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Agora Eu Passo Concursos Públicos

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
Impostos da União����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI�������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Imposto Territorial Rural – ITR��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������4
Imposto Extraordinário de Guerra – IEG x Empréstimo Compulsório Decorrente de Guerra�����������������������������5

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Agora Eu Passo Concursos Públicos.
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Impostos da União
Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI
O IPI rege-se pelos seguintes princípios constitucionais:
→→ Necessária seletividade: o imposto deve ser graduado em função da essencialidade do produto.
Assim, devem ser pouco tributados os produtos industrializados essenciais (ex.: alimentos) e muito
tributados os produtos industrializados supérfluos (ex.: joias). Ademais, a tributação é maior ainda
nos produtos prejudiciais à saúde, mas cuja venda é permitida (cigarros e bebidas alcoólicas). Assim,
podemos dizer que seria inconstitucional uma lei que definisse um percentual de IPI para medica-
mentos maior do que para bebidas alcoólicas, por violar o princípio da seletividade.
→→ Necessária não cumulatividade: a empresa que adquire insumos tributados pelo IPI para a fabri-
cação de um produto também tributado pelo IPI tem direito ao crédito do imposto incidente na
compra. Vejamos um exemplo. Imaginemos que uma indústria adquira, em um determinado
mês, matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem no valor de R$ 100 mil,
com IPI incidente de R$ 9 mil. No mesmo mês, essa empresa deu saída em produtos por ela indus-
trializados no valor de R$ 180 mil, com IPI devido de R$ 16 mil. Na hora de efetuar o recolhimen-
to do IPI, a indústria deverá recolher apenas R$ 7 mil, pois poderá compensar do IPI devido sobre
as vendas (R$ 16 mil) o valor do IPI incidente na compra de insumos (R$ 9 mil). Nota-se que a
não cumulatividade pressupõe necessariamente a incidência do IPI tanto na compra dos insumos
quanto na saída do produto industrializado.
→→ Redução do impacto do IPI na aquisição de máquinas e demais bens do ativo fixo: quando uma
indústria adquire uma máquina para integrar seu parque produtivo, certamente haverá inci-
dência de IPI nesta aquisição (a máquina é um produto industrializado). A indústria, contudo,
não poderá creditar-se deste IPI com base na regra constitucional da não cumulatividade, pois a
máquina não é propriamente um insumo. Assim, é importante que lei estabeleça regras específi-
cas para que as indústrias possam, de alguma forma, aproveitar-se deste IPI pago na aquisição de
máquinas e demais bens do ativo fixo. Como exemplo, tivemos diversos Decretos que reduziram
as alíquotas de IPI para bens de capital, alguns inclusive prevendo alíquotas zero (ver Decreto
7.660/2012, de 23/12/2011, que consolidou a Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos In-
dustrializados). Observe-se que se trata de norma de eficácia limitada, ou seja, que só pode ser
cumprida com a edição de normas legais sobre o assunto. Portanto, na ausência de normas legais,
não se pode alegar a necessidade de cumprimento do princípio.
→→ Imunidade na exportação: tem como objetivo a desoneração das exportações brasileiras de
produtos industrializados, visando conferir maior competitividade às indústrias nacionais.
→→ Anterioridade e Anterioridade Nonagesimal: é vedado ao Poder Executivo cobrar tributo no
mesmo ano da lei que os instituiu ou aumentou. Com relação ao IPI, a legislação permite que
o Poder executivo altere as alíquotas do IPI (reduzir a zero a majorar até 30% – Art. 4º do DL
1.199/71), sem observância a esse princípio. Entretanto, esta alteração não tem eficácia imediata,
uma vez que tem que ser observada a anterioridade nonagesimal (Art. 150, III, “c”, CF/88)! A al-
teração de alíquotas pelo Poder Executivo deve atender às condições e aos limites fixados em lei.
Reforce-se que o princípio da anterioridade nonagesimal é plenamente aplicável ao IPI.
→→ Legalidade: é vedado ao Poder Executivo cobrar tributos sem lei que os estabeleça. Para o IPI,
