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INTEGRAÇÃO ECONÓMICA NA SADC

Informação a I ª Sessão do Conselho de Fiscalidade


Beira, 23 de Julho 2007
Por: Dr. Nicolau Sululo, Ministério da Indústria e Comércio
CONTEÚDOS
• Conceitos de integração económica regional: Razoes,
efeitos e fases
• A dimensão continental do processo de integração em
África – Tratado de Abuja
• O processo de integração na SADC: O T ratado da
SADC – 1992, RISDP, Protocolo Comercial da SADC e
o estágio actual do processo de integração na SADC
• Moçambique e o processo de integração regional
• Vantagens e desafios do processo de integração
regional
• Algumas questões pertinentes para reflexão no contexto
da ATM
• Algumas propostas de estratégias no contexto da ATM
• Conclusões.
∫ ou ∂
• INTEGRAR

OU

• DERIVAR
INTEGRAÇÃO REGIONAL

• INTEGRAÇÃO

• INTEGRAR

• INTEIRO
Integração Económi ca Regional

• A Integração pode ser definida como processo pelo qual um grupo de


países, com certo grau de afinidades (i.e. históricas, culturais, sociais
e económicas) decide integrar as suas economias nacionais criando
um amplo mercado regional.

• Nesse processo, os países comprometem -se a realizar acções com o


objectivo de acelerar o desenvolvimento económico e social de forma
mútua e coordenada, tomando medidas comuns nas várias esferas
sócio-económicas, na base de um quadro jurídico/instrumentos legais
acordado pelos países.

• A integração regional pode, igualmente, ser vista como um processo


de multiplicação de associações de países no qual se regista um
crescimento da parte das trocas comerciais e financeiras intra-
regionais nas trocas mundiais. As associações regionais baseiam -se
no princípio da «livre adesão» vis-à-vis projecto comum.
Integração Económica Regional (Cont.)
Razoes para int egracao Económica
• Razões económicas:
– Maiores mercados
– Actividades trans-fronteiriças de bens e serviços
– Oportunidades de investimentos mais atractivas
– Soluções regionais dos constrangimentos do lado da
oferta
• Razões de Segurança:
– Estruturas que resolvem conflitos potenciais e situações
pós-conflitos
• Razões Sócio-Culturais:
– História e tradições comuns

• Efeitos: Criação e Desvio de Comercio


Integração Económica Regional (Cont.)
As fases do processo de Integração Económica
• A Área Preferencial de Comércio (PTA) – em que o Comércio
entre os países é conduzido numa base preferencial, com as regras
de origem acordadas, com cada pais a manter as suas tarifas em
produtos importados de terceiros países.

• A Zona do Comércio Livre (FTA) – em que as Tarifas e a maioria


das barreiras não-tarifárias são eliminadas entre os membros da
FTA, em conformidade com as Regras de Origem acordadas, com
cada país a manter as suas tarifas sobre os produtos importados de
países terceiros.

• União Aduaneira (CU) – em que os Estados Membros eliminaram


as tarifas e todas as barreiras que impediam o comércio entre si,
porém, operando na base de uma Tarifa Externa Comum (TEC)
para as mercadorias importadas de fora da União. Há livre
circulação de bens quando entra na união aduaneira. As receitas
provenientes das tarifas são ou partilhadas entre os estados
membros.
Integração Económica Regional (Cont.)
As fases do processo de Integração Económica

• Mercado Comum (CM) – em que há livre circulação de


bens, serviços, trabalho e capital (estes dois últimos
factores de produção) e o direito de estabelecimento e
residência entre os membros do mercado comum.
• Comunidade Económica (EC) – em adição as
condições do Mercado comum a comunidade
económica tem uma moeda única emitida por uma
autoridade monetária e políticas f iscal e monetárias
comuns.
• União Monetária (UM) – em que os Estados Membros
acordaram em partilhar uma Moeda Única entre si.
O Tratado de Abuja
• Estabelece a Comunidade Económi ca de
África (AEC)
• Assinado em Abuja, Nigéria em 3 de
Junho de 1991, só vi ria a entrar em vi gor
a 12 de Mai o de 1994 após a concl usão
do processo de rati ficação pelos Estados
Membros.
O Tratado de Abuja (Cont.)

• A construção da Com unidade, que é baseada num modelo


piramidal, tem como pilares as Comunidades Económicas
Regionais (RECs). O primeiro passo rumo à integração regional, as
RECs são consideradas como órgão institucional ao qual cada
Estado deve pertencer. Neste contexto o artigo 6.2 (a) do Tratado
prevê o estabelecimento de RECs nas regiões onde não existam.

