Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
DESENVOLVIMENTO
Erradicar a pobreza;
2
Órgãos
A União Africana, a exemplo da União europeia, possui vários órgãos para regular o
funcionamento das entidades e as relações entre seus membros. Alguns exemplos são a
Assembléia, o Conselho Executivo e a Comissão da UA.
Outros órgãos importantes são o Tribunal Judicial da União Africana, cujos estatutos
serão submetidos à Cimeira de Maputo, e os Comités Técnicos Especializados, que são
grupos de nível ministerial que estudam problemas em áreas específicas, como:
3
Comité sobre Indústria, Ciência e Tecnologia, Energia, Recursos Naturais e Ambiente;
Economia da África
Como cada bloco é autônomo, uma crise inicial em um pilar não afetará diretamente os
outros que sustentam o programa de integração continental.
Línguas
A União Africana promove o uso de línguas africanas sempre que é possível em seus
trabalhos oficiais. Suas línguas oficiais são o árabe, o francês, o inglês, o espanhol, o
português e o suaíli.
4
Estrutura
Em estrutura, a OUA começou como uma entidade, enquanto que a UA, integrando-se
com a Comunidade Económica Africana e construindo outras estruturas, consiste em: a
Assembleia (determina as políticas comuns); o Conselho Executivo (coordena e toma
decisões sobre políticas comuns); o Parlamento Pan-Africano (implementa as políticas);
o Tribunal de Justiça (assegura o cumprimento da lei); a Comissão (o secretariado); o
Comité de Representantes Permanentes (assiste o Conselho Executivo); os Comités
Técnicos Especializados (assiste o Conselho Executivo em questões substantivas); o
Conselho Económico, Social e Cultural; o Conselho de Paz e Segurança (toma decisões
sobre prevenção, gestão e resolução de conflitos); e as Instituições Financeiras
(constituídas pelo Banco Central Africano, o Fundo Monetário Africano, e o Banco
Africano de Investimento)
Membros
§ África do Sul
§ Angola
§ Argélia
§ Benim
§ Botswana
§ Burkina Faso
§ Burundi
§ Camarões
§ Chade
§ Costa do Marfim
5
§ Djibouti
§ Egito
§ Eritreia
§ Etiópia
§ Gabão
§ Gâmbia
§ Gana
§ Guiné
§ Guiné-Bissau
§ Guiné Equatorial
§ Lesoto
§ Libéria
§ Líbia
§ Malawi
§ Maurícia
§ Mauritânia
§ Moçambique
§ Namíbia
§ Nigéria
§ Quênia
§ República Centro-Africana
§ República do Congo
6
§ Ruanda
§ Saara Ocidental
§ Senegal
§ Serra Leoa
§ Seychelles
§ Somália
§ Suazilândia
§ Sudão
§ Tanzânia
§ Togo
§ Tunísia
§ Uganda
§ Zâmbia
§ Zimbabwe
7
Membros suspensos
Verificação e Conformidade
Verificação
Conformidade
Desenvolvimento da UA 2019
8
2018
2017
2016
Em 09-18 de julho, a União Africana realizou a sua 27ª Sessão Ordinária da Assembleia
da União em Kigali, Ruanda. Durante a Cimeira não foram discutidas questões relativas
à não-proliferação, desarmamento ou controlo de armas.
2015
9
Em 18-19 de Maio, a Comissão Africana de Energia Nuclear (AFCONE) realizou a sua
quinta Sessão Ordinária na sede da União Africana (UA), em Adis Abeba. O
Comissário da UA para a Paz e Segurança, Smaïl Chergui, proferiu uma declaração,
sublinhando o importante papel da AFCONE na implementação do Tratado da Zona
Livre de Armas Nucleares Africanas. Durante a sessão, os participantes discutiram a
implementação do programa de trabalho da AFCONE, incluindo o cumprimento pelos
Estados Partes das suas obrigações decorrentes do Tratado, a segurança nuclear e de
radiação, aplicações pacíficas das ciências e tecnologia nuclear, bem como parcerias e
cooperação técnica.
