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TRANSPORTES
9
Eurostat, Inquérito às forças de trabalho, dados
de 2016, NACE H: «Transportes e armazenagem».
10
Eurostat, Contas Nacionais, dados de 2015,
NACE H: «Transportes e armazenagem».
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Figura 1: Percentagem e crescimento do orientadas para a realização do mercado
emprego das mulheres no setor dos11 único dos transportes, a fragmentação do
transportes na UE28 (2008-2016) mercado dos transportes continuará a
limitar a qualidade dos serviços de
transporte na Europa e a impedir a
exploração do seu potencial de crescimento.
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Figura 2: Quota de mercado de todas as companhias ferroviárias, exceto as principais (2015)
FONTE: DG MOVE, INQUÉRITO DE MONITORIZAÇÃO DO MERCADO FERROVIÁRIO DE 2015, RELATÓRIOS ANUAIS DO GRUPO DE REGULADORES
INDEPENDENTES DA FERROVIA. GRÉCIA, IRLANDA, LITUÂNIA, LUXEMBURGO E FINLÂNDIA TÊM UMA PONTUAÇÃO DE 0 EM AMBOS OS
INDICADORES. DADOS DO TRANSPORTE DE PASSAGEIROS: DEVIDO À ALTERAÇÃO DA METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DOS RELATÓRIOS, A
MAIORIA DOS VALORES DE 2015 CORRESPONDE A ESTIMATIVAS DA DG MOVE. NÃO APLICÁVEL A CHIPRE E MALTA.
FONTE: EUROSTAT. OS DADOS RELATIVOS A CHIPRE E MALTA ESTÃO INDISPONÍVEIS OU NÃO SÃO FIÁVEIS.
14
Eurocontrol, Comparação EUA-Europa continental
13
Regulamento (CE) n.º 1073/2009 do Parlamento das tendências dos serviços de navegação aérea em
Europeu e do Conselho, de 21 de outubro de 2009, que matéria de relação custo-eficácia, 2014.
15
estabelece regras comuns para o acesso ao mercado Observatório Europeu da Capacidade e da Qualidade
internacional dos serviços de transporte em autocarro e Aeroportuárias, Learning from national, regional and
que altera o Regulamento (CE) n.º 561/2006, JO L 300 local strategies on airport capacity, Relatório final do
de 14.11.2009. grupo de missão, maio de 2015.
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Os desafios passam também pela criação de O financiamento público dos aeroportos
um melhor acesso ao mercado e de regionais é, em muitos casos, necessário
oportunidades de investimento com países para garantir a coesão territorial. No
terceiros, bem como pela manutenção das entanto, importa evitar distorções indevidas
exigentes normas da UE em matéria de da concorrência com a subvenção de
segurança e ambiente. Ambas constituem aeroportos economicamente inviáveis. O
condições prévias para um setor da aviação crescimento sustentável dos aeroportos e
competitivo. das transportadoras aéreas exige a plena
observância das regras relativas aos auxílios
O transporte marítimo necessita de estatais. De resto, existem queixas de
eliminar os nós de estrangulamento e de alegadas práticas de concorrência desleal
agir nos domínios da simplificação por parte de transportadoras aéreas de
administrativa, da capacidade e eficiência países terceiros, que assim ameaçam as
dos portos, da ligação ao interior e do transportadoras da UE.
acesso ao financiamento. A falta de
infraestruturas de alta qualidade ou o baixo No que se refere ao transporte marítimo, o
nível de desempenho dos serviços portuários Regulamento «Portos» estabelece que as
pode resultar em custos adicionais relações financeiras entre os poderes
significativos para carregadores, operadores públicos e a entidade gestora de um porto,
de transporte e consumidores: para as ou outra entidade que preste serviços
empresas da UE, os custos de portos e portuários ou de dragagem, e que seja
terminais podem representar até 25 % do beneficiária de fundos públicos, têm de ser
total do custo da logística porta a porta. O refletidas de forma transparente no sistema
Regulamento «Portos» de 201716 estabelece contabilístico. Reduz-se, assim, o risco de
regras sobre a transparência do subvenções cruzadas indevidas.
financiamento público para melhorar o
acesso ao mercado e tornar mais eficientes No setor do transporte ferroviário, são
os investimentos nos portos e as operações frequentes os casos de auxílios (à
portuárias. restruturação) e sobrecompensação das
obrigações de serviço público. Além disso, a
Os transportes por vias navegáveis não separação dos gestores das
interiores, caso não sejam objeto de infraestruturas e dos operadores dos
mudanças estruturais de longo prazo para serviços obsta a uma concorrência leal ou à
melhorar a qualidade das suas condições de exploração eficiente das infraestruturas.