• Por virtude os estatutos legais das RECs como entidades distintas e


independentes governadas por textos específicos, o artigo 88 do
Tratado de Abuja prevê o estabelecimento de relações entre a AEC
(Comunidade Económica Africana) e as RECs por um lado e o
artigo 95 constitui o instrumento legal para governar essas relações
através de um protocolo assinado entre os Estados Membros.
O Tratado de Abuja (Cont.)
• Este protocolo foi assinado em 25 de Fevereiro de 1998
e presentemente as RECs existentes são em número de
oito:
• ECOWAS: 15 membros; Sede: Abuja (Nigeria)
• COMESA: 20 membros; Sede: Lusaka (Zambia)
• ECCAS: 11 membros; Sede: Libreville (Gabao)
• SADC: 14 membros; Sede: Gaberone (Botswana)
• AMU: 5 membros; Sede: Rabat (Marrocos)
• IGAD: 7 membros; Sede: Djibouti
• CEN-SAD: 18 membros; Sede: Tripoli (Libya)
• EAC: 3 membros; Sede: Arusha (Tanzania)
Tratado da SADC - 1992
• Assinado em Agosto de 1992 em W indhoek, Namíbia, pelos Chefes de
Estados e Governos transformava a Conferênc ia de Coordenaç ão e
Desenvolvimento da África Austral (SADCC) em Comuni dade de
Desenvolvimento da África Austral (SADC).
• O objectivo de fundo da transformação da SADCC em SADC foi de
promover uma maior cooperação e integração económicas, rumo ao
desenvolvimento da região.
• O Tratado da SADC provi dencia uma Agenda Comum da SADC e os seus
princípios fundamentai s são:
Ø Desenvolvimento sustentável
Ø Igualdade de oportunidades
Ø Redução da pobreza
Ø Paz e Segurança.
• A visão da SADC
Ø é de um “futuro comum, um futuro que dentro da comunidade
irá assegurar um bem-estar económico, melhoria dos padrões e
qualidade de vida, liberdade e justiça social, paz e segurança
dos povos da África Austral”. Esta visão compartilhada esta
ancorada nos valores e princípios comuns e as afinidades
histórico-culturais entre os povos da África Austral.
Tratado da SADC – 1992: Objectivos
• Atingir o crescimento e desenvolvimento económico, aliviar a
pobreza, melhorar os padrões e qualidade de vida dos povos da
África Austral e apoiar as desvantagens sociais através da
integração regional;
• Envolver valores comuns de política, sistemas e instituições;
• Promover e defender a paz e segurança;
• Promover o desenvolvimento sustentável na base colectiva e a
inter-dependência dos Estados Membros;
• Atingir a complementaridade entre as estratégias e programas
nacionais e regionais;
• Promover e maximizar o emprego produtivo e a utilização dos
recursos da região;
• Atingir a utilização sustentável dos recursos naturais e a efectiva
protecção do ambiente;
• Fortalecer e consolidar as longas afinidades históricas, sociais e
culturais e ligações entre o povo da região.
ESTADOS MEMBROS DA SADC
População: 230 milhões
O Plano Estratégico e Indicativo de
Desenvolvimento Regional (RISDP )
• Adoptado em Agosto de 2003 constitui
como a base para o desenvolvimento
da região nos próximos 15 anos;

• É UM QUADRO ESTRATEGICO PARA A


PROFUNDA INTEGRAÇÃ O
ECONOMIC A E DESENVOLVIMENTO
SOCIAL DA REGIAO DA SADC.
O RISDP – o alcance e propósito
• Providenciar uma direcção estratégica para uma eficiente
implement ação do programa de acção da SADC para os
próximos 15 anos;

• Alinhar as metas e object ivos de desenvolvimento integrado a


longo praz o com as politicas e prioridades das áreas de
intervenção;

• Aumentar e fortalecer as ligações inter-sectoriais e sinergias.

v O objectivo final do RISDP é o de aprofundar a Agenda de


Integração da SADC, tendo em vista acelerar a erradicação
da pobreza e o alcance das metas de desenvolvimento
económico e social e ligar as metas de desenvolvimento e a
integração regional.
AS METAS E OBJECTI VOS DA SADC
r

BANCO
MERCADO CENTRAL DA
ZONA UNIAO COMUM SADC UNIAO MOEDA
DE ADUANEIRA MONETARIA UNICA
COMER
CIO
LIVRE

2008 2010 2015 2016 2016 2018


Protocolo Comercial da SADC
O Tratado da SADC prevê que os Estados Membros
assinem um conjunto de Protocolos sobre matérias
relevantes do Processo de Integração .

