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As políticas comerciais
e a organização do
comércio mundial
As Políticas Comerciais
Um país pode adotar várias formas de se relacionar comercialmente com os outros. Essas
diferentes maneiras de relacionamento comercial têm evoluído, no tempo e no espaço, mas,
no essencial, é possível identificar dois modelos típicos: o livre comércio ou livre cambismo,
por um lado, e o protecionismo, por outro.
Protecionismo
Política do comércio externo que preconiza a proteção da economia nacional através de diversos
instrumentos, como as barreiras alfandegárias.
Livre Cambismo
Política do comércio externo que defende a liberalização das trocas.
Custo de Produção
(em horas de trabalho)
Neste exemplo, o país Y tem vantagem absoluta na produção dos dois bens
porque os produz a custos mais baixos do que o país X. Mesmo assim, é possível
dividir a produção pelos dois países porque, em termos comparativos, pode
determinar-se o bem para o qual cada país é comparativamente mais dotado.
Vantagens comparativas
No total, a produção seria de: bem A = 2,2 unidades; bem B = 2,125 unidades.
Vantagens do Livre Cambismo
Austrália, Brasil, Canadá, EUA, França, Irlanda, Índia, Nova Zelândia, Paquistão, República da África do Sul,
Zimbabué, entre outros.
Organização Mundial do Comércio
Antecedentes – o GATT (1948)
GATT é a sigla correspondente a "General Agreement on Tariffs and Trade" (significado
em português: Acordo Geral de Tarifas e Comércio), referente a uma série de acordos de
comércio internacional destinados a promover a redução de obstáculos às trocas entre as
nações, em particular as tarifas e taxas aduaneiras entre os membros signatários do acordo.
A OMC conta com 164 países membros, representando cerca de 98% do comércio
mundial.
Organização Mundial do Comércio (1995)
Organização Mundial do Comércio
(OMC)
Sede em Genebra
b. Princípio da previsibilidade
As regras e o acesso ao mercado internacional devem ser do conhecimento de todos os interessados.
10 vantagens da OMC
10 críticas à OMC
GRUPO II
QUESTÕES 3 , 4
GRUPO III
QUESTÕES 3 , 4
GRUPO II
4.1 Protecionismo.
4.2 O texto refere a existência de direitos aduaneiros sobre as importações para proteção
da economia nacional.
4.3 O livre cambismo, ao exigir a concorrência entre as economias, poderá ser, dentro de
certos limites, um estímulo às indústrias nacionais – este é o principal argumento a favor
desta política do comércio externo. De facto, se, numa primeira fase, é possível ver os
efeitos do protecionismo sobre a indústria nacional, beneficiando a produção e o
emprego, já numa fase posterior os efeitos poderão ser nefastos não só para a indústria
nacional, que não terá os estímulos para o seu desenvolvimento, como para as economias
vizinhas, que poderão retaliar com o mesmo tipo de política, ficando todos os países
GRUPO III 3.1 e 3.2
Hipótese I
12 15 20
Hipótese II
35/15= 2,3
22/12= 1,8
3.3
A teoria das vantagens comparativas defende a especialização dos países nos bens que
produzem com vantagens comparativas, isto é, com custos comparativos mais baixos. Deste
modo, haverá toda a vantagem na produção dos bens para os quais os países são mais
dotados, exportando o excedente e importando os bens que não conseguem produzir
internamente a preços competitivos.
É com base na teoria das vantagens comparativas que se justifica o comércio externo.
3.4
O comércio externo tem por base científica a teoria das vantagens comparativas, permitindo
que os países, ao se especializarem na produção dos bens para os quais têm vantagens
comparativas, consigam produzir mais (visto que podem orientar todos os seus recursos para
a produção do bem que menos custa, produzindo, naturalmente, mais) e, assim, aumentarem
a sua produção, o seu rendimento e o bem-estar da sua população. Então, o comércio externo
pode ser perspetivado como uma estratégia de crescimento económico.
4.1
O objetivo principal da OMC é regular o comércio internacional através de princípios e
resoluções que satisfaçam as partes envolvidas.
4.2
O princípio da previsibilidade defende o conhecimento das «regras do jogo» por parte de
todos os intervenientes e interessados em pertencer à organização.
Esta situação é indispensável para que todos possam, com racionalidade, orientar a sua
participação no comércio internacional e tirar dele todas as vantagens.