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ECONOMIA E MERCADO 2° BIMESTRE/ ADM

COMÉRCIO INTERNACIONAL
O comércio internacional refere-se à compra e venda de bens e serviços entre diferentes
países. É uma parte importante da economia mundial e tornou-se cada vez mais comum
nas últimas décadas graças à globalização e à eliminação de barreiras comerciais.

Aqui estão alguns conceitos importantes relacionados ao comércio internacional:

1. Balança comercial: refere-se à diferença entre o valor das exportações e o valor das
importações de um país. Se um país exporta mais do que importa, tem uma balança
comercial positiva, e se importa mais do que exporta, tem uma balança comercial
negativa.
2. Tarifas: são impostos que são cobrados sobre bens importados para proteger a
indústria nacional da concorrência estrangeira. Eles são frequentemente usados como
uma ferramenta para reduzir a importação de bens que poderiam competir com os
produtos nacionais.
3. Livre comércio: é um acordo entre países para eliminar as barreiras comerciais e permitir
o livre fluxo de bens e serviços entre eles. O livre comércio tornou-se um tema
controverso, já que alguns acreditam que pode ser prejudicial para a indústria nacional,
enquanto outros argumentam que pode impulsionar o crescimento econômico e
melhorar a eficiência.
4. Organização Mundial do Comércio (OMC): é uma organização internacional que
supervisiona e regula o comércio mundial. Seu objetivo é promover o livre comércio e
resolver as disputas comerciais entre os países membros.
5. Acordos comerciais: são acordos bilaterais ou multilaterais entre países para reduzir as
barreiras comerciais e fomentar o livre comércio. Esses acordos podem ser benéficos
para os países envolvidos, já que podem aumentar as oportunidades de negócio e
melhorar a eficiência.

O comércio internacional é um tema crucial para o desenvolvimento econômico global


e tem um impacto significativo nas empresas, governos e indivíduos em todo o mundo.

BALANÇA COMERCIAL
A balança comercial é o registro das exportações e importações de bens e serviços de
um país em um determinado período de tempo, geralmente um mês ou um ano. É uma
das principais medidas do comércio internacional de um país e representa a diferença
entre o valor das exportações e o valor das importações.

Quando o valor das exportações é maior do que o das importações, dizemos que o país
tem um superávit na balança comercial. Já quando o valor das importações é maior do
que o das exportações, o país tem um déficit na balança comercial.

A balança comercial pode ser influenciada por diversos fatores, como a competitividade
dos produtos, a taxa de câmbio, as políticas de comércio exterior e a conjuntura
econômica internacional. Por exemplo, se um país tem produtos de alta qualidade e
preços competitivos, ele tende a exportar mais e ter um superávit na balança comercial.
Por outro lado, se um país tem produtos com baixa qualidade ou preços elevados, ele
tende a importar mais e ter um déficit na balança comercial.

A balança comercial pode ser importante para a economia de um país, pois influencia a
oferta e a demanda de moeda estrangeira, que é necessária para as transações
comerciais internacionais. Além disso, um superávit na balança comercial pode
aumentar a reserva cambial do país e contribuir para o seu crescimento econômico. No
entanto, um déficit na balança comercial pode levar a uma redução nas reservas
cambiais e na confiança dos investidores estrangeiros na economia do país.

1. Definição de balança comercial e sua importância na economia.


2. Diferença entre balança comercial positiva e negativa.
3. Fatores que afetam a balança comercial, como a taxa de câmbio e as políticas
comerciais do governo.
4. Análise dos dados da balança comercial, incluindo o valor das exportações e
importações.
5. Países com balança comercial positiva e negativa e as razões por trás disso.
6. Os impactos da balança comercial na economia nacional e global.
7. Os efeitos da balança comercial sobre a moeda nacional e as taxas de juros.
8. Os desafios enfrentados pelos países com balança comercial negativa, como o aumento
da dívida externa e a inflação.
9. As estratégias utilizadas pelos países para melhorar sua balança comercial, como
incentivos às exportações e restrições às importações.
10. As implicações da balança comercial para a política internacional, como a possibilidade
de conflitos comerciais entre países.

