Você está na página 1de 25

1

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ


DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

DISCIPLINA: ECONOMIA I (11732)


PROF. DR.ª ROBSON LUIS MORI

LISTA 2: INTRODUÇÃO À ECONOMIA


N. GREGORY MANKIW (8a ED. CENGAGE)

EDUARDO FERREIRA PEREIRA


RA135233

CAPÍTULO 9: APLICAÇÃO; COMÉRCIO INTERNACIONAL

1. O QUE O PREÇO INTERNO VIGENTE NA AUSÊNCIA DE COMÉRCIO


INTERNACIONAL NOS DIZ SOBRE A VANTAGEM COMPARATIVA DE UM
PAÍS? DISCORRA.
O preço interno sem o comércio internacional consiste apenas em
compradores e vendedores do país. Portanto, o preço interno se ajusta para
equilibrar a quantidade ofertada e a quantidade demandada. Se a nação isolada
abrisse seu comércio, haveria a comparação entre o preço interno e o preço
mundial, se o preço mundial de determinado bem fosse mais alto, a nação
exportaria, se fosse mais baixo, a nação importaria.
Sendo assim, comércio entre países se baseia, em última análise, na
vantagem comparativa, ou seja, o comércio é benéfico porque permite que cada
país se especialize em produzir aquilo que faz melhor. Comparando o preço mundial
com o preço interno antes do comércio, podemos determinar se o país é melhor ou
pior que o restante do mundo (vantagem comparativa) no que se refere à produção
de um bem.

2. QUANDO UM PAÍS SE TORNA EXPORTADOR DE UM BEM? E


IMPORTADOR?
Uma vez permitindo o livre comércio, o preço interno se iguala ao mundial, a
quantidade ofertada internamente difere da demandada internamente. Como a
quantidade ofertada é maior que a demanda interna, a nação vende o bem para
outros países, tornando se assim uma exportadora do bem.
O mesmo ocorre em um país importador, entretanto nesse caso, a
quantidade ofertada internamente é menor que a demandada. Sendo assim, a
2

diferença é que a quantidade ofertada é comprada de outros países para suprir a


demanda interna.

3. FAÇA O DIAGRAMA DE OFERTA E DEMANDA DE UMA PAÍS IMPORTADOR.


QUAIS ERAM OS EXCEDENTES DO CONSUMIDOR E DO PRODUTOR ANTES
DA ABERTURA COMERCIAL? QUAIS SERÃO OS EXCEDENTES DO
CONSUMIDOR E DO PRODUTOR DEPOIS DA ABERTURA COMERCIAL? QUAL
É A VARIAÇÃO DO EXCEDENTE TOTAL?
Figura 2 – Comércio internacional em um país importador
ANTES DO COMÉRCIO DEPOIS DO COMÉRCIO TROCA

Exc. Consumidor A A+B+D + (B + D)


Exc. Produtor B+C C -B
Exc. Total A+B+C A+B+C+D +D

P
Oint

A
Preço antes
B D
Preço depois
C
Importações
Dint

Qofert.int. Qdem.int. Q

4. DESCREVA O QUE É UMA TARIFA E RELATE SEUS EFEITOS


ECONÔMICOS.
A tarifa é um imposto sobre bens produzidos no exterior e vendidos
internamente. Havendo livre comércio, o preço interno se iguala ao mundial. A tarifa
eleva o preço do tecido importado para além do preço mundial no valor da tarifa.
Sendo assim os fornecedores internos, competem com os fornecedores de bens
importados. Portanto, o preço do bem, tanto do importado quanto da produção
interna, aumenta o equivalente à tarifa e se aproxima, do preço que vigoraria na
ausência do comércio.
A mudança do preço afeta o comportamento dos compradores e vendedores
internos. A tarifa, reduz a quantidade de importações e desloca o mercado interno
para um ponto mais próximo de seu equilíbrio sem o comércio. O tributo também
3

causa um peso morto, pois distorce os incentivos e afasta a alocação de recursos do


ótimo.
5. ENUMERE CINCO ARGUMENTOS USADOS FREQUENTEMENTE PARA
APOIAR RESTRIÇÕES COMERCIAIS. COMO OS ECONOMISTAS RESPONDEM
A ESSES ARGUMENTOS?
 O argumento dos empregos: os opositores do livre comércio, argumentam
que o comércio entre os outros países destroem empregos internamente.
Entretanto, em simultâneo em que os empregos de um determinado bem sem
vantagem comparativa para o país decaem, novos empregos são criados ao
bem que o país possui uma maior vantagem comparativa.
 O argumento da segurança nacional: quando uma indústria é ameaçada
pela concorrência, os opositores do comércio livre argumentam que a
indústria é vital para a segurança nacional. Os economistas reconhecem que
proteger indústrias chaves pode ser apropriado quando há preoucupações
legítimas com a segurança nacional, mas tem que esse argumento seja
usado de forma exagerada para obter lucro à custa dos consumidores. Deve-
se desconfiar do argumento quando ele é feito por representantes das
indústrias, e não pelas instituições de defesa.
 O argumento da indústria nascente: novas indústrias, ás vezes, defendem
restrições temporárias ao comércio para ajudá-las a se estabelecer. Os
economistas costumam a ser cético a tais reivindicações, em grande parte
porque o argumento da indústria nascente é difícil de ser implementado na
prática, já que para ter sucesso na aplicação o governo precisaria decidir
quais indústrias viriam se tornar lucrativas no futuro e decidir também se, para
os consumidores, os benefícios do estabelecimento de tais indústrias
deveriam exceder o custo de proteção.
 O argumento da competição desleal: um argumento contrário ao livre
comércio é que ele somente será desejável se todos os países jogarem
segundo as mesmas regras. Essa argumentação sustenta que se, as
empresas de diferentes países estão sujeitas a leis e regulamentos
diferentes, seria injusto esperar elas sejam competidoras no mercado
internacional. Suponhamos que algum governo estrangeiro subsidie sua
indústria de algum bem com grande insenções fiscais, a indústria de outro
país poderia argumentar que deveria ser protegida dessa competição por ser
4

