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PROGRAMA DE
INTRODUÇÃO À ECONOMIA
11ª Classe
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PROGRAMA DE
INTRODUÇÃO À ECONOMIA
11ª Classe
Título
Programa de Introdução à Economia - 11ª Classe
(Área de Ciências Económico-Jurídicas)
Editora
Editora Moderna, S.A.
Pré-impressão, Impressão e Acabamento
GestGráfica, S.A.
Ano / Edição / Tiragem
2014 / 2.ª Edição / 2.000 Ex.
E-mail: geral@editoramoderna.com
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11ª CLASSE
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PROGRAMA DE INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Optou-se por incluir a disciplina de Introdução à Economia nas três classes que
compreendem o 2º Ciclo do Ensino Secundário Geral, particularmente na área
de Ciências Económico-Jurídicas, possibilitando o ingresso no Ensino Superior,
no curso de Economia, dos alunos que pretendam essa formação.
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PROGRAMA DE INTRODUÇÃO À ECONOMIA
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PROGRAMA DE INTRODUÇÃO À ECONOMIA
2º TRIMESTRE
3º TRIMESTRE
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TEMAS/CONTEÚDOS
Tema 2 - Actividade Económica e Agentes Económicos
2.9. O Estado
2.9.1. O Estado intervencionista e o Estado liberal.
2.9.2. Funções do Estado.
2.9.3. Sector público:
›› Sector público administrativo;
›› Sector empresarial do Estado.
2.9.4. Orçamento do Estado:
›› Receitas e despesas públicas.
2.9.5. Sistema fiscal de Angola.
2.9.6. Políticas de intervenção do Estado:
›› Económicas;
›› Sociais.
Objectivos específicos:
No domínio cognitivo, o aluno deve:
›› Compreender o papel do Estado na organização de uma economia:
• Distinguindo Estado liberal de Estado intervencionista;
• Situando historicamente o aparecimento do Estado intervencionista;
• Compreendendo a função do Estado liberal e do Estado intervencionista
no crescimento e desenvolvimento económicos;
• Identificando as funções desempenhadas pelo Estado;
• Ponderando a eficácia dos instrumentos de intervenção do Estado;
• Distinguindo o sector empresarial do Estado do sector público
administrativo;
• Dando uma noção de Orçamento do Estado;
• Compreendendo as principais rubricas do Orçamento de Estado;
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11ª CLASSE
Sugestões metodológicas:
O professor poderá suscitar uma discussão com base em recortes de jornais,
diversas notícias ou outros elementos recolhidos e analisados pelos alunos, sobre
a importância do Estado e as suas relações com a economia, sendo isoladas as
necessidades colectivas e as funções estritamente económicas.
Deverá ser evidenciado o carácter indicativo do plano. Este aspecto poderá ser
complementado pela análise da Constituição da República de Angola.
Discutir as razões económicas justificativas da intervenção do Estado e a
responsabilidade que a Constituição lhe atribui; perante as funções económicas
analisadas, poderá reflectir-se sobre a forma de financiar estes encargos.
Sugere-se que seja analisado, sumariamente, o Orçamento do Estado. Com
base no Orçamento do Estado e, ainda, em quadros de síntese da imprensa e
relatórios de bancos, os alunos podem fazer uma breve análise das receitas e
despesas do Estado.
Noção de IRS, IRC e IVA, diálogo generalizado sobre a necessidade de
impostos, sua justiça, proporcionalidade ou progressividade.
Com base em recortes de imprensa, publicações, etc., poderão ser identificadas
medidas de política económica – comercial, agrícola, industrial, de emprego e
formação profissional, etc.
Poderão ser abordados aspectos da política económica de Angola em diferentes
momentos.
