PROTECIONISMO

E LIVRE-
COMÉRCIO
 O QUE É?
O livre comércio é um acordo
comercial feito entre países, cujo
principal objetivo é aumentar as
relações comerciais entre eles, através
da eliminação de tarifas e quotas na
importação e exportação de bens e
serviços.
 OBJETIVOS PRINCIPAIS

Eliminar cobrança de taxas, tarifas e impostos nas relações comerciais

como a (exportação e importação) entre os países membros. Estas
vantagens podem ser aplicadas a todos ou alguns produtos e serviços.

Aumentar o comércio de bens e serviços entre paises.

E uma possivel formação de um mercado comúm, chamado de blocos

economicos.
 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS
ACORDOS DE LIVRE COMÉRCIO

O livre comércio permite a importação e exportação irrestritas

de bens e serviços entre dois ou mais países.

A OMC ajuda a negociar acordos comerciais globais. Existe três

tipos de acordos comerciais:

1) Acordo de Comércio Unilateral,

2) Acordos Comerciais Bilaterais.
3) Acordos Comerciais Multilaterais
 QUAL A IMPORTÂNCIA DOS ACORDOS
DE LIVRE COMÉRCIO?

Acordos comerciais, se bem negociados, impulsionam reformas domésticas,

aumentam a escala e reduzem custos de produção, garantindo, assim, mais
competitividade. Em geral, são bem diversas as razões para o
estabelecimento de um acordo comercial, sendo mais frequente os
seguintes motivos:

Isenção das tarifas alfandegárias;

União econômica dos países associados;
Incentivo a economia dos países parceiros;
Desburocratização para importação e exportação.
 ÁREA DE LIVRE COMÉRCIO

Conceito: acordo comercial feito entre países, cuja principal intenção é

aumentar as relações comerciais entre eles, através da eliminação de tarifas e
quotas na importação e exportação de bens e serviços. A Área de Livre
comércio é considerada uma das fases intermediárias para a formação de um
bloco econômico. Vale ressaltar que ela não é uma união aduaneira, pois não
ocorre uma política comercial comum entre os países, nem mesmo o
estabelecimento de tarifas externas válidas para todos. Estes acordos são
regidos pela OMC (Organização Mundial do Comércio) ou por acordos firmados
entre os próprios países membro
Objetivos principais:

- Eliminar a cobrança de taxas, tarifas e impostos nas relações comerciais (exportação e

importação) entre os países membros.

- Aumentar o comércio de bens e serviços entre os países participantes da união.

- Possibilitar, futuramente, a formação de blocos econômicos.

-Exemplos: Tratado de Livre Comércio entre Estados unidos e Peru, NAFTA-USMCA,

MERCOSUL,
 BLOCOS ECONOMICOS

Os blocos econômicos são associações realizadas por países em prol do desenvolvimento

social, político e econômico de seus membros. Essas alianças são feitas principalmente para
garantir ajuda mútua e desenvolver a economia de todos os envolvidos.

Os blocos econômicos consistem especialmente no processo de facilitação do

desenvolvimento da atividade comercial entre os membros. Dessa forma, os países-membros
realizam entre si a venda de produtos e permitem o tráfego de informações, bens e pessoas,
além de dificultaram a entrada de produtos de países que não são membros por meio da
criação de barreiras comerciais."
 TIPOS DE BLOCOS ECONOMICOS

União aduaneira: consiste numa zona de livre comércio com uma Tarifa Externa Comum
(TEC), que é uma taxa que encarece os produtos de países que não são do bloco.
Exemplos: Mercado Comum do Sul (Mercosul).

Zona de livre comércio: consiste na facilitação comercial com a eliminação de tarifas e

barreiras alfandegárias, a fim de garantir o desenvolvimento econômico e comercial.
Exemplo: Nafta (Tratado de Livre Comércio das Américas) e CAN (Comunidade Andina).

