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UNIÃO AFRICANA
Eco/STC/MAEPI(IV)/EXP/2
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AFRICAN UNION UNION AFRICAINE
UNIÃO AFRICANA
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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 4
1.1. Contexto ..................................................................................................................................... 4
1.2. Objectivo .................................................................................................................................... 5
2. PONTO DE SITUAÇÃO SOBRE A INTEGRAÇÃO REGIONAL DE ÁFRICA ........................ 5
2.1. Realizações e desafios continentais em termos de integração .......................................... 5
2.2. Realizações e desafios regionais ............................................................................................ 7
2.2.1. União do Magrebe Árabe (UMA) ..................................................................................... 7
2.2.2. Comunidade dos Estados do Sahel-Sahara (CEN-SAD) ......................................................... 7
2.2.3. Mercado Comum para a África Oriental e Austral (COMESA) .............................................. 8
2.2.4. Comunidade da África Oriental (CAO) ................................................................................ 8
2.2.5. Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) ............................ 9
2.2.6. Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) ................... 10
2.2.7. Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD) ............................ 10
2.2.8. Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) ............................. 10
3. COMO A INTEGRAÇÃO PODE CONTRIBUIR PARA UM MELHOR
DESENVOLVIMENTO DA 4ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL EM ÁFRICA...................................... 11
3.1. Ponto de situação sobre a Revolução Digital em África ............................................. 12
3.2. Determinantes Económicos da Revolução Digital ........................................................ 13
4. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ...................................................................................... 15
4.1. Conclusão ................................................................................................................................ 15
4.2. Recomendações ..................................................................................................................... 15
ANEXOS.................................................................................................................................................... 17
Anexo 1: Desempenho Económico das CER ................................................................................. 17
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1. INTRODUÇÃO
1.1. Contexto
Além disso, o contexto global está a mudar numa ordem perturbadora para que a
perspectiva do comércio mundial seja a favor de uma quota global para África. Por
um lado, a Grã-Bretanha decidiu retirar-se de uma das zonas mais integradas do
mundo - a União Europeia (UE). Por outro lado, os Estados Unidos estão a
questionar mais acordos internacionais (Acordo de Paris sobre Alterações
Climáticas, Acordo Nuclear Iraniano). O terrorismo cresceu e tornou-se uma das
formas mais devastadoras que afectam o comércio mundial.
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Enquanto África manteve uma taxa média de crescimento de 3% durante a última
década, de acordo com o Banco Mundial, várias vozes levantaram-se para
denunciar com vigor o fraco impacto desse crescimento na criação de emprego e na
redução da pobreza (a taxa de pobreza em África é estimada em cerca de 40% -
Banco Mundial). Isso deve-se, entre outras razões, a um ritmo lento de
industrialização africana.
África não foi bem-sucedida nas três revoluções industriais anteriores. Num
contexto de adversidades relacionadas com o crescimento africano (queda dos
preços das matérias-primas, em particular do petróleo) e com o impressionante e
deslumbrante desenvolvimento da 4ª revolução industrial, é imperioso que África
crie condições para fazer parte da 4ª revolução industrial no continente, mas
também obter o máximo benefício disso.
1.2. Objectivo
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africano à chegada ao país, tendo o Benim, o Ruanda e a Etiópia seguido esta
iniciativa.
A Zona de Comércio Livre Continental Africana (ZCLCA) entrou na sua fase
operacional a 7 de Julho de 2019 durante a 12ª Cimeira Extraordinária da União
Africana, com planos para realizar o comércio ao abrigo do Acordo, cujo início está
previsto para 1 de Julho de 2020. A ZCLCA será uma das maiores zonas de comércio
livre do mundo, abrangendo 1.2 biliões de pessoas, crescendo para 2.5 biliões até
2050.
54 países assinaram o acordo da ZCLCA, dos quais 28 procederam à sua ratificação.
Relativamente ao Mercado Único Africano de Transporte Aéreo (SAATM), 23 países
assinaram a decisão de Yamoussoukro de 1999, desde o seu lançamento e, até à data,
5 outros países aderiram ao SAATM.
A nível dos instrumentos de integração financeira, as realizações traduzem-se em 12
assinaturas e 2 ratificações para o Fundo Monetário Africano (AMF), bem como 22
assinaturas e 6 ratificações para o Banco Africano de Investimento (AIB).
Apesar das várias realizações do processo de integração africana a nível continental,
há mais obstáculos e desafios enfrentados pelos intervenientes da integração que
incluem os seguintes:
Desafios financeiros
O financiamento de programas, projectos e organizações responsáveis pela integração
não constitui recursos dos Estados-membros. O financiamento externo dos programas
da União Africana representa quase 70% por ano. As iniciativas de mobilização de
recursos iniciadas até agora para a autonomia da União Africana ainda não lograram
um verdadeiro sucesso. Por isso, é imprescindível que a União Africana trabalhe para
uma implementação acelerada da decisão de Kigali sobre 0.2% das importações.