funcionamento, perderão a sua vantagem
comparativa enquanto modo de transporte A Comissão monitoriza o funcionamento dos
eficiente e com baixos custos externos. A serviços de transporte para os
forma adequada de o evitar passa por consumidores no Painel de Avaliação dos
investir na melhoria das infraestruturas, em Mercados de Consumo, que classifica mais
competências, na digitalização e na de 40 mercados de consumo. Os resultados
integração na cadeia logística. Tal exige a do inquérito de 201517 indicam que os
definição de normas comuns ao nível da UE serviços de transporte ferroviário continuam
e uma cooperação transfronteiras entre a ser vistos pelos consumidores da UE como
países da UE, por exemplo, no âmbito da um dos setores de serviços com pior
Estratégia para a Região do Danúbio. desempenho (24.ª posição nos 29 mercados
de serviços objeto do inquérito de 2015),
Outro desafio comum do funcionamento do com a quarta maior incidência de problemas.
mercado reside em criar condições para uma
concorrência leal entre os vários
operadores de transportes num mercado que
não seja distorcido por auxílios estatais
ilegais ou por abusos relacionados com o
controlo das infraestruturas.
16
Regulamento (UE) 2017/352 do Parlamento
Europeu e do Conselho, de 15 de fevereiro de 2017,
17
que estabelece o regime da prestação de serviços Inquérito de monitorização do mercado
portuários e regras comuns relativas à transparência ferroviário de 2015, publicado no Painel de Avaliação
financeira dos portos, JO L 57 de 3.3.2017. dos Mercados de Consumo de 2016.
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Figura 4: Índice de desempenho do mercado de três mercados de transportes (2015)
FONTE: INQUÉRITO DE MONITORIZAÇÃO DO MERCADO DE 2015. O IDM INDICA EM QUE MEDIDA UM DETERMINADO MERCADO PROPORCIONA O
RESULTADO PRETENDIDO AOS CONSUMIDORES. TRATA-SE DE UM ÍNDICE COMPOSTO QUE INTEGRA CINCO COMPONENTES PRINCIPAIS: A
CONFIANÇA DOS CONSUMIDORES NOS RETALHISTAS/PRESTADORES, A FACILIDADE DE COMPARAÇÃO DE DIFERENTES PROPOSTAS, A EXTENSÃO
DOS PROBLEMAS E PREJUÍZOS, AS EXPECTATIVAS E A ESCOLHA. CADA COMPONENTE É PONDERADO DE ACORDO COM A IMPORTÂNCIA QUE LHE
FOI DADA PELO INQUIRIDO, SENDO A PONTUAÇÃO MÁXIMA IGUAL A 100.
A heterogeneidade das pontuações dos países da avaliação ex-post da legislação social no setor dos
UE18 quase que duplica a média respeitante a todos transportes rodoviários e da sua aplicação, realizada
os serviços. Bulgária, Croácia, Roménia e Itália no período de 2015-201721, concluiu que as regras
surgem no fim da classificação. em vigor não afastam de forma eficiente e eficaz os
riscos de deterioração das condições de trabalho e
Embora os serviços de transporte aéreo recolham,
as distorções da concorrência. Tal deve-se às
em geral, uma avaliação relativamente boa (4.º
lacunas do quadro jurídico. Certas regras são pouco
lugar na classificação dos mercados de serviços),
claras, inadequadas ou difíceis de aplicar, o que dá
um quinto das queixas transfronteiras recebidas
origem a diferenças de aplicação das normas
pela Rede dos Centros Europeus do Consumidor
comuns entre os países da UE e gera o risco de
respeitam ao transporte de passageiros ou de
fragmentação do mercado interno. As regras são
bagagens por via aérea19. Um inquérito do
atualmente objeto de um trabalho de clarificação e
Eurobarómetro20 sobre os direitos dos passageiros
revisão no âmbito do pacote de mobilidade, o qual
em todos os modos de transporte revela que o nível
deverá clarificar as normas mínimas em matéria de
de sensibilização do público (31 %) se manteve
proteção social e remuneração dos trabalhadores
estável em relação aos inquéritos anteriores de
destacados no setor dos transportes (rodoviários).
2005 e 2009 (apenas sobre os direitos dos
passageiros de transportes aéreos). No setor do transporte marítimo, houve progressos
desde a entrada em vigor da diretiva que incorpora
No tocante aos passageiros com deficiência ou
a Convenção sobre Trabalho Marítimo de 2006 da
mobilidade reduzida, 81 % dos que solicitaram
Organização Internacional do Trabalho no direito da
assistência durante a viagem mostraram-se
UE22. No setor da aviação, a situação dos
satisfeitos com a assistência prestada. O mercado
trabalhadores altamente móveis é merecedora de
dos serviços de transporte por elétrico, autocarro
atenção. Pese embora a introdução do conceito da
local e metropolitano tem um resultado próximo da
«base» no Regulamento relativo à coordenação dos
média do setor dos serviços (15.º lugar).
No que se refere à dimensão social, uma
21
https://ec.europa.eu/transport/sites/
18 transport/files/facts-fundings/evaluations/doc/2016-
Medidas pelo desvio-padrão do Indicador de ex-post-eval-road-transport-social-legislation-final-
Desempenho do Mercado (IDM). report.pdf.
