Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Autoria:
Benvinda Maria de Souza Vieira
EXPEDIENTE
REITOR: FICHA TÉCNICA
PROF. CLÁUDIO FERREIRA BASTOS AUTORIA:
BENVINDA MARIA DE SOUZA VIEIRA
PRÓ-REITOR ADMINISTRATIVO FINANCEIRO:
PROF. RAFAEL RABELO BASTOS SUPERVISÃO DE PRODUÇÃO NEAD:
FRANCISCO CLEUSON DO NASCIMETNO ALVES
PRÓ-REITOR DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS:
DESIGN INSTRUCIONAL:
PROF. CLÁUDIO RABELO BASTOS EMANOELA DE ARAÚJO
PRÓ-REITOR ACADÊMICO: PROJETO GRÁFICO E CAPA:
PROF. VALDIR ALVES DE GODOY FRANCISCO ERBÍNIO ALVES RODRIGUES
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA: DIAGRAMAÇÃO E TRATAMENTO DE IMAGENS:
PROFA. MARIA ALICE DUARTE G. SOARES JOCIVAN DE CASTRO COSTA
COORDENAÇÃO NEAD: REVISÃO TEXTUAL:
PROFA. LUCIANA R. RAMOS DUARTE EMANOELA DE ARAÚJO
FICHA CATALOGRÁFICA
CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO
BIBLIOTECA CENTRO UNIVERSITÁRIO ATENEU
88 p.
ISBN:
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, total ou
parcialmente, por quaisquer métodos ou processos, sejam eles eletrônicos, mecânicos, de cópia
fotostática ou outros, sem a autorização escrita do possuidor da propriedade literária. Os pedidos
para tal autorização, especificando a extensão do que se deseja reproduzir e o seu objetivo,
deverão ser dirigidos à Reitoria.
Benvinda Maria de Souza Vieira
Seja bem-vindo!
Caro estudante, queremos dar a você as boas-vindas e cum-
primentá-lo pela oportunidade de participar dessa modalidade de
ensino-aprendizagem presente no currículo do curso que você es-
colheu estudar.
SUMÁRIO
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
1. Contabilidade Internacional ...........................................31
Referências.................................................................................47
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
1. Diferenças internacionais na elaboração de
Demonstrações Contábeis ....................................... 50
2. Contabilidade nos Estados Unidos .......................54
3. Contabilidade na Grã-Bretanha ..............................62
4. Contabilidade no Japão ............................................. 64
Referências.............................................................................67
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
1. MERCOSUL ........................................................................... 70
2. Pequenas e médias empresas – Normas
Internacionais (IFRS) e do CPC ...................................74
Referências.................................................................................87
CAPÍTULO 04
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Apresentação
Caro estudante, queremos dar a você as boas-vindas e cum-
primentá-lo pela oportunidade de participar dessa modalidade de
ensino-aprendizagem presente no currículo do curso que você es-
colheu estudar.
1. MERCOSUL
O Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) é um bloco econômi-
co formado pela Argentina, pelo Brasil, pelo Paraguai, pelo Uruguai e
a partir de 2006, a Venezuela passou a integrar como país membro,
proporcionando a livre circulação de bens, serviços e produtos entre
os estados membros através da redução e/ou da eliminação das taxas
de exportação e importação. Para auxiliar sua estrutura organizacio-
nal, de acordo com o site do MERCOSUL, foram criados órgãos como
o Conselho do Mercado Comum (CMC – cuida da política e da tomada
de decisão); Grupo Mercado Comum (GMC – tem a função de assistir
o Conselho nas decisões de cunho executivo); Comissão de Comér-
cio do MERCOSUL (CCM – compete conduzir a política comercial);
Parlamento do MERCOSUL (PM – órgão representativo dualidade
ideológica e política dos povos dos países membros); Comissão de
Representantes Permanentes do MERCOSUL (CRPM – sua função é
apresentar iniciativas ao CMC sobre temas relativos ao processo de
integração). O MERCOSUL não possui legislação própria que trate as
relações trabalhistas de maneira uniforme, cada país integrante regu-
lamenta de maneira diferenciada. As relações trabalhistas são tratadas
pelo Subgrupo de Trabalho (SGT) que trata de normas pertinentes às
relações e às custas trabalhistas (ALVES, 2011, p. 2).
70 ELABORAÇÃO DE INTERNACIONAL
CONTABILIDADE PROJETOS SOCIAIS
1.1. Normas internacionais e o processo
de convergência no MERCOSUL
A Contabilidade, em uma economia globalizada, cumpre o pa-
pel de fornecer uma informação financeira adequada para a toma-
da de decisão e acessível a mercados internacionais (SOSA, 1999).