Desafios de coordenação
O processo de integração africana é um verdadeiro desafio de coordenação. As CER e
a União Africana enfrentam uma duplicação de actividades e confusão de papéis na
implementação de programas de integração. Nestes termos, as CER têm programas
que até ao momento não tiveram em conta a Agenda de Integração Continental. Isso
dá origem a diferentes objectivos regionais e continentais que reduzem os esforços dos
intervenientes aos níveis continental e regional. Um dos grandes desafios decorrentes
dessa falta de coordenação é a coexistência da ZCLCA e das Zonas de Comércio Livre
Regionais (ZCL). É necessário que haja um desafio de coordenação para que as ZCL
existentes nas CER possam contribuir para o sucesso operacional da ZCLCA.
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2.2. Realizações e desafios regionais
Na UMA, várias realizações, incluindo os esforços contínuos para construir uma rede
de estradas do Magrebe e os progressos alcançados pelos estudos relacionados com
uma linha férrea do Magrebe, tornaram-se um sonho realizável.
Os Estados-membros da UMA devem, portanto, criar estratégias para fazer face aos
referidos desafios, incluindo trabalhar em estreita colaboração com outras CER para
aprender com a sua experiência, tal como o método de autofinanciamento da
CEDEAO.
Desde a sua criação, a CEN-SAD tem trabalhado para melhorar o clima de paz e
segurança entre os seus Estados-membros. Possui uma Carta para a Paz e
Estabilidade, um Protocolo sobre a Prevenção, Gestão e Resolução de Conflitos e uma
Convenção sobre Cooperação no domínio da Segurança. Devido às ameaças
ambientais enfrentadas pelos países da CEN-SAD, a ênfase está na protecção e
gestão ambiental. A Iniciativa “Grande Muralha Verde” aprovada pelos Chefes de
Estado e de Governo da CEDEAO e da UA é uma grande conquista que visa promover
a luta contra a desertificação e o desenvolvimento socioeconómico das zonas
vulneráveis.
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prioridades quinquenais e decenais da CEN-SAD, de acordo com a sua visão e a nova
dinâmica da região.
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Para facilitar a circulação de mercadorias através das fronteiras, a CAO criou 15 postos
fronteiriços únicos para o desenvolvimento, e 13 postos fronteiriços já foram
construídos e estão operacionais. Esta medida reduziu o tempo médio necessário para
atravessar as fronteiras em quase 84%.
Prevê-se que a União Monetária assinada em 2013 esteja em vigor até 2024. As leis
que instituem o Instituto Monetário da África Oriental (EAMI) e o Gabinete de Estatística
da CAO foram aprovadas pela Assembleia Legislativa da África Oriental (EALA), com
vista a criar instituições responsáveis pelo apoio à União Monetária. A CAO deu um
passo fundamental na integração política, e a aprovação da Confederação Política da
CAO é considerada um modelo transitório para a Federação Política da CAO. Desde
então, o Conselho de Ministros aprovou a nomeação de peritos em constituição e
prevê-se que a elaboração da Constituição da Confederação Política inicie em 2019.
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Em termos de mobilização de recursos, a CEEAC possui um mecanismo semelhante
ao do CEDEAO, mas que ainda não foi implementado, o que culminou com a redução
do número de projectos.
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bem como paz e segurança. Isso permitiu a exploração sustentável dos recursos
naturais e a adição de valor, bem como a competitividade que permitiu a realização
coerente do comércio regional e da integração regional.
Depois das três primeiras revoluções industriais que marcaram o mundo e tiveram um
grande impacto em África, a digitalização está, por sua vez, a criar uma nova revolução
que concordamos em chamar a 4ª Revolução Industrial.
A quarta revolução industrial é um novo meio de produção. Organiza novos processos
de produção induzidos por inovações ligadas à Internet das Coisas e tecnologias
digitais, tais como robótica, realidade ampliada, impressão sob a forma de 3D e
inteligência artificial, a fim de explorar os dados gerados pelos grandes dados e
modelos digitais.
Durante uma década, os países desenvolvidos parecem ter realmente apanhado o
comboio desta nova revolução. Neste contexto, a estrutura e os hábitos das
sociedades ocidentais ressentem-se do impacto digital e apresentam o aparecimento
de uma mudança profunda. No entanto, África, embora não esteja completamente à
margem da 4ª RI, está atrasada em relação a este fenómeno que está a evoluir muito
rapidamente.
Neste sentido, o que importa para África é criar condições para integrar a digitalização
de uma forma considerável na sua economia, para tirar proveito dela a fim de
compensar o atraso no desenvolvimento que acumulou-se durante as últimas
revoluções.