19
Rede dos Centros Europeus do Consumidor: 22
Diretiva 2009/13/CE do Conselho, de 16 de fevereiro
relatório Anual de 2013. de 2009, que aplica o Acordo celebrado pela Associação
http://ec.europa.eu/consumers/ecc/docs/report_ecc de Armadores da Comunidade Europeia (ECSA) e pela
-net_2013_en.pdf. Federação Europeia dos Trabalhadores dos Transportes
20
Eurobarómetro especial n.º 420, dezembro (ETF) relativo à Convenção sobre Trabalho Marítimo,
de 2014. 2006, JO L 124 de 20.5.2009.
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sistemas de segurança social de 201223, subsistem De igual modo, por toda a UE, as
lacunas no que respeita à clarificação das regras infraestruturas rodoviárias e ferroviárias
sobre o direito do trabalho aplicável aos têm vindo a degradar-se devido ao défice de
trabalhadores altamente móveis e ao tribunal manutenção das vias. Em muitos casos, os
competente para resolver litígios. orçamentos de manutenção foram objeto de
cortes drásticos e não evoluíram em sintonia com
2.2. Deficiências ao nível das infraestruturas a crescente extensão das infraestruturas e o
Desde a crise económica mundial que a UE se envelhecimento das ligações principais. Esta
debate com o problema dos baixos níveis de situação levou a uma deterioração do estado das
investimento nas infraestruturas de estradas em muitos países da UE, o que
transportes, os quais entravaram a aumentou os riscos de acidentes, os
modernização do sistema de transportes da UE. congestionamentos e o ruído e diminuiu o
São necessários esforços coletivos e coordenados serviço prestado à sociedade.
a nível europeu, que, recentemente, tiveram o A adaptação das infraestruturas aos novos
impulso do Plano de Investimento para a Europa, padrões de mobilidade e a implantação de
para inverter esta tendência descendente. infraestruturas para os combustíveis alternativos
Mais especificamente, a rede transeuropeia de não poluentes colocam outros desafios que
transportes (RTE-T) carece de investimentos exigem novos investimentos e uma abordagem
em novas infraestruturas e na renovação e diferente na conceção das redes e dos modelos
modernização da rede existente. É necessária de negócio.
uma melhor coordenação entre os países da UE A eliminação dos pontos de estrangulamento nas
na execução dos projetos de infraestruturas vias de interesse fundamental para a UE requer
transfronteiras. um planeamento adequado. Têm de ser criadas
Se, para alguns países da UE, a questão principal condições para assegurar a total absorção dos
reside em modernizar e manter as infraestruturas fundos do Mecanismo Interligar a Europa
existentes, para outros, a necessidade passa por afetados a projetos ferroviários nos países da UE
desenvolver ou expandir a sua rede de elegíveis para o Fundo de Coesão. Por exemplo,
transportes. A disponibilidade e a qualidade nos casos dos Estados bálticos e da Polónia, a
das infraestruturas de transportes são Comissão anunciou, em 26 de junho de 2017,
particularmente baixas na parte oriental da quase 500 milhões de EUR para dois projetos no
União Europeia. A renovação e a modernização âmbito do projeto global «Rail Baltica»
de uma extensa rede ferroviária constituem (110 milhões de EUR para o projeto conjunto do
também um desafio comum a essa parte da UE. consórcio RB Rail, entre a Estónia, a Letónia e a
Nas duas últimas décadas, os esforços Lituânia, e 338 milhões de EUR para a linha
centraram-se na conclusão da rede de Białystok-Ełk).
autoestradas. Na Grécia, em Espanha, em França, em Itália e em
A construção das ligações em falta nas Portugal, é fundamental melhorar os serviços
fronteiras entre países da UE e ao longo dos portuários e as ligações dos portos com o
principais eixos europeus, a eliminação dos interior por ferrovia (e/ou por vias navegáveis
pontos de estrangulamento e a interligação dos interiores). Os investimentos na rede ferroviária para
modos de transporte em terminais são concretizar os corredores ferroviários e revitalizar o
fundamentais para o mercado único e para ligar a transporte ferroviário de mercadorias são prioritários
Europa aos mercados externos e aos parceiros em Portugal e Espanha.
comerciais. O bom funcionamento da rede É também necessário proceder à melhoria e
europeia exige a integração e a interligação de modernização das infraestruturas da rede de vias
todos os modos de transporte, com navegáveis interiores da Bélgica, Alemanha,
equipamentos para a gestão do tráfego e França, Países Baixos e Áustria. Os investimentos na
tecnologias inovadoras. navegabilidade das vias navegáveis interiores
búlgaras, húngaras e romenas, com destaque para o
Danúbio, poderiam eliminar pontos de
estrangulamento importantes da rede de transportes
23
Regulamento (UE) n.º 465/2012 do Parlamento da UE24.