desleal; mas será que seria prejudicada se comprasse bens desse outro
país? Os produtores certamente seriam prejudicados, porém os
consumidores não, já que se beneficiariam do menor preço. A política do
governo estrangeiro, entretanto, não é boa para a sua população, já que
quem arca com o ônus são os contribuintes do governo estrangeiro.
 O argumento da proteção como instrumento de barganha: esse
argumento de estrategia defende a restrição comercial como ameaça de uma
restrição que já tenha sido imposta por um governo estrangeiro. O problema
dessa ameaça é que ela não pode funcionar, e se isso acontecer, ele terá que
cumprir a ameaça implementando a restrição, ou retroceder, deiminuindo seu
prestígio em assuntos internacionais.

CAPÍTULO 10: EXTERNALIDADES

1. DEFINA:
a) Teorema de Coase: a proposição de que, se os agentes econômicos
privados puderem negociar sem custo a alocação de recursos, poderão
resolver por si sós o problema das externalidades.
b) Custos de transação: custos em que as partes incorrem no processo de
efetivação de uma negociação.

2. O QUE SÃO EXTERNALIDADES POSITIVAS E NEGATIVAS? DÊ EXEMPLOS.


Externalidades negativas são aquelas que afetam indiretamente as pessoas
de forma negativa. Por exemplo, uma fábrica de alumínio emite poluentes
atmosféricos, como a fumaça, para cada unidade de alumínio produzida. Essa
fumaça é prejudicial para as pessoas que respirarem, ou seja, uma externalidade
negativa. Por causa dela, o custo da produção de alumínio para a sociedade é maior
que o custo para os seus produtores.
Externalidades positivas são aquelas que geram benefícios indiretamente as
pessoas de forma positiva. Por exemplo, a educação, em grande escala, o benefício
da educação é privado: o consumidor da educação se torna um trabalhador mais
produtivo e recebe grande parte do benefício na forma de salários mais altos. Além
desses benefícios privados, no entanto, a educação também gera externalidades
positivas. Primeiro, uma população mais instruída produz eleitores mais bem
5

informados, o que significa um governo melhor para todos. Segundo, tende a


diminuir a taxa de criminalidade. E, terceiro, pode encorajar o desenvolvimento e a
disse‐minação de avanços tecnológicos, aumentando o nível de produtividade e
salários para todos.

3. COMO POLÍTICAS PÚBLICAS PODEM SER USADAS PARA SOLUCIONAR


OU AO MENOS REDUZIR EXTERNALIDADES?
O governo pode solucionar uma externalidade tornando obrigatórios ou
proibidos determinados tipos de comportamento, tal ato chama-se regulamentação.
Ademais, ele pode criar um imposto corretivo, tributando as atividades que causem
externalidades negativas e subsiando aquelas que tragam externalidades positivas.
Inclusive, pode permitir a negociação de licenças de poluição, ou seja,
permitir que indústrias troquem ou vendam seus direitos de poluição à outras, se a
regulamentação permitir essa prática, haverá um novo mercado de licenças regido
com as leis de oferta e demanda, do ponto de vista da eficiência econômica, o
negócio é uma boa prática, permitindo os proprietários ficar na melhor situação, já
que ambos, voluntariamente concordam com ele. A prática também não teria efeitos
externos, já que o volume total de poluição seria o mesmo.

4. ELABORE UM GRÁFICO DE OFERTA E DEMANDA PARA EXPLICAR O


EFEITO DE UMA EXTERNALIDADE NEGATIVA RESULTANTE DO PROCESSO
DE PRODUÇÃO DE UMA EMPRESA.

Figura 2 – Poluição e o ótimo social

P Custo social (privado e externo)


O (privado)

Ótimo
E

D (privado)

Oótima Omercado Q
6

5. O QUE SÃO IMPOSTOS CORRETIVOS? POR QUE OS ECONOMISTAS


PREFEREM ESSES IMPOSTOS ÀS REGULAMENTAÇÕES COMO MANEIRA DE
PROTEGER O MEIO AMBIENTE DA POLUIÇÃO?
Um imposto corretivo induz os decisores privados a considerar os custos
sociais que surgem a partir de uma externalidade negativa. Os economistas
preferem os impostos corretivos às regulamentações porque os impostos corretivos
permitem que as empresas escolham como reduzir a poluição, enquanto as
regulamentações podem ser muito rígidas e ineficientes. Além disso, os impostos
corretivos podem ser mais fáceis de administrar do que as regulamentações.

CAPÍTULO 13: OS CUSTOS DE PRODUÇÃO


1. DEFINA:
a) Receita total: é o montante que uma empresa recebe pela venda de sua
produção (P.Q).
b) Custo total: o valor de mercado dos insumos que uma empresa usa na
produção (CF + CV = CT).
c) Lucro: a receita total menos o custo total (RT – CT = L)
d) Custos explícitos: os custos dos insumos que exigem desembolso de
dinheiro por parte da empresa.
e) Custos implícitos: os custos dos insumos que não exigem desembolso de
dinheiro por parte da empresa.
f) Lucro econômico: a receita total menos o custo total incluindo tanto os
custos explícitos quanto os custos implícitos.
g) Lucro contábil: a receita total menos o custo explícito total.
h) Função de produção: a relação entre a quantidade de insumos usada
para produzir um bem e a quantidade produzida desse bem.
i) Produto marginal: o aumento da produção que resulta de uma unidade
adicional de insumo.
j) Produto marginal decrescente: a propriedade segundo a qual, o produto
marginal de um insumo diminui à medida que a quantidade do insumo
aumenta.
k) Economias de escala: a propriedade segundo a qual o custo total médio
de longo prazo cai com o aumento da quantidade produzida.
7

