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Introdução

A União Africana é uma organização internacional quem tem por objetivo a


integração entre os países do continente africano, em aspectos ligados ao
desenvolvimento econômico, a democracia e direitos humanos. É composta
por 55 países-membros, e possui sua sede em Adis Abeba(Etiopia). Para
melhor compreensão dessa Organização Internancional, este trabalho será
dividido em seguintes tópicos, englobando desde sua estrutura, até os seus
principais objetivos, dentre as seções do projeto, podemos separar por:
● ORIGEM
● ACONTECIMENTOS MARCANTES
● PRINCIPAIS DEPARTAMENTOS
● ORGÃOS
● OBJETIVOS
● PAPEL NA SOCIEDADE
● CONTRIBUIÇÕES
● PRINCIPAIS DÚVIDAS SOBRE A ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL

ORIGEM
A União Africana tem a sua origem em 1963, quando os chefes de Estado
africanos se reuniaram na Etiopia e assinaram o documento que viria ser a
primeira constituição pós-idependencia da Africa, anteriormente, chamada
Organização da Unidade Africana(OUA) . Mais tarde, oficialmente em 2002,
seria oficialmente reconhecida como União africana, após o fiasco dos
objetivos da organização previamente proposto. A decisão de se criar uma
nova organização foi resultado do consenso entre os países membros para
concretizar o potencial de desenvolvimento do continente e lutar contra o
segregacionismo, além de criar laços mais profundos entre os Estados.
PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS
● 1963: Fundação da Organização da Unidade Africana(OUA). Seu
principais objetivo era promover a união do continente e defender a
autonomia do território africano
● 1976: O ditador da Unganda declara regime vitalício. A OUA rompeu
com a sua politica de não interferência, o regime provocou a morte
de mais de 400 mil pessoas.
● 1980: Criação do “Plano de Ação de Lagos”, na Nigéria. Seu principal
objetivo era aumentar a cooperação e lançar um plano econômico de
desenvolvimento afriacano. Entretanto, o plano fracassou, nem
chegando a ser tirado do papel.
● 1985: Saída oficial de Marrocos como forma de protesto a entrada do
Saara Ocidenta em 1982.
● 1989: A Comissão dos Direitos humanos e dos Povos entra em ação.
● 1991: Criação da Comunidade Economica africana, com o objetivo
de formar um único mercado
● 1994: Fim do aparthaid e a entrada da Africa do Sul como mebro.
● 2000: É firmado que qualquer governo que chegue ao poder de
forma abusiva, será expulso da organização
● 2001: A OUA passa a se chamar União Africana
● 2003: Criação de um Conselho de Segurança, composto por 15
países membros
● 2004: Inauguração do Parlamento africano, com o objetivo de de
promover a democracia e o desenvolvimento econômico. Não tem
poder legislativo.
● 2006: Envio da Missão da União Africana para a Somalia, estima-se
cerca de 17 mil soldados foram enviados
● 2009: Mouammar Kadhafi se torna presidente da União Africana.
Promoveu a ideia do “Estados Unidos de Afriaca”, tendo forte
oposição da Africa do Sul
● 2012: A ministra da Africa doSul Nkosazana Dlamini-Zuma se torna a
primeira mulher a comandar uma comissão da UA.
● 2013: Todos os estados do continente fazem parte da organização,
exceto Marrocos

DEPARTAMENTOS
● Agricultura, Desenvolvimento Rural, Economia Azul e Meio Ambiente
Sustentável (ARBE)
● Desenvolvimento Econômico, Comércio, Indústria, Mineração (ETIM)
● Educação, Ciência, Tecnologia & Inovação (ESTI)
● Infraestrutura e Energia
● Assuntos Políticos, Paz e Segurança (PAPS)
● Saúde, Assuntos Humanitários & Desenvolvimento Social (HHS)
● Mulheres, Gênero e Juventude
● Sociedade Civil e Diáspora
● Assuntos Jurídicos
ORGÃOS