Europeu e do Conselho, de 22 de maio de 2012, que
altera o Regulamento (CE) n.º 883/2004, relativo à
coordenação dos sistemas de segurança social, e o
24
Regulamento (CE) n.º 987/2009, que estabelece as Cf. Plano de Trabalho da UE do Corredor
modalidades de aplicação do Regulamento (CE) Reno-Danúbio, Declaração Ministerial sobre o
n.º 883/2004, JO L 149 de 8.6.2012. Danúbio de junho de 2016.
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Figura 5: Satisfação com a qualidade das infraestruturas (2016-2017)
FONTE: FÓRUM ECONÓMICO MUNDIAL, BASE DE DADOS DOS RELATÓRIOS SOBRE A COMPETITIVIDADE MUNDIAL DE 2016-2017. ESCALA DE 1
[EXTREMAMENTE SUBDESENVOLVIDAS] A 7 [EXTENSAS E EFICIENTES À LUZ DAS NORMAS INTERNACIONAIS]. OS PAÍSES FORAM
CLASSIFICADOS QUANTO AO SEU DESEMPENHO GLOBAL EM MATÉRIA DE INFRAESTRUTURAS DE TRANSPORTES.
FONTE: ÍNDICE DE DESEMPENHO LOGÍSTICO DO BANCO MUNDIAL. AS PONTUAÇÕES INDICAM O DESEMPENHO COMPARATIVO (DA PONTUAÇÃO MAIS BAIXA
PARA A MAIS ALTA) NUMA ESCALA DE 1 A 5.
29
AEA, AESA e Eurocontrol (2016), European
31
Aviation Environmental Report 2016. CE Delft, Infras, Fraunhofer ISI, External Costs of
30
CARE (Banco de Dados da UE sobre os Acidentes Transport in Europe - Update Study for 2008, Delft,
de Circulação Rodoviária) ou publicações nacionais. CE Delft, setembro de 2011.
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Figura 7: Média anual de horas gastas em congestionamentos por veículo (2015)
FONTE DOS DADOS: COMISSÃO EUROPEIA, CENTRO COMUM DE INVESTIGAÇÃO, COM BASE EM DADOS DA TOMTOM. NÃO EXISTEM DADOS
DISPONÍVEIS SOBRE CHIPRE. POR RAZÕES METODOLÓGICAS, OS DADOS RELATIVOS A MALTA SÃO DE COMPARABILIDADE LIMITADA COM OS
DOS OUTROS PAÍSES DO ESTUDO.
Figura 8: Quota de mercado dos PEV nas matrículas de veículos ligeiros de passageiros novos
(M1) (2016)
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Figura 9: Regulamentação setorial - transporte aéreo de passageiros, transporte ferroviário e
rodoviário de mercadorias (2013)
FONTE DOS DADOS: OCDE (2013), BASE DE DADOS «REGULAMENTAÇÃO DOS MERCADOS DOS PRODUTOS». WWW.OECD.ORG/ECONOMY/PMR
AS CONDIÇÕES REGULAMENTARES E DE MERCADO ESTÃO REPARTIDAS POR DIVERSAS CATEGORIAS COM PONDERAÇÕES IGUAIS
(REGULAMENTAÇÃO DA ENTRADA E CONTROLO DOS PREÇOS NO SETOR DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE MERCADORIAS; REGULAMENTAÇÃO DA
ENTRADA E PROPRIEDADE PÚBLICA NO SETOR DO TRANSPORTE AÉREO DE PASSAGEIROS; REGULAMENTAÇÃO DA ENTRADA, PROPRIEDADE
PÚBLICA, INTEGRAÇÃO VERTICAL E ESTRUTURA DE MERCADO NO SETOR DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO). OS VALORES BAIXOS INDICAM UM
PESO REGULAMENTAR LIGEIRO (ESCALA DE 0 A 6, DA MENOS PARA A MAIS RESTRITIVA). BULGÁRIA, ALEMANHA, GRÉCIA, ESPANHA, ITÁLIA,
ÁUSTRIA, HUNGRIA, ESLOVÁQUIA E REINO UNIDO TÊM UMA PONTUAÇÃO IGUAL A 0 NO SETOR DO TRANSPORTE AÉREO DE PASSAGEIROS. OS
PAÍSES FORAM CLASSIFICADOS QUANTO AO SEU DESEMPENHO MÉDIO NOS TRÊS SETORES.
46
CE Delft (2008), Road infrastructure cost and
revenue in Europe.
47
Por exemplo, margens aplicadas às tarifas
49
rodoviárias. COM(2016) 501 final.
48 50
OCDE (2007), Transport Infrastructure Charges COM(2017) 676 final.
51
and Capacity Choice. Self-Financing Road COM(2017) 653 final.
52
Maintenance and Construction, Mesa Redonda 135. COM(2017) 652 final.