l) Deseconomias de escala: a propriedade segundo a qual o custo total


médio de longo prazo sobe com o aumento da quantidade produzida
m) Retornos constantes de escala: a propriedade segundo a qual o custo
total médio de longo prazo se mantém constante, enquanto a quantidade
produzida varia.
2. QUAL É A RELAÇÃO ENTRE A RECEITA TOTAL, O LUCRO E O CUSTO
TOTAL DE UMA EMPRESA?
O lucro de uma empresa é o montante que a empresa recebe pela venda de
sua produção, e é chamado receita total. O montante que a empresa paga por seus
insumos e trabalhadores é chamado custo total. A pessoa ou família responsável
pela a empresa fica com a receita que excede o necessário para cobrir os custos. O
lucro é a receita total da empresa menos o seu custo total. O objetivo de uma
empresa é maximizar os lucros o máximo possível.

3. DÊ UM EXEMPLO DE CUSTO DE OPORTUNIDADE QUE UM CONTADOR


PODERIA NÃO CONSIDERAR COMO CUSTO. POR QUE ELE PODERIA
IGNORAR ESSE CUSTO?
Quando se medem os custos de qualquer fábrica é importante ter em mente o
custo de oportunidade: aquilo que você desiste para obter algo. Quando os
economistas falam do custo de produção, também inclui-se os custos de
oportunidade. O custo de oportunidade que exige desembolso da Empresa, é
chamado de custo explicíto, os que não exigem desembolso são chamados de
custos implicitos. Os contadores, por sua vez, não medem os custos implícitos, já
que analisam apenas o fluxo de dinheiro, o que sai e entra da empresa.
Exemplo: uma pessoa X, decide abrir uma fábrica X, que produz bem X. A
pessoa X abre mão da oportunidade de ganhar dinheiro com alguma outra profissão
mais rentável, seu contador não lança isso como custo da fábrica X, já que é algo
implicito e não desembolsa dinheiro da fábrica.
Figura 3 – Economistas versus contadores

(a) Como os economistas (b) Como os contadores


veem as empresas veem as empresas
Lucro Econômico
Lucro Contábil
Receita Custos Implícitos Custo de Receita
Oportunidades
Custos Explícitos Custos Explícitos
Totais
8

4. O QUE SIGNIFICA QUANDO O PRODUTO MARGINAL É DECRESCENTE?


O produto marginal de qualquer insumo no processo de produção é o
aumento da quantidade produzida que se obtém a partir de uma unidade adicional
de insumo (trabalhador) em questão. À medida que o número de trabalhadores
aumenta, o produto marginal diminui: o primeiro trabalhador tem um produto
marginal de 50 bem X, o segundo 40 X, o terceiro 30 X, e o quarto 20 X. Essa
propriedade é chamada de produto marginal decrescente.

5. REPRESENTE GRAFICAMENTE UMA FUNÇÃO DE PRODUÇÃO QUE


APRESENTE O PRODUTO MARGINAL DECRESCENTE DO TRABALHO E,
TAMBÉM, A CURVA DE CUSTO TOTAL A ELA ASSOCIADA. (EM AMBOS OS
CASOS, LEMBRE-SE DE DAR NOMES AOS EIXOS). EXPLIQUE O FORMATO
DESSAS DUAS CURVAS.
Figura 4 – A função de produção de X e a curva de custo total

(a) Função de produção (b) Curva de Custo Total


Q. prod. por Custo Total
hora

Função de Curva de
Produção Custo Total

Nº Trab. Quantidade
Empregados produzida por hora

 A função de produção no painel (a), mostra a relação entre o número de


trabalhadores empregados (eixo horizontal) e a quantidade produzida. A
função de produção torna-se menos inclinada à medida que o número de
trabalhadores aumenta, o que reflete a diminuição do produto marginal.
9

 A curva de custo total no paínel (b) ilustra a relação entre a quantidade


produzida e o custo total de produção. A inclinação da curva de custo total
aumenta com a quantidade produzida em razão do produto marginal
decrescente.

6. COMO OS CONCEITOS DE CUSTO TOTAL, CUSTO TOTAL MÉDIO E CUSTO


MARGINAL SE RELACIONAM?
O custo total dividido pela quantidade produzida é chamado custo total médio.
Como o custo total é a soma dos custos fixos (custos que não variam com a
quantidade produzida) e variáveis (custos que variam com a quantidade produzida),
o custo total médio pode ser expresso como a soma do custo fixo médio e do custo
variável médio.
Embora o custo total médio nos diga o custo da unidade típica, não nos diz
em quanto o custo total mudará se a empresa alterar seu nível de produção. Sendo
assim, existe o custo marginal, que é o aumento no custo total decorrente da
produção de uma unidade adicional.

7. REPRESENTE GRAFICAMENTE AS CURVAS DE CUSTO MARGINAL E DE


CUSTO MÉDIO DE UMA EMPRESA TÍPICA. EXPLIQUE POR QUE AS CURVAS
TEM O FORMATO APRESENTADO E POR QUE SE CRUZAM EM
DETERMINADO PONTO?
Figura 5 – Curvas de custo de uma empresa típica
CMg
Custos
CTM

CVM

CFM
Q. Prod.

 Custo marginal ascedente: o custo marginal aumenta com a quantidade


produzida, o que reflete a propriedade do produto marginal decrescente.
10

 Curva de custo total médio em U: o custo total médio reflete o formato das
curvas de custo fixo médio e de custo variável médio. Em níveis de produção
muitos baixos, o custo total médio é muito alto, embora o variável seja baixo.
À medida que aumenta a produção, o custo fixo passa a ser distribuido mais
amplamente. A luta entre o custo fixo médio e o custo variável médio provoca
o formato em U do custo total médio. A parte mais baixo do U ocorre na
quantidade que minimiza o custo total médio.
 A relação entre custo marginal e custo total médio: sempre que o custo
marginal for menor que o custo total médio, o custo total médio estará em
queda. Sempre que o custo marginal for maior que o custo total médio, o
custo total médio estará aumentando.

