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Protecionismo

Esta doutrina visa proteger o mercado interno através da criação de mecanismos que dificultam
a entrada no país de mercadorias importadas, reduzem a competição externa e assim permitem o
livre desenvolvimento das atividades econômicas internas. Através desta linha de atuação,
garante-se a independência de um país.
Todos os países, mais ou menos, adotam essas medidas econômicas em algum momento de sua
trajetória político-econômica. Para tanto, estabelecem tarifas elevadas e impõem regras técnicas
aos produtos externos, gerando assim uma série de obstáculos que tornam mais difícil sua
entrada no mercado nacional, ao diminuir sua margem de lucros. Também é comum criar
subsídios à indústria interna, propiciando um crescimento mais intenso; e instituir uma
porcentagem fixa de mercadorias e de trabalhos estrangeiros no mercado interno.
Como consequência, os empregos no âmbito nacional ficam garantidos, a indústria e a
agricultura internas são protegidas, estimula-se o incremento de novas técnicas nacionais e
estimula-se a abertura das fronteiras para atividades comerciais. Por outro lado, porém, há uma
elevação dos preços dos produtos nacionais; na falta de uma maior competitividade, as
indústrias se acomodam e não desenvolvem o potencial integral de que dispõem; o país não
acompanha o avanço tecnológico em curso no contexto externo e há uma privação dos
mercados exteriores.
A Organização Mundial do Comércio – a OMC – regula o comércio entre os vários países.
Assim, é este órgão que vela pela instituição de regras nas transações comerciais externas e
vigia as medidas protecionistas adotadas pelas diversas nações. Seu objetivo é favorecer um
mercado mais liberal. O protecionismo, como visto acima, tem suas vantagens e desvantagens,
mas talvez o seu maior prejuízo seja na esfera das políticas que incentivam a luta contra a fome
e o desenvolvimento das nações pobres.

Hoje, o Brasil enfrenta uma séria ameaça do mercado chinês e de outros recém-chegados à
economia mundial. A competição com estes países não é possível no campo dos preços, e sim
na esfera do marketing, dos recursos tecnológicos, da concepção e do planejamento dos
produtos, bem como no aproveitamento dos recursos naturais, área na qual o Brasil se destaca.

Mas é justamente das diferenças produtivas entre os variados países, da competição entre suas
várias possibilidades, que nasce o progresso. Se todo país radicalizasse em suas medidas
protecionistas, cada nação seria uma autarquia isolada, não haveria contato entre os Estados.
Sem a disputa e o intercâmbio necessários para o crescimento, cada economia tenderia a uma
provável estagnação.

O protecionismo, portanto, é importante para o desenvolvimento econômico de um país, mas


em um grau moderado, pois sua versão radical poderia gerar um quadro drástico para a
economia mundial.

Tipos de Protecionismo
Ainda que não haja diferença entre o protecionismo e as taxas aplicadas nos âmbitos
econômicos, há os que dividem o protecionismo de três maneiras, a saber:

 Econômico
 Comercial
 Alfandegário
Liberalismo
A teoria do liberalismo econômico surgiu no contexto do fim do mercantilismo, período em que
era necessário estabelecer novos paradigmas, já que o capitalismo estava se firmando cada vez
mais. A ideia central do liberalismo econômico é a defesa da emancipação da economia de
qualquer dogma externo a ela mesma, ou seja, a eliminação de interferências provenientes de
qualquer meio na economia.
O principal teórico e pai da teoria do liberalismo econômico foi Adam Smith. Para ele, não
eram necessárias intervenções na economia, visto que o próprio mercado dispunha de
mecanismos próprios de regulação da mesma: a chamada “mão invisível”, que seria responsável
por trazer benefícios para toda a sociedade, além de promover a evolução generalizada. Os
liberalistas defendem a livre concorrência e a lei da oferta e da procura. Estes teóricos foram os
primeiros a tratar a economia como ciência.
O liberalismo “clássico”, prevaleceu nas ações governamentais dos países mais desenvolvidos
durante todo o século XIX, estendendo-se até o início do século. Era a doutrina preferida de
todos os importantes economistas até a grande quebra da bolsa de Nova Iorque, em 1929. A
partir daí o liberalismo ficou em segundo plano, ofuscado pela social-democracia, para renascer
no ocaso desta no final do século como neoliberalismo.

Fontes: http://www.infoescola.com/economia/protecionismo/
https://www.todamateria.com.br/protecionismo/
http://www.infoescola.com/economia/liberalismo-economico/
http://brasilescola.uol.com.br/economia/liberalismo-economico.htm

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