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AS REDES DE TRANSPORTE EM PORTUGAL, UM CASO DE ESTUDO.

Fonte da imagem de fundo

Trabalho realizado por:

-Diana Bastos 11ºB

-Armando Leal 11ºB

-Daniel Chaves 11ºA

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Introdução:

O objetivo deste trabalho é disponibilizar informação acerca dos quatro modos de


transporte e suas respectivas redes, a nível nacional; analisar planos, programas
nacionais e comunitários e apresentar uma infraestrutura ou um plano de transportes
que promova a coesão territorial ou a projeção de Portugal a nível internacional.

As fontes utilizadas para a realização deste trabalho serão apresentadas no final numa
webgrafia ou, no caso de gráficos e imagens, segundo a legenda da/o mesma/o.

Sumário:

Em Portugal os modos de transportes, seja de mercadorias ou de passageiros,


utilizados são o rodoviário, ferroviário, marítimo e aéreo. E cada um destes possui uma
rede de transportes.

Uma rede de transportes é o conjunto de vias de transporte de pessoas ou


mercadorias que se interligam numa dada região. Cada rede de transportes está
organizada com interfaces onde vias do mesmo tipo ou de tipos diferentes se
interligam.

A qualidade e densidade das redes de transporte pode ser utilizada como um indicador
do grau de desenvolvimento econômico de uma dada região. Os transportes
desempenham um papel fundamental uma vez que possibilitam o comércio de
mercadorias, a troca de serviços, a mobilidade das pessoas, a circulação de
informação, quebra o isolamento de zonas periféricas e ajudam na organização do
espaço. Promovendo assim o desenvolvimento econômico das regiões.

Portugal tem vindo a apostar no desenvolvimento dos transportes visando diminuir o


tempo de deslocação e os custos das viagens, desenvolver o turismo, promover o
intercâmbio cultural, estruturar o espaço urbano, diminuir o isolamento das áreas
desfavorecidas e criar empregos.

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Rede Rodoviária nacional:

De acordo com o PRN- Plano Rodoviário Nacional 2000, a rede rodoviária em Portugal
integra apenas duas categorias de estradas, sendo a Rede Nacional Fundamental e a
Rede Nacional Complementar. Desta forma a Rede Fundamental é constituída pelos IP
e a Rede Complementar pelos IC, autoestradas, vias rápidas e “outras estradas”.

Em 2020 a rede rodoviária nacional tinha uma extensão de cerca de 14.325km dos
quais 2.350km em itinerários principais (IP), 1.893km em itinerários secundários (IC),
5.291km em estradas nacionais e 4.791km em estradas regionais.

Os Itinerários Principais (IP) são


constituídos pelas Autoestradas que são
responsáveis pelas ligações entre os
principais centros urbanos, principais
portos, aeroportos e fronteiras. Esta
rede está integrada na Rede
Internacional o que permite uma
ligação mais rápida ao centro da
Europa.

Os Itinerários Secundários (IC) são


constituídos pelas estradas que fazem
ligação entre a rede fundamental e os
centros urbanos de influência concelhia
ou supraconcelhia e pelas estradas que
estabelecem a ligação entre as Áreas
Metropolitanas do Porto e de Lisboa. Os IC estabelecem ligações intermédias.

Figura 1: Rede de estradas nacionais, regionais

e municipais e rede de IP e IC, em 2012. Fonte

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A rede rodoviária nacional é mais densa no centro e no norte do país,
especialmente na faixa litoral.

Figura 2: gráfico da
distribuição espacial
da rede rodoviária
nacional por NUTS II.
Dados do gráfico: INE

Existem vários programas que visam o desenvolvimento da rede rodoviária nacional,


como é o exemplo do programa de apoio à inovação e eficiência na rede rodoviária. O
plano tem como objetivo a inovação e a eficiência da rede rodoviária que irá levar à
redução do tempo de deslocação, a redução de emissões de GEE e a redução da
sinistralidade e congestionamento. O programa iniciou o seu desenvolvimento em
2021 e visa estar concluído até 2030.

Rede Ferroviária Nacional:

A rede ferroviária nacional é constituída por linhas e ramais (em exploração e não
exploradas) com uma extensão total de 3,621,6km.