8. COMO E POR QUE A CURVA DE CUSTO MÉDIO DE UMA EMPRESA É


DIFERENTE NO CURTO E NO LONGO PRAZO?
O custo das fábricas é um custo fixo no curto prazo, já ao longo de diversos anos, o
custo das fábricas é variável no longo prazo. A figura a seguir mostra como os
custos de curto e longo prazo estão relacionados. A curva de custo total médio de
longo prazo tem o formato de U e é muito mais plana que as de curto prazo. Além
disso, todas as curvas de curto prazo estão na curva de longo prazo ou acima dela.
Essas propriedades devem-se ao fato das empresas terem maior flexibilidade no
longo prazo. Essencialmente no longo prazo, a empresa pode escolher a curva de
curto prazo que deseja usar.
Figura 6 – Custo total médio no curto e no longo prazo

Custos

CTMe CP¹ CTMe CP² CTMe CP³ CTMe LP

Deseconomia de Escala
Retornos Constantes de Escala
Q. Prod.
Economia de Escala

9. EXPLIQUE POR QUE ECONOMIAS E DESECONOMIAS DE ESCALA PODEM


SURGIR.
11

 Economias de escala ocorrem quando a curva de custo total médio de longo


prazo decresce com o aumento da produção. Isso pode acontecer por várias
razões, incluindo a especialização do trabalho, a eficiência na produção e a
capacidade de comprar insumos em grandes quantidades.

 Por outro lado, as deseconomias de escala ocorrem quando a curva de custo


total médio se eleva com a produção. Isso pode acontecer quando uma
empresa se expande além do seu tamanho ideal, levando ao encarecimento
dos seus produtos, ou seja, o valor unitário sobe. Isso pode ser causado por
uma série de fatores, incluindo a complexidade de gerenciamento e
coordenação em uma organização maior.

10. CONSIDERE OS DADOS DA EMPRESA X A SEGUIR:


Produto
Produção Custo
Nº de Marginal Custo Custo Custo Custo
Quantidade variável total
Trabalhadores do total fixo marginal
por hora médio
Trabalho
0 0 20 200 200 0 - -
1 20 30 300 200 100 15 5
2 50 40 400 200 200 8 4
3 90 30 500 200 300 5,55 3,33
4 120 20 600 200 400 5 3,33
5 140 10 700 200 500 5 3,57
6 150 5 800 200 600 5,33 4
7 155 - 900 200 700 5,80 4,51

a) Preencha a coluna produto marginal. Que padrão pode ser


identificado? Como você o explica?
Conforme auementamos o número de trabalhadores, o produto marginal
diminui.
b) Um trabalhador custa $ 100 por dia e a empresa tem custo fixo de $
200. Use essa informação para preencher a coluna de custo total.
Preenchido
c) Preencha a coluna custo total médio (lembre-se de que CTM = CT/Q).
Que padrão pode ser identificado?
12

Que o melhor custo total médio é 5, onde há o equilíbrio de trabalhadores


e quantidade produzida.
d) Agora, preencha a coluna do custo marginal (lembre-se de que o
Cmg = ΔCT/ΔQ). Que padrão pode ser identificado?
O padrão segue o do custo total médio.
e) Compare a coluna de produto marginal e a coluna de custo marginal.
Explique a relação entre elas.
O custo marginal e o produto marginal estão inversamente relacionados
um ao outro: à medida que um aumenta, o outro diminui automaticamente
de forma proporcional e vice-versa.
f) Compare a coluna de custo total médio e a coluna de custo marginal.
Explique a relação entre elas.
A relação entre o custo médio e o custo marginal é tal que quando o custo
marginal aumenta ou diminui, o custo médio também flutua. Se o valor do
custo médio for maior que o custo marginal, então o negócio está dando
lucro. Quando o custo marginal é maior do que o custo médio, o custo
marginal puxa a média para cima. Se for inferior ao custo médio, o custo
marginal puxa o custo médio para baixo.

CAPÍTULO 14: EMPRESAS EM MERCADOS COMPETITIVOS

1. DEFINA:
a) Mercado competitivo: um mercado com muitos compradores e
vendedores negociando produtos idêntico, de modo que cada comprador e
vendedor é um tomador de preço.
b) Receita média: receita total dividida pela quantidade vendida
c) Receita marginal: a variação da receita total decorrente da venda de uma
unidade adicional.
d) Custo irrecuperável (sunk costs): um custo que já ocorreu e que não
pode ser recuperado.

2. UTILIZANDO OS CONCEITOS (E AS CURVAS) DE RECEITA MÉDIA, RECEITA


MARGINAL, CUSTO TOTAL MÉDIO, CUSTO VARIÁVEL MÉDIO E CUSTO
MARGINAL, MOSTRE GRAFICAMENTE E EXPLIQUE COMO A FIRMA
13

COMPETITIVA MAXIMIZA O SEU LUCRO. O QUE ACONTECE QUANDO A


FIRMA PRODUZ MAIS OU MENOS DO QUE A QUANTIDADE DE
MAXIMIZAÇÃO?

Figura 7 – Maximização do lucro para uma empresa competitiva

Custos e
receitas CMg

CMg²
CTM
P=RM¹ = RM² P=RM = RMg
CVM
CMg¹

Q¹ QMAX Q² Q
À quantidade Q¹, a receita marginal RMg, supera o custo marginal CMg¹, de
modo que o aumento da produção aumenta o lucro. A quantidade Q², o custo
marginal CMg², está acima da receita marginal RM², de modo que a redução da
produção aumenta o lucro. A quantidade que maximiza o lucro Q MAX se encontra no
ponto em que a linha horizontal de preço intercepta a curva de custo marginal.

