Você está na página 1de 4

O Comércio Internacional (Relações Internacionais)

São operações comerciais entre países que estão em pleno desenvolvimento e é um


dos responsáveis pela economia de um país. Portanto ele gera um aumento das barreiras
internacionais que ajudam a proteger o desenvolvimento de empresas locais, dessa forma
representa uma grande parcela do PIB.

A Diferença entre o Comercio Internacional e o Comercio Exterior

A expressão “comércio internacional” e a expressão “comércio exterior”. Tratam-se


de expressões semelhantes, referindo-se ao intercâmbio de bens e serviços entre diferentes
países, mas a partir de pontos de vista distintos: referimos a “comércio internacional” a
partir de uma perspectiva global; e a “comércio exterior” a partir de uma perspectiva de um
país específico.

Importância do Comércio Internacional para a Economia de um País

A importância para a economia se deve a diversos fatores, a possibilidade de


importar produtos não existente no país e exportar produtos em sobra para outros países. O
Comércio Internacional dilui os riscos de atividades, permite a empresa seguir
comercializando mesmo com uma crise econômica interna no país.

A melhor forma de visualizarmos o desempenho do comércio internacional de um


país é por meio de sua balança comercial. Esse indicador registra as importações e
exportações de bens e serviços. Se seu saldo for positivo, consequentemente significa que o
país está exportando mais do que importando. Se for negativo, certamente o valor das
importações ultrapassa o das exportações.

4
O que leva os países a comercializarem entre si?

Diversidade de produção entre países combinada com as vantagens em produzir


com menos custos um produto de qualidade; e

Um país não é autossuficiente em tudo que precisa, portanto, exporta o que sobra e
da mesma forma importa o que falta consequentemente atendendo suas necessidades.

Teorias do Comércio Internacional

 Teoria das vantagens absolutas;


 Teoria das Vantagens Comparativas;
 Teoria das Proporções de Fatores – Heckscher-Ohlin.

Teoria das vantagens absolutas: Segundo Smith, a riqueza de cada país não seria
considerada considerando a quantidade de metais preciosos acumulados, como defendiam
os mercantilistas, mas à sua força de trabalho. Esse era o fator de produção que gerava
riqueza ao país. Além disso, deveria ser considerada a riqueza das nações tomadas em
conjunto, e não a riqueza de cada país de forma separada. Segundo a teoria clássica, o livre
comércio proporcionaria o crescimento de todos os países, sendo que cada país deveria se
concentrar na produção dos bens que lhe oferecem vantagem absoluta, ou seja, em artigos
cujos custos de produção fossem mais baixos do que em outros países.

Teoria das Vantagens Comparativas: A Teoria das Vantagens Comparativas,


desenvolvida por David Ricardo, justifica o comércio internacional mesmo quando um país
for mais eficiente na produção de todos os bens, ou seja, mesmo que tenha vantagens
absolutas em todos os bens considerados.

Teoria das Proporções de Fatores: O ponto central do modelo, define que os


países tendem a direcionar seus esforços para a produção dos bens que demandam os

5
fatores em que esses países são abundantes, ou seja, o país deve produzir aquilo que tem
mais fatores abundantes para a produção. Esse modelo é conhecido como Teoria da
Dotação de Fatores ou Teoria da Proporção dos Fatores.

Exemplo: Um país "A" tem mais fatores abundantes para a produção de máquinas,
já um país "B" tem mais fatores abundantes para a produção de alimentos, nesse caso, o
país "A" deverá produzir mais máquinas e o país "B" deverá produzir mais alimentos. A
abundância do produto o torna mais barato, e portanto, é vantajoso para o país dar ênfase a
esse tipo de produto e se destacar no mercado internacional.

O modelo Heckscher- Ohlin, diz que cada nação exportará a commodity intensiva
em seu fator abundante de produção e importará aquela que exigir a utilização do seu fator
escasso a qual apresenta, consequentemente, maior custo de produção doméstico.

Principais Organismos Internacionais do Comércio


Organismos internacionais são organizações criadas, responsáveis por dar apoio ao sistema
de comércio e definir as regras referentes a esse mercado.

 Câmara de Comércio Internacional (CCI);


 Fundo Monetário Internacional (FMI);
 Banco Mundial;
 Organização Mundial do Comércio (OMC);
 Organização das Nações Unidas (ONU);

Fundo Monetário Internacional (FMI)

O FMI atua como uma organização financeira que garante a estabilidade econômica
internacional. Composto por mais de 180 países e criado em 1994 através do acordo de
Bretton Woods, o FMI tem a função de garantir assim a estabilidade financeira do mundo e
ajudar os países em crises econômicas através de empréstimos.

6
A origem do dinheiro do fundo é dos países membros, por isso são os que têm maior poder
de decisão. Os países que desejam solicitar um empréstimo precisam atender a uma série de
exigências, como abrir sua economia para o mercado externo.

Organização Mundial do Comércio (OMC)

Em 1948 foi criado o Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT) com o objetivo de
incentivar o crescimento da economia mundial, acima de tudo através de negociações de
acordos entre os países.

Organização Internacional do Trabalho (OIT)

Responsável por regulamentar, fiscalizar, estudar e avaliar as condições de trabalho no


mundo. A organização é formada por três tipos de forças diferentes: os governos de 182
países, representantes de empresas empregadoras e representantes trabalhistas ou sindicais.

Organização das Nações Unidas (ONU)

A ONU é o organismo internacional mais importante, pois reúne todas as nações do mundo.
A entidade atua como conselheira, orientando os países na tomada de decisões críticas e
estratégicas. Além de desenvolver ações de combate à fome, promoção da igualdade social,
de gênero e outras iniciativas importantes para a sociedade de forma geral.

Você também pode gostar