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A produção dos diferentes bens e serviços exige diferentes recursos, os quais não existem em
todos os países, inviabilizando a sua obtenção.
Os vários recursos estão distribuídos pelo mundo de forma desigual, condicionando o tipo de
bens a produzir (Ex.: o petróleo não existe em Portugal, mas sim no Iraque, na Arabia Saudita,
no Brasil, em Angola).
Comércio Internacional
É praticado pelos diferentes países do mundo, distinguindo-se do comércio externo pois este
diz respeito à análise, do ponto de visto de um país concreto, das relações que este estabelece
com o exterior.
A globalização das trocas, juntamente de com a globalização, tem provocado
profundas alterações na forma como os países se relacionam entre si;
Existência de interesses económicos associados às relações comerciais que fazem
com que se criem laços e os países se aliem de modo a promover o comércio entre si;
Incremento das trocas internacionais, fazendo com que cada vez circulem mais
pessoas de uns países para os outros (aumento dos fluxos migratórios);
Desenvolvimento de negócios a nível nacional que fazem com que os indivíduos
tenham de se deslocar para outros países com alguma frequência. Por outro lado,
existem também pessoas que trabalham num país mas que não são originárias desse
mesmo país, deslocando-se com frequência ao seu país;
Aumento das viagens de turismo internacional resultante das facilidades de crédito
concedidas e da diminuição dos preços (aumento do nº de passageiros).
Nos comércios internacionais temos ainda os conceitos de base, que nos permitem
entender os comércios:
Divisão Internacional do Trabalho – forma como é dividida atividade produtiva pelos
vários países do mundo.
Vantagens Absolutas – apresenta-se quando um país é capaz de produzir um bem ou
produto de forma mais eficientes que outros países (quando a sua produtividade é
maior e o seu custo de produção é menor).
Vantagem Absoluta natural – Quando um país já tem a sua riqueza de forma natural
(ouro, minérios, petróleo)
Vantagens Absolutas adquiridas – investimentos e formação no desenvolvimento de
técnicas em áreas concretas.
O saldo das balanças obtém-se subtraindo as entradas de bens (débitos) às saídas de bens
(créditos), este pode apresentar várias situações:
Resultado <100: o valor das exportações é menor que o valor das importações;
Resultado =100: as exportações e as importações têm o mesmo valor;
Resultado> 100: o valor das exportações ultrapassa o valor;
Estrutura da Balança Comercial
Refere-se à sua composição, isto é, aos vários tipos de bens que um país exporta e importa, em
maior ou menor quantidade, aos setores de atividade a que pertencem, se esses bens são
muito ou pouco transformados, quais os principais fornecedores e clientes externos, qual a sua
localização geográfica, etc. O tipo de bens que cada economia exporta e importa do Resto do
Mundo revela a natureza das relações comerciais que esse país estabelece com exterior. Por
exemplo, os bens que sofrem menos transformações geram um valor acrescentado menor do
que aqueles bens que requerem muita tecnologia.
Balança Capital:
A Balança de Capital regista as operações entre agentes residentes e agentes não residentes
num país, relativas a fluxos de capitais que não exigem um pagamento futuro como
contrapartida ou fluxos de capitais referentes a transações de ativos não produzidos, não
financeiros.
A Balança Financeira:
Regista as transações com não residentes relativas à mudança de propriedade de ativos e
passivos financeiros do exterior. Inclui todos os fluxos associados à mudança de titularidade de
ativos e passivos financeiros, entre agentes residentes e agentes não residentes num país, bem
como os fluxos de criação e extinção de ativos ou passivos financeiros sobre o Resto do
Mundo.
Objetivo: Liberalização do Comércio Mundial, com base nos acordos multilaterais de comércio
estabelecidos entre os Estados membros (os chamados acordos da OMC)
O GATT realizou várias rondas de negociações que são conferências multilaterais com a
participação de todos os países membros do Acordo com o objetivo de solucionar problemas
capazes de travar o comércio mundial.