3. POR QUE A CURVA DE CUSTO MARGINAL É A CURVA DE OFERTA DE UMA


FIRMA COMPETITIVA? EXPLIQUE.
A curva de custo marginal é a curva de oferta de uma firma competitiva
porque reflete a quantidade de produto que uma empresa está disposta a produzir e
vender a um determinado preço. Para maximizar seus lucros, as empresas
produzem uma quantidade tal que o custo marginal é igual ao preço de venda. Isso
ocorre porque o custo marginal representa o custo de produção de uma unidade
adicional de produto. Se o preço que a empresa pode obter por essa unidade
adicional (ou seja, a receita marginal) for maior que o custo marginal, então vale a
pena para a empresa produzir e vender essa unidade adicional.
14

4. APRESENTE GRAFICAMENTE E EXPLIQUE UMA CURVA DE OFERTA NO


LONGO PRAZO PARA UMA FIRMA INDIVIDUAL E PARA O MERCADO.
Figura 8 – A curva de longo prazo da empresa competitiva

C 1. No longo prazo, a
empresa produz de CMg
CMg se P > CTM

CTM

2. Mas sai se
P < CTM

Q
Para uma firma individual, a curva de oferta de longo prazo é geralmente
inclinada para cima, indicando que a firma está disposta a produzir mais à medida
que o preço aumenta. Isso ocorre porque, no longo prazo, a firma tem a flexibilidade
para ajustar todos os seus insumos de produção (como trabalho, capital, tecnologia
etc.) para maximizar seus lucros.
No entanto, para o mercado como um todo, a forma da curva de oferta de
longo prazo pode variar dependendo das características do mercado. Em um
mercado perfeitamente competitivo, a curva de oferta de longo prazo é horizontal (ou
perfeitamente elástica) ao nível do custo mínimo de longo prazo. Isso ocorre porque
as empresas podem entrar e sair livremente do mercado no longo prazo, o que
garante que o preço do bem seja igual ao custo mínimo de produção.

5. POR QUE AS EMPRESAS COMPETITIVAS SE MANTÊM EM ATIVIDADE


QUANDO TÊM LUCRO ZERO? EXPLIQUE.
O “lucro zero” significa que a empresa está cobrindo todos os seus custos,
incluindo tanto os custos explícitos (como salários, aluguel, materiais etc.) quanto os
custos implícitos (como a oportunidade de investir o capital em outro lugar).
Portanto, quando uma empresa competitiva está gerando “lucro zero”, ela está, na
verdade, obtendo um retorno normal sobre seu investimento. Isso é considerado um
resultado satisfatório, pois a empresa está ganhando tanto quanto ganharia em seu
melhor uso alternativo.
Além disso, em mercados perfeitamente competitivos, as empresas são
tomadoras de preço e produzem onde o preço é igual ao custo marginal. No longo
15

prazo, o preço também é igual ao custo médio total, levando a um lucro econômico
de zero. Se houvesse lucros econômicos positivos, mais empresas entrariam no
mercado, aumentando a oferta e reduzindo o preço até que os lucros econômicos
fossem eliminados.
Portanto, mesmo que pareça contra-intuitivo, as empresas competitivas se
mantêm em atividade quando têm “lucro zero” porque estão satisfazendo todas as
suas obrigações financeiras e obtendo um retorno normal sobre seu investimento.

6. POR QUE A CURVA DE OFERTA NO LONGO PRAZO PODE TER


INCLINAÇÃO ASCENDENTE? EXPLIQUE.
A curva de oferta de longo prazo pode ser inclinada para cima devido a
fatores como aumento dos custos de produção, diminuição dos retornos à escala,
barreiras à entrada no mercado e efeitos externos. O aumento da produção pode
levar à escassez de recursos e demanda por trabalhadores qualificados,
aumentando os custos. Além disso, uma empresa pode precisar de mais insumos
para manter a produção à medida que ela aumenta. Em mercados com barreiras à
entrada, as empresas existentes podem aumentar a produção, mas novas empresas
não podem entrar para competir. Por fim, o aumento da produção pode levar a
efeitos externos, como poluição, que aumentam os custos de produção.

CAPÍTULO 15: MONOPÓLIO


1. Defina:
a) Monopólio: uma empresa que é a única vendedora de um produto que
não tem subtitutos próximos.
b) Monopólio natural: um tipo de monopólio que surge porque uma única
empresa consegue ofertar um bem ou serviço a um mercado inteiro a um
custo menor do que ocorreria se existissem duas ou mais no mercado.
c) Discriminação de preços: a prática comercial de vender o mesmo bem
por diferentes preços e diferentes clientes.

2. QUAL A DIFERENÇA DA CURVA DE DEMANDA PARA UM MONOPOLISTA E


PARA UM EMPRESA COMPETITIVA? EXPLIQUE.
A principal diferença, é a capacidade que esta tem de influenciar o preço de
seu produto. Uma empresa competitiva é pequena em relação ao mercado em que
16

opera, e como não tem poder para influenciar o preço do seu produto, aceita o que é
apresentado pelas condições de mercado, e sua curva de demanda é perfeitamente
elástica, ou seja, é uma linha horizontal ao nível do preço de mercado. Em
contraposição, um monopólio, a curva de demanda é decrescente, dado que como a
única produtora em seu mercado, pode alterar o preço de seu bem ajustando a
quantidade que oferta ao mercado.

3. COMO OS MONOPOLISTAS DECIDEM PRODUZIR? EXPLIQUE.


Os monopolistas decidem a quantidade a produzir com base na maximização
do lucro, ajustando a quantidade de produção até que o custo marginal seja igual à
receita marginal. Eles determinam a curva de demanda, calculam a receita e o custo
marginal, encontram a quantidade que maximiza o lucro e, em seguida, determinam
o preço. Ao contrário das empresas em mercados perfeitamente competitivos, os
monopolistas têm poder de mercado e podem influenciar tanto o preço quanto a
quantidade de produção.

