conseguinte, com a Erika I e II, foram
implementadas várias novas regras e normas, sendo as questões ambientais e de segurança incluídas.
As novas normas visavam a redução das emissões e proteger o frágil meio marinho, através de lei sobre
resíduos e descargas de navios, e acerca dos combustíveis e emissões. Uma das preocupações de
segurança foi a pirataria. Para a combater, a União Europeia criou regras para manter as águas
europeias e de ligação à Europa seguras, visto que a Europa movimenta quase 74% da mercadoria do
mundo.
Transporte rodoviário
A europa só liberalizou o transporte rodoviário nos meados dos anos 90, possibilitando desde então às
transportadoras rodoviárias prestarem serviços de transporte noutros estados-membros.
Apolítica da EU das portagens e taxas rodoviárias tem dois objetivos. Primeiramente. as tarifas não
podem ser excessivas nem discriminatórias dos condutores estrangeiros. Em segundo, devem ser
ligados com os fundamentos do “poluidor-pagador” e do “utilizador-pagador”, e contribuir para a
manutenção e desenvolvimento da infraestrutura de transportes.
Para além destas, também existem limitações de peso e dimensão, cartas de condução, formação de
condutores e documentos de matrícula.
Em relação ao transporte ferroviário, a primeira medida tomada foi a reforma dos transportes
ferroviários em 1991, onde se criou os três pacotes ferroviários. Só em 2001 o mercado ferroviário
europeu conseguiu aumentar o volume de passageiros e carga, e assim estabelecer a sua quota de
mercado em relação aos restantes transportes.
Contudo, devido à degradação de estados membros do Sul e de leste, a quota de mercado não teve o
aumento esperado. Apesar de ser o meio de transporte mais benéfico e, em termos estatísticos, seguro,
este mercado ainda não competir no setor de transporte de mercadorias ou de passageiros.