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AULA20
Tratam -se dos dois lados de um a m esm a m oeda, tanto o privilégio injustificado,
1.1. DUMPING
Exe mplo : um a em presa chinesa que vende caneta na C hina por US$5, pretende
ingressar no m ercado brasileiro e, para tanto, vende a caneta no Brasil por US$1.
Desse m odo, essa em presa está praticando dumping, pois está discrim inando
preços em m ercados distintos e exportando produto por preço inferior ao preço norm al
(aquele efetivam ente praticado de m aneira efetiva/real para o produto sim ilar no
pode ter preço de custo de US$0,10 e ser vendida a US$1 no Brasil. Isso, por si só, não
será dumping, é preciso averiguar qual o preço no m ercado interno do país exportador.
inferior à m argem de dumping apurada (no exem plo dado, seriam US$4), a fim de
preço de exportação.
atualm ente, o entendim ento m ais seguro é o de que se trata de sanção de ato ilícito.
Secretaria de C om ércio Exterior (SEC EX) e terá início por solicitação da indústria
afetada, que deverá apresentar os elem entos de prova do dumping, inclusive do dano e
investigação).
presentes os requisitos previstos pela lei, quais sejam , a plausibilidade das alegações e
e art 2º Lei 9.019/95). Esses direitos serão aplicados pela Secretaria Executiva de
C om ércio Exterior - C AMEX (art. 6º Lei 9.019/95). Tratam -se de direitos provisórios, não
Art. 2º, Lei 9.019/95. Poderão ser aplicados direitos provisórios durante a
investigação, quando da análise preliminar verificar-se a existência de indícios da
prática de dumping ou de concessão de subsídios, e que tais práticas causam
dano, ou ameaça de dano, à indústria doméstica, e se julgue necessário impedi-las
no curso da investigação.
A cobrança desses direitos antidum ping (§ 1º) será feita por interm édio da
Ministério da Econom ia. Adem ais, existe a possibilidade de inscrição desses valores em
Dívida Ativa da União (§2º), o que não quer dizer que a cobrança tenha natureza
IMPORT ANT E! Essa previsão do art. 8º, §2º sem pre cai! O s direitos são devidos da
1.2. SUBSÍDIO
indústria. Essa concessão gera m uito debate, principalm ente no com ércio
internacional, pois se, por exem plo, a C hina dá subsídio a um produto que o país
im portações
m edidas de defesa com ercial estabelecidas por um país, após determ inado PA, que
visam com pensar a entrada de produtos im portados que sejam favorecidos por
subsídios proibidos ou recorríveis no país de origem . Isso porque o produto que recebe
subsídio proibido ou recorrível no país de origem não pode com petir em situação de
igualdade no país que recebe sua im portação, pois a indústria nacional sofrerá um a
concorrência desleal.
Não se confunde, pois nem com as m edidas antidumping e nem com as m edidas
No direito brasileiro, havia previsão de que essas m edidas se dariam por ato
ocorre por m eio da Secretaria de C om ércio Exterior (SEC EX) e do Ministro da Indústria,
C om ércio e Turism o. O processo inicia com um aviso público aos exportadores e existe
1488/95).
elem entos de prova suficientes e um prejuízo claro, poderá ser aplicada um a m edida
provisória.
(*) É nesse contexto de aum entos das im portações que surge a m edida de
salvaguarda. Por fatores naturais, decorrentes de prática com ercial leal, aum enta a
salvaguarda.