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GERENCIAMENTO DE OBRAS:
A importância dos cronogramas para a tomada de decisões
ASSIS
2016
FLÁVIO ALBERTO BARRILARI
GLAUCIA YURI THO
KAREN BEATRIZ GONÇALVES
RAFAEL JOSÉ DE ALMEIDA SILVA
SILMARA BOZELLI PEREIRA ENGLHARDT
GERENCIAMENTO DE OBRAS:
A importância dos cronogramas para a tomada de decisões
ASSIS
2016
FLÁVIO ALBERTO BARRILARI
GLAUCIA YURI THO
KAREN BEATRIZ GONÇALVES
RAFAEL JOSÉ DE ALMEIDA SILVA
SILMARA BOZELLI PEREIRA ENGLHARDT
GERENCIAMENTO DE OBRAS:
A importância dos cronogramas para a tomada de decisões
Aprovado em:
BANCA EXAMINADORA
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BARRILARI, Flávio Alberto; THO, Glaucia Yuri; GONÇALVES, Karen Beatriz; SILVA,
Rafael José de Almeida; ENGLHARDT, Silmara Bozelli Pereira. Gerenciamento de
obras: A importância dos cronogramas para a tomada de decisões. 2016.
Trabalho de Conclusão de Curso da Graduação em Engenharia Civil da
Universidade Paulista - UNIP - Campus Assis. Assis, São Paulo. 2016.
BARRILARI, Flávio Alberto; THO, Glaucia Yuri; GONÇALVES, Karen Beatriz; SILVA,
Rafael José de Almeida; ENGLHARDT, Silmara Bozelli Pereira. Building
management: The importance of schedules to the decision making. 2016. Work
of Course of Graduation in Civil Engineering from Universidade Paulista - UNIP -
Campus Assis. Assis, São Paulo. 2016.
1 INTRODUÇÃO
1.1 JUSTIFICATIVA
interferência no resultado final da obra. Em virtude disto, diversas medidas têm que
ser previamente analisadas.
É de grande interesse, para engenheiros, conhecer erros que impactam no
aumento do custo final ou do tempo final da obra. Existem inúmeros aspectos que
provocam atrasos na construção civil, tais como desperdícios, baixa produtividade,
mão de obra desqualificadas e até mesmo resistência na elaboração de
cronogramas para a obra.
O cronograma visa melhorias no processo construtivo, evita falhas e prevê
as que possam ocorrer. Sua correta aplicação faz com que o orçamento e prazos da
obra não fujam do previsto, consequentemente, há maior qualidade no produto final,
geração de benefícios internos de custos e satisfação dos consumidores em relação
a prazos e qualidade. Todos estes itens tornam a obra viável, além de beneficiar o
meio ambiente com a redução de entulho, pois se evita desperdícios. Este resultado
é um estimulo para que empresas busquem melhorias de desempenho.
O trabalho apontará a necessidade do planejamento, notando-se a urgente
necessidade de adquirir conhecimento e implantar o gerenciamento correto,
considerando as vantagens para se obter resultados mais produtivos e satisfatórios.
O caminho que o empreendimento segue no decorrer de suas fases depende das
decisões tomadas e a realização de cronogramas faz com que o trabalho seja
executado com muito mais equilíbrio.
1.2 OBJETIVO
1.3 METODOLOGIA
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.2 PLANEJAMENTO
Ainda segundo Mattos (2010), uma obra planejada traz inúmeros benefícios
como: conhecimento pleno da obra, detecção de situações desfavoráveis, agilidade
de decisões, relação com o orçamento, otimização da alocação de recursos,
padronização, criação de dados, profissionalismo, entre outros.
Uma atividade de pintura pode ser feita por 2 pintores em 20 dias, ou por 4
pintores em 10 dias (o trabalho total é o mesmo: 40 dias de pintor). A
duração depende, portanto, da quantidade de serviço, da produtividade e da
quantidade de recursos alocados (MATTOS, 2010, p.47).