4. POR QUE O MONOPÓLIO REPRESENTA UM CUSTO PARA O BEM-ESTAR?


EXPLIQUE.
1. Peso morto: Como um monopólio cobra um preço superior ao custo
marginal, nem todos os consumidores que atribuem ao bem valor superior ao
custo o compram. Assim, a quantidade produzida e vendida por um
monopolista é inferior ao nível socialmente eficiente, ocasionando um peso
morto.
2. Preços mais altos: Os monopolistas têm poder de mercado, o que lhes
permite cobrar preços mais altos do que em um mercado competitivo. Isso
pode levar a preços mais altos para os consumidores, o que reduz o
excedente do consumidor.
3. Lucros monopolistas: Embora os lucros monopolistas não afetem o
excedente total do mercado, eles representam uma transferência de bem-
estar dos consumidores para o monopolista.
4. Ineficiência: Os monopólios podem ser ineficientes porque não têm
incentivos para minimizar custos ou inovar, já que não enfrentam
concorrência.
17

5. O QUE É POSSÍVEL FAZER, POR MEIO DE POLÍTICA PÚBLICA, PARA


COMBATER A INEFICIÊNCIA DOS MONOPÓLIOS? EXPLIQUE.
 Tentando tornar as indústrias monopolizadas mais competitivas; se duas
grande empresas do mercado tentassem se fundir, o governo pode barrar a
fusão com as leis antitruste, assim evita que as empresas comprem suas
concorrentes. As leis antitruste também podem fazer com que uma
companhia se reparta em outras menores.
 Regulamentando o comportamento dos monopólios; nesse caso, há
agências governamentais que regulamentam seus preços, pode ocasionar o
desinteresse da empresa no mercado, assim, o governo arcaria com as
perdas inerentes a determinação do preço pelo custo marginal.
 Transformando alguns monopólios privados em empresas públicas; em
geral, os economistas preferem à propriedade privada, do que à pública, já é
uma maneira de garantir que as empresas sejam bem-administradas com o
foco no lucro, e redução de custos. Sendo pública, ela fica a mercê da cabine
eleitoral, que trabalha mal, e que podem aumentar os custos da empresa ao
governo, e consequentemente aos contribuintes, já que não buscam a
redução deles.
 Não fazendo nada: todas políticas mencionadas anteriormente possuem
desvantagens, e em muitos casos, o melhor a fazer é nada.

CAPÍTULO 16: COMPETIÇÃO MONOPOLÍSTICA


1. DEFINA:
a) Concorrência monopolística: uma estrutura de mercado que apenas
poucos vendedores oferecem produtos similares ou idênticos.

2. DESCREVA OS TRÊS ATRIBUTOS DA COMPETIÇÃO MONOPOLÍSTICA. EM


QUE ELA SE ASSEMELHA AO MONOPÓLIO? EM QUE SE ASSEMELHA À
COMPETIÇÃO PERFEITA?
1. Muitos vendedores: Existem muitas empresas concorrendo pelo mesmo
grupo de clientes.
18

2. Diferenciação de produtos: Cada empresa produz um produto que é pelo


menos ligeiramente diferente dos produtos das demais empresas.
3. Livre entrada e saída: As empresas podem entrar ou sair do mercado sem
restrições.
A competição monopolística se assemelha ao monopólio na medida em que
cada empresa enfrenta uma curva de demanda com inclinação negativa devido à
diferenciação do produto. Isso significa que cada empresa tem algum poder de
mercado e pode influenciar o preço do seu próprio produto.
Por outro lado, a competição monopolística se assemelha à competição
perfeita no sentido de que há muitos vendedores no mercado e há livre entrada e
saída. Isso significa que, no longo prazo, as empresas não conseguem obter lucros
econômicos, assim como em um mercado perfeitamente competitivo.

3. REPRESENTE GRAFICAMENTE UMA EMPRESA QUE ESTEJA TENDO


LUCRO NO MERCADO MONOPOLISTICAMENTE COMPETITIVO. AGORA,
MOSTRE O QUE ACONTECE COM ELA QUANDO NOVAS EMPRESAS ENTRAM
NO SETOR.
Figura 9 – Competição monopolística no longo prazo

P
CMg
CTM
P=CTM

RMg D

QMAX Q
No mercado monopolisticamente competitivo, se as empresas estiverem
dando lucro, novas empresas entrarão e as curvas de demanda daquelas já
existentes se deslocarão para a esquerda. De maneira similar, se as empresas
estiverem tendo prejuízos, algumas das existentes sairão do mercado, fazendo as
curvas de demanda das remanescentes de deslocar para a direita. Por causa
desses deslocamentos de demanda, uma empresa monopolisticamente competitiva
acabará por se encontrar no equilíbrio de longo prazo mostrado aqui. Nesse
equilíbrio, o preço é igual ao custo total médio e a empresa tem lucro igual zero.
19

4. REPRESENTE GRAFICAMENTE O EQUILÍBRIO DE LONGO PRAZO NO


MERCADO MONOPOLISTICAMENTE COMPETITIVO. COMO O PREÇO ESTÁ
RELACIONADO COM O CUSTO TOTAL MÉDIO? COMO O PREÇO ESTÁ
RELACIONADO COM O CUSTO MARGINAL?
P
Figura 10 – Equilíbrio de longo prazo no mercado monopolisticamente competitivo
CMg
CTM
P
Markup
Custo
marginal RMg
D

QPROD QEFIC Q

Capacidade ociosa

 A empresa monopolisticamente competitiva produz abaixo da escala eficiente


 Markup: O preço fica acima do custo marginal
 Capacidade ociosa: elas poderiam aumentar a quantidade produzida e
reduzir o custo total médio da produção. Ela renuncia a essa oportunidade
pporque precisaria reduzir o preço para vender a produção adicional.