2014
De 29-30 de Maio, a União Africana acolheu a Terceira Conferência dos Estados Partes
no Tratado Pelindaba na sua sede em Adis Abeba. Tanto a França como a Federação
Russa estiveram presentes, para além de todos os Estados Partes africanos e várias
organizações regionais e internacionais. A conferência centrou-se na implementação da
10
agenda da Comissão Africana de Energia Nuclear (AFCONE), bem como na
operacionalização do Secretariado da AFCONE, ouvindo um relatório abrangente sobre
as actividades da AFCONE em matéria de monitorização, segurança, e aplicações
nucleares. A UA tomou nota do plano provisório da AFCONE para 2014-16 para
trabalhar no sentido da nomeação de Pontos Focais Nacionais pelos Estados Partes e
elegeu os seguintes Estados Partes como membros da AFCONE para um mandato de
três anos: Argélia, Camarões, Etiópia, Quénia, Líbia, Mali, Maurícias, Senegal, África
do Sul, Togo, Tunísia e Zimbabué.
2013
2012
De 9-16 de Julho, a União Africana realizou a sua 19ª Cimeira de Chefes de Estado e de
Governo da União Africana em Adis-Abeba, Etiópia, sob o tema “Impulsionar o
Comércio Intra-Africano”. Não foram discutidas questões relacionadas com a não-
proliferação ou controlo de armas.
11
A 16 de Julho, a União Africana elegeu a Ministra dos Assuntos Internos sul-africana
Nkosazana Dlamini-Zuma como o novo presidente da Comissão da UA.
2011
12
No dia 23 de Junho, a 17ª Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da União
Africana foi aberta em Malabo, Guiné Equatorial. O tema da cimeira foi “Acelerar o
Empoderamento da Juventude para o Desenvolvimento Sustentável”. Não foram
discutidas questões relacionadas com a não-proliferação ou controlo de armas. Um dos
resultados mais divulgados da cimeira foi a decisão da Assembleia de não cooperar com
o mandado de captura do Presidente líbio Muammar Qadhafi pelo Tribunal Penal
Internacional. A Assembleia também voltou a emitir o seu apelo para que o Conselho de
Segurança da ONU autorize uma missão de manutenção da paz na Somália, e reafirmou
o Consenso de Ezulwini e a Declaração de Sirte sobre a Reforma do Conselho de
Segurança das Nações Unidas. O Consenso de Ezulwini contém a posição comum
africana sobre conflitos interestatais, armas nucleares, radioactivas, químicas e
biológicas, terrorismo e manutenção da paz, entre outras coisas, em resposta ao
“Relatório do Painel de Alto Nível sobre Ameaças, Desafios e Mudança” do Conselho
de Segurança das Nações Unidas de 2005. Apela também à reforma institucional do
Conselho de Segurança, que é entendida como discriminatória contra os países
africanos.
2010
Uganda acolheu a 15ª Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da União Africana
em 19-27 de Julho em Kampala. Mais de 35 Chefes de Estado e de Governo de toda a
África participaram na Cimeira de 3 dias.
13
A 15ª Sessão Ordinária da Assembleia da União Africana teve início a 25 de Julho. A
sessão centrou-se principalmente em questões fora do sector da não-proliferação. No
sector das infra-estruturas, contudo, a Assembleia assumiu compromissos para facilitar
o desenvolvimento de energias renováveis e fontes de energia nuclear, compreendendo
que as fontes de energia convencionais não são suficientes para satisfazer as crescentes
exigências.
14
Camarões, Etiópia, Quénia, Líbia, Mali, Maurícias, Senegal, África do Sul, Togo e
Tunísia. Os Estados partes também concordaram em estabelecer a sede do Grupo
ACNE na África do Sul. Outra reunião terá lugar nos próximos 6 meses para estabelecer
o orçamento, estrutura e actividades do ACNE.
