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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

FACULDADE DE GESTÃO DE RECURSOS NATURAIS E MINERALOGIA

Tema: Processos de integração sub-regional, COMESA, CEDEAO E ECOWAS

Nomes dos Integrantes:


Bernardino Augusto Murela
Cristina Manuel Alexandre
Marcelina João Da Rocha
Fabio Gabriel Gouveia

1° Trabalho em grupo apresentado a cadeira de Direito de integracão regional, do Curso de


Direito, 3° ano, período Pós-Laboral, por orientação da Docente: Rosina Zandamela(LLM.)

TETE
Setembro de 2023
ÍNDICE

INTRODUÇÃO

Conceito e âmbito de COMESA

Objetivo do COMESA

Etapas de integração do mercado comum COMESA

A CEDEAO OU ECOWAS

Objetivo da CEDEAO OU ECOWAS

Objetivos gerais

Princípios Fundamentais

Reflexão e análise crítica

CONCLUSÃO.........................................................................................................................12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................................13
INTRODUÇÃO
No presente trabalho iremos abordar sobre integração sub-regional no âmbito do COMESA,
CEDEAO e ECOWAS, onde iremos trazer detalhadamente o entendimento da necessidade
da criação dessas organizações em áfrica, por conseguinte entende-se que integração em
Direito nada mais é que uma estrategia para melhorar a capacidade individual de certos países
de lhi dar com problemas que isoladamente nao conseguiriam ou enfrentariam maiores
dificuldades.

Objetivos do trabalho

Gerais

 Debruçar acerca da integração sub-regional

Específicos

 Explicar de forma sucinta a integração sub-regional


 Entender melhor acerca da integração sub-regional

Metodologia

 A elaboração do trabalho foi feita com base na colecta de dados através de revisão de
artigos científicos.

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Conceito e âmbito de Comesa

COMESA: que têm a sua sigla correspondeste a (Common Market for eastern and southern
Africa) que traduzido significa Mercado Comum da África Oriental e Austral; é
uma organização económica e de integração da África Central, da África Oriental e da África
Austral, que foi fundada e assinada no dia 5 de novembro de 1993 em Kampala(uganda) , e
foi ratificada a 8 de Dezembro de 1994 em Lilongue(Malawi), o mercado comum da África
Oriental e Austral (COMESA) tem vinte e um (21) países-membros que são:

o Burundi, Comores, Egito,Eritreia


o Essuatíni, Etiópia ,Jibuti ,Líbia
o Maurícia , Madagáscar, Maláui, Quénia
o Uganda, RD Congo Ruanda Seicheles
o Somália,Sudão,Tunísia , Zâmbia e
o Zimbábue

É importante frisar que todos os países do mercado comum da áfrica Oriental e Austral
(COMESA) são membros do acordo tripartidario (COMESA-EAC-SADEC), e por outro
lado, temos os antigos membros que são: Angola, Lesoto, Namíbia, Moçambique e a
Tanzânia.

A sede do Mercado comum da África Oriental e austral esta localizada em Lusaca, que é a
capital administrativa , económica e comercial da África Austral, e é considerada uma das
cidades mais dinâmicas da África Austral.

A população dos países COMESA é de 406 milhõens de pessoas.

Objetivo do comesa

O objetivo do Mercado Comum da África Oriental e Austral (COMESA) é alcançar


a integração económica dos países-membros através dos seguintes canais:

 Área de livre comércio COMESA


 União Aduaneira da África Oriental e Austral
 Mercado Comum COMESA
 Comunidade económica COMESA

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Etapas de integração do mercado comum (COMESA)

O objetivo final da cooperação e comércio, alfândegas e assuntos monetários é conseguir um


espaço econômico único, plenamente integrado, competitivo a nível internacional e
unificado, no que os bens, serviços, capitais e mão de obra são capazes de mover-se
livremente através das fronteiras nacionais.

As àreas focais promovidas pela COMESA são: comércio de bens e serviços, integração
monetária, incluindo acordos de pagamentos e compensação, promoção de investimentos e
subsídios, desenvolvimento de infra-estruturas, (Transportes aéreos, caminho de ferro,
marítimo e terreste, TICs, energia,etc), comércio eletrônico, paz e segurança.

