Você está na página 1de 8

Geografia (Matéria pág.

172 a 203)

Rede nacional de portos marítimos:

Nos portos portugueses, a principal


função é a comercial. Consoante o
volume da sua carga estes classificam-se
como principais ou secundários.

O maior movimento portuário regista-


se nos Portos de...

Leixões Lisboa Sines

O porto que movimenta, anualmente maior volume de mercadorias é o de


Sines, onde se destacam os granéis.

Principais Vantagens do Transporte Marítimo:


 Adequado a Qualquer Tipo de Carga
 Elevada capacidade de carga
 Meio de Transporte Seguro
 Cobertura Global
 Baixo Custo Unitário

Principais desvantagens do Transporte Marítimo:


 Um transporte muito lento (podendo demorar até mais de um mês e meio para
alcançar o destino final).
 Limitações quanto ao desembarque de cargas e pessoas.
 Requer altos investimentos para a viabilização e manutenção do transporte.
 Esta sujeito a mudanças no clima.

A Rede Nacional de
Aeroportos
Na rede de aeroportos, destacam-se, em
movimento de passageiros, os de lisboa
porto e faro e, nas Regiões autónomas, os
de funchal e de Ponta delegada.
Interior à Diversos aeródromos.
Geografia (Matéria pág.172 a 203)
Aeroporto de Lisboa – detém a maior parte do tráfego de passageiros e mercadorias
que se regista a nível nacional e é a mais importante plataforma de voos internacionais.

No setor aeroportuário, a Política Geral de Transportes dá prioridade aos


seguintes aspetos:
 Criação da valência civil do aeródromo de Beja;
 Melhoramentos nos aeroportos regionais;
 Implementação de medidas para minimizar os danos ambientais, designadamente os
níveis de ruído e a poluição atmosférica;
 Modernização dos equipamentos de logística e de controlo do tráfego aéreo;
 Realização de melhorias no atual aeroporto de Lisboa, para fazer face ao previsível
crescimento do tráfego e construção do novo aeroporto de Lisboa.

Principais Vantagens dos transportes aéreos:


 É o mais rápido para transportar passageiros a médias e grandes distâncias
 Grande liberdade de movimentos
 É dos mais seguros e cômodos
 É o mais adequado para o transporte de mercadorias de alto valor

Principais desvantagens dos transportes aéreos:


 Elevada poluição atmosférica, devido à emissão de dióxido de carbono
 Poluição sonora nas áreas circundantes aos aeroportos
 Forte consumidor de espaço, devido à construção das infra-estruturas
 Elevado consumo de combustível
 É muito dispendioso
 Algumas áreas estão congestionadas, devido à densidade do tráfego, gerando
problemas de segurança
 Muita dependência das condições atmosféricas (nevoeiro, ventos fortes…)
 Reduzida capacidade de carga (em
relação a transportes marítimo e
ferroviário).

 Rede Portuária:

A distribuição espacial dos portos


está diretamente dependente das
condições físicas oferecidas pela
costa portuguesa e da localização do
tecido industrial.
Geografia (Matéria pág.172 a 203)

Fig. Distribuição espacial dos portos

O nosso sistema portuário apresenta ainda alguns pontos fracos como a:


 reduzida dimensão;
 atomização dos portos;
 pouca especialização;
 existência de procedimentos obsoletos.
 ausência de boas acessibilidades ferroviárias em alguns portos;
 conflitualidade existente em alguns portos com a envolvente urbana;
 falta de integração do sistema portuário nas cadeias logísticas

Redes nacionais de distribuição de energia

 A energia é uma peça fundamental em qualquer setor da vida económica e da


qualidade de vida da população.
 Atualmente a maior parte da energia consumida em Portugal é de origem fóssil e é
importada.
 Em Portugal a energia é distribuída em formas diferentes. São elas:
 Eletricidade – a rede de distribuição de energia elétrica (Rede Elétrica Nacional –
REN) cobre todo o país, mas de forma desequilibrada: no litoral existe maior
densidade de rede.
 Gás Natural – é transportado por gasodutos. Inicialmente, Portugal era fornecido
pelas reservas da Argélia, porém, atualmente, importa da Nigéria que chega até nós
por via marítima e é descarregado no porto de Sines, sendo posteriormente injetado
na rede de gasodutos do país.
 Petróleo – Portugal importa este tipo de energia, que chega até nós por via
marítima, sendo Leixões e Sines os principais portos de receção. A partir daí, são
transportados por oleodutos para as refinarias de Leça da Palmeira e de Sines.
 As linhas de maior potência encontram-se no litoral.

