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NOVAS
TECNOLOGIAS MANUAL
NA ATIVIDADE
DO ARMAZÉM
Formador:
INDICE
Frase de Abertura …………………………………………………….………………………………………………… 2
Descrição da UFCD ………………………………………………………………………………………………………3
1 – Introdução ……………………………………………………..……………………………………………………. 5
2 - Objetivos das tecnologias ………………………………………………………………………………….…. 6 2
2
“A primeira regra de qualquer tecnologia utilizada nos negócios é que a
automação aplicada a uma operação eficiente aumentará a eficiência. A
segunda é que a automação aplicada a uma operação ineficiente
aumentará a ineficiência.”
Bill Gates
Objetivos 2
Conteúdos
Um sistema logístico tem como objetivo a criação de valor para o cliente. Todo o
processo de disponibilização do produto ao cliente assenta, entre outras, num
conjunto de atividades de armazenagem e transporte que permitem cumprir com a
proposta de valor anunciada.
A gestão de armazém vai permitir minimizar os custos inerentes a esta atividade para
um determinado nível de serviço ao cliente.
digital.
Movimentação
Armazenamento
Transferência de informação
Através de uma LAN - Local Area Network, sistema de comunicação local, que
permite a transmissão de informação entre um número e variedade de aparelhos,
como terminais, processadores de texto, leitores de código-de-barras, robots, tapetes
rolantes, veículos autómatos, AS/RS...
2. 3 - Controlo de stocks
Este sistema surge nos sistemas desenvolvidos nos Estados Unidos da América, nos
anos 90, para a área de materiais e produção. Este sistema surgiu com o objetivo de 2
Este sistema permite uma monitorização de forma mais rápida e eficiente dos
movimentos nos armazéns, desde as operações de receção, conferência, picking,
expedição, resultando numa redução de erros de stock.
2
• Os dados podem ser obtidos de forma contínua e, portanto, eles são mais
dados obtidos apenas em intervalos específicos (como contagens de inventário) e
pontos específicos na cadeia de abastecimento (como enviar ou receber artigos);
Com RFID, é possível saber o que se têm em stock num armazém a cada momento, tal
como numa planta de produção ou numa loja de retalho, tendo-se possibilidade de
reduzir os erros na gestão de inventários, ter menos roturas e mais produtividade.
Zona de reserva
• Recebe os produtos da área de receção e reabastece a área de separação e
preparação de pedidos.
Zona de separação e preparação de pedidos
• Recebe os produtos tanto da área de receção como da zona de reservas e
processa os mesmos para as zonas de separação e preparação de pedidos de menos de
uma caixa e acumulação, separação, embalagem e unificação.
Case picking
• Recebe os produtos e envia todos os que estão processados por case picking
para a zona de separação e preparação de pedidos.
Expedição
• Recebe os produtos enviados diretamente da área de receção, por cross-
docking, tal como todos os produtos vindos da zona de separação e preparação de
pedidos.
Nesta filosofia também se devem considerar as variações na altura de teto, isto porque 2
de zona para zona, dentro de um armazém existe uma relação direta entre se a altura
do teto e o produto a ser armazenado, especificamente os produtos pesados e
volumosos devem ser armazenados nas zonas em que o teto tem uma altura mais
baixa, enquanto que os produtos mais leves e de fácil manuseamento devem ser
armazenados em zonas cujo teto é mais alto.
Assim, os produtos leves podem ser armazenados em zonas mais altas do que os
produtos pesados e volumosos, dependendo apenas da capacidade de carga do piso.
2
o Durante as horas de trabalho o acesso poderá ser feito através de cartões de
banda magnética. Estes deverão conter algumas instruções gerais de segurança
relacionadas com a organização da emergência do edifício;
o Fora das horas de trabalho devem ser fechadas à chave as portas e janelas do
armazém bem como dos escritórios;
Desta forma, devem ser evitadas, dentro do armazém (mais concretamente na zona de
movimentação de mercadorias, receção e expedição), as atividades que não tenham
que ver com o armazenamento propriamente dito, e devem realizar-se em espaços ou
secções apropriadas, tais como:
o Controlo de qualidade.
o Etiquetagem.
o Etc.
Os produtos perecíveis são considerados aptos para o consumo durante alguns dias, 2
Todo o produto armazenado implica gastos com energia, funcionários, limpeza, entre
outros. Manter uma camara de refrigeração em funcionamento constante requer um
gasto extra de energia, o que torna os custos de manutenção da camara maiores que
do depósito. Estes custos somados representam o custo de armazenamento.
Para apoio logístico nos processos de distribuição dos seus produtos, as empresas
costumam possuir centros de distribuição que possibilitam um posicionamento
avançado, principalmente para a entrega de bens de consumo mais imediato.
A receção é o conjunto de atividades num armazém que tem como objetivo verificar,
de uma forma organizada, que o fornecedor entregou o produto correto, em boas
condições, na quantidade certa, com a qualidade exigida, no momento certo; e dar 2
É claro que esta confirmação é muito mais proveitosa se for feita utilizando rádio-
terminais. Por duas razões: pela rapidez de confirmação e pela correção, esta é
garantida pela possibilidade de leitura de um código de barras, que é bastante mais
rápido e fiável.