Segundo Silva (2015), um projeto com curto prazo de execução pode ter sua
qualidade reduzida e uma elevação dos custos devido à compra urgente de
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2.3 CRONOGRAMAS
2.3.1 PERT/CPM
1
Grafo é um conjunto de pontos chamados vértices ou nodos, conectados por linhas chamadas
arestas ou arcos, que formam uma rede.
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Atividade Predecessoras
A -
37
B A
C A
D B
E C
F D,E
G B
H F
I D,E
J I
K G,H,J
Construir fundações 4
Construir paredes 8
Instalar telhado 3
Datas de
Material Código de entrega
Requisição nº Unidade Quantidade
(insumo) insumo
Lote 1
CRONOGRAMA DE EQUIPAMENTOS
ITEM EQUIPAMENTO/MÊS 1 2 3 4 5 6 7
Plataforma com
2
guincho
3 Serra circular
Máquina elétrica de
4
cortar ferro
Máquina elétrica de
5
dobrar ferro
Betoneira com motor
6
elétrico, cap 320l
7 Bomba de concreto
3 PARÂMETROS DE CONTROLE
executado até o momento. Avalia-se cada atividade planejada, dando mais ênfase
as que compõem o caminho crítico (SILVA, 2006).
Para acompanhar o andamento da obra, é feita uma avaliação para cada
atividade. É através desta avaliação que se verifica o que foi planejado e executado
(MATTOS, 2010).
Quando há essa diferença no que foi planejado e no que foi executado, pode
gerar uma nova previsão de término, o que traz uma desvantagem em meio à
competitividade das construtoras (SILVA, 2006).
Inicialmente devem ser coletados os dados necessários para analisar o
progresso da obra. Após a coleta e verificação da quantidade de serviço de cada
atividade no período, determina-se percentualmente o peso de cada uma em relação
ao todo da obra (SILVA, 2006).
Segundo Limmer (2013), para definir o percentual de execução previsto de
cada atividade, multiplica-se a porcentagem definida para determinado período, pelo
seu peso.
Por exemplo, na atividade fundação foi previsto que no primeiro mês
executaria-se 40% desta atividade, e que seu peso referente a obra seria de 20%.
Para determinar a porcentagem prevista de execução no primeiro mês para esta
atividade, seria: 0,40x0,20 = 0,08 = 8,0% (LIMMER, 2013).
Em seguida, é calculado o percentual de execução realizado de cada
atividade, multiplicando o percentual de serviço executado (serviço executado/total)
pelo peso de sua respectiva atividade. Feito isso, somam-se todos os resultados de
cada atividade (LIMMER , 2013).
Por exemplo, na atividade "fundação" pode-se detalhar esta atividade em
outras como: escavação, regularização do fundo, formas, concreto, etc. Considerado
que foi executado no primeiro mês 70% da escavação, 40% da regularização do
fundo e 5% das formas, com seus respectivos pesos 10%, 10% e 30%, calcula-se
cada um e somam-se os valores: (0,7x0,10) escavação + (0,40x0,10) regularização
+ (0,05x0,30) formas = 0,125 = 12,5% (LIMMER, 2013).
Segundo Silva (2006), para verificar o avanço da obra em determinada
etapa, subtrai-se o percentual previsto (P) pelo percentual realizado (R). Com isso,
pode-se aferir algumas situações:
Caso o resultado da subtração seja maior que zero, a obra está atrasada;
Caso o resultado seja igual a zero, a obra está no previsto;
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Controlar os custos de uma obra requer muito trabalho, porém garante uma
boa percepção do que pode ser melhorado e principalmente garante a permanência
da empresa no mercado, com suas despesas e lucros controlados e bem definidos
(MATTOS, 2016).
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apresentam folgas. Em uma obra pode existir mais de um caminho crítico, como
também, apesar de raro, todas as atividades serem críticas e não apresentarem
folga alguma.