Setenta por cento da rede ferroviária encontra-se em exploração, correspondendo a


uma extensão de 2 526 km, dos quais 1 916 km são de via única e 610 km são de via
múltipla.

A extensão de rede eletrificada é de 1 791,2 km e corresponde a cerca de setenta e um


por cento do total da rede em exploração.

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A rede conta com mais de 900 estações, das quais 465 são utilizadas para
serviço de passageiros e/ou de mercadorias.

Esta encontra-se dividida em:

-Rede principal, constituída por linhas


rentáveis que podem ser privatizadas.

-Rede complementar, constituída por


linhas consideradas de utilidade pública,
mas que geram pouco lucro e cuja
manutenção e funcionamento são da
competência do Estado e podem ser
superiores ao rendimento destas linhas.

-Rede secundária, constituída por linhas


que, não sendo de interesse nacional,
são de interesse local e regional e cuja
manutenção é da responsabilidade das
autarquias locais.

Figura 3: rede ferroviária nacional.

Fonte: infraestruturas de portugal

Ao longo das últimas décadas, a rede ferroviária registou um grande declive devido à
falta de investimento.

Por conseguinte, o serviço ferroviário baixou a sua qualidade, relativamente ao tempo


de deslocação, comodidade e segurança.

Nos últimos anos tem sido feito um investimento com o propósito de melhorar as
linhas, os serviços de passageiros, os serviços de mercadorias e um reforço nas
infraestruturas.

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Um dos investimentos para a melhoria da rede ferroviária é a requalificação da linha
do Vouga.

O projeto consiste na reabilitação e


modernização de toda a extensão da linha
do Vouga, entre Espinho e Aveiro, mantendo
a bitola métrica.

Esta solução permite o desenvolvimento da


linha do Vouga integrada na malha urbana
da região, com atravessamento de várias
localidades.

Figura 4: ligação ferroviária Espinho-Aveiro.

Fonte:programa nacional de investimentos 2030

A melhoria da qualidade do serviço permitirá aumentar significativamente a procura


do transporte ferroviário nesta linha, que atravessará várias zonas densamente
povoadas. De forma a maximizar este potencial de atratividade, será estudada a
solução para a melhoria da interface com a linha do Norte na zona de Espinho

A manutenção da bitola métrica permite, também, manter e desenvolver a atividade


de turismo ferroviário, com a circulação de comboios históricos nesta linha e a
valorização do património ferroviário.

Os principais benefícios deste plano são: a redução dos tempos de percurso , redução
de emissões de GEE e potencialização de novos serviços.

Rede aeroportuária nacional:

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A Rede aeroportuária nacional é pouco densa dada a dimensão do país.
Destes destacam-se os aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Funchal e Ponta Delgada.

Figura 5: Rede de aeroportos nacionais. Fonte

Aeroporto de Lisboa- o aeroporto


Humberto Delgado possui a maior
parte do tráfego, tanto de
passageiros como de mercadorias,
a nível nacional. A sua importância
resulta do facto de se localizar na
capital do país, ter uma grande
área de influência e deter relações
diretas com importantes destinos
europeus. Estabelece ainda
ligações hub importantes com os
arquipélagos dos Açores e da Madeira, com os PALOP e com o Brasil. Apesar dos
elevados investimentos, encontra-se a debater contra graves problemas devido ao
progessivo aumento de tráfego de passageiros e de mercadorias e à impossibilidade de
ampliação devido ao crescimento da cidade de Lisboa.

Hub - “Hub, plataforma giratória de voos, e centro de conexão são designações dadas ao
aeroporto utilizado por uma companhia aérea como ponto de conexão para transferir seus
passageiros para o destino pretendido.” - Fonte: Wikipédia

Aeroporto do Porto- o aeroporto Francisco Sá Carneiro é o terceiro mais importante no


país no que diz respeito ao tráfego de passageiros e o segundo mais importante a nível
de movimento de mercadorias. Este foi alvo de profundas obras de ampliação e a sua

acessibilidade foi melhorada com a construção de um ramal de ligação à rede do


Metro do Porto.

Aeroporto de Faro- o aeroporto de Faro é especialmente vocacionado para os voos


internacionais não regulares. Este é o terceiro aeroporto do país no que diz respeito ao

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tráfego de passageiros. A maioria destes passageiros são turistas que se
dirigem ao Algarve de férias.