De entre estes destaca-se o Protocolo sobre Trocas


Comerciais :

• Assinatura : 24 de Agosto de 1996


• Local: Maseru, Lesotho
• Entrada em vigor: 25 de Janeiro de 2000
• Implementação : desde Setembro de 2000
• Ratificado: Resolução n°. 44/99, de 28 de
Dezembro.
Objectivos do Protocolo Comercial

• Fomentar a liberalização do comércio intra-regional;

• Diminuir os custos operativos e do comércio regional;

• Garantir uma produção eficaz dentro da SADC;

• Fomentar a industrialização .
Objectivos do Protocolo Comercial(Cont.)
• Aumentar a competitividade – benefícios para o
consumidor ;

• Contribuir para o melhoramento do ambiente favorável


ao investimento nacional, trans-fronteiras e estrangeiro ;

• Incrementar o desenvolvimento económico,


diversificação e industrialização da Região;

• Estabelecer uma Zona de Comércio


Livre da SADC (num período de 8
anos).
O estágio actual da integração regi onal

• 2001: Entrada efectiva do Protocolo Comercial


da SADC
• 2004: Avaliação de Meio-Termo do Protocolo
Comercial, constatações:

Ø Falta de cumprimento do calendário de


desarmamento tarifário e inconsistência em ef ectuar
as reduções tarif árias por parte de alguns países;
Ø Regras de origem restritivas e complexas;
Ø Falta de mecanismos consistentes para monitorar a
implementação
O estágio actual da integração regi onal

• Avaliação de Meio -Termo do Protocolo Comercial,


recomendações:

Ø Actualizar as ofertas tarifárias, tendo em conta classificação


tarifária do Sistema Harmonizado (SH) de 1996 para o SH 2002;
Ø Eliminar as tarifas inferiores a 5%;
Ø Proceder à revisão das regras de origem de modo a torná-las mais
promotoras de desenvolvimento industrial e encorajadoras do
comércio;
Ø Assegurar a consistência e transparência na implementação do
desarmamento das tarifas adoptando o dia 1 de Janeiro de cada
ano para publicação da redução tarifária;
Ø Realizar duas vezes por ano as reduções tarifárias, no caso em
que o processo de redução tarifária estivesse atrasado;
O estágio actual da integração regi onal (Cont.)

• Avaliação de Meio-Termo do Protocolo Comercial, recomendações:


Ø Reduzir a taxa de preferência para a SADC nos casos em que
a tarifa para a Nação Mais Favorecida tivesse sido reduzida
com o objectivo de assegurar uma margem mínima de
preferência;
Ø Proceder à revisão das metas iniciais para produtos sensíveis,
tendo em atenção a decisão de se avançar para a União
Aduaneira em 2010, bem como a necessidade de ter em conta
os últimos desenvolvimentos económicos;
Ø Melhorar a capacidade de monitoria e comunicação entre todos
os intervenientes na implementação do PC-SADC, quer ao
nível nacional, quer ao nível regional;
Ø Estabelecer um mecanismo de negociação e um plano de
acção para a monitorização, notificação e eliminação das
Barreiras Não-Tarifárias (BNT´s).
Moçambique vis-à-vis integração regional

• Moçambique é part e do processo de


integração, implica comet imentos
• Implica adoptar profundas reformas nas
esferas económico-social = medidas de
politicas e estrategias sectoriais
• Criar medidas para um favorável ambiente
economico e de negócios
• Ter presente que os desafios estão ligados a
competitividade, qualidade e concorrência
• Adoptar uma estratégia forte para fazer face ao
processo de integração na região
ALGUMAS BARREIRAS A REMOVER