Mercado comum: é um bloco econômico com elevado padrão de integração, no qual há

livro comércio e livre circulação de pessoas, informações, capitais e bens. Nesses blocos
as fronteiras físicas praticamente inexistem. Exemplos: Mercado Comum do Sul
(Mercosul).
 TIPOS DE BLOCOS ECONOMICOS

"União política e monetária: é uma integração ampla no campo econômico, com o

desenvolvimento do comércio (importação e exportação) e do campo político – com
políticas comuns adotadas entre os países –, além da criação e adoção de uma moeda
única pelos membros. Exemplo: União Europeia.

Zonas de preferência tarifária: tipo de integração em que são adotadas vantagens

tarifárias apenas a alguns produtos, para torná-los mais baratos para países não
participantes do bloco. Exemplo: Aladi (Associação Latino-Americana de Integração)."
 Protecionismo
Pode ser definido como um conjunto de
ações governamentais para proteger a
economia de seu país.

PROTEÇÃO DAS INDÚSTRIAS NACIONAIS EM

RELAÇÃO À CONCORRÊNCIA EXTERNA
 PROTECIONISMO ALFANDEGÁRIO
Taxação de produtos internacionais;
Altas tarifas e normas de padrão técnico de
qualidade para produtos importados;
Limitação da quantidade de produtos e serviços
estrangeiros dentro do país;
Subsídio das empresas nacionais.
 Guerra Comercial EUA x China
Exemplo de caso
DISPUTA ECONÔMICA MARCADA HISTORICAMENTE POR FALTA DE
RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS ENTRE AS DUAS NAÇÕES

Em 2018, o então presidente
norte-americano, Donald Trump,
fez o primeiro anúncio de tarifas
impostas sobre produtos
chineses.
O governo chinês, em Apesar de acordos serem Além da questão econômica,
contrapartida, criou barreiras discutidos, a tensão é uma questão geopolítica
alfandegárias aos produtos permanece.
advindos dos Estados Unidos.
 Segundo o historiador Marc-William Palen, o retorno ao
protecionismo, assim como a ascensão de políticas contra
imigração, são "um retorno ao status quo que havia antes da
Segunda Guerra Mundial";
A prática atual consiste numa série de medidas não tarifárias,
que muitas vezes não possuem objetivo de impactar
diretamente na limitação de fluxos comerciais, porém os afeta
indiretamente.
 PROTECIONISMO NO BRASIL
O protecionismo econômico brasileiro tem suas raízes na
década de 1930, com a criação do Estado Novo e a adoção de
políticas nacionalistas que buscavam proteger a indústria
nacional.
Foram exemplos de medidas protecionista ao longo da história
brasileira, a Lei da Informática, a campanha O petróleo é nosso, o
Inovar Auto e a política das “campeões nacionais” do BNDES.
Em 2018, o Brasil foi considerado o 153º entre 180 países com
menos liberdade econômica. Outro estudo de 2018 apontou o
Brasil como o segundo país mais fechado do mundo para o
comércio internacional.
 PROTECIONISMO NO BRASIL
O Brasil já utilizou e utiliza de barreiras tarifárias e não tarifárias
para executar políticas econômicas protecionistas
Barreiras Tarifárias: Utiliza tarifas de importação elevadas como
forma de proteger a indústria nacional, tornando mais caro para
empresas estrangeiras importar seus produtos para o país.
Barreiras Não Tarifárias: Emprega diversas medidas não tarifárias
para dificultar a entrada de produtos estrangeiros, como
exigências sanitárias, fitossanitárias e de segurança, bem como
cotas de importação.
 CRÍTICAS AO PROTECIONISMO NO BRASIL
O protecionismo econômico brasileiro tem sido criticado por
limitar a competição, aumentar os preços para o consumidor e
prejudicar as exportações brasileiras. Além disso, a proteção
excessiva pode levar à ineficiência e à falta de inovação na
indústria nacional.
Segundo análise do Banco Mundial (BM) de 2018, o
protecionismo é responsável por 6 milhões de pobres no Brasil.
É atribuido a essas práticas o resultado de que segundo dados
de 2018 o Brasil responde por apenas 1,2% das transações
comerciais mundiais.