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Gestão de Transportes-13/07

O que é infraestrutura?
Infraestrutura é o conjunto de serviços fundamentais para o desenvolvimento
socioeconômico de uma região tais
como saneamento, transporte, energia e telecomunicação. A falta de infraestrutura dificulta a
atração de investimentos, a competitividade das empresas e a geração de novos empregos. Uma
rede de transportes adequada, disponibilidade de energia elétrica e banda larga livre de oscilações
e interrupções a custos competitivos são insumos essenciais para alcançar esse objetivo. Se isso
não acontece, faltam empregos e a inflação e todas as operações comerciais são prejudicadas.
Serviços fazem parte da infraestrutura: Os serviços de infraestrutura são formados basicamente
pelos sistemas de saneamento, transporte, energia e telecomunicação. Fazem parte de uma
infraestrutura: rodovias, usinas hidrelétricas, portos, aeroportos, rodoviárias, sistemas de
telecomunicações, ferrovias, rede de distribuição de água e tratamento de esgoto, coleta de águas
pluviais, gás canalizado e sistemas de transmissão de energia, entre outros.
Principais tipos de infraestrutura
- Infraestrutura urbana: É todo o conjunto de serviços básicos em uma cidade como
telefone, água, gás, luz, transporte público em geral (aeroportos, portos, rodovias, ferrovias) e rede
de esgoto - sistemas indispensáveis ao bem-estar e qualidade de vida da população.
-Infraestrutura econômica: A infraestrutura é essencial para o desenvolvimento
econômico. A melhoria da infraestrutura econômica tem impacto direto em diversos segmentos de
produção e da economia, como empresas, indústrias, bens e serviços, tecnologias e até mesmo na
competitividade de mercados internacionais.
- Infraestrutura industrial: A indústria é um dos segmentos diretamente afetados pelo
desenvolvimento da infraestrutura. A infraestrutura industrial contribui para a cadeia produtiva, para
a distribuição de cargas e produtos.
-Infraestrutura de transportes: Corresponde aos sistemas de transporte, como rodovias,
ferrovias, aeroportos, portos e hidrovias. Rodovias: O Brasil é um dos países com maior
dependência de modal rodoviário para transporte de cargas. Esse desbalanceamento na matriz
eleva o custo de transporte e penaliza o setor produtivo e consumidores finais, especialmente
devido à deterioração das estradas. Ferrovias: Nos últimos anos, se, de um lado, o setor ferroviário
avançou com a conclusão do principal trecho da Ferrovia Norte-Sul, após décadas de promessas
para sua entrega, por outro, a malha ferroviária nacional continuou marcada pela baixa
conectividade, a preponderância do minério de ferro como responsável por quase 80% da
movimentação e a extensão praticamente estagnada. Mais de 30% da extensão de trilhos
ferroviários brasileiros está inutilizada e 23% sem condições operacionais. O aumento da malha e
da conectividade do sistema são fatores-chave para a competitividade no transporte de cargas e o
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melhor aproveitamento das linhas. Aeroportos: O programa de concessão aeroportuário pode ser
considerado a experiência recente mais bem-sucedida de transferência de ativos de infraestrutura.
Atualmente, o país conta com 22 aeroportos operados pelo setor privado, que respondem por 67%
da movimentação de passageiros no país. Portos: Todos os terminais portuários marítimos e
fluviais brasileiros são operados por agentes privados, seja por arrendamento ou autorização. No
entanto, a infraestrutura dos grandes portos permanece sob responsabilidade das Companhias
Docas, estatais que apresentam um baixo nível de eficiência em suas administrações, elevados
passivos trabalhistas e falta de gestão. Transporte Marítimo: Os usuários de transporte marítimo
internacional (TMI) de carga conteinerizada, principal meio de movimentação de cargas industriais,
são onerados por políticas adotadas há mais de meio século e que perderam a funcionalidade.
Problemas institucionais e relacionados à regulamentação tornam o país vulnerável a movimentos
globais que aumentam o poder de mercado de armadores e pressionam para cima os níveis de
frete.
Infraestrutura de telecomunicações: A infraestrutura de telecomunicações leva em conta
o funcionamento de um sistema de redes de comunicações como satélites, redes telefônicas,
televisivas, emissoras de rádio, Internet, entre outros. A melhoria da infraestrutura de
telecomunicações é determinante para permitir o desenvolvimento de soluções digitais e superar
grandes desafios que o país enfrenta em áreas como saúde, educação, eficiência energética e
mobilidade urbana.
Infraestrutura de saneamento: Cerca de 35 milhões de brasileiros não têm acesso a água
tratada. Metade da população não tem acesso aos serviços de coleta de esgoto e epidemias ou
endemias relacionadas à falta ou deficiência de saneamento básico ainda são registradas.
Infraestrutura energética: O sistema elétrico brasileiro, que já foi considerado um dos mais
eficientes do mundo, precisa com urgência de mudanças regulatórias e normativas para que a
energia elétrica volte a ser uma vantagem competitiva na economia do país.
Infraestrutura logística: Tem como prioridade investir em ferrovias, rodovias, portos,
aeroportos e hidrovias. O objetivo é melhorar a eficiência e o escoamento da produção brasileira e
garantir a segurança dos usuários. Além disso, tem como objetivo ampliar o acesso à internet em
regiões remotas, aumentar a segurança na comunicação de dados e melhorar a interconectividade
da rede brasileira com outros países.
-Infraestrutura turística: A infraestrutura turística incorpora valor agregado e ambiente
favorável para o desenvolvimento do turismo no país. Fazem parte deste tipo de infraestrutura obras
em sinalização turística; revitalização de praças, monumentos culturais, centros de convenção,
museus e orlas marítimas; acesso e mobilidade; estradas, ferrovias, pontes e viadutos; saneamento
básico e resíduos sólidos; e terminas rodoviários, aeroviários e fluviais.

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