• SUPRESSÃO DE VISTOS

• ABERTURA DO MERCADO DOS PAISES


MEMBROS À CONCORRÊNCI A

• ELIMINAÇÃO DAS TARIFAS ADUANEI RAS

• ELIMINAÇÃO DE BARREIRAS NAO-


TARIFARIAS
SUPRESSÃO DE VISTOS
ABERTURA DO MERCARDO A CONCORRÊNCI A REGIONAL
300 000
3 000 000
4 000
Foto fuma-se vidros
1996 – 2001: QUEM FOI CONSULTADO?
• Ramo Industrial e Alimentar • Associações Económicas e Industriais
– Companhia Industrial da Matola – Empresários de Moçambique)
– Ceres – Associação dos Agricultores de
Moçambique
– Cervejas de Moçambique
– Câmara de Comercio e Industria de
– Coca-Cola/SABCO Moçambique
– Cimentos de Moçambique – Associação dos Jovens Agricultores de
– Mabor de Moçambique Moçambique
– Interlec (industria de cabos) – Associação dos produtores de mel e
– Fasol/ Saborel frutas (?) (Sr. Alcobias)
– Entreposto Comercial
– EMPLAMA ( Empresa de Plásticos) • Ramo Agrícola e Pescas
– Facobol – João Ferreira dos Santos
– Tintas CIN – Enacomo
– Lusalite de Moçambique – Gani Comercial
– Mobeira – Empresa Algodoeira de Morrumbala
– Agro-Alfa – MADEMO
– Socimol – Agro-Flora
– Confecções Ninita – Rosas de Moçambique
• Associações Económicas e Industriais – Pescamar
– CTA – Efripel
– AIMO – Indicus Pescas
– ACB • Área de Serviços
– ACIANA – “Rent Car”,
– AJEM (Associação dos Jovens – Turismo,
– Agenciamentos,
– Despachantes,
– Empresas de Fretes e Navegação
IMPORTAÇÕES E EXPORTAÇÕES POR REGIÕES

Importações por região (2005) como % das importações totais Exportações por região (2005) em % das exportações totais

Outros países; 13% África do Sul; 16%


Outros países;
África do sul; 44% Outros países da
41%
SADC; 6%

União Europeia;
União Europeia; Outros países da
65%
11% SADC; 4%
Importações de Moçambique da SADC - ano 2005

OUTROS
NAMIBIA
MALAWI 3%
3%
3%

RAS
91%
Exportações de Moçambique (2005) para a SADC.

OUTROS
ZIMBABWE 4%
4%

RAS
MALAWI 50%
42%
O QUE FOI NEGOCIADO
DECRETO Nº. 39 / 2002, de 26 de Dezembro

Calendário de Desarmamento Tarifário sem a RAS

Cat SADC Cat. Int. 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

A A 0 0 0 0 0 0 0 0

B1 B1 30 30 25 25 25 20 10 0

B2 B21 7,5 7,5 7,5 7,5 7,5 7,5 4 0

B2 B22 5 5 5 5 5 5 3 0

C1 C1 30 30 25 25 25 20 20 20 15 10 5 0

C2 C21 7,5 7,5 7,5 7,5 7,5 7,5 7,5 7,5 7,5 7,5 5 0

C2 C22 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 3 0

C2 C23 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 1 0

E E Posições pautais não contempladas no PC-SADC


ABERTURA DO MERCADO PARA SADC SEM RAS

Actualmente 2008 2012 e mais

30.04%

93.93%

99.57%

69.96% (protegido) 6.07% (protegido) 0.43% (prot.)


DECRETO Nº. 39 / 2002, de 26 de Dezembro

Calendário de Desarmamento tarifário para a RAS

Cat Sadc Cat. Int. 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

A A 0 0 0 0 0 0 0 0

B1 B1 30 30 25 25 25 20 10 0

B2 B21 7,5 7,5 7,5 7,5 7,5 7,5 4 0

B2 B22 5 5 5 5 5 5 3 0

C1 C1 30 30 25 25 25 20 20 20 15 15 15 10 10 10 0

C2 C21 7,5 7,5 7,5 7,5 7,5 7,5 7,5 7,5 7,5 7,5 5 5 3 3 0

C2 C22 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 4 3 2 1 0

C2 C23 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2 1 0

E E Posições pautais não contempladas no PC-SADC


ABERTURA DE MERCADO PARA A RAS

Actualmente 2008 2012 2015

28.10%

92.5%

92.80%

99.57%

7.5%
71.9% (protegido) (protegido) 7.2% (prot.) 0.43% (prot.)
DESARMAMENT O TARIFARIO DE 2000 A 2007

• 2000 de 35% a 30%

• 2002 de 30% a 25%

• 2006 de 25% a 20%


À PORTA DE 2008
PRODUTOS A LIBERALIZAR EM 2008
• Máquinas e aparelhos
• Betume e Asfalto
• Vidro e suas obras
• Alumínio e sua obras
• Veículos de carga (a gasolina)
• Tractores
• Veículos de passageiros com capacidade para 10 ou mais
pessoas
• Peças para viaturas
• Fruta: papaia, banana, manga ...
• Tomate
• Cebola
• Carne de vaca desossada
• Água mineral
• Sumo de fruta
• Outros
SADC NÃO CASO ÚNI CO

– UNIÃO EUROPEIA
– MERCOSUL
– COMESA
– EAC
– SACU
ESTAMOS PREPARADOS PARA
A CONCORRÊNCIA ?