Portanto, o presente documento irá apresentar, abaixo, como a integração poderia
contribuir para a criação das condições que África deve cumprir para desenvolver a
digitalização, para que não seja apenas um consumidor da 4ª RI, mas também um
actor activo.
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3.1. Ponto de situação sobre a Revolução Digital em África
Há um número significativo de ferramentas para avaliar a revolução digital na literatura.
Mesmo que essas ferramentas sejam diferentes na abordagem metodológica, estão em
consonância com a concepção de definição e as dimensões a considerar para entender
a noção de revolução digital.
Desta forma, as dimensões que concordamos em manter são o acesso às TIC, a
utilização das TIC e o conhecimento das TIC. Portanto, avaliamos o nível de
digitalização em África com base em indicadores que podem descrever cada um
desses níveis.
Com base nestas diferentes condições para compreender o nível da revolução digital
em África, o gráfico abaixo apresenta uma análise comparativa do continente com os
países desenvolvidos.
Gráfico 1: Indicadores da prontidão de África em termos de Revolução Digital
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Todos os indicadores colocam África muito atrás dos países desenvolvidos. Em termos
de acesso, uso e conhecimento das TIC, África está atrás dos países desenvolvidos.
Neste contexto, é evidente que as condições precisam de ser melhoradas antes de
África poder enfrentar a revolução digital.
Na secção seguinte do documento será, portanto, uma questão de encontrar os canais
apropriados que possam influenciar todos estes indicadores seleccionados, utilizando a
integração regional para o desenvolvimento da digitalização em África.
3.2. Determinantes Económicos da Revolução Digital
A revolução digital, como qualquer facto social e económico, é influenciada ou gerada
por fenómenos existentes e diversos. A ideia é que, avaliando os factores que explicam
a revolução digital através da determinação das variáveis socioeconómicas, somos
capazes de influenciá-las através da integração económica regional.
Assim, consideramos cerca de quinze (15) países, tanto africanos como europeus,
sobre os quais iremos verificar a ligação entre a revolução digital e o crescimento
económico, o nível de infra-estruturas, o nível de abertura comercial e o nível de
integração financeira.
A amostra foi concebida com base no Índice de Prontidão da Rede (NRI) do Fórum
Económico Mundial. A estratégia visa analisar 5 países bastante avançados na
revolução digital e outros 5 países africanos menos avançados. Estes 10 países
constituem, portanto, a nossa amostra.
Sobre esta amostra, tentamos descobrir as características dos países avançados na
revolução digital. Isso envolve testes de correlação entre a revolução digital e cada
uma das variáveis previamente seleccionadas.
Gráfico 10: Correlação entre o PIB per capita e o Gráfico da Revolução Digital 10: Correlação entre Nível de Infra-estruturas e a Revolução
Digital
2
1.8
1.6
1.4
1.2
1
0.8
0.6
0.4
0.2
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
13
)=0.9
Corr(X,Y)=0.86
Esta correlação analisa o índice que avalia o nível de digitalização nos países e as
variáveis económicas devidamente seleccionadas mostram-nos que o nível de
digitalização de um país depende da sua produção, infra-estruturas e mercado
financeiro. O nível de correlação é muito elevado (mais de 80%) nos 3 casos
analisados.
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Podemos concluir claramente que África precisa de influenciar estas diferentes
variáveis económicas para criar as condições certas para o desenvolvimento da
revolução digital.
4. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
4.1. Conclusão
A integração regional esteve no centro das políticas e decisões dos primeiros Chefes
de Estado e de Governo da Organização da Unidade Africana (OUA). Actualmente,
este desejo ainda é imperioso, mas pelo contrário é reforçado e continuado com
acções muito claras como o lançamento da Zona de Comércio Livre Continental
Africana (ZCLCA) em Julho de 2019 em Niamey (Níger). Contudo, os desafios do
financiamento, a racionalização das CER, a vontade política, a má qualidade das infra-
estruturas continuam a ser obstáculos para um progresso assinalável rumo à
integração do continente.
Nesta dinâmica, a revolução digital está também em rápida expansão em todo o
mundo. É a força motriz principal da revolução industrial e constitui a nova
oportunidade para o mundo produzir ainda mais, como foi o caso em cada uma das
revoluções industriais anteriores.
África esteve ausente durante as primeiras três (3) revoluções e, portanto, não podia
realmente beneficiar delas. Na era desta nova revolução, o continente ainda não está
pronto quando nos referimos às condições a serem cumpridas para acolher a revolução
digital.
A análise estatística realizada mostra claramente que os Estados que até agora
criaram as condições que poderiam levar à quarta revolução são países com forte
crescimento económico, com um alto nível de infra-estruturas, uma alta abertura
comercial e um mercado financeiro bastante desenvolvido.