Como é possível observar,


o aeroporto de Lisboa é
aquele que regista um
maior número de
passageiros intra e inter-
regionais.

(não foram encontrados


dados referentes aos
aeroportos dos
arquipélagos)

Figura 6: Tráfego nacional de passageiros intra e inter-regional.

Fonte: INE, dados de 2019.

Entre 2021 e 2030 irão ser desenvolvidos programas com o objetivo de melhorar a
rede aeroportuária nacional. Um desses programas é o programa de adequação
progressiva da capacidade na rede aeroportuária à evolução da procura, este plano
começou a ser desenvolvido em 2021 e está prevista a sua conclusão até ao ano de
2030.

A entidade promotora do programa é a entidade privada ANA- Aeroportos de Portugal


e pretende aumentar a capacidade aeroportuária face ao crescimento da procura,
atendendo às necessidades evolutivas do tráfego aéreo e do sector.

Serão realizadas as intervenções necessárias para o aumento da capacidade das


infraestruturas aeroportuárias do país com intervenções como a adequação de

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infraestruturas e equipamentos de auxílios de voo, incluindo melhoria das
condições de operação em baixa visibilidade e a ampliação e reformulação de áreas de
terminal.

Os principais benefícios que o programa proporciona são o aumento da conectividade,


o aumento da competitividade, o aumento da procura interna e externa e a melhoria
dos níveis do serviço.

Rede nacional de portos marítimos:

Os portos marítimos em Portugal têm principalmente a função comercial.

Os portos nacionais têm um papel


fundamental no desenvolvimento
económico do país com especial destaque
para as exportações e têm vindo a
adaptar-se às exigências dos mercados.
Apenas nas regiões autónomas é que o
tráfego marítimo de passageiros é mais
significativo devido a ser uma alternativa
ao transporte aéreo entre ilhas e como
componente turística.

Figura 7: principais portos marítimos em portugal 2012

Fonte: powerpoint.

Portugal está situado numa posição central em relação ao Atlântico, no cruzamento


das principais rotas marítimas, beneficiando assim de portos de águas profundas
capazes de receber navios de grande dimensão utilizados no tráfego de mercadorias
de longo curso.

São considerados portos principais os portos de Leixões, Aveiro, Lisboa, Setúbal e Sines
no continente. Nas regiões autónomas destacam-se o porto do Funchal e de Ponta
Delgada.

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Porto de Leixões: é o segundo maior porto artificial de Portugal e é a maior
infraestrutura portuária do Norte do país. Localiza-se no concelho de Matosinhos,
perto da cidade do Porto. A sua localização estratégica na fachada noroeste da
Península Ibérica faz com que tenha alguns benefícios tal como a sua centralidade
geodemográfica coloca-o na confluência de importantes rotas nacionais e
internacionais. O porto de Leixões representa cerca de 20% do comércio externo
Portugues por via marítima.

Porto de Aveiro: é uma infraestrutura portuária com planeamento recente. Possui uma
área bem ordenada e integrada, dispõe de 7 terminais especializados.

É um porto multifuncional que se posiciona primordialmente ao serviço de diversos


setores industriais da região e dispõe de amplas áreas para armazenagem. A
disponibilidade de espaços, associada ao seu habitual descongestionamento, permite
que o porto de Aveiro seja uma referência na movimentação de cargas de projeto.
Possui ainda uma infraestrutura ferroviária com ligação ao corredor ferroviário da
Rede Transeuropeia de Transportes. Os acessos rodoviários, em autoestradas, são
pouco congestionados, o que se revela uma grande vantagem, e ligam o porto às
principais cidades do país e à vizinha Espanha.

Porto de Lisboa: é o principal terminal de transporte marítimo em Portugal. Encontra-


se localizado no encontro das águas do rio Tejo e do Oceano Atlântico, sendo assim um
porto natural no estuário do Tejo. Tem capacidade para receber navios de qualquer
porte, como os transoceânicos, mas também oferece condições para a prática de
modalidades desportivas, visto que possui uma bacia líquida de 32 mil hectares.

Este porto tem estatuto nas cadeias logísticas de comércio internacional e nos circuitos
dos cruzeiros uma vez que a costa portuguesa se encontra no cruzamento das
principais rotas de comércio internacional e na frente da Europa.