TARIFAS
Tarifas são impostos cobrados sobre os bens importados ou exportados entre países.
Elas são uma das principais barreiras ao comércio internacional e têm como objetivo
proteger a produção nacional ou gerar receita para o governo.

As tarifas podem ser ad valorem, quando são calculadas sobre o valor dos bens
importados ou exportados, ou específicas, quando são cobradas em unidades
monetárias por unidade de medida, como peso ou volume. Além disso, existem as
tarifas mistas, que combinam elementos de ambas.

As tarifas podem ter efeitos significativos no comércio internacional, uma vez que
aumentam o preço dos bens importados, tornando-os menos competitivos em relação
aos bens produzidos localmente. Isso pode proteger a indústria nacional, mas também
pode limitar a escolha do consumidor e aumentar os preços.

Os acordos comerciais multilaterais, como a Organização Mundial do Comércio (OMC),


têm como objetivo reduzir as tarifas e outras barreiras ao comércio internacional, com o
objetivo de aumentar o fluxo de comércio entre os países e promover a liberalização do
comércio. No entanto, alguns países podem manter tarifas em setores considerados
estratégicos ou sensíveis, como agricultura e indústria, para proteger a produção local.
1. Definição de tarifas e sua função na economia.
2. Tipos de tarifas, incluindo tarifas ad valorem, específicas e mistas.
3. Como as tarifas afetam os preços dos bens importados e a concorrência no mercado
doméstico.
4. Impacto das tarifas nas empresas importadoras e exportadoras.
5. As razões pelas quais os governos implementam tarifas, como a proteção da indústria
nacional e a geração de receitas fiscais.
6. A relação entre as tarifas e as relações comerciais internacionais.
7. Tarifas retaliatórias e suas implicações em disputas comerciais entre países.
8. Os efeitos das tarifas sobre o comércio internacional e o desenvolvimento econômico
global.
9. Como as tarifas podem afetar a inflação e as taxas de juros.
10. Alternativas às tarifas, como cotas de importação, subsídios à exportação e acordos
comerciais bilaterais ou multilaterais.

Livre comércio
O livre comércio é um princípio econômico que defende a eliminação das barreiras
tarifárias e não tarifárias entre países, com o objetivo de facilitar a circulação de bens e
serviços e promover a especialização produtiva e a eficiência econômica.

No livre comércio, os países podem importar e exportar livremente, sem restrições ou


interferências governamentais, o que possibilita a ampliação das oportunidades
comerciais e a diversificação das fontes de oferta. Além disso, o livre comércio permite
que as empresas possam se especializar na produção de bens em que tenham
vantagem comparativa, gerando ganhos de produtividade e redução de custos.

Os defensores do livre comércio argumentam que ele pode aumentar a competição,


estimular a inovação, reduzir preços para os consumidores, aumentar a eficiência
produtiva e melhorar a alocação dos recursos. Por outro lado, os críticos do livre
comércio argumentam que ele pode levar à perda de empregos e desindustrialização
em alguns setores, além de poder favorecer os países mais desenvolvidos em
detrimento dos menos desenvolvidos.

Apesar das controvérsias, muitos países têm adotado políticas de livre comércio como
estratégia para a promoção do desenvolvimento econômico e da integração regional,
como é o caso da União Europeia, do NAFTA e do Mercosul.