4.2. Recomendações
África deve envidar todos os esforços possíveis para criar as condições para
desenvolver a digitalização no continente e tirar proveito da quarta revolução industrial.
Entre os canais a serem utilizados para melhorar as condições necessárias para o
desenvolvimento da digitalização, é necessário mencionar a integração regional que
tem a possibilidade de influenciar cada um dos factores que caracterizam o
desenvolvimento digital, a fim de:
(i) Acelerar a implementação do Fundo de Integração Africana. A União
Africana e as CER devem aplicar parte dos fundos a serem angariados ao
abrigo do plano de financiamento aprovado pela decisão de 0.2% das
importações.
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(ii) Acelerar a integração produtiva, mobilizando os sucessos para aumentar o
investimento no sector agrícola que emprega mais de 60% da população.
Investimentos adequados irão acelerar o crescimento agrícola e, por sua vez,
o crescimento económico. O sector agro-alimentar surge como o futuro do
continente se forem criados programas regionais coerentes, de acordo com
as dotações agrícolas dos países. Por exemplo, cinco países (Egipto,
Argélia, África do Sul, Marrocos e Nigéria) realizaram 50% das importações
estrangeiras de produtos agro-alimentares em 2016, dos quais 84% são
provenientes de fora do continente (de acordo com o TRALAC). Por isso, é
importante mobilizar recursos, aumentar a cooperação regional entre regiões
para que África produza o suficiente para consolidar de forma sustentável o
seu crescimento económico.
(iii) Impulsionar a integração de infra-estruturas através do financiamento
adequado do programa PIDA. Os Estados devem implementar redes
integradas de infra-estruturas regionais, posicionando as infra-estruturas
como um factor fundamental para o desenvolvimento. A actual revolução
digital não pode ser realizada no continente sem infra-estruturas. É imperioso
que os Estados aumentem a sua vontade de ligar as grandes capitais
africanas, dedicando mais recursos ao sector das estradas e caminhos-de-
ferro nas diferentes regiões.
(iv) Contribuir para a mobilidade das competências das TIC em todo o
continente. Os países africanos devem aprovar programas de formação
especificamente dedicados às questões digitais nas universidades regionais,
para que o conhecimento em TIC seja disseminado de forma mais eficiente
no continente.
(v) Alcançar uma integração comercial e financeira bem-sucedida, através
da criação das condições necessárias para a operacionalização da ZCLCA.
Estas condições incluem, entre outros factores, a criação de instituições
financeiras regionais e continentais, a fim de aumentar a mobilização de
capital através das bolsas de valores regionais, para que haja zonas
monetárias regionais que possam reduzir os custos cambiais no continente.
Uma política de especialização industrial é essencial para criar uma
heterogeneidade produtiva que contribuirá para aumentar a oferta de
produtos de um continente para o outro.
(vi) Criar uma plataforma técnica de alto nível entre peritos da CUA e das
CER a fim de analisar e abordar cenários possíveis e práticos que possam
permitir que os Acordos de Comércio Livre das CER constituam um trunfo
para a operacionalização da ZCLCA.
(vii) Acelerar a livre circulação através da redução de barreiras fronteiriças. A
redução das barreiras à mobilidade laboral tornar-se-á mais urgente com o
início da 4ª revolução industrial no sentido de que, para que os países
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aproveitem as oportunidades oferecidas pela 4ª revolução industrial, deverão
ter acesso aos grupos de capital humano com novas competências, tais
como cientistas de dados, gestores de sistemas informáticos e codificadores
de software. A redução das barreiras à mobilidade dos trabalhadores
qualificados na região ajudaria a satisfazer esta procura, porque se a mão-
de-obra for impedida de deslocar-se entre regiões, os benefícios da 4ª
revolução industrial podem não ser partilhados de forma equitativa e as
desigualdades podem aumentar.
(viii) Preparar com sucesso a mudança para a União Aduaneira através de
uma maior integração que permitirá às empresas acederem a mercados
maiores e, dessa forma, tornarem-se mais eficientes. Os empregadores
serão capazes de encontrar trabalhadores e competências num grupo maior,
o que proporciona oportunidades para a fertilização cruzada de ideias,
transferência de conhecimento e novas formas de colaboração que
estabelecem a ligação entre diferentes recursos de forma complementar.
ANEXOS
Anexo 1: Desempenho Económico das CER
Tabela 1: Crescimento do PIB, taxa de inflação, dívida e taxa de poupança pelas CER em 2018
PIB em biliões de Taxa média de Taxa média Rácio Taxa de
USD crescimento (%) de inflação Dívida/PIB poupança/PIB
(%) (%) (%)
AMU 205.85 4.52 5.93 58.60 31.06
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