O porto é dotado de cais em ambas as margens do Tejo.

Porto de Setúbal: situa-se no cruzamento dos grandes eixos de navegação


intercontinentais Norte-Sul e Este-Oeste e tem ligação direta aos principais eixos
rodoferroviários do país e da Espanha. Localiza-se na foz do rio Sado e dispõe de

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terminais portuários especializados em todos os tipos de carga, com grande
capacidade disponível e extensas áreas de expansão.

O porto assume um papel importante de interface na ligação internacional e logística


da região de Lisboa e Vale do Tejo e da zona central de Portugal.

O porto de Setúbal é líder nacional no tráfego Ro-Ro de viaturas ligeiras novas, com
cerca de 90% do total nacional, com ligações regulares com o Norte da Europa,
Mediterraneo, Norte da America e Extremo Oriente. No total, dispõe de doze
terminais especializados e está certificado pelas normas ISO 9001 e ISO 14001 e
integra a rede ECOPORTS.

Porto de Sines: é o primeiro maior porto artificial de Portugal e é um porto de águas


profundas de fundos naturais, com terminais especializados que permitem o
movimento de diferentes tipos de mercadorias. É o principal porto na fachada
atlântica de Portugal, devido às suas características geofísicas e é também a principal
porta de entrada de abastecimento energético de Portugal: contentores, gás natural,
carvão, petróleo e seus derivados. O porto opera durante todo o ano vinte e quatro
horas por dia e disponibiliza serviços como o controle de tráfego marítimo, pilotagem,
reboque e amarração, controle de acessos e vigilância entre outros. Em 2014 foi
aprovado o diploma que agrega os portos de Portimão e Faro e a administração do
porto de Sines, os dois portos algarvios estavam sob a administração do Instituto
Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM), passando a nova estrutura a designar-
se como Administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS).

Um dos programas que visam o melhoramento dos portos portugueses é o programa


que diz respeito ao porto de Sines. O programa consiste na adequação das
infraestruturas e equipamentos ao aumento da dimensão dos navios e da procura
prevista, melhorar a eficiência e competitividade e as ligações ao hinterland, com
soluções eficientes e multimodais, localizar plataformas de aceleração tecnológica e de
novas competências na envolvente da doca de Pedrouços. O programa terá como
principais benefícios o aumento da competitividade, a criação de postos de trabalho, a
redução das emissões de GEE, a redução dos congestionamentos rodoviários e a

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melhoria do nível de serviço e da segurança. A previsão é de que o programa
esteja concluído até 2030.

Estudo caso- Linha de alta velocidade em Portugal (PAV):

O Grupo Barraqueiro, através da B-Rail - Mobilidade Ferroviária, e o governo

português tem como projeto construir uma linha de alta velocidade em Portugal,

tendo sido notificada a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) da intenção


de operar sete comboios, com uma velocidade de 330 km por hora, entre Braga e Faro.

O grupo informou a AMT da vontade de explorar um novo serviço ferroviário de longo

curso, para passageiros, concorrendo com a CP.

Este projeto está a ser discutido com a intenção de construir novas linhas ferroviárias
de alta velocidade entre Lisboa e Porto e Porto e Vigo.

O grupo, em coligação com o estado, tem como data prevista de arranque da

operação, 1 de janeiro de 2025. O prazo mínimo para a exploração do serviço é de 27

anos. No total, poderá estar em causa um investimento superior a 200 milhões de


euros, com a B-Rail a pretender comprar sete automotoras a diesel e 63 carruagens
para cumprir 24 horários diários, com 12 circulações em cada sentido.

Recorda-se que a Infraestruturas de Portugal pretende submeter os primeiros estudos


de impacto ambiental do projeto da alta velocidade Lisboa-Porto no início de 2022,
para no ano seguinte começar a lançar as obras. O objetivo é que, em 2028, a viagem
demore menos de duas horas, baixando para 1h17min em 2030.
A Infraestruturas de Portugal está a estudar uma solução idêntica à já encontrada para
Aveiro para servir as cidades de Coimbra e Leiria. Em causa, escreve o Público, está
uma espécie de "autoestrada ferroviária”, sem que o comboio tenha que fazer desvios
para servir as cidades, mas estas possam, de facto, usufruir da linha de alta velocidade.