A Assembleia , órgão supremo da organização, compreende todos os chefes de


Estado dos países membros. Pode criar comitês, aprovar protocolos e admitir
novos membros.
Conselho Executivo,
O Conselho Executivo coordena e toma decisões sobre políticas em áreas de
interesse comum aos Estados-Membros. É responsável
pela Assembleia. Considera questões referidas a ela e monitora a
implementação de políticas formuladas pela Assembleia. O Conselho Executivo
é composto por ministros estrangeiros ou outros ministros ou autoridades
designados pelos governos dos Estados-Membros.
As funções principais do Conselho Executivo incluem:
Elaboração das agendas da Assembleia e elaboração de decisões para sua
consideração
Eleição dos membros da Comissão para nomeação pela Assembleia
Promoção da cooperação e coordenação com as Comunidades Econômicas
Regionais (RECs), o Banco Africano de Desenvolvimento (AfDB), outras
instituições africanas e a Comissão Econômica da ONU para a África (UNECA)
Determinando políticas de cooperação entre a UA e os parceiros da África
Considerando e fazendo recomendações à Assembleia sobre a estrutura,
funções e estatutos da Comissão
Assegurando a promoção da igualdade de gênero em todos os programas de
UA.

● Comitê de Representantes Permanentes, Atue como órgão consultivo do


Conselho Executivo da UA
● Prepare seu Regimento e submeta-os ao Conselho Executivo
● Preparar reuniões do Conselho Executivo, incluindo a agenda e o projeto de
decisões
● Faça recomendações sobre áreas de interesse comum aos Estados-Membros,
particularmente em questões da agenda do Conselho Executivo
● Facilitar a comunicação entre a Comissão da União Africana (AUC) e as capitais
dos Estados-Membros
● Considere o programa e o orçamento da UA, bem como as questões
administrativas, orçamentárias e financeiras da Comissão, e faça
recomendações ao Conselho Executivo
● Considere o relatório financeiro da Comissão e faça recomendações ao
Conselho Executivo
● Considere o relatório do Conselho de Contas Externas e envie comentários por
escrito ao Conselho Executivo
● Monitorar a implementação do orçamento da UA

● Conselho de Paz & Segurança, Antecipar e prevenir disputas e conflitos,


bem como políticas, que podem levar a genocídio e crimes contra a
humanidade
● Empreender funções de paz e construção da paz para resolver conflitos onde
ocorreram
● Autorizar a montagem e a implantação de missões de apoio à paz, e
estabelecer diretrizes gerais para a condução de tais missões, incluindo o
mandato
● Recomenda-se à Assembleia, nos termos do artigo 4º,h do Ato Constitutivo da
UA, intervenção, em nome da União, em um Estado-Membro em relação a
circunstâncias graves, ou seja, crimes de guerra, genocídio e crimes contra a
humanidade, conforme definido em instrumentos internacionais relevantes
● Instituir sanções sempre que uma mudança inconstitucional de governo ocorre
em um Estado-Membro
● Implementar a política de defesa comum da UA

● Comitês Técnicos Especializados, Elaborar projetos e programas de UA e


submetê-los ao Conselho Executivo
● Garantir a supervisão, o acompanhamento e a avaliação da implementação das
decisões tomadas pelos órgãos da UA
● Garantir a coordenação e harmonização de projetos e programas de UA
● Submeter-se ao Conselho Executivo, por iniciativa própria ou a pedido do
Conselho Executivo, relatórios e recomendações sobre a implementação das
disposições da Lei Constituinte
● Realizar quaisquer outras funções atribuídas a ele com o objetivo de garantir a
implementação das disposições da Lei Constituinte.