conforme afirmamos acima, o Poder Executivo pode alterar as alíquotas de tal tributo por Decreto,
visto haver previsão legal nesse sentido (reduzir a zero a majorar até 30% – Art. 4º do DL 1.199/71).
Memorizar: Apesar de o IPI ter clara finalidade extrafiscal, a instituição ou majoração do IPI (inclu-
sive quando realizada mediante a majoração de alíquotas por ato do Poder Executivo) submete-se ao
princípio da noventena!
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Conforme o Art. 46 do CTN, o IPI incide (fato gerador) tanto na importação de produtos indus-
trializados quanto na saída de produtos industrializados dos estabelecimentos industriais ou equipa-
rados. A legislação do IPI equipara alguns estabelecimentos comerciais a indústrias. Assim, quando
esses estabelecimentos equiparados dão saída a algum produto industrializado, será necessário o
recolhimento do IPI, ainda que tais estabelecimentos apenas tenham comercializado o produto (ou
seja, os estabelecimentos comerciais equiparados a indústria terão que pagar IPI, mesmo não reali-
zando nenhuma operação de industrialização).
Em relação à incidência do IPI na importação, sempre houve uma grande celeuma em relação às
importações de produtos industrializados por consumidores finais.
Na estrita literalidade da lei, o IPI sempre incidirá sobre a importação de produtos industrializa-
dos, sendo simples a lógica que embasa tal disposição legal: se os produtos industrializados fabricados
no Brasil se sujeitam à incidência do IPI, é imperioso que a importação de produtos industrializados
também acarrete a incidência deste imposto, sob pena de irremediável prejuízo à indústria nacional.
O STJ, em sentido diametralmente oposto, tem reiteradamente afastado a incidência do IPI na
importação de produtos industrializados por consumidores finais. Tal jurisprudência está consoli-
dada no julgamento proferido no Recurso Especial nº. 1.396.488, julgado na sistemática dos recursos
repetitivos. Destaque-se que há julgamentos do STJ que afastam a incidência do IPI nas importa-
ções de produtos industrializados, realizadas por pessoa jurídica consumidora final, que utilizará o
produto importado em atividades de prestação de serviços (ex.: Recurso Especial nº. 1.375.750).
O STF, por sua vez, definiu que a importação de veículos por consumidores finais pessoas físicas
enseja o pagamento do IPI na importação. Destaque-se que, na discussão realizada pelo STF, foi
abordada a possibilidade de ser proferida uma decisão mais ampla, superando completamente o en-
tendimento prestigiado pelo STJ. Nos debates, prevaleceu a ideia de que a decisão do STF deveria
referir-se apenas à importação de veículos para uso próprio por pessoas físicas.
Assim, pode-se concluir que, atualmente, temos a seguinte representação:
1) A lei determina que todas as importações de produtos industrializados se sujeitam ao pagamento
do IPI. Esta é a posição adotada pela Receita Federal;
2) O entendimento do STJ acerca do descabimento da incidência da IPI na importação de veículos por
pessoas físicas para uso próprio está superado pelo entendimento superveniente manifestado pelo STF;
3) Ainda se aplica o entendimento do STJ às importações de outros bens para uso próprio por
pessoas físicas ou jurídicas.
A base de cálculo do IPI, no mercado interno, corresponde ao valor total da operação, compreen-
didos todos os eventuais tributos devidos (assim, o IPI acaba incidindo sobre o valor do ICMS, que
está incluído no preço do produto industrializado vendido). Na importação, a base de cálculo do IPI
corresponde ao valor aduaneiro (que é a base de cálculo do Imposto de Importação), acrescido do
próprio Imposto de Importação, taxas e eventuais encargos cambiais.
Sobre a base de cálculo do IPI, é importante registrar que o STJ, no julgamento do Resp nº
1.586.158, decidiu que, para as vendas a prazo, a base de cálculo do IPI é o preço “normal” da merca-
doria (preço de venda à vista) mais os eventuais acréscimos decorrentes do parcelamento, ou seja, a
base de cálculo do IPI corresponderá ao valor total que deve ser pago pelo comprador.
ATENÇÃO: não se devem confundir as “vendas a prazo” com as “vendas financiadas”. Nas “vendas
a prazo”, o comprador pagará as parcelas diretamente ao vendedor (logo, o valor da operação, que