Por não possuir folgas, se houver atrasos ou aceleração na execução das
atividades críticas, o prazo final da obra será afetado podendo ser aumentado ou
reduzido. O prazo não é afetado quando se acelera alguma atividade não-crítica, a
não ser que essa atividade atrase mais do que sua folga total causando um aumento
do prazo final (MATTOS, 2010).
Segundo o autor supracitado, para a determinação do caminho crítico
podemos usar dois métodos que produzem o mesmo resultado e somente se
diferenciam pela regra de efetuar os cálculos e a forma de registrar o tempo na rede:
O método das flechas e método dos blocos (MATTOS, 2010).
Conforme Constant e Figueiredo (2005), folga é um intervalo de tempo que
existe entre duas tarefas, que ocorre pela necessidade das tarefas de obedecerem a
um sequenciamento previamente estabelecido e a restrições quanto às datas de
início e término. Uma tarefa está sujeita a dois tipos de folgas: folga livre e folga
total.
Folga livre é a quantidade de tempo que uma atividade pode ser adiada sem
comprometer a data de início de sua atividade sucessora, sendo obtida pela
subtração entre a data de término da atividade corrente e a data de início de sua
atividade sucessora (CONSTANT; FIGUEIREDO, 2005).
Folga total é a quantidade de tempo que uma dada tarefa pode ter sua data
de termino adiada sem comprometer a data de início de uma tarefa crítica
subsequente, sendo obtida pela soma das folgas livres da tarefa corrente, até a
primeira tarefa crítica (CONSTANT; FIGUEIREDO, 2005).
Uma ferramenta que pode auxiliar na obtenção do caminho crítico e das
folgas é o diagrama de rede, pois o mesmo mostra as sucessões de atividades, bem
como suas dependências, durações além de possibilitar o cálculo exato das
durações do cronograma.
No seguinte exemplo, tem-se uma sequência de tarefas em que é
apresentado sua duração bem como suas predecessoras.
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Para melhorar esta situação, pode-se, então, deslocar as atividades que não
são críticas e possuem folgas, como no caso das atividades 2 e 4, resultando na
redução do pico do histograma de 11 para 8 pedreiros e suavizando as flutuações
do histograma, sem que haja alteração no prazo final do projeto.
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Já foi dita que uma obra bem planejada, orçada e com percentual de lucros
previstos possui grande chance de satisfazer todas as partes envolvidas. Com um
orçamento bem realizado, temos a segurança de uma obra rentável, na qual
teremos dinheiro em caixa do início ao fim.
Entretanto não é bem isso que ocorre na prática, pois a dinâmica da
construção, segundo Mattos (2016), envolve dois aspectos que não podem ser
subestimados:
O fator tempo, ou seja, a forma como os serviços se distribuem ao
longo do tempo;
A forma como os serviços são pagos pela construtora (à vista ou a
prazo), e a forma de recebimento do dinheiro da medição da contratante.
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1. Obter um adiantamento
3. Alterar o cronograma
Como já visto, custo é tudo aquilo que se precisa dispor para que a obra
aconteça, porém, para gerar o preço de venda, é necessário se somar aos custos o
lucro pretendido bem como os impostos (MATTOS, 2016).
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5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
CASTRO, Sérgio Henrique de. Curva ABC – Análise de Pareto – O que é e como
funciona. Em: <http://www.sobreadministracao.com/o-que-e-e-como-funciona-a-
curva-abc-analise-de-pareto-regra-80-20/>. Acesso em: 16 setembro 2016.
CIMINO, J.R. Planejamento e execução de obra. 1ª ed. São Paulo: Ed. PiniLtda,
1987. 165p.
MATTOS, Aldo Dórea. Por que os cronogramas furam?. Mundo PM. Curitiba, out-
nov .2007. p. 32-37.
72
MATTOS, A. D. Gestão de custos de obra. 1a Edição. Editora Pini Ltda. São Paulo,
2016.