Aulas Previstas ............................................................................. 8 aulas
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PROGRAMA DE INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Objectivos específicos:
No domínio cognitivo, o aluno deve:
›› Compreender a função das instituições financeiras na actividade económica:
• Conhecendo o conceito de instituição financeira;
• Identificando diversas instituições financeiras;
• Compreendendo o papel do mercado financeiro;
• Indicando exemplos de serviços financeiros;
• Distinguindo operações activas de operações passivas;
• Relacionando a procura e a oferta de fundos com a taxa de juro;
• Distinguindo instituições financeiras monetárias de instituições
financeiras não monetárias;
• Indicando algumas instituições financeiras não monetárias;
• Estabelecendo a diferença entre mercado monetário e mercado financeiro;
• Compreendendo a importância das diferentes formas de financiamento
das empresas;
• Referindo a importância do crédito no desenvolvimento da actividade
económica;
• Compreendendo o papel dos Bancos na actividade económica;
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PROGRAMA DE INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Sugestões metodológicas:
O aluno deverá ser solicitado a analisar o mercado financeiro como se se
tratasse do mercado de bens e serviços, no sentido de vir a inferir o “custo do
dinheiro”, podendo chegar às noções de juro e crédito neste contexto.
Poder-se-á chamar a atenção para os elevados recursos necessários para
a instalação de grandes indústrias, relacionando a grande empresa saída do
industrialismo com a “democratização” da titularidade da propriedade das
empresas.
Discutir com os alunos a importância das instituições financeiras na
mobilização dos recursos e na optimização das suas aplicações.
Os alunos deverão estabelecer a diferença entre mercados monetários
(recebem depósitos e criam massa monetária através do crédito) e mercados não
monetários (não podem aceitar depósitos, podem emitir obrigações, contrair
empréstimos, etc.).
Sugere-se que seja o professor a fornecer aos alunos informação sobre estes
mercados (MMI e MIT).
Os alunos poderão obter, nos estabelecimentos bancários e seguradoras,
informação e documentação sobre essas instituições, e os serviços que oferecem,
ou fazer visitas de estudo com a mesma finalidade.
Para cada tipo de banco os alunos deverão exemplificar, tanto quanto possível,
tendo em atenção a banca local. Deverão ser caracterizados sumariamente os
diferentes tipos de bancos, assim como as operações por eles efectuadas.
Os alunos devem estudar as operações bancárias, familiarizar-se com o cheque,
com notas de crédito, etc.
O aluno deverá ficar com a noção da complexidade da actividade financeira.
Se o professor entender, poderá abordar, também, a realidade de bancos que
operam sem preocupações de maximização de lucro (Banco Mundial, Banco
Europeu de Investimentos, etc.).
Deverá ficar clara, para os alunos, a diferença entre a oferta da moeda por
parte das instituições bancárias e a que é realizada sem criação da moeda.
Poderá ser elaborado, individualmente ou em grupo, um pequeno dossier
com exemplificações de instituições financeiras não monetárias, podendo os
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PROGRAMA DE INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Objectivos específicos:
No domínio cognitivo, o aluno deve:
›› Compreender o comércio internacional:
• Percebendo a existência de comércio internacional como consequência da
especialização de cada país no contexto da mundialização da Economia;
• Relacionando o valor do comércio externo com o alargamento das trocas
internacionais;
• Conhecendo a evolução histórica do comércio internacional;
• Distinguindo comércio interno de comércio internacional;
• Distinguindo importação de exportação;
• Relacionando o tipo de bens importados e de bens exportados com o
desenvolvimento económico de um país.
›› Compreender a necessidade de contabilização e interpretação, por parte dos
Estados, dos fluxos monetários do comércio internacional:
• Analisando a origem e o destino do comércio externo;
• Justificando a necessidade sentida pelos Estados de contabilizar os fluxos
monetários resultantes do comércio internacional;
• Conhecendo as operações que se registam a débito e a crédito, nas
diferentes balanças;
• Registando as diferentes operações nas diferentes balanças;
• Interpretando a natureza dos saldos da balança comercial, da balança de
transacções correntes e da balança básica angolanas;
• Relacionando o valor do comércio externo de um país com o seu grau de
abertura ao exterior;
• Ponderando a produtividade interna e a competitividade no plano do
comércio internacional;
• Relacionando a taxa de cobertura de um país com o saldo da Balança
Comercial.