Diante desse contexto, a globalização da economia é considerada
o principal propulsor do processo de harmonização contábil, que
tem por finalidade atingir um alto grau de comparabilidade da in-
formação financeira no âmbito internacional, facilitando a comuni-
cação e contribuindo para a redução de diferenças internacionais
no financial reporting (NIYAMA, 2010). Adicionalmente, é importan-
te ressaltar a função dos órgãos reguladores dos mercados de ca-
pitais de determinados países, especialmente dos Estados Unidos,
que formularam exigências que fizeram com que o processo de
convergência contábil se tornasse realidade (SÁNCHEZ, 2010). A
esse respeito, surgiu, em 1973, o Comitê de Normas Internacionais
de Contabilidade (IASC), mediante um acordo entre os organismos
representativos da profissão contábil da Austrália, do Canadá, da
França, da Alemanha, do Japão, do México, da Holanda, do Reino
Unido, da Irlanda e dos Estados Unidos, representando mais de 143
entidades profissionais, envolvendo mais de 104 países. Esse or-
ganismo, reformulado no ano de 2001, passou a ser denominado
International Accounting Standards Board (IASB), e tem por res-
ponsabilidade a emissão de normas contábeis de aplicação inter-
nacional (MACIEL, 2009).
2.1. Ativo
“É um recurso controlado pela entidade como resultado de
eventos passados e do qual se espera que benefícios econômicos
futuros fluam para a entidade”
ELABORAÇÃO
CONTABILIDADE
DE PROJETOS
INTERNACIONAL
SOCIAIS 75
O ativo é um recurso do qual a entidade possui controle e
que se originou de resultados e eventos passados e somente faz
razão de existir porque dele a entidade espera receber benefícios
econômicos futuros.
2.2. Passivo
O passivo é uma obrigação que a entidade possui em relação
a terceiros e origina-se em eventos passados e já ocorridos, sendo
que sua liquidação irá resultar em saída de recurso.
2.5. Resultado
A relação entre receitas e despesas em um determinado pe-
ríodo de tempo é conhecido como resultado. Por esse motivo que,
costumeiramente, se afirma: resultado do período ou resultado do
exercício.
76 ELABORAÇÃO DE INTERNACIONAL
CONTABILIDADE PROJETOS SOCIAIS
2.6. Receitas
As receitas são os aumentos de benefícios econômicos regis-
trados durante um determinado período, também denominadas de
entradas de recursos, aumentos de ativos ou diminuição de passivos.
2.7. Mensuração
Trata-se de quantificar as unidades monetárias de um ativo,
um passivo, uma receita ou uma despesa. Comumente, dois são os
principais critérios aplicáveis no processo de mensuração:
2.8. Reconhecimento
O reconhecimento de ativos, passivos, receitas ou despesas deve
ser realizado, exceto para o fluxo de caixa, pelo regime de competência.
2.11. Uniformidade
Para efeito de comparação e entendimento a entidade deve
manter a uniformidade na apresentação e na classificação de itens
nas demonstrações contábeis de um período para outro. Sempre que
houver alguma quebra na uniformidade será necessária a realização
de reclassificação de valores para torná-los comparativos e ainda será
preciso explicar claramente em nota explicativa tal ocorrência.
2.14.Demonstrações contábeis
O conjunto completo de demonstrações contábeis é: balanço
patrimonial, demonstração do resultado, demonstração do resultado
abrangente, demonstração das mutações do patrimônio líquido, de-
monstração dos fluxos de caixa e notas explicativas. A demonstração
do resultado abrangente pode ser apresentada alternativamente den-
tro da demonstração das mutações do patrimônio líquido. A entidade
pode substituir a demonstração das mutações do patrimônio líquido
e do resultado abrangente pela demonstração dos lucros e prejuízos
acumulados desde que as alterações do patrimônio líquido derivam
do resultado, de distribuição de lucros, de correção de erros de perío-
dos anteriores e de mudanças de políticas contábeis.
Demonstração Contábil
ATIVO PASSIVO
Até doze meses após Até doze meses após
Circulante a data das demonstra- a data das demonstra-
ções contábeis. ções contábeis.
Após doze meses da Após doze meses da
Não Circulante data das demonstra- data das demonstra-
ções contábeis. ções contábeis.
ATIVO PASSIVO
Circulante Não circulante
• Realizável a longo prazo;
Circulante Não circulante
• Investimentos;
• Exigível a longo prazo Patrimônio líquido
• Imobilizado;
• Intangível.
ELABORAÇÃO
CONTABILIDADE
DE PROJETOS
INTERNACIONAL
SOCIAIS 83
Demonstração do resultado do exercício (DRE)
Receita
(–) Custo
Lucro bruto
(–)Despesas
Lucro líquido
OUTRAS SOCIEDADES
COMPOSIÇÃO
ELABORAÇÃO
CONTABILIDADE
DE PROJETOS
INTERNACIONAL
SOCIAIS 85
Despesas R$ 820,00 R$ 800,00 R$ 810,00 R$ 900,00
Administr.
Despesas R$ 2.000,00 R$ 63,000,00 R$ 2,000,00 R$ 2,000,00
com
Agricultura
Despesas
Despesas R$ 36,000,00 R$ 34,000,00 R$ 33,000,00 R$ 31,000,00
com
Rebanho
Total de R$ 36,820,00 R$ 97,800,00 R$ 35,810,00 R$ 33,900,00
saídas
Anotações
ELABORAÇÃO
CONTABILIDADE
DE PROJETOS
INTERNACIONAL
SOCIAIS 87
88 ELABORAÇÃO DE INTERNACIONAL
CONTABILIDADE PROJETOS SOCIAIS
www.UniATENEU.edu.br