Pode-se mesmo dizer que sem rádio-terminais esta verificação perde todo o seu
interesse.
3. Contar o produto;
5. Identificar o produto;
3. 1 - Scanners
Podemos afirmar com segurança que as grandes vantagens dos scanners são:
- Flexibilidade
- Maior acurácia
- Maior produtividade
- Mãos livres
- Redução de danos
- Custo do hardware
- Requer manutenção.
2
3. 2 - Registo manual das entradas
Quando a viatura é solicitada para entrar, devem ser executadas certas tarefas, por
forma a garantir o fluxo normal do trabalho. A decisão de permissão para a viatura
entrar, pode ser tomada pela segurança ou colaborador que estejam a gerir a portaria.
Se assim for, eles terão de estar completamente entrosados com a equipa operacional
– encarregada de gerir a operação do armazém. Vejamos em detalhe quais poderão
ser elas:
Registo da hora de entrada, para que possam ser feitas estatísticas comparando a
hora efectiva de entrada com a hora agendada. Esta estatística pode estar
contemplada num contrato logístico e haver penalizações para atrasos provocados
pelo fornecedor ou pelo armazém;
3. 3 - Programação de receções
O grande objetivo que este ponto irá abordar é o de determinar o modo como a
mercadoria deve ser rececionada do ponto de vista administrativo e informático.
Será também gerada uma mensagem para retirar das paletes recebidas todos os
artigos que foram recebidos a mais, na quantidade em excesso.
O computador calcula a posição onde colocar cada palete recebida e imprime uma
etiqueta para colocação na palete;
Após todas as confirmações e correções deverá ser impressa uma etiqueta por palete
recebida, que será colocada na palete e terá o local onde ela deverá ser arrumada.
Estas etiquetas deverão ser colocadas nas paletes pelos operadores de recepção e
marcarão o início do processo de arrumação;
UFCD 0405 NOVAS TECNOLOGIAS NA ATIVIDADE DO ARMAZÉM
Este processo de registo informático dará origem a uma nota de recepção, que será
confrontada com a fatura do fornecedor;
2
No final do registo informático podem acontecer uma de duas alternativas: a
mercadoria recebida satisfez na íntegra a encomenda colocada ou não satisfez na
totalidade. No primeiro caso a encomenda é fechada no final do registo, no segundo
pode ser encaradas duas alternativas: a encomenda é fechada no final – assumindo-se
que o que não foi entregue é declarado como rutura – ou a encomenda continua
aberta – julgando-se que o remanescente da mercadoria será entregue no totalidade
ou parcialmente a posteriori.
A armazenagem com a finalidade de obter lucro, é pelo menos tão antiga quanto a
história. Nos primeiros escritos, o homem foi descrito como tendo excesso de
alimentos armazenados e mantendo os animais como excedente para situações de 2
• Os produtos cuja validade está mais perto do fim deverão ser os primeiros a serem
consumidos
• Estado de conservação
• Data de validade
• Ergonomia
Estado de conservação:
• Produtos secos – não requerem refrigeração. Ex.: Farinha, açúcar, arroz, batatas,
cebolas, alhos;
peixe, fruta;
Colocação aleatória
Nos espaços livres podem-se colocar qualquer material, não existindo lugares
marcados, mas apenas critérios gerais de localização.
Nos locais mais afastados da saída serão colocados os materiais de fraca frequência de
saídas; os monos e os que atravanquem as movimentações interiores devido à sua
forma ou tamanho.
5. 1 - Percursos de picking
Existem cinco níveis de picking com base no tamanho da unidade que está a ser
recolhida. São eles (Halsey, 1998):
• Receção de produtos;
• Entrega no dia seguinte: existe uma necessidade cada vez maior da diminuição
do tempo de reabastecimento dos clientes.
Deste modo, para assegurar uma operação que satisfaça as necessidades do cliente, a
atividade de picking deve ser flexível, servindo-se de sistemas de controlo e
monitorização que assegurem os níveis de serviço e qualidade adequados.
semiacabados. Uma vez que este processo envolve mercadorias, este apenas produz
resultados quando é realizada uma operação, nas existências em trânsito, com o
objetivo de lhes acrescentar valor. Pode-se definir a missão da armazenagem como o
compromisso entre os custos e a melhor solução para as empresas. Na prática isto só é
possível se tiver em conta todos os fatores que influenciam os custos de
armazenagem.
Quando é dada a entrada de um item em armazém (palete, caixa, etc.), o seu código
único, „bilhete de identidade‟ do produto, é lido com a ajuda de um leitor e a sua
informação detalhada é registada na base de dados (origem, data de validade, peso
etc.). O artigo fica então imediatamente disponível no sistema e pode ser de seguida
arrumado numa zona devidamente identificada. Todos os processos internos
(arrumação, reposicionamento, picking, cross docking, inventários, etc.) são
controlados com a ajuda de terminais (podendo ser portáteis), que lêem
simultaneamente os códigos dos objetos e as suas localizações respetivas. A leitura do
código de destino é sempre obrigatória para assegurar se forma rápida e fácil o
rastreio do produto.