5. DISCORRA SOBRE A IMPORTÂNCIA DA PUBLICIDADE E DA EXISTÊNCIA


DAS MARCAS NO MERCADO MONOPOLISTICAMENTE COMPETITIVO.
1. Diferenciação de Produtos: Em um mercado monopolisticamente
competitivo, cada empresa vende um produto que é distinto, mas
substituível. A publicidade e as marcas ajudam a destacar essas diferenças,
permitindo que as empresas se diferenciem de seus concorrentes
2. Informação aos Consumidores: A publicidade fornece informações aos
consumidores sobre os produtos disponíveis, suas características, preços e
disponibilidade. Isso permite que os consumidores tomem decisões de
compra informadas.
20

3. Criação de Lealdade à Marca: A publicidade e as marcas podem criar


lealdade à marca, incentivando os consumidores a continuar comprando o
mesmo produto no futuro. Isso pode dar às empresas uma vantagem
competitiva e permitir que elas cobrem preços mais altos.
4. Entrada no Mercado: Para novas empresas que entram no mercado, a
publicidade e a criação de uma marca forte podem ser essenciais para
ganhar participação de mercado.

CAPÍTULO 17: OLIGOPÓLIO


1. DEFINA:
a) Oligopólio: a estrutura de mercado em que apenas poucos vendedores
oferecem produtos similares ou idênticos.
b) Teoria dos jogos: o estudo de como as pessoas se comportam em
situações estratégicas.
c) Conluio: o acordo entre as empresas de um mercado a respeito das
quantidades a serem produzidas ou dos preços a serem cobrados.
d) Cartel: um grupo de empresas agindo conforme um acordo.
e) Equilíbrio de Nash: uma situação em que os agentes econômicos que
estão interagindo uns com os outros escolhem sua melhor estratégia, dadas
as estratégias escolhidas pelos demais agentes.
f) Estratégia dominante: em um jogo, é a melhor estrátegia para um
jogador, independentemente das estrátegias escolhidas pelos demais
jogadores.

2. APRESENTE AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA ESTRUTURA DE


MERCADO OLIGOPÓLIO.
 Número reduzido de empresas: O oligopólio é um mercado composto por
poucas empresas, geralmente somente duas ou três.
 Concorrência imperfeita: Ele é estruturado em concorrência imperfeita, que
é um meio termo entre monopólio (uma única empresa) e concorrência
perfeita (muitas empresas).
 Interdependência entre as empresas: Há uma interdependência entre as
empresas, as quais dominam o mercado por possuírem uma produção
eficiente e custos controlados.
21

 Controle de preços: Um grupo de empresas passa a ser dominante e, de


certa forma, controlar preços.
 Economia de escala: A característica que melhor define o oligopólio é o fato
de criar uma economia de escala, onde uma empresa alcança grande
participação de mercado

3. APRESENTE SITUAÇÕES EM QUE A POLÍTICA PÚBLICA PODE SER


EFICIENTE OU INEFICIENTE NOS OLIGOPÓLIOS. EXPLIQUE.
Eficiência da política pública:
 Regulamentação governamental: Em situações onde o mercado não
consegue se auto-regular de maneira eficiente, o governo pode intervir
através de regulamentações para garantir uma alocação eficiente,
como leis antitruste para prevenir a formação de monopólios, ou a
imposição de limites de preços para proteger os consumidores.
 Promoção da concorrência: A política pública pode ser eficiente ao
promover a concorrência no mercado.
Infeficiência da política pública:
 Barreiras à entrada: Políticas públicas que criam barreiras à entrada
no mercado podem levar à ineficiência. Por exemplo, regulamentações
excessivas podem dificultar a entrada de novas empresas no mercado,
reforçando o poder dos oligopólios existentes.
 Falta de controle de preços: Quando as políticas públicas não
conseguem controlar adequadamente os preços em um oligopólio, isso
pode levar à ineficiência. As empresas oligopolistas podem aumentar
os preços sem afetar significativamente a demanda da população, que
vai continuar comprando aquele produto, mesmo que por um preço
mais caro.

4. COMPARE A QUANTIDADE E O PREÇO DE UM OLIGOPÓLIO COM OS DE


UM MONOPÓLIO E DE UM MERCADO COMPETITIVO. EXPLIQUE.
 Monopólio: Em um mercado monopolista, uma única empresa tem controle
sobre a venda de um determinado produto ou serviço. Como não há
concorrência, o monopolista pode definir os preços que desejar. Isso
22

geralmente resulta em preços mais altos e quantidades menores em


comparação com mercados mais competitivos.

 Oligopólio: No oligopólio, um pequeno grupo de empresas domina o


mercado. Essas empresas podem cooperar para restringir a concorrência e
aumentar os lucros. No entanto, ao contrário do monopólio, ainda há alguma
concorrência no oligopólio, o que pode levar a preços mais competitivos. A
quantidade produzida também tende a ser maior do que em um monopólio,
mas menor do que em um mercado perfeitamente competitivo.
 Mercado Competitivo: Em um mercado competitivo, há um grande número
de compradores e vendedores, e nenhum deles tem controle individual sobre
os preços. Isso resulta em preços mais baixos e maiores quantidades em
comparação com o monopólio e o oligopólio. As empresas neste mercado são
tomadoras de preço e os bens vendidos são os mesmos.