NUNCA SE ESTÁ SUFICIENTIMENTE


PREPARADO PARA A CONCORRÊNCIA
SE NÃO ENT RARMOS AS EMPRESAS
SUPERARÃO AS DIFICULDADES QUE
HOJE ENFRENT AM?

QUANDO?
r
Zona de
Comércio União Mercado União Moeda
BC. SADC
Aduaneira Comum Monetária regional
Livre

2000 2008 2010 2015 2016 2016 2018


QUESTÕES
• COMO EVITAR QUE ALGUNS SECTORES
FECHEM?

• E SE FECHAREM?
• E SE OS DOADORES DEI XAREM DE NOS
FINANCIAR?
• COMO FAREMOS AS I MPORTAÇÕES SE
NESSA ALTURA JA NAO TEREMOS DI VISAS?
VANTAGENS DA INTEGRAÇÃO

• O confronto com os melhores da região incentiva o


desenvolvimento
• A coordenação das políticas industrial e comercial cria
estabilidade do ambiente de negócios
• Aumentam as oportunidades de mercado (de 19 milhões
de consumidores para 230)
• Custos de produção mediamente mais baixos (f acilidade
e baixo custo na importação de insumos)
• Atracção de Investimentos
• Menor risco de inflação
QUE DESAFIOS PARA O
SECTOR PRODUTIVO?

a) Eficiência na produção
b) Aposta na qualidade do produto
(MADE IN MOZAMBIQUE)
c) Produção em escala
d) Oferecer mais beneficios aos
clientes
QUESTOES
a) Como compensar a perda das receitas derivada pelo
processo de desarmamento tarifário;

b) Como implementar um processo ef iciente e eficaz para


a certificação da originalidade dos produtos
comercializados intra -regionalmente;

c) Como nos preparar para remover algumas barreiras


nao-tarifarias que imperam o comercio externo no pais;

d) Estaremos suficientemente capacitados para enfrentar


os desafios que o processo de integração engendra;

e) A máquina f iscal estará suf icientemente preparada


para com eficácia responder aos desaf ios deste
processo de integração.
Estratégia de Moçambique para o processo de
Integração Regi onal na SADC

• Sob a coordenação do MIC o Governo


está a conduzi r um intensivo processo de
consultas e discussão a todos os nívei s da
sociedade sobre esta matei ra;

• Adopção da Estratégi a pelo Governo


muito brevemente com vi sta a criar um
são ambiente económi co e de negóci os.
ESTRATÉGIAS - ATM

• Garantir a implementação do Protocolo da


SADC sobre Finanças e I nvestimento, Anexo 3
referente a cooperação em mat éria de
Impostos
• Agilização do reembolso do IVA ( na RAS o
reembolso é conseguido num prazo de trinta
dias; em Moçambique, mais de um ano);
• Revisão do funcionament o da FRIGO e outras
terminais aduaneiras ( há queixas de que o
sistema montado propicia a ineficiências que
prejudicam os empresários);
ESTRATÉGIAS – ATM (Cont.)

• Criar capacidade para a certi ficação de


origem dos produtos i mportados;
• Simplificar o sistema de contribuição
fiscal;
• Alargar a base tri butária por forma trazer
para o sistema todos os contri buintes;
• Criar mecanismo simplificado para
tributação de pequenas e médi as
empresas;
ESTRATÉGIAS – ATM (Cont.)

• Rever a Lei de Investi mento no que


respeita aos benefíci os fiscais aos novos
projectos;

• Melhorar os mecani smos de gestão dos


fundos de Estado ( aprofundar o
SISTAFE).
CONCLUS ÕES
• Processo de integração é difícil e sinuoso;
• Constitui um importante motor de
desenvolviment o;
• Traz enormes vantagens do ponto de vista de
desenvolviment o das economias part icipantes;
• Imperatividade de acelerar a Agenda de
Integração Económica da SADC por forma a
responder as nossas aspiracoes na região, no
combate sobre erradicação da pobreza, com o
objectivo ultimo de elimina-la
• Exige de todos nós acções e esf orcos
coordenados.
MUITO OBRIGADO
Impacto do Desarmamento Tarifário na
Arrecadação de Receitas

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