A Política Comum de Transportes

1. Surgiu para resolver um conjunto de problemas, identifique-os:

2. Indique os principais objetivos da Política de Transportes para 2050.
3. Identifique o Grande objetivo da Política de Transportes para 2050.
4. No âmbito do Pacto Ecológico Europeu, apresente propostas de Mobilidade Sustentável e
Inteligente.

Surgiu para resolver um conjunto de problemas

A Política Comum de Transportes, apesar de institucionalizada no tratado de Roma, tardou a

ser definida e aplicada. Só no tratado de Maastricht foram traçadas as suas bases políticas,
institucionais e orçamentais. O mesmo surgiu para resolver um conjunto de problemas,
nomeadamente: assimetrias geográficas (infra-estruturas e empresas de transporte);
congestionamento de vários eixos europeus; disparidades no crescimento dos diferentes
modos de transporte; crescimento da dependência do sector dos transportes face ao petróleo;
aumento dos custos económicos e do impacto ambiental.

Principais objetivos da Política de Transportes para 2050

Os principais objetivos da Política de Transportes são reduzir os veículos movidos a

combustíveis convencionais nas cidades; Aumentar a utilização dos combustíveis
sustentáveis (no subsetor da aviação 40% dos combustíveis deverão ser sustentáveis e de
baixo carbono) e reduzir em, pelo menos, 40% as emissões de carbono; Diminuir em 50% as
deslocações interurbanas dos passageiros, fomentando o transporte público e deslocação do
transporte rodoviário de mercadorias para o ferroviário e marítimo; Reduzir em 60% as
emissões de carbono do setor dos transportes comparativamente com os níveis de 1990.
Um outro objetivo da PCT é a construção de uma rede transeuropeia de Transportes.
Este projeto engloba as infraestruturas e os serviços necessários à implementação de uma
rede de transportes única na europa, capaz de tornar mais rápidas, cómodas e seguras as
deslocações dos cidadãos. Assim, estão definidos 30 projetos prioritários para a consolidação
deste projeto.

Objetivos da Política de Transportes para 2050.

A primeira prioridade consistiu na criação de um mercado comum dos transportes, que

permitisse a liberdade de prestação de serviços e a abertura dos mercados dos transportes.
Usando uma rede de transportes unificada(RTE-T). Assegurando que a grande maioria dos
cidadãos e empresas europeias estejam, no máximo, a 30 minutos de viagem desta rede
global.
Têm vários objetivos como uma redução de 20 % nas emissões dos transportes (excluindo o
transporte marítimo internacional) entre 2008 e 2030, e uma diminuição de, pelo menos, 60
% entre 1990 e 2050 uma redução de 40 % das emissões do transporte marítimo
internacional, entre 2005 e 2050 utilização de 40 % de combustíveis sustentáveis com baixo
teor de carbono até 2050 e, nos transportes urbanos, a um abandono de 50 % dos veículos
com combustíveis tradicionais nos transportes urbanos até 2030, com o intuito de proceder à
sua eliminação gradual até 2050.

Propostas de Mobilidade Sustentável e Inteligente no âmbito do Pacto Ecológico

Europeu

.
As alterações climáticas e a degradação do ambiente representam uma ameaça existencial
para a Europa e para o resto do mundo. Para superar estes desafios, o Pacto Ecológico
Europeu transformará a UE numa economia moderna, eficiente na utilização dos recursos e
competitiva, garantindo que as emissões líquidas de gases com efeito de estufa sejam nulas
em 2050 o crescimento económico esteja dissociado da utilização de recursos ninguém nem
nenhuma região seja deixado para trás. Todos os 27 Estados-Membros da UE se
comprometeram a transformar a UE no primeiro continente neutro em termos de clima até
2050. Para chegar lá, eles se comprometeram a reduzir as emissões em pelo menos 55% até
2030, em comparação com os níveis de 1990. Têm o objetivo de criar edifícios renovados e
energeticamente eficientes; alimentos saudáveis e a preços acessíveis; aumento dos
transportes públicos; criação de sistemas energéticos e inovações tecnológicas de ponta
menos poluentes; produzir produtos com maior durabilidade que possam ser reutilizados,
reparados e reciclados; uma indústria competitiva e resiliente a nível mundial e criação de
empregos duradouros e formação profissional necessária para a transição.