5. O QUE É O DILEMA DOS PRISIONEIROS E O QUE ELE TEM A VER COM O


OLIGOPÓLIO?
O dilema descreve uma situação em que dois suspeitos, A e B, são presos
pela polícia. Como não existem provas suficientes para condená-los, eles são
presos em celas diferentes e é oferecido a ambos o mesmo acordo: Se um deles
confessar o crime (ou seja, trair o comparsa) e o outro permanecer em silêncio,
quem confessou sai livre enquanto o cúmplice silencioso cumpre 20 anos. Se ambos
ficarem em silêncio (colaborarem um com ou outro), a polícia só pode condenar
cada um dos suspeitos a um ano de prisão. Se ambos confessarem (traírem o
comparsa), cada um ficará 8 anos na cadeia.
No contexto do oligopólio, o Dilema dos Prisioneiros pode ser visto quando as
empresas têm que decidir entre cooperar (por exemplo, manter os preços altos) ou
trair (por exemplo, reduzir os preços para ganhar participação de mercado). Se
todas as empresas cooperarem, todas podem se beneficiar de preços altos. No
entanto, se uma empresa trair e reduzir seus preços, ela pode ganhar uma maior
participação de mercado à custa das outras empresas.
23

CAPÍTULO 18: OS MERCADOS DE FATORES DE PRODUÇÃO


1. DEFINA:
a) Fatores de produção: os insumos usados para produzir bens e serviços.
b) Produto marginal do trabalho: o aumento da quantidade produzida em
decorrência do uso de uma unidade adicional de mão de obra.
c) Produto marginal decrescente: a propriedade segundo a qual o produto
marginal de um insumo diminui à medida que a quantidade do insumo
aumenta.
d) Valor do produto marginal: o produto marginal de um insumo multiplicado
pelo preço do produto.

2. EXPLIQUE COMO A FUNÇÃO DE PRODUÇÃO DE UMA EMPRESA ESTÁ


RELACIONADA COM O PRODUTO MARGINAL DO TRABALHO, COMO O
PRODUTO MARGINAL DO TRABALHO DE UMA EMPRESA ESTÁ
RELACIONADO COM O VALOR DE SEU PRODUTO MARGINAL E COMO O
VALOR DO PRODUTO MARGINAL DE UMA EMPRESA ESTÁ RELACIONADO
COM A DEMANDA POR MÃO DE OBRA.
A função de produção de uma empresa descreve a relação entre a
quantidade de insumos utilizados e a quantidade produzida desse bem. O produto
marginal do trabalho (PMgT) é um conceito derivado da função de produção e
representa o aumento na quantidade produzida quando uma unidade de mão de
obra é adicionada. Em outras palavras, o PMgT é a taxa na qual a produção total
muda à medida que a quantidade de trabalho varia, mantendo todos os outros
fatores constantes.
O valor do produto marginal (VPMgT) é o valor adicional gerado pela venda
do produto adicional produzido pelo trabalhador marginal. É calculado multiplicando
o produto marginal do trabalho pelo preço do produto. Se o preço do produto for
constante, o VPMgT e o PMgT terão a mesma tendência. Se o PMgT aumentar, o
VPMgT também aumentará, e vice-versa.
A demanda por mão de obra de uma empresa está diretamente relacionada
ao valor do produto marginal. Se a demanda pela produção de uma empresa
aumentar, a empresa exigirá mais mão de obra, contratando mais pessoal. E se a
24

demanda pela produção de bens e serviços da empresa diminuir, por sua vez, ela
exigirá menos trabalho e sua demanda por trabalho diminuirá, e menos pessoal será
retido.

3. DÊ EXEMPLOS DE EVENTOS QUE PODEM DESLOCAR AS CURVAS DE


DEMANDA E OFERTA DE MÃO DE OBRA.
 O preço do produto: o valor do produto marginal é o produto marginal
multiplicado pelo preço do produto de uma empresa. Assim, quando o preço
do produto muda, o valor do produto marginal também muda e a curva de
demanda por mão de obra se desloca. Um aumento no preço de um bem X,
por exemplo, aumenta o valor do produto marginal de cada trabalhador que
os produz, e com isso aumenta a demanda por mão de obra por parte das
empresas que ofertam o bem X. Inversamente, uma queda do preço do bem
X, reduz o valor do produto marginal e a demanda por mão de obra.
 Mudança tecnológica: o avanço da tecnologia aumenta o produto marginal
do trabalho, e isso, por sua vez, aumenta a demanda por mão de obra e
desloca a curva de demanda por mão de obra para direita. Também é
possível que a tecnologia reduza a demanda por mão de obra, reduzindo o
produto marginal da mão de obra, deslocando a curva para esquerda.
 A oferta de outros fatores: a quantidade disponível de um fator de produção
pode afetar o produto marginal de outros fatores. A produtividade dos
trabalhadores do bem X, depende, por exemplo, da disponibilidade de alguma
ferramenta única. Se a oferta da ferramenta diminuir, o produto marginal
desses trabalhadores também diminuirá, reduzindo assim a demanda por
eles.

4. EXPLIQUE COMO O SALÁRIO PODE SE AJUSTAR PARA EQUILIBRAR A


OFERTA E A DEMANDA POR MÃO DE OBRA AO MESMO TEMPO QUE SE
IGUALA AO VALOR DO PRODUTO MARGINAL DO TRABALHO.
O salário se ajusta para equilibrar a oferta e a demanda por mão de obra
através do mecanismo de mercado. Quando há um excesso de oferta de mão de
obra (ou seja, desemprego), os salários tendem a cair. Isso ocorre porque os
trabalhadores estão dispostos a aceitar salários mais baixos para obter emprego.
25

Por outro lado, quando há uma escassez de mão de obra (ou seja, muitas vagas de
emprego não preenchidas), os salários tendem a subir. Isso ocorre porque as
empresas estão dispostas a pagar mais para atrair os trabalhadores de que
precisam.
O salário se iguala ao valor do produto marginal do trabalho quando as
empresas que maximizam o lucro contratam trabalhadores até o ponto em que o
produto da receita marginal é igual à taxa de salário. Isso ocorre porque não é
eficiente para uma empresa pagar a seus trabalhadores mais do que ganharia com
as receitas de seu trabalho. Portanto, em um mercado competitivo, o salário tende a
se igualar ao valor do produto marginal do trabalho.

Você também pode gostar