Você está na página 1de 3

DISCIPLINA DE DIREITO FISCAL: 2º ano/Nocturno - 1º Semestre/2014

2a Avaliação

Leia e responda com atenção as seguintes perguntas. Recomenda-se


a fundamentação legal nas respostas a dar.
I

1. Escolhe a opção correcta: (15.5 Val.)


1.1. O imposto é:
a) uma prestação pecuniária, definitiva, coactiva e unilateral, exigida por lei a favor de um ente de
Direito privado e sem carácter de sancionatório.
b) uma prestação pecuniária, definitiva, coactiva e unilateral, exigida por lei a favor de um ente de
Direito Público e com carácter sancionatório.
c) uma prestação pecuniária, não definitiva, coactiva e unilateral, determinada por lei a favor de um
ente de Direito Público, sem carácter punitivo.
d) uma Prestação, Pecuniária imposta por lei ou não, com carácter bilateral e sem carácter de
sanção.
1.2. O imposto se distingue do empréstimo público forçado:
a) Porque é uma prestação patrimonial.
b) Porque é uma prestação positiva e a favor de pessoas de Direito Público.
c) Porque é inegociável.
d) Nenhuma opção é verdadeira.
1.3. São impostos fiscais aqueles que:
a) têm por objectivo dissuadir o consumo de determinado tipo de produtos.
b) visam a repartição justa da riqueza e dos rendimentos.
c) visam predominantemente a arrecadar receitas para satisfação de necessidades públicas.
d) Nenhuma opção é verdadeira.
1.4. São impostos directos aqueles cuja:
a) tributação do contribuinte se efectiva através dos mecanismos de repercussão.
b) tributação atende às características pessoais que se verificam na pessoa do contribuinte.
c) taxa aplicável se eleva à medida que aumenta a matéria colectável.
d) tributação objectivamente se dirige à tributação ao rendimento e a riqueza.
1.5. Para figurar numa relação jurídica de imposto como sujeito activo:
a) é condição ter a personalidade jurídica activa e passiva.
b) é condição ter personalidade jurídica passiva.
c) é condição ter personalidade jurídica activa;
d) Nenhuma opção é certa.
1.6. A autoliquidação do imposto é um:
a) dever principal do sujeito passivo.
b) dever acessório do sujeito passivo.
c) dever paralelo do sujeito passivo.
Docente:Nacério Marrengula 1
d) Nenhuma das opções é verdadeira.
1.7. A caducidade da liquidação extingue:
a) dever de autoliquidação do imposto.
b) a relação jurídica do imposto.
c) o direito à liquidação adicional.
d) o direito à cobrança do imposto.
1.8. A relação jurídica-fiscal nasce:
a) por força da lei, com a entrada em vigor desta, pois é a lei que cria o imposto e define quem é o
obrigado a pagar o imposto.
b) entre dois sujeitos do Direito Público, titulares do direito de exigir o crédito fiscal.
c) com a publicação e posterior entrada em vigor das regras de incidência fiscal.
d) com a verificação do facto gerador do imposto.
1.9. Segundo a doutrina da eficácia declarativa da liquidação a relação fiscal nasce:
a) com a liquidação do imposto.
b) com a sua liquidação e posterior notificação ao contribuinte.
c) no momento da ocorrência do facto gerador.
d) com a morte do sujeito passivo.
2. A apresentação de declaração por parte do contribuinte ou de terceiro corresponde:
a) a fase de incidência do imposto.
b) a fase de lançamento do imposto.
c) a fase de liquidação do imposto.
d) a fase de cobrança do imposto.
2.1. O conceito da relação jurídica-fiscal é complexo, porquanto:
a) compreende uma obrigação principal e obrigações acessórias.
b) compreende uma obrigação principal.
c) compreende o pagamento do imposto.
d) compreende obrigações do sujeito passivo e do contribuinte.
2.2. Numa relação jurídica-tributária a obrigação do imposto:
a) é voluntária.
b) é simultaneamente voluntária e legal.
c) é indisponível e legal.
d) é exclusivamente legal.
2.3. O facto jurídico tributário é todo o acontecimento jurídico constitutivo das relações
fiscais e está sujeito:
a) ao princípio da tipicidade fechada.
b) ao princípio da simplicidade fiscal.
c) ao princípio da igualdade tributária.
d) Ao princípio de neutralidade fiscal.
2.4. Para figurar numa relação jurídica-tributária é imprescindível:
a) ter uma personalidade jurídica.
b) ter um domicílio fiscal no território nacional.
c) ser uma entidade de Direito Público, realizando permanentemente actividades de natureza
pública.
d) ter personalidade jurídica tributária.
2.5. Poder tributário corresponde à:
a) faculdade de exigir o cumprimento de uma obrigação tributária.
b) faculdade de realizar a administração e gestão dos impostos.
c) faculdade de ser titular da receita dos impostos.
d) faculdade de instituir, modificar ou extinguir os impostos.
2.6. A susceptibilidade de ser sujeito de direitos e deveres tributários depende da:
a) capacidade contributiva activa.
Docente:Nacério Marrengula 2
b) capacidade contributiva passiva.
c) capacidade contributiva.
d) nenhuma das opções é verdadeira.
2.7. É contribuinte fiscal:
a) o titular da manifestação da capacidade contributiva.
b) o substituto fiscal.
c) o responsável tributário.
d) a pessoa vinculada a um dever tributário.
2.8. A extensão da tributação à família visa:
a) atribuir a personalidade tributária passiva a família.
b) atribuir capacidade contributiva passiva a família.
c) estabelecer a substituição tributária do sujeito passivo.
d) estabelecer uma unidade fiscal, tributando conjuntamente a família.
2.9. Havendo substituição fiscal a responsabilidade do substituto é subsidiária:
a) quando o património do substituído fiscal é o primeiro a ser executado.
b) quando o património do substituto fiscal é o segundo a ser executado.
c) quando o credor fiscal pode escolher o património a executar.
d) quando só se executa o património do substituto se o substituído se recusar a pagar o imposto.
3. Entretanto, quando o substituto fiscal e o substituído fiscal forem ambos legalmente
considerados sujeitos passivos solidários:
a) a obrigação fiscal apenas pode ser cumprida pelo substituído.
b) a obrigação fiscal deve ser cumprida pelo substituído e, só na insuficiência, pelo substituto.
c) a obrigação fiscal pode ser integralmente cumprida por qualquer dos obrigados.
d) a obrigação fiscal apenas é exigida ao substituto.
3.1. Constituem garantias de cumprimento das obrigações fiscais:
a) Os privilégios creditórios, o penhor, a hipoteca, a penhora.
b) Os privilégios creditórios, a prestação de caução, garantia bancária, penhor.
c) Os privilégios creditórios, a penhora, garantia bancária, hipoteca.
d) Os privilégios creditórios, o penhor, garantia bancária, a morte.

II

4. “A relação jurídico-fiscal é uma relação que se estabelece entre o Estado ou outros entes
públicos a quem a lei confere o poder de cobrar impostos e o particular obrigado àquela
prestação tributária”.
a) Explique com clareza o que distingue uma obrigação de natureza fiscal da obrigação de
natureza civil. (3.0 Val.)
b) Fale da notificação e do dever de fundamentação dos actos. (1.5 Val.)

Maputo, 28 de Maio de 2014

Bom trabalho

Docente:Nacério Marrengula 3

Você também pode gostar