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4. PONTO DA SITUAÇÃO EM MATÉRIA DE 11 % do mercado dos transportes públicos.
POLÍTICAS As viagens transfronteiras também
aumentaram.
4.1. Políticas em matéria de acesso ao
mercado Apesar dos progressos alcançados, a
aplicação dos blocos funcionais de
Tal como preconizado pela Comissão, o espaço aéreo não é ainda satisfatória na
espaço único europeu dos transportes maior parte dos países da UE. Estão ainda
enfrenta os problemas de funcionamento do pendentes processos por infração contra 21
mercado abrindo o setor dos transportes à Estados-Membros participantes em seis dos
concorrência de forma harmonizada. Tal não nove blocos funcionais de espaço aéreo. Os
exclui a necessidade de medidas a nível processos respeitam à falta de otimização da
nacional. A economia da UE beneficiaria com prestação de serviços de navegação aérea e
uma redução das barreiras à entrada no à utilização do espaço aéreo (com exclusão
mercado e dos encargos regulamentares nos da Bulgária, Dinamarca, Estónia, Letónia,
mercados dos transportes. Roménia, Finlândia e Suécia).
Apesar de alguns progressos, na maioria dos 4.2. Investimento nas infraestruturas de
países da UE, persistem as barreiras legais transportes
à entrada no mercado nos setores dos
transportes. Os mais recentes dados da Devido à falta de harmonização e ao caráter
OCDE sobre a regulamentação dos mercados incompleto das informações facultadas, é
dos produtos (ver figura 9), que estimam o difícil comparar o nível de investimento
caráter restritivo da regulamentação do em infraestruturas de transportes e na
mercado, mostram que a situação sua manutenção entre os países da UE. Além
melhorou no setor do transporte aéreo disso, tem de ser confrontado com as
de passageiros em quase todos os países necessidades de investimento reais. Os
com dados disponíveis. Face a 2008, últimos dados da OCDE (2015) indicam que,
permaneceu praticamente inalterada no na maioria dos países, os níveis de
que toca ao transporte rodoviário de investimento continuam baixos. A maioria
mercadorias53. O setor do transporte dos países da UE apresenta uma
ferroviário continua a ser o de percentagem do investimento total em
regulamentação mais restritiva: infraestruturas de transportes inferior a
continuam a existir encargos 1 % do PIB55. Pode deduzir-se com
administrativos, técnicos e regulamentares segurança que tal valor não cobre as
na maioria dos países54. necessidades de investimento (devido
também aos requisitos de manutenção) na
Um bom exemplo dos efeitos positivos da maioria dos países.
desregulamentação é o do mercado dos
transportes em autocarro de longo O Mecanismo Interligar a Europa, o
curso, que foi objeto de liberalização em Fundo Europeu para Investimentos
vários países (Suécia em 2012, Alemanha Estratégicos e a política de coesão
em 2013, Itália em 2014 e França em 2015). (através do Fundo de Coesão e do
São já visíveis evoluções positivas, em Fundo Europeu de Desenvolvimento
especial na Alemanha, onde os passageiros Regional) pretendem dar resposta a estas
do transporte em autocarro duplicaram para insuficiências orçamentais. Ajudam na
os 16 milhões anuais após a abertura do construção da rede principal de transportes
mercado (só 4 milhões não fizeram da RTE-T e apoiam projetos de
percursos domésticos) e representaram infraestruturas de elevada importância
económica e relevância para o mercado
interno. No entanto, os países da UE terão
ainda de desenvolver as infraestruturas da
53
Os dados da OCDE não indicam qualquer parte final da rede, que é fundamental para
melhoria da situação no setor do transporte
a incorporação dos grandes projetos de
rodoviário de mercadorias na sequência da adoção
do Regulamento (CE) n.º 1072/2009 que estabelece
regras comuns para o acesso ao mercado do
transporte internacional rodoviário de mercadorias,
55
JO L 300 de 14.11.2009. OCDE (2017).
54
OCDE (2013), base de dados «regulamentação https://stats.oecd.org/Index.aspx?DataSetCode=ITF
dos mercados dos produtos». _INV-MTN_DATA.
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infraestruturas nos sistemas de transporte 4.3. Promover a transição para a
locais. mobilidade hipocarbónica e combater as
externalidades negativas
A extensão da rede rodoviária
transeuropeia principal concluída no final Os países da UE oferecem vários incentivos
de cada ano, em comparação com o total, para promover a implantação dos
incluindo os troços planeados e os troços a veículos elétricos, tais como subvenções à
melhorar, pode dar uma indicação aquisição, benefícios fiscais em sede de
aproximada dos progressos das políticas da imposto de matrícula, imposto de
rede transeuropeia de transportes nos países propriedade, IRC e IVA e outros benefícios
da UE. Assim, se em certos países os financeiros, incentivos locais e incentivos
investimentos foram já concluídos (Espanha, para infraestruturas. Na maioria dos países,
Portugal, Eslovénia e Reino Unido), noutros existe uma relação clara entre os incentivos
há ainda muito a fazer. Tal aplica-se oferecidos e o aumento do número de
sobretudo a países da Europa Central e veículos elétricos recarregáveis. Sem
Oriental, nomeadamente à Estónia, Lituânia, surpresa, nos países sem incentivos
Polónia, Eslováquia e Roménia56. (Bulgária, Estónia, Polónia e Eslováquia)
existe uma fraca propensão para adquirir
Os últimos relatórios nacionais57 (agosto de veículos elétricos58.
