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Internacionalização

Internacionalizar-se, significa integrar-se com os mercados para além dos domínios territoriais.
Este integrar-se, inicia-se quando uma empresa decide iniciar suas atividades em outro país, o
que pode acontecer de várias formas: via controle total de ativos pela empresa entrante, por
meio de parcerias com empresas sediadas no país onde deseja ingressar, por meio do incremento
do fluxo comercial de bens e serviços em outros países, na importação e exportação de insumos
de qualidade internacional, equipamentos e bens de capital com melhores preços, clientes
diferenciados, padrões de qualidade e produtos diferenciados! São situações que exigem da
empresa uma flexibilidade e dinamismo; aumentando a capacidade de sobrevivência em face a
dificuldades impostas pelo ambiente competitivo da atualidade.

Internacionalização, portanto, implica um processo no qual, diante do qual as empresas são


submetidas a um ambiente no qual, pela intensa exposição ao ambiente competitivo, resultam
em dois pontos principais: aumento de produtividade e de rentabilidade. Naturalmente, um país
que estimule e incentive os seus agentes a trabalhar num ambiente assim, dispõe no longo prazo
de inúmeras vantagens macroeconômicas financeiros e estruturais.

Vale a pena internacionalizar-se?

Inúmeros estudos sobre o tema demonstram que entre as empresas mais rentáveis e dinâmicas
no universo das maiores corporações do mundo, são empresas que arriscaram fortemente no
universo dinâmico da economia mundial, não se concentrando localmente em determinados
países ou regiões. Apesar das inúmeras incertezas, o processo de internacionalização
demonstrou ser uma necessidade para a sobrevivência estável a longo prazo das empresas não
sendo, portanto, uma mera questão de oportunidade derivada ao acaso.

Internacionalização, é um tema ligado somente a realidade da grande empresa?

Além do aspecto estatístico, vale ressaltar que, a busca de oportunidades e a identificação das
características do mercado internacional não é um fato restrito as grandes empresas e
corporações, mas é oportuno e viável também para as pequenas e médias empresas. Com efeito,
estas pmes diante da especificidade de atividade poderão ter até melhores chances de vislumbrar
oportunidades de negócio concretas e viáveis no curto e médio prazo.

Formas de internacionalização:
Até há poucos anos, internacionalizar representava uma aventura solitária para a empresa e que
obrigava, inevitavelmente, à passagem dos seguintes estágios:
a) Exportação ocasional.
b) Exportação por intermédio de um agente.
c) Exportação por intermédio de uma filial comercial.
d) Implantação produtiva que se substitui, total ou parcialmente ao fluxo de exportação.
Protecionismo
Esta doutrina visa proteger o mercado interno através da criação de mecanismos que dificultam
a entrada no país de mercadorias importadas, reduzem a competição externa e assim permitem o
livre desenvolvimento das atividades econômicas internas. Através desta linha de atuação,
garante-se a independência de um país.
Todos os países, mais ou menos, adotam essas medidas econômicas em algum momento de sua
trajetória político-econômica. Para tanto, estabelecem tarifas elevadas e impõem regras técnicas
aos produtos externos, gerando assim uma série de obstáculos que tornam mais difícil sua
entrada no mercado nacional, ao diminuir sua margem de lucros. Também é comum criar
subsídios à indústria interna, propiciando um crescimento mais intenso; e instituir uma
porcentagem fixa de mercadorias e de trabalhos estrangeiros no mercado interno.
Como consequência, os empregos no âmbito nacional ficam garantidos, a indústria e a
agricultura internas são protegidas, estimula-se o incremento de novas técnicas nacionais e
estimula-se a abertura das fronteiras para atividades comerciais. Por outro lado, porém, há uma
elevação dos preços dos produtos nacionais; na falta de uma maior competitividade, as
indústrias se acomodam e não desenvolvem o potencial integral de que dispõem; o país não
acompanha o avanço tecnológico em curso no contexto externo e há uma privação dos
mercados exteriores.
A Organização Mundial do Comércio – a OMC – regula o comércio entre os vários países.
Assim, é este órgão que vela pela instituição de regras nas transações comerciais externas e
vigia as medidas protecionistas adotadas pelas diversas nações. Seu objetivo é favorecer um
mercado mais liberal. O protecionismo, como visto acima, tem suas vantagens e desvantagens,
mas talvez o seu maior prejuízo seja na esfera das políticas que incentivam a luta contra a fome
e o desenvolvimento das nações pobres.

Hoje, o Brasil enfrenta uma séria ameaça do mercado chinês e de outros recém-chegados à
economia mundial. A competição com estes países não é possível no campo dos preços, e sim
na esfera do marketing, dos recursos tecnológicos, da concepção e do planejamento dos
produtos, bem como no aproveitamento dos recursos naturais, área na qual o Brasil se destaca.

Mas é justamente das diferenças produtivas entre os variados países, da competição entre suas
várias possibilidades, que nasce o progresso. Se todo país radicalizasse em suas medidas
protecionistas, cada nação seria uma autarquia isolada, não haveria contato entre os Estados.
Sem a disputa e o intercâmbio necessários para o crescimento, cada economia tenderia a uma
provável estagnação.

O protecionismo, portanto, é importante para o desenvolvimento econômico de um país, mas


em um grau moderado, pois sua versão radical poderia gerar um quadro drástico para a
economia mundial.

Tipos de Protecionismo
Ainda que não haja diferença entre o protecionismo e as taxas aplicadas nos âmbitos
econômicos, há os que dividem o protecionismo de três maneiras, a saber:

 Econômico
 Comercial
 Alfandegário
Fontes: http://www.coexport.com.br/site/internacionalizacao.php
https://pt.wikipedia.org/wiki/Internacionaliza%C3%A7%C3%A3o
http://www.infoescola.com/economia/protecionismo/
https://www.todamateria.com.br/protecionismo/

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