O GATT realizou a Ronda de Tóquio no período de 1973 a 1979, em que os países negociaram:
A Ronda do Uruguai foi a última das negociações do GATT e foi muito importante porque
colocou em debates multilaterais temas relativos ao comércio de produtos agropecuários, com
discussões que envolviam tanto descidas tarifárias como a concessão de subsídios à produção
de tais produtos
A Ronda “Doha
A Ronda de Doha iniciou-se em 2001 no Qatar na cidade de Doha
G20 comercial
O G-20 é composto por 23 países de três continentes
Doha Light
Ao final da reunião de Bali, os países membros da OMC entraram em acordo e criaram um
pacote chamado Doha Light, que compreende três pilares:
Órgãos de Soberania:
Presidente da república
Assembleia da república
Governo
Tribunais
Política: O Estado criou diversos mecanismos com vista ao controlo da execução das leis e das
medidas adotadas;
Social: Com vista a garantir o bem-estar de toda a população, em especial dos mais
carenciados, o Estado põe em marcha um conjunto de medidas de natureza social (Ex: Saúde,
educação).
Económica: O Estado pode ainda intervir na economia com vista à sua estabilização e garantir
o seu bom funcionamento:
Regulamentando a atividade económica;
Assegurando o crescimento económico;
Estimulando ou participando com a iniciativa privada no crescimento e no
desenvolvimento do país e das regiões.
SETOR PÚBLICO
a) Sector Público Administrativo (SPA)
SPA: Conjunto de serviços que o Estado presta no desempenho das suas actividades
tradicionais. Objectivo: Satisfação das necessidades colectivas, não visando qualquer obtenção
de lucro, tratando-se assim de serviços de interesse colectivo sem fins lucrativos. Ex: Educação
pública, defesa e segurança nacionais, saúde e justiça.
O SPA inclui:
• O SEE inclui:
Empresas públicas: Empresas onde o Estado ou outra entidade pública estadual pode exercer
uma influência dominante (deter a maioria do capital ou dos votos);
Empresas participadas: Empresas com uma participação permanente do Estado ou de outra
entidade pública estadual (que detenham mais de 10% do capital);
Empresas municipais, Intermunicipais e Metropolitanas: Organizações nas quais os municípios
possam exercer, direta ou indiretamente, uma influência dominante.
CONCLUSÃO: Nos últimos anos, o peso do SEE no PIBpm tem vindo a diminuir, em virtude do
processo de privatizações
Papel do Estado:
Garantir a segurança externa;
Defender a ordem social e as liberdades individuais;
Criar condições para garantir o bom funcionamento dos mercados;
Participar apenas pontualmente na satisfação das necessidades colectivas quando a
iniciativa privada não o fizesse.
A) Eficiência:
Planeamento;
Políticas económicas e sociais
ORÇAMENTO DO ESTADO
3 Elementos do OE:
Económico: O OE constitui uma previsão anual das receitas e das despesas do Estado;
Político: O OE tem que ser aprovado anualmente pela Assembleia da República;
Jurídico: O OE apresenta-se sob a forma de lei
• NOTA: Os impostos indiretos são socialmente mais injustos do que os diretos porque
tributam igualmente ricos e pobres. Exemplos de impostos diretos:
Multa: São prestações pagas ao Estado pelas famílias e empresas de forma unilateral e sem
contrapartida imediata mas com carácter de sanção (punição).
Dívida pública:
Valor total de obrigações, faturas e outros títulos por liquidar por parte do Estado.
Significado do saldo orçamental: O Estado influencia o comportamento dos A.E. e da
actividade económica através de Receitas:
Despesas:
Eficiência;
Equidade;
Estabilidade.
Finalidades;
Objetivos;
Instrumentos;
Avaliação.
Políticas conjunturais: Políticas de curto prazo que se destinam a corrigir desequilíbrios que se
vão gerando na economia (corrigir desvios que possam por em causa os objectivos de longo
prazo traçados). Pode usar-se, por exemplo, a subida da taxa de juro para combater a inflação.
Políticas estruturais: Políticas de médio ou longo prazo que pretendem alterar as condições de
funcionamento da economia, como por exemplo para promover o crescimento económico
Instrumentos:
Enquadramento do crédito: Limitando ou expandindo o volume de crédito a conceder
quer ao consumo quer à produção ou utilizar a taxa de juro;
Operações de mercado aberto: Compra ou venda de títulos da dívida pública,
diminuindo ou aumentando a quantidade de moeda em circulação;
Reservas obrigatórias: Reduzir a reserva monetária aumentando a massa monetária
em circulação.