Melhorar as redes de transporte- uma aposta no futuro

Para o desenvolvimento do país e para a sua integração plena nas redes europeias é
fundamental proceder à modernização das infraestruturas e da logística do setor dos
transportes. Daí, o investimento na melhoria das acessibilidades.
Geografia (Matéria pág.172 a 203)
Rede transeuropeia de transportes:
Principais desafios do setor dos transportes europeus:
- Assimetrias geográficas ao nível das infraestruturas e das empresas de transportes;
- Congestionamento de vários eixos europeus;
- Disparidades no crescimento dos diferentes modos de transporte, com um largo
predomínio do rodoviário;
- Crescimento da dependência do setor dos transportes face ao petróleo;
- Aumento dos custos económicos e do impacte ambiental.

Rede transeuropeia de Transportes


Um dos grandes objetivos da PCT é a construção de uma rede transeuropeia de
transportes (RTE-T) que engloba as infraestruturas (estradas, vias-férreas, portos,
aeroportos, meios de navegação, plataformas intermodais, condutas de transporte de
combustíveis) e os serviços de necessários ao seu funcionamento. Atualmente, estão
definidos 30 projetos considerados necessários para a concretização das redes
transeuropeias, cujo início está previsto até 2010.

 Redes transeuropeias de distribuição e transporte de energia


A construção de redes transeuropeias de distribuição e transporte de energia é
fundamental para a criação de um mercado interno de energia e deve integrar-se numa
política energética que permita:
 Aumentar a competitividade da União face ao exterior;
 Fazer um melhor aproveitamento energético –aumentar a eficiência;
 Garantir o abastecimento em todo o território Comunitário.
Os projetos prioritários na construção da rede transeuropeia de eletricidade têm em
conta não só o mercado interno, incluindo os doze novos membros, mas também as
ligações aos países candidatos e ao Norte de África.

A rede transeuropeia de gás natural inclui ainda ligações a todo o Leste Europeu e a
vários países da Ásia.
A preocupação de garantir ligações a uma diversidade grande de países exportadores de
gás natural prende-se com a dependência externa face a esta fonte de energia e com a
instabilidade política e social de alguns desses países.

Redes Transeuropeias de distribuição e transporte de energia


Geografia (Matéria pág.172 a 203)
O sector de transporte e a distribuição de energia é considerado fundamental para a
consolidação da UE é um espaço de dependência energética, sobretudo relativamente
aos combustíveis fósseis.
Objetivos:
 Aumentar a competitividade da UE face ao exterior;
 Fazem um melhor aproveitamento energético- aumentar a eficiência;
 Garantir o abastecimento em todo o território comunitário;

Na construção das redes transeuropeias de energia são prioridades:


 No sector da eletricidade- a conexão de redes ainda isoladas, a ligação entre as redes
de todos os estados-membros e o desenvolvimento de ligações com estados
terceiros;
 No sector do gás natural, a sua introdução em novas regiões, o aumento da
capacidade de receção e armazenamento e o alargamento das redes de distribuição.

Os projetos prioritários na construção da rede transeuropeia de eletricidade têm em


conta não só o mercado interno, incluindo os doze nove membros, mas também as
ligações aos países candidatos e ao norte de áfrica;
A rede transeuropeia de gás natural, inclui ainda ligações a todo o leste europeu e a
vários países da ásia. A preocupação de garantir ligações a uma diversidade grandes de
países exportadores de gás natural com a dependência externa face a esta fonte de
energia e com a instabilidade política e social de alguns países.

O papel das TIC no dinamismo dos espaços geográficos


A revolução das telecomunicações e o seu impacte nas relações
interterritoriais

 A distribuição espacial das redes de comunicação:


 A expansão da rede de telecomunicações (em qualidade e em quantidade), assegura
o acesso da população a numerosos serviços, imprescindíveis para o
desenvolvimento do país.
 São fundamentais nas ligações entre o continente e as regiões autónomas, quebrando
assim o seu isolamento do resto do mundo; e também para as regiões do interior.
 Apesar dos progressos, observam-se acentuadas assimetrias regionais no acesso aos
serviços de telecomunicações, apresentando-se o litoral muito mais bem servido que
o interior.
 As principais redes de telecomunicação, garantem o acesso da população à
informação e à comunicação Graças a grandes investimentos no setor,
 A distribuição da rede não é uniforme
 Grandes contrastes entre o litoral (onde é mais densa) e o interior.
Geografia (Matéria pág.172 a 203)
 Pode-se explicar devido à maior concentração de população e de atividades
económicas no litoral.
 O pc faz parte do dia a dia das pessoas. Ao longo do tempo tem-se registado um
acréscimo na sua utilização assim como da internet.
 A utilização do computador e da internet varia também com o nível de instrução.
 À medida que aumenta o nível de ensino, aumenta também a utilização do
computador e da internet.