Para que isto funcione é necessário haver uma disciplina na receção das encomendas.
Ou seja as encomendas afins deverão estar disponíveis a partir de uma determinada
hora, para que possam ser agrupadas e planeada a sua preparação.
Temos de considerar com cuidado qual é a forma como a mercadoria será preparada.
É esta atividade que utiliza a maior parte da força de trabalho e de facto é a atividade 2
mais dispendiosa. Os produtos podem ser preparados para um cliente ou para uma
unidade produtiva anexa ao armazém. Para efeitos de modelação ambas as situações
são iguais.
Nas paletes
Para todos os tipos de paletes, incluindo paletes completas com um único item
comercial (como por exemplo um frigorífico ou um máquina de lavar loiça), a altura
recomendada para a colocação do código de barras está entre 400 mm e 800 mm a
partir da base da palete. Para paletes com menos de 400 mm de altura, o código de
barras deve ser colocado o mais acima possível. O símbolo, incluindo as margens
claras, deve ter pelo menos 50 mm desde a aresta vertical, de forma a evitar danos no
mesmo.
Proteção,
Conservação,
Informação
Função de proteção
• O seu transporte,
• Distribuição e manuseamento,
• Adulteração ou
• Perda de integridade,
FUNÇÃO DE CONSERVAÇÃO:
• A qualidade
• E a segurança do produtos,
• Como a humidade,
• O oxigénio,
FUNÇÃO DE INFORMAÇÃO:
• Gestão de stocks,
• Preço
Na verdade, diz-se que o armazém não é um local "onde os artigos estão", mas antes
um local "por onde os artigos passam". Deve comportar-se como um canhão. Este
serve para disparar projéteis, o armazém serve para entregar (disparar) artigos. Assim,
para que a saída dos produtos seja rápida e eficaz, é necessário:
• Pouca burocracia;
Diversos princípios que são aplicados na atividade de receção poderão ser utilizados na
atividade de expedição embora estes sejam sempre no sentido inverso, entre os quais
temos: carregamentos diretos (inverso do descarregamento direto), preparação prévia
da receção de produtos (pré-receção) e ordenação de produtos nos locais apropriados.
Existem ainda alguns princípios que são tidos como de boa prática, que são:
agrupamento e fixação segura de cargas, carregamento automatizado e a gestão de
cais.
Para caixas soltas - O poder de optar entre agrupar paletes de madeira (que têm como
características serem retornáveis, rentáveis e descartáveis), de metal que têm como
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características a durabilidade e capacidade de carga, de plástico (que têm como
características a durabilidade, limpeza e cor) e paletes com possibilidade de serem
empilhadas (que têm como características a poupança de espaço, mas não são
duráveis nem suportam objetos pesados). Os fatores a ter em conta quando se
seleciona o tipo de caixa são: custo inicial, custos de manutenção, facilidade no
2
manuseamento, impacto ambiental, durabilidade e por fim a qualidade oferecida na
proteção do produto que contém;
Para artigos soltos - Algumas das opções para agrupar artigos soltos são: tabuleiros
empilháveis ou rebatíveis e caixas de cartão. Os fatores a ter em conta quando se
seleciona a opção mais correta incluem o impacto ambiental, custo inicial, custo do
ciclo de vida, limpeza e a qualidade oferecida na proteção do produto que contém.
gestão da expedição e dos condutores dos camiões. Outro método será a utilização de
pontos de acesso on-line com informação do estado da encomenda e disponibilidade
de acesso aos horários dos cais.
Este manual tem como propósito facilitar a aprendizagem dos formandos, bem como a
interação com as temáticas apresentadas. Após a finalização deste manual podemos
concluir, que o mesmo é uma ferramenta importante para um conhecimento mais 2
Por último referir que informação exata e em abundância é determinante para uma
boa Gestão de armazéns, ou seja, dependendo da estratégia que cada empresa adota,
a aplicação das melhores normas de gestão (procura de melhores formas de negócio)
depende de cada área de negócio.
De salientar ainda que cada organização decide, que estratégias adotam em relação ao
software, contudo, de referir, que as empresas (organizações) que melhor
aperfeiçoarem os seus sistemas de gestão de armazém, serão as que melhor
performance atingem, quer em termos comerciais como financeiros.
APTE, Uday M.; VISWANATHAN, S. (2000) - Effective cross docking for improving
distribution efficiencies. International journal of logistics: research and applications, v.
3, n. 3.
LAMBERT, Douglas M.; COOPER, Martha C.; PAGH,Janus D. (1998) - Supply chain
management: implementation issues and research opportunities. International journal
of logistics management, v. 9, n. 2.
TOMPKINS, J. A. (1996) - Facilities planning. 2 a ed. New York: John Wiley & Sons.