é a base de cálculo do IPI, corresponderá ao somatório de todas as parcelas que devem ser pagas). Já
nas “vendas financiadas”, uma instituição financeira pagará imediatamente ao vendedor (portanto,
o valor da operação, que é base de cálculo do IPI, corresponderá ao valor recebido à vista pelo
vendedor) e o comprador pagará periodicamente as parcelas a essa instituição financeira.
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Outra controvérsia sobre o IPI residia no fato de sua incidência nos casos de carga roubada, tendo
em vista o fato gerador do IPI ser a saída do estabelecimento da empresa. Para a Receita Federal, consi-
derando que o fato gerador do tributo é a saída do estabelecimento, o roubo da carga em nada afetaria
a tributação. Não obstante, o STJ e o STF pacificaram o entendimento de que não há incidência de IPI
sobre a saída de produto industrializado do estabelecimento industrial ou equiparado, quando este não
chega ao seu destino em decorrência de roubo (Recurso Extraordinário nº. 799.160). Logo, na prova,
preste atenção se a banca está solicitando o posicionamento da jurisprudência ou a literalidade da lei.
Quanto ao conceito de PRODUTO INDUSTRIALIZADO, a legislação em vigor define que é
aquele que foi submetido a qualquer operação que modifique sua natureza, funcionamento, acaba-
mento, apresentação ou finalidade, ou o aperfeiçoe para o consumo.
Um ponto importante para o estudo refere-se à imunidade de IPI em relação aos bens importa-
dos adquiridos por EBAS e por entidades religiosas. Entende-se que as EBAS e as entidades religiosas
são contribuintes de direito nas operações de importação e, por esse fato, há a imunidade em relação
ao IPI incidente na importação. Já, nas aquisições no mercado interno, a RFB entende que tais “enti-
dades” são contribuintes de fato, e não de direito (os contribuintes de direito são os vendedores dos
bens), sendo devido normalmente o IPI!
Imposto Territorial Rural – ITR
A propriedade imobiliária sujeita-se a dois impostos previstos na Constituição Federal: Imposto
Territorial Rural – ITR (competência da União) e Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU
(competência municipal). Assim, é necessário delimitar-se o que são imóveis urbanos para sabermos
qual destes impostos é que pode incidir sobre determinado imóvel.
O CTN estabelece a disciplina em relação ao assunto em seu artigo 32, que define o que se entende
por zona urbana.
Assim, caso o imóvel se situe em localidade qualificada como área urbana pelo município, respeita-
da a disciplina estabelecida pelo CTN, haverá a incidência do IPTU. Caso contrário, será devido o ITR.
Destaque: o CTN não definiu os imóveis urbanos e rurais em função da atividade econômica que é
desenvolvida no imóvel! Contudo, o STJ entende que a atividade econômica desenvolvida no imóvel
localizado em área urbana é relevante para fins de definição da obrigatoriedade de pagamento do
IPTU ou ITR, em decorrência do conteúdo do Art. 15 do Decreto-Lei nº. 57/66 (REsp 1.112.646).
Desse modo, caso a questão solicite o posicionamento da jurisprudência, devemos responder que
os imóveis situados em área urbana, nos termos do CTN, comprovadamente utilizados em explora-
ção extrativa, vegetal, agrícola, pecuária ou agroindustrial, devem pagar o ITR. Os demais imóveis
urbanos sujeitam-se ao IPTU. Os imóveis localizados em área não urbana pagam ITR.
Nos termos do Art. 153, §4º, da Constituição Federal, as alíquotas do ITR devem ponderar dois
elementos: progressividade (quanto mais valioso / maior o imóvel, maior deverá ser a alíquota do
imposto) e desestímulo à manutenção de propriedades improdutivas (quanto menos produtivo o
imóvel, maior deverá ser a alíquota).
Cumprindo os ditames constitucionais, vejamos como atualmente estão previstas as alíquotas do ITR:
GRAU DE UTILIZAÇÃO – GU ( EM %)
Maior que Maior que 65 Maior que 50 Maior que 30
Área total do imóvel (em hectares) Até 30
80 até 80 até 65 até 50
Até 50 0,03 0,20 0,40 0,70 1,00
Maior que 50 até 200 0,07 0,40 0,80 1,40 2,00
Maior que 200 até 500 0,10 0,60 1,30 2,30 3,30
Maior que 500 até 1.000 0,15 0,85 1,90 3,30 4,70
Maior que 1.000 até 5.000 0,30 1,60 3,40 6,00 8,60
Acima de 5.000 0,45 3,00 6,40 12,00 20,00