1. Definição de livre comércio e suas características.


2. Vantagens e desvantagens do livre comércio para a economia nacional e global.
3. O papel das organizações internacionais, como a OMC, na promoção do livre comércio.
4. O impacto do livre comércio na competitividade das empresas.
5. O papel do livre comércio na formação de cadeias produtivas globais.
6. A relação entre o livre comércio e a distribuição de renda.
7. Como o livre comércio afeta a produção e o emprego em diferentes setores da
economia.
8. O impacto do livre comércio no meio ambiente e nas questões sociais.
9. O papel das políticas governamentais na promoção do livre comércio, como a
eliminação de barreiras tarifárias e não tarifárias.
10. As perspectivas futuras do livre comércio, incluindo a possibilidade de surgimento de
novos acordos comerciais regionais ou multilaterais.

Organização Mundial do Comércio (OMC)


A Organização Mundial do Comércio (OMC) é uma instituição internacional que tem
como objetivo principal promover o comércio internacional entre seus países membros.
Ela foi criada em 1º de janeiro de 1995, com base no Acordo de Marrakesh, que
substituiu o Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT), criado em 1947.

A OMC é composta atualmente por 164 países membros, que se comprometem a seguir
as regras do comércio internacional estabelecidas pela organização. Essas regras
incluem a não discriminação entre os países membros, a eliminação de barreiras
tarifárias e não tarifárias ao comércio, a proteção da propriedade intelectual e a solução
de controvérsias comerciais.

Além disso, a OMC realiza negociações entre seus membros com o objetivo de reduzir
as barreiras comerciais e aumentar o fluxo de comércio entre os países. A organização
também presta assistência técnica aos países em desenvolvimento para ajudá-los a se
integrarem melhor à economia global.

No entanto, a OMC tem enfrentado críticas e desafios em relação à sua eficácia na


promoção do comércio justo e equilibrado, bem como em relação à sua capacidade de
lidar com as questões relacionadas ao comércio internacional em um mundo cada vez
mais complexo e interdependente.
1. História da OMC: A OMC foi criada em 1995 para substituir o Acordo Geral sobre Tarifas
e Comércio (GATT), que existia desde 1947. Ela é uma organização internacional
responsável pela regulamentação do comércio internacional e pela promoção do livre
comércio entre seus países membros.
2. Objetivos da OMC: Os principais objetivos da OMC são promover o comércio
internacional, reduzir as barreiras comerciais e garantir que as regras comerciais sejam
seguidas pelos países membros.
3. Estrutura da OMC: A OMC é composta por um Conselho Geral, um Comitê de
Negociações Comerciais, um Conselho de Bens, um Conselho de Serviços e um Órgão
de Solução de Controvérsias.
4. Membros da OMC: Atualmente, a OMC tem 164 países membros, que representam a
grande maioria do comércio internacional.
5. Regras da OMC: As regras da OMC incluem acordos sobre tarifas, medidas sanitárias e
fitossanitárias, propriedade intelectual, serviços e solução de controvérsias.
6. Rodadas de negociação: A OMC realiza rodadas de negociação para discutir e
estabelecer novas regras comerciais. A rodada mais recente foi a Rodada Doha, que
começou em 2001 e ainda não foi concluída.
7. Solução de controvérsias: A OMC possui um Órgão de Solução de Controvérsias que é
responsável por resolver disputas comerciais entre os países membros. O processo
envolve painéis de especialistas independentes que examinam a situação e emitem uma
decisão vinculante.
8. Críticas à OMC: A OMC tem sido alvo de críticas de grupos que acreditam que ela
favorece os países mais ricos e poderosos e não leva em consideração as necessidades
dos países em desenvolvimento.
9. Relação com outras organizações: A OMC trabalha em colaboração com outras
organizações internacionais, como o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial,
para promover o desenvolvimento econômico global.
10. Desafios atuais da OMC: A OMC enfrenta desafios significativos, como a ascensão do
protecionismo comercial e a falta de progresso nas negociações comerciais. A
organização também enfrenta críticas em relação à sua capacidade de lidar com
questões emergentes, como a propriedade intelectual e o comércio eletrônico.