Política orçamental;
Objetivos:
Satisfação das necessidades coletivas: Assegurar a satisfação de necessidades que, pela sua
natureza, não podem ser oferecidas pela iniciativa privada;
Redistribuição do rendimento: Corrigir as desigualdades provocadas pela repartição do
rendimento efetuada pelo mercado através de uma redistribuição;
Estabilização e dinamização da economia: Estabilizar a atividade económica e promover o
crescimento económico.
Instrumentos:
Manipulação das receitas: Através dos impostos diretos (que atuam diretamente na
repartição dos rendimentos gerando o seu nivelamento) e dos impostos indiretos (que
recaem sobre os B&S transacionados estimulando ou retraindo o seu consumo,
produção e oferta);
Manipulação das despesas: Traduz-se, normalmente, num impacto positivo, através
do aumento dos salários públicos ou contratação de mais, aumento das despesas em
bens de consumo e capital ou aumento das transferências para as famílias.
Política fiscal;
É a política mais importante de todas, na medida em que, privadas de recursos financeiros, as
autoridades não poderiam executar nenhuma das suas políticas.
Objetivos:
Obter verbas: Satisfação das necessidades financeiras do Estado e outras entidades
públicas; • Redistribuição dos rendimentos: Correcção da desigual repartição dos
rendimentos primários (através de impostos progressivos);
Controlar diferentes variáveis económicas: Regulação económica capaz de influenciar
o consumo e de incentivar a poupança;
Influenciar a organização empresarial: Orientação da forma de organização das
empresas.
Instrumento:
Impostos. Objetivos da tributação (cobrança) dos impostos:
Apenas obter receitas – Impostos fiscais;
Obter receitas e atingir outras finalidades – Impostos extrafiscais.
Política de preços.
Controlar o preço de venda de alguns bens da economia.
Objetivos:
Combate à inflação;
Maior justiça social, através do controlo de bens considerados essenciais.
Instrumentos:
Atribuição de subsídios aos produtos;
Congelamento dos preços;
Fixação de preços máximos;
Relação com a política de rendimentos e com a política de redistribuição dos rendimentos:
A política de preços está relacionada com a política de rendimentos pois os preços dos bens
prendem-se com o poder de compra dos consumidores, ou seja, o aumento dos preços
influencia negativamente a repartição dos rendimentos. Deste modo, fala-se em política de
redistribuição dos rendimentos
Política de educação;
Política de saúde;
Objetivo:
Promoção da equidade social: Actuando na repartição dos rendimentos de forma a
diminuir as desigualdades verificadas e assegurando um nível de bem-estar adequado
às famílias de menores rendimentos. Instrumentos:
Carga fiscal: Aplicando impostos progressivos cuja recolha será utilizada na
disponibilização de serviços às famílias mais carenciadas;
Fixação do salário mínimo: Assegurando uma remuneração mínima do fator trabalho,
protegendo os trabalhadores menos qualificados ou desempregados;
Fixação de preços: Controlando os preços dos bens de grande consumo com o
objectivo de proteger as camadas de rendimentos menos elevados;
Sistema de Segurança Social: Recolhendo fundos que serão transferidos para as
famílias sob a forma de subsídios como o de desemprego, o de doença, o de invalidez,
o abono de família ou as pensões de reforma
Problemas do desemprego:
Estado;
Trabalhadores;
Empresas.
CONCLUSÃO: Para atingir um determinado objetivo pode optar-se pela utilização de uma
determinada política, embora existam outras que poderiam ser utilizadas. No entanto, a opção
por uma delas poderá ter a ver com o contexto económico e social do país ou com os efeitos
colaterais que poderá provocar. Assim, é habitual em política económica associarem-se várias
políticas económicas.
Os critérios de convergência:
Para poder entrar na área do euro, cada Estado-Membro deve cumprir os cinco critérios de
convergência seguintes:
Estabilidade dos preços: a taxa de inflação não pode ultrapassar em mais de 1,5
pontos percentuais a média dos três Estados-Membros que tenham a inflação mais
baixa;
Taxas de juro: as taxas de juro a longo prazo não podem variar mais de 2 pontos
percentuais em relação à média das taxas dos três Estados-Membros com taxas mais
baixas;
Défices: os défices públicos nacionais devem ser inferiores a 3% do PIB;
Dívida pública: a dívida pública não pode exceder 60% do PIB;
Estabilidade das taxas de câmbio: as taxas de câmbio deverão ter-se mantido dentro
da margem de flutuação autorizada durante os dois anos anteriores