Portanto o programa de cooperação têm como objetivo, conseguir a eliminacao de todas as


barreiras fisícas, técnicas, fiscais e monetárias, para o comércio intra-regional e os
intercâmbios comerciais através das seguintes etapas de integracão:

 Zona de Comércio preferencial


 Área de livre comércio
 União Aduaneira
 Mercado comum
 Comunidade Econômica

o Uma Zona de Comércio preferencial (ZCP): com as tarifas mais baixas aplicadas ao
comércio intra-regional, originária dos países membros que o comércio é extra-
regional.
o Uma Área de livre comércio (ALC), na que se aplicam tarifas aos bens de outros
estados membros, enquanto a cada estado membro aplica seu proprio regime de
tarifas, aos bens importados de fora da região, uma acabada area de livre comércio
que garante a livre circulação de bens e serviços dentro do COMESA e a remoção de
todas as tarifas e barreiras nao tarifarias.
o Uma união Aduaneira (UA) que implica o livre comércio entre os estados membros,
mas com um imposto externo comum(AEC) segundo a qual a cada estado membro
aplica as mesmas tarifas aos bens de fora da região, com vista a ter uma união
aduaneira , na qual bens e serviços importados de países não membros da COMESA
estarão sujeitos a uma única tarifa em todos os estados da COMESA.

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o Um Mercado Comum(MC) com a livre circulação de capital e trabalho, uma
consideravel Harmonização do comércio, tipos de câmbio, as políticas fiscais e
monetárias, a estabilidade do tipo de câmbio interno e a plena convertibilidade
interna, livre circulação de capital e investimento suportada pela adaptação de uma
aréa comum de investimento bem como pela criação de um clima mais favorável ao
investimento da região da COMESA.
o Uma Comunidade Econômica(CE) com uma moeda comum e a política
macroeconômica unificada, criação gradual de uma união de pagamentos baseada na
Casa de Compensação da COMESA e a eventual criação de uma união monetária
comum com uma moeda comum.

A criação de um espaço econômico unificado vinculara estreitamente as econômias nacionais


dos estados membros entre si e aumentara significativamente o grau de integração econômica
na região, dando lugar a profundas mundanças estruturais nas econômias dos estados
membros , isto fortalecerá a interdependência econômica entre os países membros, os
estados membros da COMESA acordaram , em virtude do artigo 47 do tratado:

O estabelecimento gradual de uma tarifa externa comum de todas as mercadorias


importadas pelos estados membros de países terceiros dentro de um período de dez anos , apartir
da entrada em vigor do tratado e com aranjo a um calendario que sera adotado pelo Conselho.

O artigo 45 do tratado dispõe-se expressamente que: se estabelecera progressivamente, em


decorrência de um período transitorio de dez anos a partir da entrada em vigor do tratado, uma
união aduaneira entre os Estados-membros;

Onde Serão eliminados no interior do Mercado Comum os direitos aduaneiros e


outros encargos de efeito equivalente aplicáveis às importações, as barreiras não pautais,
incluindo as restrições quantitativas ou restrições equivalentes e as proibições, e os entraves
administrativos às trocas comérciais entre os Estados-membros serão igualmente eliminadas,
além disso, é estabelecida e mantida uma pauta aduaneira comum relativa a todos os bens
importados a países terceiros pelos Estados-membros.

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Os fins e objectivos do Mercado Comum são:

o a) obter o crescimento e desenvolvimento sustentavel dos Estados-membros pelo


fomento de um desenvolvimento mais equilibrado e harmonioso das suas estruturas
de produção e mercado;
o b) fomentar o desenvolvimento conjugado em todas as aréas da actividade econômica
e a adotando um conjunto de políticas e programas macro-econômicos para elevar o
nível de vida das suas populaçõens e fomentar a aproximação entre os Estados-
membros;
o c) cooperar na criação de um contexto adequado ao investimento estrangeiro,
fronteiriço e interno, incluindo a promoção conjunta da investigação e da adapção da
ciência e tecnologia ao desenvolvimento;
o d) cooperar no fomento da paz, segurança e estabilidade entre os Estados-membros a
fim de possibilitar o desenvolvimento econômico da região;
o e) cooperar no reforço das relaçõens entre o Mercado Comum e o resto do mundo e
da adaptação de posições comuns na cena intemacional; e
o f) contribuir para a definição da evolução e consecução dos objectivos da
Comunidade Econômica Africana.

A CEDEAO ou ECOWAS

A CEDEAO (ou também ECOWAS) é uma organização de integração regional que engloba
quinze países da África Ocidental e cujos principais objetivos são a integração económica, o
comércio regional e a cooperação política.

Objetivo da CEDEAO OU ECOWAS

O objetivo da Comunidade é promover a cooperação e a integração, conduzindo à criação de


uma união económica na África Ocidental, a fim de elevar os padrões de vida dos seus povos
e de manter e reforçar a estabilidade económica, fomentar as relações entre os Estados-
Membros e contribuir para o progresso e o desenvolvimento do continente africano.