2014) dão conta da forte e permanente
participação da maioria dos países da UE nos A introdução de regimes de internalização
sistemas inteligentes de informação e dos custos externos dos transportes,
gestão do tráfego. Estes permitem uma implicando uma aplicação mais ampla do
melhor utilização das infraestruturas, princípio do «poluidor pagador», tem de ser
nomeadamente através de uma melhor promovida e incentivada em todos os países
utilização dos dados relativos às vias da UE. A Comissão lançou um estudo
rodoviárias, ao tráfego e às viagens, e o exaustivo, intitulado «Sustainable transport
desenvolvimento de novos serviços de infrastructure charging and internalisation of
transporte inteligentes para a gestão do transport externalities» («Tarifação de
tráfego e do transporte de mercadorias. Além infraestruturas de transportes sustentáveis e
disso, as novas estratégias de dados internalização das externalidades dos
abertos para os transportes (por exemplo, transportes»), que avaliará a tarifação da
no Reino Unido) ou o recurso à colaboração utilização das infraestruturas, outras
coletiva (crowd-sourcing) (por exemplo, medidas de internalização e as despesas
informações sobre o tempo de viagem na relacionadas com as infraestruturas. Além
Finlândia) levaram a mudanças significativas disso, os países da UE devem ser
e ao desenvolvimento de novos serviços. incentivados a fazer uso da possibilidade
dada pela Diretiva 2011/76/UE59 de, para
Os relatórios nacionais sublinham também a além das taxas de utilização das
tendência crescente no sentido de um infraestruturas, cobrarem taxas por
número cada vez maior de sistemas de custos externos aos veículos pesados de
transporte inteligentes cooperativos e mercadorias.
atividades de condução autónoma nos
países da UE (por exemplo, França, Excetuando alguns países líderes neste
Alemanha, Países Baixos, Áustria, Finlândia, domínio, existe a necessidade de aumentar,
Suécia e Reino Unido). de forma harmonizada e sincronizada, a
adoção dos combustíveis alternativos em
Apesar dos investimentos significativos já todos os modos de transporte. O objetivo
efetuados em sistemas de transporte passa por evitar as ilhas tecnológicas,
inteligentes cooperativos, a monitorização e
a avaliação do seu impacto nos países da UE
continuam fragmentadas. A consolidação à 58
Observatório Europeu dos Combustíveis
escala europeia é insuficiente. Alternativos, 2017.
http://www.eafo.eu/eu#eu_incentives_over_table_a
nchor.
59
Diretiva 2011/76/UE do Parlamento Europeu e do
56
TENtec 2013. Conselho, de 27 de setembro de 2011, que altera a
http://ec.europa.eu/transport/infrastructure/ Diretiva 1999/62/CE relativa à aplicação de
tentec/tentec-portal/site/index_en.htm. imposições aos veículos pesados de mercadorias
57
http://ec.europa.eu/transport/themes/its/ pela utilização de certas infraestruturas, JO L 269 de
road/action_plan/its_national_reports_en.htm. 14.10.2011.
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impulsionar as economias de escala e transição do transporte de mercadorias das
assegurar a mobilidade transfronteiras. Uma estradas para modos de transporte mais
aplicação ambiciosa da sustentáveis. Ciente da sua aplicação
Diretiva 2014/94/UE60 seria uma forma de fragmentada e heterogénea nos países da
implantar infraestruturas para os UE, a Comissão apresentou, em 8 de
combustíveis alternativos com normas novembro de 2017, uma alteração à
comuns. diretiva.
60
Diretiva 2014/94/UE do Parlamento Europeu e do
Conselho, de 22 de outubro de 2014, relativa à
criação de uma infraestrutura para combustíveis
alternativos, JO L 307 de 28.10.2014.
61
A maioria dos países da UE tem pelo menos uma
ou duas infraestruturas especiais, como pontes ou
túneis, com portagem.
62
Diretiva 92/106/CEE do Conselho, de 7 de
dezembro de 1992, relativa ao estabelecimento de de mercadorias entre Estados-Membros, JO L 368 de
regras comuns para certos transportes combinados 17.12.1992.
