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Conceito de Comércio internacional
Embora similar, o conceito de comércio internacional não deve ser confundido com o de
comércio exterior. A diferença entre os dois está nas normas que os regulam.
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O comércio exterior tem como perspectiva um país específico em relação aos demais.
Por isso, ao contrário do comércio internacional, o comércio exterior é regulado pela
legislação interna do país, por exemplo, por sua legislação aduaneira. O objetivo das
normas internas é assegurar os interesses do país em suas relações comerciais. Isso, no
entanto, deve ser feito preferencialmente dentro dos limites da legislação internacional.
Vantagem comparativa
Por exemplo 1:
Exemplo 2: São os call centers da Índia. As empresas dos EUA compram este serviço
porque é mais barato do que localizar o call center na América. Os centros de
atendimento indianos não são melhores do que os centros de atendimento dos EUA.
Seus trabalhadores nem sempre falam inglês muito claramente. Mas eles podem fazê-lo
barato o suficiente para fazer a compensação valer a pena. (Fonte: "Vantagem
Comparativa", Biblioteca de Economia e Liberdade.) No passado, as vantagens
comparativas ocorreram mais nos bens e raramente nos serviços. Isso porque os
produtos são mais fáceis de exportar. Mas a tecnologia de telecomunicações como a
internet está tornando os serviços mais fáceis de exportar. Isso inclui call centers,
bancos e entretenimento.
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Vantagem comparativa é o que você faz melhor, ao mesmo tempo em que abandona o
mínimo. Por exemplo, se você é um excelente encanador e uma excelente babá, sua
vantagem comparativa é encanamento. Isso porque você ganhará mais dinheiro como
encanador. Você pode contratar uma hora de serviços de babá para menos do que você
faria fazendo uma hora de encanamento. Seu custo de oportunidade de babá é alto. Toda
hora que você gasta babá é uma hora de perda de receita, você poderia ter obtido um
trabalho de encanamento.
Taxa de câmbio
Por exemplo, digamos que 1 dólar (US$) seja capaz de comprar 62.35 meticais (MZN).
A taxa de câmbio é então de MZN 62,35/US$ 1. Vale dizer que os números para a taxa
de câmbio oscilam muito, bem mais que a média das outras variáveis econômicas.
Portanto, é bem difícil dizer em que patamar estará dentro de um mês, por exemplo.
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Câmbio e balança comercial
Quando o câmbio real se eleva, dizemos que houve depreciação. Isso pode decorrer
porque:
Assim, uma depreciação real da nossa moeda significa que os preços de produtos lá fora
ficaram mais caros em relação aos produtos aqui dentro. Isso, portanto, tende a
desestimular nossas compras de bens produzidos no exterior, isto é, as importações
diminuem.
Por outro lado, se os produtos externos ficaram mais caros em relação aos nossos, então
os nossos produtos ficaram mais baratos em relação aos produzidos lá fora. E esse preço
relativamente mais baixo incentiva os estrangeiros a adquirirem nossos produtos, ou
seja, as exportações aumentam.
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Proteccionismo
Protecionismo é uma doutrina, uma teoria que prega um conjunto de medidas a serem
tomadas no sentido de favorecer as atividades econômicas internas, reduzindo e
dificultando ao máximo, a importação de produtos e a concorrência estrangeira. O
protecionismo é o conjunto de medidas de origem estatal, que procura limitar, proibir,
controlar ou influenciar de maneira consequente o comércio entre indivíduos, residindo
em regiões diferentes, para atingir objetivos de arrecadação e de proteção de
determinados setores de produção — através da tributação e da concessão de privilégios
legais.
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Políticas proteccionistas diretas
Medidas protecionistas:
Vantagens do proteccionismo
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Desvantagens do Proteccionismo
Blocos Econômicos
Os blocos econômicos são associações criadas entre os países, a fim de estabelecer
relações econômicas entre si. Eles surgiram do reflexo da constante competição de
economias que estão sempre buscando o crescimento. Além disso, é um movimento
cada vez mais comum no mercado mundial para aguentar o ritmo acelerado dos países.
Essa união acontece por interesses mútuos e pela possibilidade de crescimento em
grupo. Esse crescimento passou a ser bem visto porque logo se percebeu que, por mais
forte que fosse uma economia, ela não poderia competir de igual para igual com grupos
de economias unidas entre si.
Objectivos da criação dos bloco econômicos. É uma união de países com interesses
mútuos:
Crescimento econômico;
Integração social - Tem como uma das ideias principais garantir uma maior
integração entre países e;
Facilitação do comércio.