As TIC – favor de aproximação e de desigualdade


O desenvolvimento das tecnologias permite reduzir as distâncias e aproximar agentes
económicos e pessoas de todo o mundo, mas, também contribuem para o
desenvolvimento económico social, as diferenças no seu acesso e na capacidade de uso
aumentam as desigualdades entre regiões do mundo e de cada país.
As possibilidades de acesso e a capacidade de utilização das tecnologias da informação
e comunicação são diferentes consoante o desenvolvimento das regiões, mas dependem
também das características dos indivíduos.
Há ainda a considerar a necessidade de formação e os custos inerentes aos
equipamentos e à ligação das redes de acesso e utilização que, para uma boa parte da
população, constituem fatores inibidores da adesão às tecnologias da informação e
comunicação.
 Em Portugal, têm sido desenvolvidas ações que pretendem diminuir as
desigualdades de acesso às tecnologias da informação e comunicação:
 Criação de espaços de utilização gratuita da internet;
 Esforço de ligação de todas as escolas públicas à internet;
 Inclusão da aprendizagem de utilização das TIC nos novos currículos.
Pretende-se também proporcionar a todos os cidadãos em idade escolar o
desenvolvimento das competências necessárias à utilização da TIC.

A multiplicidade dos espaços de vivência

Existe uma grande interação e complementaridade entre o setor dos transportes e o das
telecomunicações, o que aumenta ainda mais as possibilidades de interação entre
pessoas e territórios. Em Portugal, tal como na UE, as empresas de transportes são das
que mais utilizam as tecnologias da informação e da comunicação, sobretudo ao nível
dos contactos entre utentes e fornecedores de serviços, da localização e orientação por
satélite, da logística e da gestão do trânsito.
Geografia (Matéria pág.172 a 203)
O processo de globalização é também uma consequência do desenvolvimento dos
transportes e das tecnologias da informação e comunicação.
O mundo atual assemelha-se cada vez mais a uma aldeia global, isto é, um crescente
número de pessoas toma conhecimento quase imediato das mesmas notícias, assiste aos
mesmos filmes e programas de televisão, ouve a mesma música, é influenciado pela
publicidade dos mesmos produtos, consome o mesmo tipo de alimentos e bebidas, etc.,
ou seja, o mundo é cada vez mais um espaço de vivência partilhado por todos.

Problemas na utilização dos transportes

O investimento no aumento da segurança dos veículos e das infraestruturas tem sido


uma consoante ao longo da história dos transportes. Ainda assim, continuam a registar-
se acidentes que por vezes assumem a dimensão de catástrofes, pelas elevadas perdas
materiais e humanas.
Embora os acidentes com transportes rodoviários não tenham a dimensão de catástrofe
que se associa aos outros modos de transporte, o se grande número e a sua frequência
tornam a sinistralidade rodoviária num problema grave.
A resolução deste problema implica uma alteração de mentalidades e de
comportamentos individuais, só possível através da educação e da formação para a
segurança rodoviária.
O crescimento a utilização dos transportes tem alguns impactes sobre a qualidade de
vida da população, a maioria decorrentes dos problemas de poluição ambiental.
A diminuição dos problemas ambientais e de saúde associados aos transportes é também
uma das preocupações da política nacional e comunitária para este setor, o que está
patente em medidas como:
 Reduzir o peso do transporte rodoviário face aos restantes modos de transporte;
 Colocação de uma quota mínima de biocombustíveis ou de outros combustíveis
renováveis;
 Aumentar o investimento em investigação e desenvolvimento;
 Criar iniciativas como o Dia Europeu sem carros.

Reflexos das TIC na qualidade de vida

O desenvolvimento das redes de telecomunicação tem impactes territoriais, por


exemplo, ao nível da distribuição da população e das atividades económicas. A
crescente adesão das empresas e dos trabalhadores ao teletrabalho tem como
consequência direta uma redução das deslocações pendulares e, em alguns casos, a
mudança de residência para áreas rurais. Mas as novas tecnologias provocam também
alterações na forma como o espaço geográfico é vivido, pensando e representando, além
Geografia (Matéria pág.172 a 203)
de ser um instrumento cada vez mais valioso no conhecimento e ordenamento do
território.

As TIC têm, porém, alguns efeitos perversos na qualidade de vida:


 A insegurança por parte dos vírus informáticos;
 O perigo de fraude;
 A falta de atenção a aspetos de caráter ético;
 Os perigos para a saúde humana.

Você também pode gostar