Página 21 |
Figura 10: Impostos ambientais sobre os transportes em % da tributação total (2015)
10%
9%
8%
7%
6%
5%
4%
3%
2%
1%
0%
BG HR CY SI LV MT EL RO PL PT IE EE UK LT NL HU CZ DK SK IT FI LU AT BE ES DE SE FR
Impostos ambientais sobre os transportes (excl. combustível) Impostos sobre os combustíveis dos transportes
FONTE: DG TAXUD
64
Comissão Europeia, Tax Reforms in EU Member
States 2015, Institutional Paper 008 | setembro
de 2015.
63 65
Guia Fiscal da ACEA, 2016. Ibid.
Página 22 |
custos ambientais. Vários países da UE
subvencionam a utilização privada de viaturas
de empresa.
Data: 14.11.2017
66
COM(2017) 275 e COM(2017) 276.
Página 23 |
ANEXO ESTATÍSTICO
Página 24 |
Quadro 2 – Infraestruturas
Índice de Investimento
Km de
desempenho Índice da qualidade das infraestruturas do Densidade da rede de Densidade da rede total em
linhas
logístico do Banco Fórum Económico Mundial (2016-2017) autoestradas (km) ferroviária (km) infraestruturas
ferroviárias
País Mundial (2016) de transportes
de alta
Componente por por 1 000 por por 1 000 terrestres -
IDL Portos Transporte velocidade
das Rodovia Ferrovia 1 000 km2 habitantes 1 000 km2 habitantes percentagem do
global
infraestruturas
marítimos aéreo
(2015) (2015) (2015) (2015)
(2016)
PIB (2015)
Bélgica 4,1 4,1 4,5 4,8 6,1 5,7 57,8 157,4 118,2 320,4 209 0,5 %
Bulgária 2,8 2,4 3,4 3,0 4,1 4,3 6,6 101,3 36,2 558,0 1,2 %
República
3,7 3,4 4,0 4,4 3,5 5,3 9,8 73,8 120,0 898,2 1,2 %
Checa
Dinamarca 3,8 3,8 5,5 4,6 5,7 6,1 28,7 220,2 59,2 450,9 0,9 %
Alemanha 4,2 4,4 5,5 5,5 5,5 5,8 36,4 160,9 108,7 478,3 1 475 0,6 %
Estónia 3,4 3,2 4,7 4,1 5,6 5,1 3,3 111,7 33,4 1 149,8 1,5 % 1
Irlanda 3,8 3,8 4,6 3,7 5,1 5,4 13,0 198,9 26,9 409,4 0,2 %
Grécia 3,2 3,3 4,5 2,8 4,5 4,8 12,0 145,5 17,0 207,1 1,3 % 2
Espanha 3,7 3,7 5,5 5,5 5,5 5,8 30,3 329,7 31,7 345,7 2 938 0,6 %
França 3,9 4,0 6,0 5,8 5,1 5,7 18,3 176,2 45,4 433,5 2 142 0,8 %
Croácia 3,2 3,0 5,5 2,8 4,6 4,2 23,1 308,5 46,0 616,3 1,4 % 2
Itália 3,8 3,8 4,5 4,1 4,4 4,6 23,0 114,2 56,6 280,3 981 0,6 % 3
Países Baixos 4,2 4,3 6,1 5,8 6,8 6,6 66,4 163,8 73,6 180,9 120 0,6 % 1
Áustria 4,1 4,1 6,0 5,3 3,9 5,2 20,5 202,1 58,9 575,1 48 0,6 %
Polónia 3,4 3,2 4,1 3,6 4,2 4,5 5,0 41,0 59,2 487,0 224 0,4 % 3
Portugal 3,4 3,1 6,0 4,2 5,2 5,5 33,3 293,9 27,6 245,3 0,2 % 2
Roménia 3,0 2,9 2,7 2,6 3,5 4,0 3,1 37,4 45,2 542,3 2,1 % 3
Eslovénia 3,2 3,2 4,4 2,9 5,0 4,3 38,1 375,0 59,6 586,1 1,2 %
Eslováquia 3,3 3,2 4,0 4,4 3,0 3,5 9,4 85,5 73,9 668,8 2,3 %
Finlândia 3,9 4,0 5,4 5,6 6,2 6,3 2,6 161,6 17,5 1 082,5 1,6 %
Suécia 4,2 4,3 5,5 4,6 5,5 5,8 4,7 219,7 24,2 1 119,1 5,2 %
Reino Unido 4,1 4,2 5,1 4,7 5,5 5,5 15,5 58,6 66,5 250,3 113 0,1 %
1 2 3
2011; 2013; 2014
NOTA: CINCO MELHORES PONTUAÇÕES EM FUNDO VERDE, CINCO PIORES PONTUAÇÕES EM FUNDO VERMELHO, QUANDO NECESSÁRIO PARA INDICAR A CLASSIFICAÇÃO. SALVO INDICAÇÃO EM CONTRÁRIO, OS
DADOS DERIVAM DE FONTES DA COMISSÃO EUROPEIA.