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Os blocos econômicos começaram a surgir no fim da década de 40, após a 2ª Guerra
Mundial. Nesse período, a Europa estava devastada por causa da guerra e também era
fortemente influenciada pelo mercado norte-americano, que estava em processo de
crescimento econômico e, portanto, poderia ameaçar as economias europeias. O
primeiro bloco econômico nasceu em 1944 com a criação da BENELUX formada por
Bélgica, Holanda e Luxemburgo. Seu objetivo era ajudar os países-membros a se
recuperarem da guerra. Após ele, principalmente depois da Guerra Fria, outros foram
criados.
União Aduaneira: numa segunda fase, de interesses mais amplos, a união aduaneira
apresenta a implementação de condutas de comércio, além de regras para comércios
com países que não fazem parte dessa união.
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Principais Blocos Econômicos
União Europeia
Na Europa existe a União Europeia que é um bloco formado por 28 países. Ele surgiu
pela necessidade dos países de se unirem após a destruição causada pela 2ª Guerra
Mundial. Ele contém economias fortes que conseguiram resistir a diversas crises
econômicas mundiais. Sua moeda comum é o Euro, mas existem aqueles que não
aderiram à moeda. Ainda que a Grécia, Espanha e outros países tenham passado por
sérias dificuldades, o fato de estarem inclusos na União Europeia os deu proteção e
inclusive apoio financeiro quando foi preciso.
CEI
Há ainda na Europa, a Comunidade dos Estados Independentes (CEI), que foi criada em
1991. Ela é formada pelos países Armênia, Cazaquistão, Belarus, Federação Russa,
Moldávia, Quirquistão, Tadjiquistão, Ucrânia, Uzbequistão, Azerbaidjão e
Turcomenistão (membro associado).
Mercosul
O Mercosul é um bloco que foi criado em 1992, sendo formado pelo Brasil, Argentina,
Paraguai e Uruguai. A Venezuela entrou no bloco em 2012, mas existem outros em
processo de adesão e associados. O objetivo da Mercosul é trazer uma integração
política, econômica e social entre os países participantes, auxiliar no aumento da
qualidade de vida e fortalecer o vínculo entre os cidadãos do bloco.
Nafta
O Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (NAFTA) foi criado oficialmente em
1994 e é formado por México, Estados Unidos e Canadá. O principal objetivo do bloco
é manter políticas comuns com relação a barreiras alfandegárias, leis financeiras,
padrões e acesso aos mercados dos países-membros.
A Comunidade Andina de Nações foi criada em 1969, formada pela Bolívia, Colômbia,
Equador e Peru. Tem como foco a integração comercial e o acesso dos mercados. É um
dos principais parceiros dos Estados Unidos.
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APEC
A Cooperaçao Econômica da Ásia e do Pacífico (APEC) foi criada em 1993, na
Conferência de Seattle, nos Estados Unidos e é formada por países das Américas, da
Oceania e a Ásia.
Globalização
Todo esse movimento de união de países, às vezes perto geograficamente outras vezes
não, só é possível pelas seguidas formas que o homem achou de aproximar pessoas
distantes. Os avanços no setor da comunicação possibilitaram esse contato e fizeram
com que os indivíduos conhecessem e vivessem culturas e costumes diferentes de outras
regiões que, antes desses avanços, eram improváveis de se conhecer.
Em 2016, a SADC engloba 15 países do sul da África. Os países membros somam uma
população de aproximadamente 210 milhões de pessoas e um PIB de aproximadamente
471 bilhões de dólares, valor importante, especialmente levando-se em conta as
economias dos restantes países do continente.
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A região enfrenta uma série de problemas, desde dificuldades naturais como secas
prolongadas, a grande prevalência do SIDA e a pobreza. A erradicação destes problemas
está entre as principais metas do grupo, que são:
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A África Austral tem sido um espaço rico em experiências ao nível do estabelecimento
de esquemas de cooperação e integração económica de países. Entre os mais conhecidos
está o Mercado Comum da África Oriental e Austral (do inglês: Common Market for
East and Southern Africa - COMESA), com 21 membros, e a Comunidade para o
Desenvolvimento da África Austral (do inglês: Southern Africa Development
Community-SADC), actualmente com 15 membros, da qual faz parte Moçambique
desde a sua fundação (1 de Abril de 1980).
Para se ter uma ideia, no ano passado, Moçambique foi a 18. maior economia da África
Subsariana, contribuindo apenas com 1% para o PIB da região. No espaço da SADC, a
fotografia não é muito diferente, com Moçambique a contribuir somente com 2% para a
riqueza gerada na comunidade. É dentro deste quadro que "o processo de integração
económica regional exige dos seus países membros a adopção de medidas de
liberalização e estabilização económica que propiciem a convergência económica a
longo prazo, a convergência macroeconómica, e a convergência da política
macroeconómica", refere José Chichava, professor auxiliar na Faculdade de Economia
da Universidade Eduardo Mondlane, num trabalho académico intitulado de "As
Vantagens e Desvantagens Competitivas de Moçambique na Integração Económica
Regional".