● Comissão da UA, Representando a UA e defendendo seus interesses sob a


orientação e como manda a Assembleia e o Conselho Executivo
● Iniciando propostas a serem submetidas aos órgãos da UA, bem como
implementando decisões tomadas por eles
● Atuando como guardião do Ato Constitutivo da UA e de todos os outros
instrumentos legais da OAU/AU
● A realização de contatos com os órgãos da UA para orientar, apoiar e
monitorar o desempenho da UA para garantir conformidade e harmonia com
políticas, estratégias, programas e projetos acordados
● Fornecendo suporte operacional para todos os órgãos da UA
● Auxiliando os Estados-Membros na implementação dos programas da UA
● Elaboração de posições comuns da UA e coordenação das ações dos
Estados-Membros nas negociações internacionais
● Gestão do orçamento e recursos da UA
● Elaborando, promovendo, coordenando e harmonizando os programas e
políticas da UA com os das Comunidades Econômicas Regionais (RECs)
● Garantir a integração de gênero em todos os programas e atividades da UA
● Tomando medidas, conforme delegado pela Assembleia e Conselho Executivo.

NEPAD / Agência de Desenvolvimento de AU


Secretaria da AfCFTA
Fundação AU
Instituições Financeiras
Órgãos Judiciais, Direitos Humanos & Jurídicos
Parlamento Pan-Africano
Conselho Econômico, Social & Cultural
Mecanismo africano de revisão por pares
Comunidades Econômicas Regionais
Agências e Instituições Especializadas
PRINCIPAIS OBJETIVOS:
Alcançar maior unidade e solidariedade entre os países africanos e seu povo
Defender a soberania, a integridade territorial e a independência dos seus
Estados-Membros;
Acelerar a integração política e socioeconômica do continente;
Promover e defender posições comuns africanas em questões de interesse do
continente e de seus povos;
Incentivar a cooperação internacional
Promover a paz, a segurança e a estabilidade no continente;
Promover princípios e instituições democráticas, participação popular e boa
governança;
Promover e proteger os direitos humanos e dos povos de acordo com a Carta
Africana sobre Direitos Humanos e Povos e outros instrumentos relevantes de
direitos humanos;
Estabelecer as condições necessárias que permitam ao continente
desempenhar seu papel legítimo na economia global e nas negociações
internacionais;
Promover o desenvolvimento sustentável nos níveis econômico, social e
cultural, bem como a integração das economias africanas;
Promover a cooperação em todos os campos da atividade humana para elevar
os padrões de vida dos povos africanos;
Coordenar e harmonizar as políticas entre as comunidades econômicas
regionais existentes e futuras para o alcance gradual dos objetivos da União;
Avançar no desenvolvimento do continente promovendo pesquisas em todas
as áreas, em especial em ciência e tecnologia
Trabalhar com parceiros internacionais relevantes na erradicação de doenças
evitáveis e na promoção da boa saúde no continente.
Garantir a participação efetiva das mulheres na tomada de decisões,
particularmente nas áreas política, econômica e sociocultural;
Desenvolver e promover políticas comuns sobre comércio, defesa e relações
exteriores para garantir a defesa do Continente e o fortalecimento de suas
posições de negociação;
Convide e incentive a participação plena da Diáspora Africana como parte
importante do nosso continente, na construção da União Africana.
PRINCIPAIS TRATADOS

Ato Constituinte da União Africana, 2000

Carta da OAU, Adis Abeba, 25 de Maio de 1963

Convenção Africana sobre a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais, 1968

Convenção da OAU que rege os aspectos específicos dos problemas dos refugiados na África,
1969

Constituição da Associação das Organizações Africanas de Promoção do Comércio, 1974

Carta Cultural para a África, 1976

Carta Africana sobre os Direitos humanos e dos Povos, 1981

Carta de Transporte Marítimo Africano, 1994

Convenção da OAU sobre a Prevenção e Combate ao Terrorismo, 1999

Protocolo relativo ao estabelecimento do Conselho de Paz e Segurança da União Africana, 2002

Protocolo para a Carta Africana sobre direitos humanos e povos sobre os direitos das mulheres
na África,2003

Protocolo para a Convenção da OAU sobre a Prevenção e Combate ao Terrorismo, 2004