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Quadro 3 – Dimensão ambiental e social
Bélgica 36,1 3,8 % 117,9 175,7 85,6 % 56 1,8 % 4,1 % 1,7 % 27,5
Bulgária 30,4 6,5 % 130,3 143,9 71,1 % 99 2,7 % 9,4 % 0,1 % 1,7
República
23,4 6,5 % 126,3 143,2 34,0 % 58 1,8 % 5,4 % 0,1 %
Checa 21,2
Dinamarca 22,9 6,7 % 106,2 149,8 24,3 % 37 2,4 % 5,2 % 0,6 % 199,6
Alemanha 29,6 6,8 % 128,4 182,6 52,4 % 39 1,5 % 3,9 % 0,7 % 57,8
Estónia 20,6 0,4 % 137,2 165,0 8,7 % 54 2,1 % 6,3 % 0,3 % 67,3
Irlanda 32,2 6,5 % 114,3 168,5 2,7 % 39 1,5 % 6,4 % 0,5 % 77,1
Grécia 38,8 1,4 % 106,4 186,4 23,4 % 75 2,6 % 7,2 % 0,1 % 0,7
Espanha 26,6 1,7 % 115,3 154,4 63,6 % 39 1,4 % 4,0 % 0,3 % 6,1
França 29,3 8,5 % 111,0 154,4 55,5 % 54 1,4 % 3,1 % 1,5 % 71,8
Croácia 26,0 3,5 % 112,9 156,0 37,3 % 73 3,1 % 8,3 % 0,2 % 29,3
Itália 35,4 6,4 % 115,4 153,2 71,2 % 54 2,1 % 5,0 % 0,2 % 7,7
Chipre 2,5 % 125,8 154,2 54 2,7 % 8,3 % 0,3 % 4,3
Letónia 21,8 3,9 % 137,1 172,6 13,4 % 80 2,3 % 7,8 % 0,3 % 7,1
Lituânia 21,5 4,6 % 130,0 165,1 6,5 % 65 1,7 % 5,9 % 0,4 % 3,2
Luxemburgo 32,2 6,5 % 127,5 168,9 95,3 % 56 1,8 % 4,8 % 0,6 % 37,7
Hungria 27,3 6,2 % 129,6 176,9 39,0 % 62 2,2 % 5,6 % 0,3 % 12,1
Malta 76,0 4,7 % 112,9 148,9 51 2,5 % 7,4 % 0,1 % 22,6
Países Baixos 30,2 5,3 % 101,2 163,2 75,7 % 32 2,1 % 5,6 % 6,0 % 240,1
Áustria 27,1 11,4 % 123,7 178,3 71,2 % 50 2,1 % 4,7 % 1,5 % 111,4
Polónia 25,4 6,4 % 129,3 175,2 63,6 % 80 2,2 % 6,7 % 0,1 % 3,4
Portugal 27,7 7,4 % 105,7 141,7 64,4 % 54 2,2 % 6,5 % 0,9 % 26,8
Roménia 32,1 5,5 % 125,0 170,3 37,4 % 97 1,9 % 6,9 % 0,2 % 4,2
Eslovénia 26,9 2,2 % 119,2 186,6 41,4 % 63 3,0 % 8,2 % 0,4 % 56,7
Eslováquia 22,9 8,5 % 127,7 174,1 43,8 % 50 1,6 % 5,1 % 0,1 % 70,7
Finlândia 19,9 22,0 % 123,0 174,7 55,1 % 45 2,1 % 4,8 % 1,2 % 57,9
Suécia 21,5 24,0 % 126,3 163,0 75,5 % 27 1,4 % 3,3 % 3,6 % 75,1
Reino Unido 41,5 4,4 % 121,3 178,0 33,2 % 28 2,0 % 5,9 % 1,5 % 27,1
NOTA: CINCO MELHORES PONTUAÇÕES EM FUNDO VERDE, CINCO PIORES PONTUAÇÕES EM FUNDO VERMELHO, QUANDO NECESSÁRIO PARA INDICAR A CLASSIFICAÇÃO. SALVO INDICAÇÃO EM CONTRÁRIO, OS
DADOS DERIVAM DE FONTES DA COMISSÃO EUROPEIA.
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Indicadores apresentados nos quadros
Quadro 2 – Infraestruturas
Índice de desempenho logístico: O indicador selecionado é o índice de
desempenho logístico do Banco Mundial (Banco Mundial, 2016). O IDL classifica os
países em seis dimensões das trocas comerciais, entre as quais o desempenho dos
serviços aduaneiros, a qualidade das infraestruturas e a pontualidade das
expedições. Os dados utilizados na classificação são obtidos através de um inquérito
junto de profissionais do setor da logística, aos quais são feitas perguntas sobre os
países estrangeiros em que operam.
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Densidade da rede de autoestradas: Por 1 000 km² de território e por 1
000 habitantes (2015, fonte: Comissão Europeia).
Densidade da rede ferroviária: Por 1 000 km² de território e por 1 000 habitantes
(2015, fonte: Comissão Europeia).
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