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Objetivos gerais

 A harmonização e coordenação das políticas nacionais e a promoção de programas,


projetos e atividades de integração, nomeadamente nos sectores alimentares, agrícolas
e naturais, indústria, transportes e comunicações, energia, comércio, dinheiro e
finanças, fiscalidade, políticas de reforma económica, recursos humanos, educação,
informação, cultura, ciência, tecnologia, serviços, saúde, turismo, assuntos jurídicos;
 A harmonização e coordenação de políticas para a proteção do ambiente;
 A promoção do estabelecimento de empresas de produção conjunta;
 A criação de um mercado comum;
 A liberalização do comércio através da abolição, entre os Estados-membros, dos
direitos aduaneiros cobrados sobre as importações e exportações, e a abolição, entre
os Estados-membros, das barreiras não tarifárias a fim de estabelecer uma zona de
comércio livre a nível comunitário;
 A adoção de uma tarifa externa comum e de uma política comercial comum face a
países terceiros;
 A supressão, entre Estados-Membros, dos obstáculos à livre circulação de pessoas,
bens, serviços e capitais, bem como o direito de residência e de estabelecimento;
 A criação de uma união económica através da adoção de políticas comuns nos
sectores económico, financeiro, social e cultural e a criação de uma união monetária.
 A promoção de empresas comuns por empresas do sector privado e outros operadores
económicos, nomeadamente através da adoção de um acordo regional sobre
investimentos transfronteiriços;
 A adoção de medidas para a integração dos sectores privados, nomeadamente a
criação de um ambiente favorável à promoção das pequenas e médias empresas;
 O estabelecimento de um ambiente jurídico favorável;
 A harmonização dos códigos nacionais de investimento que conduzam à adoção de
um código comunitário único de investimento;
 A harmonização de normas e medidas;
 A promoção de um desenvolvimento equilibrado da região, prestando atenção aos
problemas especiais de cada Estado-Membro, nomeadamente os dos Estados-
Membros insulares sem litoral e dos pequenos Estados-Membros insulares;
 O incentivo e o reforço das relações e a promoção do fluxo de informação,
nomeadamente entre as populações rurais, mulheres e organizações de jovens e

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organizações socioprofissionais, tais como associações dos meios de comunicação
social, empresários e mulheres, trabalhadores e sindicatos;
 A adoção de uma política demográfica comunitária que tenha em conta a necessidade
de um equilíbrio entre os fatores demográficos e o desenvolvimento socioeconómico;
 A criação de um fundo de cooperação, compensação e desenvolvimento; e
 Qualquer outra atividade que os Estados-membros possam decidir empreender
conjuntamente com vista a atingir os objetivos comunitários.

Princípios Fundamentais

 Igualdade e interdependência dos Estados-Membros;


 Solidariedade e autossuficiência coletiva;
 Cooperação intraestatal, harmonização das políticas e integração dos programas;
 Anti- violência entre Estados-Membros;
 Manutenção da paz, estabilidade e segurança regionais através da promoção e reforço
de boas relações de vizinhança;
 Resolução pacífica de litígios entre os Estados-Membros, cooperação ativa entre os
países vizinhos e promoção de um ambiente pacífico como condição prévia para o
desenvolvimento económico;
 Reconhecimento, promoção e proteção dos direitos humanos e dos povos, em
conformidade com as disposições da Carta Africana dos Direitos do Homem e dos
Povos;
 Responsabilização, justiça económica e social e participação popular no
desenvolvimento;
 O reconhecimento e a observância das regras e princípios da Comunidade;
 Promoção e consolidação de um sistema democrático de governação em cada Estado-
Membro, tal como previsto na Declaração de Princípios Políticos adotada em Abuja, a
6 de julho de 1991; e
 Distribuição equitativa e justa dos custos e benefícios da cooperação e integração
económica.

A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) é um grupo regional


de quinze países, fundado em 1975. Tem como missão promover a integração económica em

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"todos os domínios da actividade económica, nomeadamente indústria, transportes,
telecomunicações, energia, agricultura, recursos naturais , comércio, questões monetárias e
financeiras, questões sociais e culturais.

As Instituições da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) são


as seguintes:

 A Comissão
 O Parlamento Comunitário
 O Tribunal Comunitário de Justiça
 Banco da CEDEAO para Investimento e Desenvolvimento (EBID)

A Comissão da CEDEAO e o Banco de Investimento e Desenvolvimento da CEDEAO, mais


frequentemente denominado Fundo, são as suas duas principais instituições destinadas a
implementar políticas, prosseguir uma série de programas e realizar projetos de
desenvolvimento nos Estados-Membros, Tais projetos incluem construção de estradas
intracomunitárias e telecomunicações; e desenvolvimento de recursos agrícolas, energéticos e
hídricos.

Os 15 membros da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) são


Benin, Burkina Faso, Cabo Verde, Côte d'Ivoire, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau,
Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Senegal, Sierra Leone e Togo.