O Pacto de Não-Agressão e Defesa Comum da União Africana,2005

Carta da Juventude Africana,2009

Convenção da União Africana para a Proteção e Assistência de Pessoas Deslocadas


Internamente na África (Convenção de Kampala),2009

Carta Africana sobre os Valores e Princípios da Descentralização, Governança Local e


Desenvolvimento Local,2014

Protocolo sobre a criação do Fundo Monetário Africano,2014

Agenda para os próximos anos

‎Aspiração‎ ‎Objetivos‎ ‎Áreas prioritárias‎


● ‎ enda, empregos e trab
R
decente‎
(‎ 1) Um alto padrão de vida, ● ‎Pobreza, Desigualdade e Fo
‎ ) Uma África Próspera, baseada
1
qualidade de vida e bem ● ‎Seguridade social e prote
no Crescimento Inclusivo e no
estar para todos os Incluindo Pessoas
Desenvolvimento Sustentável‎
cidadãos‎ Deficiência‎
● ‎Habitats modernos e habitá
e serviços de qualidade bás
(‎ 2) Revolução de Cidadãos
e Habilidades Bem
● ‎ abilidades de educação e
H
Educadas apoiada pela
impulsionaram a revolução‎
Ciência, Tecnologia e
Inovação‎
(‎ 3) Cidadãos saudáveis e
● ‎Saúde e Nutrição‎
bem nutridos‎
● ‎ rescimento
C econôm
sustentável e inclusivo‎
● ‎Fabricação/Industrialização
(‎ 4) Economias Adição de Valor orientadas
Transformadas ‎ IST‎
● ‎Diversificação econômica
resiliência‎
● ‎Hospitalidade/Turismo‎
(‎ 5) Agricultura Moderna
para o aumento da ● ‎ rodutividade
P e Produ
produtividade e da Agrícolas‎
produção‎
(‎ 6) Economia azul/oceânica ● ‎ ecursos marinhos e energ
R
para crescimento ● ‎Operações portuárias
econômico acelerado‎ transporte marítimo‎
● ‎ estão sustentável de recu
G
naturais e conservação
biodiversidade‎
(‎ 7) Economias e
● ‎Padrões de consumo
comunidades
produção sustentáveis‎
  ambientalmente
● ‎Segurança hídrica‎
sustentáveis e resilientes ao
● ‎Resiliência climática
clima‎
prevenção de desas
naturais‎
● ‎Energia renovável‎
(‎ 8) África Unida (Federal ou ● Framework and Institutions
‎ ) Um continente integrado
2 Confederada)‎ a United Africa
politicamente unido e baseado
nos ideais do Pan Africanismo e (‎ 9) As Instituições
na visão do Renascimento Financeiras e Monetárias ● I‎nstituições Financeiras
Africano‎ Continentais são Monetárias‎
estabelecidas e funcionais‎
(‎ 10) Infraestrutura de Classe ● ‎ onectividade
C
 
Mundial cruza a África‎ comunicações e infraestrutu
(‎ 11) Valores democráticos,
práticas, princípios
● ‎ emocracia e Boa Governan
D
universais dos direitos
‎)
3 Uma África de Boa ● ‎Direitos Humanos, Justiç
humanos, da justiça e do
Governança, Democracia, Estado de Direito‎
Estado de Direito
Respeito aos Direitos Humanos, entrincheirados ‎
Justiça e Estado de Direito‎
(‎ 12) Instituições capazes e ● I‎nstituições e Liderança‎
liderança transformadora ● ‎Desenvolvimento Participa
em vigor ‎ e Governança Local‎
(‎ 13) A Segurança e
● ‎ anutenção e Preservação
M
estabilidade da Paz está
Paz e Segurança‎
preservada‎
● ‎ strutura institucional p
E
‎4) Uma África Pacífica e Segura‎ (‎ 14) Uma África Estável e
Instrumentos de UA sobre
Pacífica‎
e Segurança‎
(‎ 15) Um APSA totalmente ● ‎ ilares
P APSA totalm
funcional e operacional‎ operacionais e funcionais‎
● ‎ alores e Ideais do
V
Africanismo‎
‎ ) África com forte identidade
5
‎ 6) Renascimento Cultural
1 ● ‎Valores Culturais
cultural Patrimônio Comum,
Africano é preeminente‎ Renascimento Africano‎
Valores e Ética‎
● ‎Patrimônio Cultural, A
Criativas e Negócios‎
‎)
6 Uma África cujo ● ‎ mpoderamento de Mulher
E
(‎ 17) Igualdade total de
desenvolvimento é impulsionado Meninas‎
gênero em todas as esferas
por pessoas, contando com o ● ‎Violência & Discrimina
da vida‎
potencial oferecido pelo povo contra Mulheres e Meninas‎
africano, especialmente suas
Mulheres e Jovens, e cuidando (‎ 18) Jovens e Crianças ● ‎ mpoderamento
E juvenil
de Crianças‎ Engajados e Empoderados‎ crianças‎