2009
p>A 13ª Cimeira da União Africana, incluindo a 13ª Sessão Ordinária da Assembleia,
teve lugar de 24 de Junho a 3 de Julho em Sirte, Líbia. O tema foi “Investir na
Agricultura para o Crescimento Económico e a Segurança Alimentar”. Na cimeira, os
líderes africanos concordaram em transformar a Comissão da União Africana na
“Autoridade da União Africana”. A nova organização seria chefiada por um presidente
e teria um “papel reforçado na coordenação dos assuntos externos, comércio e políticas
de defesa”. Para que a Autoridade da UA venha a existir, todos os 53 estados africanos
terão de concordar com as alterações e ratificar uma versão emendada do Acto
Constitutivo da UA.
2008
15
2007
2006
2005
16
A Sétima Sessão Extraordinária do Conselho Executivo realizou-se a 7-8 de Março em
Adis Abeba, Etiópia. A sessão formulou uma Posição Africana Comum sobre a
Proposta de Reforma das Nações Unidas ou o “Consenso de Ezulwini”. Este consenso
continha elementos sobre o desafio do combate ao conflito interestatal, a proliferação de
armas convencionais, o terrorismo, e a manutenção da paz, recomendando a
implementação do Tratado Pelindaba entre outras reformas de segurança. Além disso, o
consenso defendia a reforma institucional das Nações Unidas, apontando a falta de
representação do continente e solicitando uma expansão do Conselho de Segurança para
incluir a atribuição à África de dois lugares permanentes com poder de veto e cinco
lugares não permanentes.
2004
17
Em 25 de Maio, a União Africana criou o Conselho de Paz e Segurança a fim de
trabalhar para a prevenção, gestão e resolução de conflitos. Na primeira reunião do
Conselho de Paz e Segurança, foi tomada a decisão de enviar missões de cessar-fogo
para o Sudão e Somália.
2003
18
AU/8(II) Adicionar. 11, “Decisão sobre a Elaboração de um Código de Conduta sobre
Terrorismo” sublinha a necessidade de estabelecer um código de conduta sobre
contraterrorismo e reconhece que a importância de tal código deve facilitar e promover
negociações para a elaboração de uma Convenção Global sobre Terrorismo.
2002
19
2001
2000
Historial da UA
1963
20
1976
1980
1985
1989
A "Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos" da OUA inicia os seus
trabalhos.
1991
21
1994
1999
Numa cimeira extraordinária em Sirte, na Líbia, a OUA apela à criação de uma União
Africana por iniciativa do antigo líder líbio, Mouammar Kadhafi. A ideia era a
formação de um grupo de Estados com objetivos políticos comuns, similar à União
Europeia.
2000
O início de uma nova era: Numa reunião em Lomé, no Togo, os chefes de Estado e de
Governo da OUA assinam o Ato Constitutivo da União Africana (UA). Segundo o
Artigo 30 do documento, os governos que cheguem ao poder através de meios
inconstitucionais serão suspensos da União.
2001
2002
Tem lugar a cimeira inaugural da União Africana em Durban (África do Sul). A sede da
UA é em Addis Abeba (Etiópia).
22
2003
2004
2005
2006
23
2009
2012
2013
24
Promover e proteger os direitos humanos e dos povos de acordo com a Carta Africana
dos Direitos Humanos e dos Povos e outros instrumentos de direitos humanos
relevantes.
Estabelecer as condições necessárias que permite o continente ter o seu papel justo na
economia global e em negociações internacionais.
25
Outras estruturas da UA são hospedadas por diferentes estados-membros:
a Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos baseia-se em Banjul, Gâmbia;
e a Nova Parceria para o Desenvolvimento da África e os Secretariados APRM e o Pan-
Africano são em Midrand, África do Sul
26
CONCLUSÃO
27