O principal objetivo da CEDEAO é promover a cooperação econômica entre os Estados


membros, a fim de elevar os padrões de vida e promover o desenvolvimento econômico.

A CEDEAO também trabalhou para resolver alguns problemas de segurança, desenvolvendo


uma força de manutenção da paz para os conflitos na região, A CEDEAO estabeleceu sua
área de livre comércio em 1990 e adotou uma tarifa externa comum em janeiro de 2015.

Em setembro de 2016, o USTR recebeu funcionários da CEDEAO para a segunda reunião do


Conselho do Acordo-Quadro de Comércio e Investimento Estados Unidos-CEDEAO, Entre
os tópicos discutidos estavam uma revisão das atividades atuais em apoio aos objetivos
compartilhados de comércio e investimento, uma visão para o relacionamento comercial
CEDEAO-EUA no médio a longo prazo e a ampliação da cooperação comercial e de
investimento CEDEAO-EUA para novas áreas.

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Os Estados Unidos tiveram um total de US$ 14,1 bilhões em comércio de mercadorias (de
duas vias) com os países da CEDEAO durante 2017, As exportações de mercadorias
totalizaram US$ 4,8 bilhões; as importações de mercadorias totalizaram US$ 9,3 bilhões, e
por outro lado o déficit comercial de bens dos EUA com os países da CEDEAO foi de US$
4,5 bilhões em 2017.

Reflexão e análise crítica

Nota introdutoria: Tendo em conta que o presente trabalho tem como tema, processos de
integrção sub-regional no âmbito da (COMESA, CEDEAO e/ ECOWAS), é mister salientar
que essas organizaçõens desempenham um papel extremamente importante na África
porque:

 As mesmas foram criadas para impulsionar o processo de descolonização, é


importante frisar que após a criação dessas organizações, houve melhorias nos
esquemas de integração econômica regional na africa.

 por outro lado analisando o cenario atual é mister salientar que é de


fundamental relevância que se empregue esforços para manter um
funcionamento dinâmico e equilibrado na econômia regional, porque africa so
podera ganhar estabilidade e desenvolvimento pleno se estabeler uma zona de
livre comércio.

Conclusão: em suma, analisando o cenario atual, nós concluimos que a integração regional
pode servir de resposta aos constrangimentos criados pela ordem econômica internacional,
dai que percebemos que por outro lado é imperioso que África reestruture as suas econômias
regionais e estimule a industrialização e a modernizção de forma que os respectivos países
possam ter vantagens de econômias de escala e possam se beneficiar da produção feita no
continente.

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CONCLUSÃO

Em suma, chegado ao fim da pesquisa sobre integração sub-regional, é mister salientar que
verificamos ao longo desse trabalho acadêmico, através de uma interpretação sistematica de
diversos dispositivos jurídicos que o fim último da integração regional no que concerne a
COMESA, CEDEAO E ECOWAS é de criar uma região sem fronteiras onde a população tem
acesso aos seus recursos abundantes e é capaz de os explorar através da criação de
oportunidades sob um ambiente sustentável, e por outro lado também visam alcançar uma
região integrada onde a população goza de livre circulação, acesso a sistemas eficientes de
educação e saúde, que se envolva em atividades económicas e comérciais e viva com
dignidade, num ambiente de paz e segurança.

Por outro Lado o seu foco esta voltado nas cinco (5) fases do processo de integração do
comesa, já agora mais aprimoradas, Nomeadamente: Acordos de livre comércio, União
aduaneira com tarifa externa comum, Harmonização de macropolíticas para investimentos e
livre movimento de capitais, Coordenação de políticas setoriais e intersetoriais para o
comércio, produção e desenvolvimento e livre circulação de trabalhadores e pessoas.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 ↑Sede EENI: Calle Mallorca, 125, Entlo 2ª, 08036 Barcelona (Espanha). Telef. (34)
656 83 21 47.
 ↑Chan, Stephen (2003). Robert Mugabe: A Life of Power and Violence (em inglês).
Londres: I.B. Tauris & Co. Ltd, Publishers. p. 9. ISBN 978-0472113361
 ↑Ir para:a b Arnold, Guy (6 de abril de 2010). The A to Z of the Non-Aligned
Movement and Third World (em inglês). [S.l.]: Scarecrow Press. pp. 126–
127. ISBN 9781461672319. Consultado em 6 de novembro de 2016
 ↑Black nations seek summit with Reagan». Ottawa Citizen (em inglês). 25 de agosto
de 1986. p. A6
 ↑Castelo Branco, Luís (2003). «A política externa sul-africana: do apartheid a
Mandela» (PDF). Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa.
Consultado em 18 de novembro de 2018

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