Figura -Fonte: Estudo Estratégico PPP1, p. 29


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Figura 8: linhas de alta velocidade em
Portugal. Fonte: Tribunal de Contas.

Nos planos sempre esteve uma ligação direta entre Lisboa e Porto e outros comboios
que possam efetuar paragens em Leiria, Coimbra e Aveiro, daí que a solução agora em
estudo pretenda maximizar a velocidade entre Lisboa e Porto sem prejudicar o acesso
às outras três cidades. A ideia é que o comboio que não faça paragens e demore cerca
de 1hora e 10 minutos entre Lisboa e Porto já que com desvios para as três cidades
esse tempo aumentaria para cerca de 1hora e 30 minutos.

A primeira abordagem ao Projeto Ferroviário Português de Alta Velocidade (PAV-


Projeto de Alta Velocidade) ocorreu nos finais dos anos 80, altura em que se
considerou a modernização das linhas férreas nacionais, degradadas e antiquadas, e
também a construção de uma linha de alta velocidade em Portugal, uma vez que esta
«(…)representava a nova era do transporte ferroviário(…)». Considerava-se que a alta
velocidade ferroviária possibilitaria um avanço importante para a construção do
mercado interno na Comunidade Europeia, tendo a ideia da construção de uma rede
de alta velocidade para Portugal surgido numa perspetiva Ibérica – Portugal/Espanha.
Foi a Resolução do Conselho de Ministros, a 30 de dezembro, que definiu, para
Portugal, que as novas linhas ferroviárias de alta velocidade portuguesas deveriam ter
a bitola europeia e que as condições das ligações entre Portugal e Espanha seriam
examinadas por uma Comissão Técnica Luso-Espanhola para os Grandes Eixos de
Transportes Terrestres e que a (CP) deveria apresentar, no prazo de um ano, um
estudo sobre quais as linhas que deveriam mudar da bitola peninsular para a bitola
europeia. Em 1989, ficou concluído o primeiro estudo, elaborado pela CP, relativo à

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linha ferroviária de alta velocidade. No plano nacional, estas decisões, bem
como os estudos técnicos, tiveram maiores desenvolvimentos após o ano 2000 através
da RAVE. Esta sociedade teve como objetivo preparar a implementação da rede de alta
velocidade ferroviária portuguesa através da promoção dos estudos necessários.

Este processo implicou onze anos de estudos cujo custo global, detalhado mais
adiante, supera 120 milhões de euros.

Figura -Cronologia do desenvolvimento da PAV

Figura 9: projeto PAV portugal cronologia. Fonte

Bibliografia:

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Todos os links que foram utilizados para a realização deste trabalho estão
disponíveis abaixo:

-https://www.infraestruturasdeportugal.pt/pt-pt/rede-rodoviaria-ip

-https://www.imt-
ip.pt/sites/IMTT/Portugues/InfraestruturasRodoviarias/RedeRodoviaria/Paginas/PlanoR
odoviarioNacional.aspx

-
https://www.ine.pt/ngt_server/attachfileu.jsp?look_parentBoui=466198636&att_display
=n&att_download=y
-https://www.portugal.gov.pt/download-
ficheiros/ficheiro.aspx?v=%3D%3DBQAAAB%2BLCAAAAAAABAAzNDCztAAAj
DIorAUAAAA%3D

-https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$transportes

-
https://aia.madeira.gov.pt/images/files/telensino/GEOGRAFIA_11_Aula3_28abri
l.pdf

-https://www.ana.pt/pt/institucional/home

-https://aia.madeira.gov.pt/images/files/telensino/GEOG_11_Aula4_1maio.pdf

-
https://www.ine.pt/ngt_server/attachfileu.jsp?look_parentBoui=547191927&att_displ
ay=n&att_download=y

-http://www.portosdeportugal.pt/indexG.php

-https://www.aprh.pt/pt/comissoes/zona-costeira/o-papel-dos-portos-portugueses-
na-economia-nacional-e-a-respetiva-estrategia-para-o-futuro-proximo-ate-2030

-http://cip.org.pt/wp-content/uploads/2017/01/Ref-84.pdf

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