• Comparando o preço das mercadorias compradas e vendidas – Termo de
Troca;
• Explicando a existência de operações de capital entre um país e o resto do
mundo;
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11ª CLASSE
Sugestões metodológicas:
Poderá ser questionada a necessidade do comércio internacional.
Analisar sumariamente a situação de Angola na divisão internacional do
trabalho.
Recolha de informação sobre origem e destino de mercadorias; construção de
quadros, gráficos, mapas ou outras formas de representação que se revelem úteis.
Análise de quadros sobre emigração angolana, receitas de turismo em Angola,
etc.
O professor, ao ser colocado o problema das fronteiras económicas, deverá
chamar a atenção para a integração, podendo dar como exemplo a Europa pós
1992, no que se refere aos diferentes factores produtivos.
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11ª CLASSE
Objectivos específicos:
No domínio cognitivo, o aluno deve:
›› Compreender as relações que se estabelecem entre os agentes económicos:
• Distinguindo fluxos reais de fluxos monetários;
• Identificando os principais fluxos que se estabelecem entre os agentes
económicos;
• Distinguindo uma economia fechada de uma economia aberta;
• Fazendo o diagrama do circuito económico em economia fechada;
• Fazendo o diagrama do circuito económico em economia aberta;
• Explicando o equilíbrio económico.
›› Compreender a importância da Contabilidade Nacional:
• Referindo os objectivos da Contabilidade Nacional;
• Justificando a necessidade de conhecer o funcionamento da actividade
económica;
• Evidenciando as informações de um sistema de contabilidade nacional na
definição e explanação das políticas de orientação económica e social de
um país;
• Associando o aparecimento dos actuais sistemas de contabilidade nacional
com a eclosão e o desenvolvimento do capitalismo do século XX;
• Citando os sectores institucionais definidos pela Contabilidade Nacional;
• Enunciando as principais funções e recursos de cada sector institucional;
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11ª CLASSE
• Fazendo leituras no Q E S;
• Justificando a igualdade: Produto = Rendimento = Despesa.
Sugestões metodológicas:
Tendo conhecimento dos agentes económicos e das suas funções, poderá ser
apresentado um exemplo que leve os alunos à construção de um circuito global
simplificado que, apesar do seu aspecto redutor e das limitações que apresenta,
poderá ser utilizado, mesmo assim, como globalizador das relações entre os
agentes e articular com os sectores institucionais, permitindo chegar às grandes
variáveis macroeconómicas.
Pode, por exemplo, iniciar-se o estudo deste ponto retomando a representação
gráfica dos fluxos que se estabelecem entre os agentes. Comprovado que a
actividade económica pode ser representada, pode ser levantada a questão de
como quantificar essa representação de forma a chegar a um sistema de contas.
Evidenciar a importância da Estatística na análise da realidade. O professor
deverá dar conhecimento aos alunos da vantagem de substituição do sistema de
contabilidade nacional da OCDE pelo Sistema Europeu de Contas Integradas –
SEC.
O aluno deve ser sensibilizado para as dificuldades do cálculo do valor da
produção, compreendendo a metodologia do cálculo pelo método dos valores
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11ª CLASSE
Avaliação
As normas específicas para a avaliação das aprendizagens estão contidas no
Sistema de Avaliação das Aprendizagens para o 2° Ciclo do Ensino Secundário
Geral. No entanto, são especificadas algumas técnicas específicas para a avaliação
da disciplina Introdução à Economia.
Técnicas de avaliação
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PROGRAMA DE INTRODUÇÃO À ECONOMIA
BIBLIOGRAFIA
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