(‎ 19) África como um grande


● ‎ lugar da África em assu
O
parceiro em assuntos
globais.‎
globais e coexistência
● ‎Parceria‎
‎ ) Uma África como um jogador e
7 pacífica‎
parceiro global forte, unido, ● ‎ ercado de Capitais African
M
resiliente e influente‎ (‎ 20) A África assume total
● ‎Sistema fiscal e receitas
responsabilidade pelo
setor público‎
financiamento de seu
● ‎Assistência
desenvolvimento‎
Desenvolvimento‎

Países membros

‎ ata de adesão à ‎‎
D
‎Abreviação‎
‎‎OAU ou AU‎
‎ 5 de maio de
2
 Burundi
1963‎
‎ 5 de maio de
2
‎Camarões‎
1963‎
‎ República ‎ 5 de maio de
2
Centro-Africana‎ 1963 ‎
‎ 5 de maio de
2
‎Chade‎
1963‎
‎ 5 de maio de
2
‎República do Congo‎
1963‎
‎ 5 de maio de
2
‎Dr. Congo‎
1963‎
‎ 2 de outubro de
1
‎Guiné Equatorial‎
1968‎
‎ 5 de maio de
2
‎Gabão‎
1963‎
‎ 8 de julho de
1
 São Tomé and Príncipe
1975‎

‎ ata de adesão à ‎‎
D
‎Abreviação‎
‎‎OAU ou AU‎
‎ 8 de julho de
1
‎Comores‎
1975‎
‎ 7 de junho de
2
‎Djibuti‎
1977‎
‎ 4 de maio de
2
‎Eritreia‎
1993‎
‎ 5 de maio de
2
‎Etiópia‎
1963‎
‎ 5 de maio de
2
‎Quênia‎
1963‎
‎ 5 de maio de
2
‎Madagáscar‎
1963‎
‎Maurícia‎ ‎agosto de 1968‎
‎ 5 de maio de
2
‎Ruanda‎
1963‎
‎ 9 de junho de
2
‎Seicheles‎
1976‎
‎ 5 de maio de
2
‎Somália‎
1963‎
‎ 7 de julho de
2
‎Sudão do Sul‎
2011‎
‎ 5 de maio de
2
‎Sudão‎
1963‎
‎ 5 de maio de
2
‎Tanzânia‎
1963‎
‎ 5 de maio de
2
 Uganda
1963‎

‎ ata de adesão
D
 ‎Abreviação‎ à ‎‎
‎‎OAU ou AU‎
‎ 5 de maio de
2
‎Argélia‎
1963‎
‎ 5 de maio de
2
‎Egito‎
1963‎
‎ 5 de maio de
2
‎Líbia‎
1963‎
‎ 5 de maio de
2
‎Mauritânia‎
1963‎
‎ 963/31
1 janeiro
‎Marrocos‎
2017‎
‎ 2 de fevereiro
2
‎República Sahrawi‎
de 1982‎
‎ 5 de maio de
2
‎Tunísia‎
1963‎