Acordos comerciais
Acordos comerciais são tratados entre países que têm como objetivo facilitar o
comércio entre eles, reduzindo as barreiras tarifárias e não tarifárias, bem como
estabelecendo regras e procedimentos comuns para o comércio de bens e serviços.

Os acordos comerciais podem ser bilaterais, quando são assinados entre dois países, ou
multilaterais, quando envolvem um grupo de países. Os acordos bilaterais são mais
simples e focados em questões específicas, enquanto os acordos multilaterais são mais
amplos e podem envolver diversas questões, como investimentos, propriedade
intelectual, entre outras.

Um exemplo de acordo comercial multilateral é o Acordo de Livre Comércio da América


do Norte (NAFTA, na sigla em inglês), assinado em 1994 entre Canadá, Estados Unidos e
México. Outro exemplo é o Acordo de Associação Transpacífico (TPP), que envolvia 12
países da região Ásia-Pacífico e tinha como objetivo a redução de barreiras comerciais.

Os acordos comerciais podem ser vantajosos para os países envolvidos, uma vez que
promovem o comércio e podem gerar benefícios econômicos, como a redução de
preços e a diversificação da produção. No entanto, eles também podem ser criticados
por alguns setores, que podem se sentir prejudicados pela competição com os produtos
de outros países e pela possibilidade de perda de empregos e renda.
1. Definição de Acordo Comercial: Um acordo comercial é um acordo negociado entre
dois ou mais países com o objetivo de promover o comércio internacional e reduzir as
barreiras comerciais entre eles.
2. Tipos de Acordos Comerciais: Existem vários tipos de acordos comerciais, incluindo
acordos de livre comércio, acordos de preferência tarifária, acordos de união aduaneira
e acordos de integração econômica.
3. Acordo Transpacífico (TPP): O TPP é um acordo comercial que foi assinado em 2016 por
12 países da Ásia-Pacífico, incluindo os Estados Unidos, mas que não entrou em vigor. O
objetivo do acordo era promover o comércio e o investimento entre os países
membros, reduzir as barreiras tarifárias e não tarifárias e estabelecer padrões de
comércio internacional.
4. Acordo de Associação Transatlântica para o Comércio e Investimento (TTIP): O TTIP é
um acordo comercial negociado entre a União Europeia e os Estados Unidos, com o
objetivo de promover o comércio e o investimento entre as duas regiões.
5. Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA): O NAFTA é um acordo
comercial que foi assinado em 1994 entre os Estados Unidos, o Canadá e o México, com
o objetivo de promover o comércio e o investimento entre os três países, eliminando as
barreiras tarifárias e não tarifárias entre eles.
6. Acordo de Livre Comércio da União Europeia (UE-MERCOSUL): O UE-MERCOSUL é um
acordo comercial que foi negociado entre a União Europeia e o Mercosul, com o
objetivo de promover o comércio e o investimento entre as duas regiões, reduzindo as
barreiras tarifárias e não tarifárias.
7. Acordo de Livre Comércio entre China e Austrália (ChAFTA): O ChAFTA é um acordo
comercial negociado entre a China e a Austrália, com o objetivo de promover o
comércio e o investimento entre os dois países, reduzindo as barreiras tarifárias e não
tarifárias.
8. Acordo de Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento (TTIP): O TTIP é um
acordo comercial negociado entre a União Europeia e os Estados Unidos, com o
objetivo de promover o comércio e o investimento entre as duas regiões, eliminando as
barreiras tarifárias e não tarifárias entre elas.
9. Acordo Comercial entre Japão e União Europeia (JEFTA): O JEFTA é um acordo comercial
negociado entre o Japão e a União Europeia, com o objetivo de promover o comércio e
o investimento entre as duas regiões, reduzindo as barreiras tarifárias e não tarifárias.
10. Acordo de Parceria Econômica Abrangente Regional (RCEP): O RCEP é um acordo
comercial negociado entre 15 países da Ásia-Pacífico, incluindo a China, o Japão e a
Austrália, com o objetivo de promover

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