‎ ata de adesão
D
‎Abreviação‎ à ‎‎
‎‎OAU ou AU‎
‎ 1 de fevereiro
1
 Angola
de 1975‎
‎ 1 de outubro
3
‎Botsuana‎
de 1966‎
‎ 4 de setembro
2
 Eswatini
de 1968‎
‎ 1 de outubro
3
‎Lesoto‎
de 1966‎
‎ 3 de julho de
1
 Malawi
1964‎
‎ 8 de julho de
1
‎Moçambique‎
1975‎
‎Namíbia‎ ‎junho de 1990‎
‎ de junho de
6
‎África do Sul‎
1994‎
‎ 6 de dezembro
1
‎Zâmbia‎
de 1964‎
‎ 8 de junho de
1
‎Zimbábue‎
1980‎

‎ ata de adesão
D
‎Abreviação‎ à ‎‎
‎‎OAU ou AU‎
‎ 5 de maio de
2
‎Benim‎
1963‎
‎ 5 de maio de
2
‎Burquina Faso‎
1963‎
‎ 8 de julho de
1
 Cabo Verde
1975‎
‎ 5 de maio de
2
‎Costa do Marfim‎
1963‎
‎ 9 de março de
‎Gâmbia‎
1965‎
‎ 25 de maio de
‎ ‎Gana‎
1963‎
‎ 25 de maio de
‎Guiné‎
1963‎
‎ 19 de
‎Guiné-Bissau‎ novembro de
1973‎
‎ 25 de maio de
‎Libéria‎
1963‎
‎ 25 de maio de
 Mali
1963‎
‎ 25 de maio de
‎Níger‎
1963‎
‎ 25 de maio de
‎Nigéria‎
1963‎
‎ 25 de maio de
 Senegal
1963‎
‎ 25 de maio de
‎Serra Leoa‎
1963‎
‎ 25 de maio de
 Togo 1963‎

Mali foi suspenso da União Africana em 19 de agosto de 2020 após um golpe militar.


Em 9 de outubro, o Conselho de Paz e Segurança da União Africana levantou a
suspensão imposta ao Mali de todas as atividades do órgão pan-africano, citando os
progressos feitos por ele no retorno à democracia. O país foi novamente suspenso em 1
de junho de 2021 após o segundo golpe militar em nove meses.[6]
A Guiné também foi suspensa pela União Africana no dia 10 de setembro de 2021 depois
que um golpe militar depôs o presidente do país, Alpha Condé.[7]
O Sudão também foi suspenso pela organização no dia 27 de outubro de 2021 depois que
um golpe militar depôs o governo civil liderado pelo primeiro-
Relações bilaterais
A União Africana é ator de grande importância para a política externa brasileira,
pois é foro incontornável para articular e impulsionar iniciativas em várias áreas
– da política à economia, da agricultura ao desenvolvimento social. A abertura
da Embaixada do Brasil em Adis Abeba (Etiópia), sede da UA, em 2005, refletiu
também o interesse brasileiro em acompanhar as atividades da organização. O
Brasil tem sido convidado, desde então, a participar dos principais eventos da
UA, na condição de país observador. Desde 2007, o Brasil conta com Acordo
de Cooperação Técnica com a UA, o qual tem servido de base jurídica para
diversos projetos de cooperação bilaterais e regionais envolvendo o Brasil e
seus parceiros africanos. O embaixador do Brasil em Adis Abeba é acreditado
como representante do governo brasileiro junto à UA.

Cronologia das relações bilaterais


2018 – Visita do subsecretário-geral para África e Oriente Médio, embaixador
Fernando José Marroni de Abreu, à sede da União Africana, em Adis Abeba
2015 – Visita do general Joarez Alves Pereira Júnior, do Exército Brasileiro, ao
Departamento de Paz e Segurança da União Africana, em Adis Abeba
2013 – Participação da presidente Dilma Rousseff no Jubileu de Ouro da União
Africana, em Adis Abeba, na Etiópia
2013 – Realização da III Cúpula América do Sul-África (ASA), em Malabo,
Guiné Equatorial
2012 – Assinatura de memorando de entendimento entre o Ministério das
Relações Exteriores do Brasil e a Nova Parceria para o Desenvolvimento da
África (NEPAD), por ocasião de visita ao Brasil do diretor-executivo da NEPAD,
Ibrahim Assane Mayki
2011 – Participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na qualidade
de chefe da delegação brasileira, na XVII Cúpula da União Africana em Malabo,
Guiné Equatorial
2009 – Participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na XIII Assembleia
da União Africana, em Sirte, na Líbia
2009 – Realização da II Cúpula América do Sul-África (ASA), em Isla Margarita,
Venezuela
2007 – Visita do presidente da Comissão da União Africana, Alpha Oumar
Konaré, ao Brasil; assinatura do acordo de cooperação técnica entre Brasil e
UA
2006 – Realização da I Cúpula África-América do Sul (AFRAS), em Abuja,
Nigéria (a União Africana endossou a convocação do mecanismo e integra o
seu Grupo de Coordenação, responsável pelo acompanhamento da AFRAS)
2005 – Abertura da Embaixada do Brasil em Adis Abeba, responsável pela
representação do governo brasileiro junto à União Africana
COMO A UA CONTRIBUIU PARA A AFRICA?
A vertente econômica da União Africana – a Nova Parceria para o
Desenvolvimento da África (NEPAD) – tem privilegiado projetos de cooperação
internacional nos quais o conceito de "parceria" seja enfatizado, com vistas a
fomentar efetivo desenvolvimento no continente. Em abril de 2019, entrou em
vigor a Zona de Comércio Livre Continental Africana (ZCLCA), a qual, uma vez
operacional, deverá tornar-se a maior área de livre-comércio do mundo. Com
secretariado sediado em Acra (Gana), a ZCLCA tem como objetivo ampliar o
comércio intracontinental, assim como fortalecer a posição do continente
africano frente ao mercado internacional.

A União Africana tem contribuído de maneira significativa para a evolução


institucional do continente, desempenhando importante papel no chamado
"renascimento africano" e na prevenção e mediação de conflitos e forjando um
novo perfil para a África – caracterizado, sobretudo, pela modernização das
instituições políticas e das estruturas econômicas. As iniciativas da UA estão
voltadas ao respeito aos direitos humanos, à abertura econômica e à
transparência administrativa nos estados-membros. O fomento ao
desenvolvimento sustentável e à promoção da igualdade entre homens e
mulheres e do empoderamento feminino são temas de destaque entre essas
iniciativas.

IDIOMAS
A União Africana promove o uso de  línguas africanas sempre que é possível
nos seus trabalhos oficiais. As línguas oficiais
são árabe, francês, inglês, espanhol, português, suaíli e qualquer outra língua
de origem africana

Economia
Ver artigo principal: Economia da África

Tal como a sua antecessora, a Organização da Unidade Africana, a UA promove


a integração regional como forma de desenvolvimento económico. O objetivo final é a
completa integração das economias de todos os países da África, numa Comunidade
Económica Africana.
Neste momento, funcionam as seguintes organizações de integração regional:

● A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO);


● A Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC);
● A Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC);
● A Comunidade da África Oriental (EAC);
● O Mercado Comum da África Oriental e Austral (COMESA); e
● A União Árabe do Magrebe (UMA).
Como cada bloco é autônomo, uma crise inicial em um pilar não afetará diretamente os
outros que sustentam o programa de integração continental.
Em 10 de junho de 2015, foi ratificado, em encontro da UA no Cairo, a união dos países
que formam a COMESA, EAC e SADC para a formação de uma zona de livre comércio
única, buscando um Mercado comum. Essa comunidade deve entrar em vigor em 2017, a
chamada.[1]

● Zona Tripartida de Livre Comércio (ZTLC)


Esse é, portanto, o primeiro passo de união dos pilares antes existentes, visando a
unificação geral dos mercados africanos.

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