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Cumpre observar que as alíquotas aumentam conforme a propriedade é maior (progressividade)
e também aumentam quando o imóvel é menos produtivo (desestímulo à manutenção de proprieda-
des improdutivas).
A Constituição Federal concede imunidade do ITR às pequenas glebas rurais, definidas em lei,
quando as explore o proprietário que não possua outro imóvel. Atualmente, o Art. 2º da Lei nº.
9.393/96 é que define as pequenas glebas rurais.
A Constituição Federal, por fim, permite a delegação da capacidade tributária ativa do ITR aos
municípios que se disponham a arrecadar, fiscalizar e cobrar este imposto (Art. 153, § 4º, inciso III).
Nesses casos, a arrecadação do ITR ficará integralmente com o Município.

Imposto Extraordinário de Guerra – IEG x Empréstimo Compulsório


Decorrente de Guerra
A Constituição Federal permite que a União institua os IEG, na iminência ou no caso de guerra
externa, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradati-
vamente, cessadas as causas de sua criação.
Convém notar que o IEG não tem base econômica tributária definida, pois, em relação a esse
imposto, a Constituição Federal preocupou-se apenas em definir sua potencial instituição quando
presente a excepcionalidade da deflagração ou iminência de guerra externa. Assim, a União poderá
instituir o IEG sobre qualquer base econômica, inclusive as já afetas aos impostos estaduais e muni-
cipais. Nesse sentido, por exemplo, é possível a instituição de IEG sobre a circulação de mercadorias
(regularmente tributadas pelo ICMS) ou sobre a propriedade de bens imóveis em área urbana (nor-
malmente tributados pelo IPTU).
A instituição do IEG não afasta a incidência dos outros impostos incidentes sobre a mesma base
econômica. Assim, caso a União institua o IEG sobre a propriedade de veículos automotores, o pro-
prietário do veículo terá que pagar tanto o IPVA quanto o IEG.
O CTN trata do IEG em apenas um dispositivo em seu artigo 76.
Na iminência ou no caso de guerra externa, a União também pode instituir empréstimos com-
pulsórios. A comparação dessas duas espécies tributárias consta do quadro infra:
Empréstimo Compulsório Imposto Extraordinário de Guerra
Lei complementar. Lei ordinária.
Há devolução. Não há devolução.
Arrecadação vinculada a certas despesas (investimento Arrecadação não é necessariamente vinculada a qualquer
público, guerra externa e calamidade pública). despesa.
Exceção à anterioridade anual e mínima (noventena) apenas Exceção à anterioridade anual e mínima (noventena).
para calamidade pública e guerra externa.
Supressão imediata. Supressão gradativa (até 5 anos).

Exercícios
01. A Procuradoria-Geral do Município de João Pessoa foi consultada a respeito da possibilidade
de se aumentar a receita orçamentária decorrente de Imposto Territorial Rural.
Em relação a essa situação hipotética e ao referido tributo, é correto afirmar que, de acordo com a
Constituição Federal de 1988 (CF), o município
a) deverá auferir a totalidade do produto de arrecadação, se optar por promover sua cobrança
e fiscalização.
b) não poderá realizar fiscalização e cobrança, uma vez que o imposto em questão é um tributo federal.

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c) poderá deferir ao Estado sua cobrança e fiscalização.
d) poderá aumentar a alíquota por lei municipal.
e) poderá instituir renúncia fiscal por meio de lei municipal
02. A União pretende editar lei federal ordinária instituindo, em relação ao imóvel que não
cumprir sua função social, alíquota única do imposto sobre a propriedade territorial rural em
100% sobre o valor do bem. Trata-se de pretensão
a) compatível com a Constituição Federal, à luz do princípio da função social da propriedade,
podendo o projeto de lei ser encaminhado à Câmara dos Deputados pelo Presidente da Re-
pública, ainda que a matéria não seja de sua iniciativa legislativa privativa.
b) compatível com a Constituição Federal, devendo o projeto ser encaminhado à Câmara dos
Deputados pelo Presidente da República, uma vez que se trata de matéria de sua iniciativa
legislativa privativa.
c) incompatível com a Constituição Federal, uma vez que a pretensão apenas seria constitucio-
nal se veiculada em lei complementar.
d) incompatível com a Constituição Federal, uma vez que o descumprimento da função social
da propriedade enseja a desapropriação do imóvel por interesse social, com base em lei
editada pelos Estados, a quem a Constituição Federal atribuiu a competência privativa para
legislar na matéria.
e) incompatível com a Constituição Federal, uma vez que a situação caracteriza utilização de
tributo com efeito de confisco.
03. Acerca de crédito tributário, legislação tributária e crime de lavagem de capitais ou ocultação
de bens, direitos e valores, julgue o item que se segue.
A majoração de alíquotas do imposto sobre produtos industrializados depende de lei comple-
mentar aprovada pelo Congresso Nacional, sendo vedada sua implementação no mesmo exercício
financeiro em que tenha sido publicada lei que aumentou tal tributo.
Certo ( ) Errado ( )
04. Relativamente ao Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR), compete à União instituí-lo
(Art. 153, caput, inciso VI). De acordo com a Constituição Federal, ainda, e desde que não implique
redução deste imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal, o ITR poderá ser, na forma da lei,
a) instituído, fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem.
b) instituído pelos Municípios que assim optarem.
c) fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem.
d) cobrado pelos Estados e pelos Municípios que assim optarem, de forma proporcional.
e) fiscalizado, concorrentemente, pela União, pelos Estados e pelos Municípios que assim optarem.
05. Para que, no caso de guerra externa, a União possa instituir imposto extraordinário, esse
imposto deverá estar, necessariamente, compreendido em sua competência tributária.
Certo ( ) Errado ( )
Gabarito
01 - A
02 - E
03 - Errado
04 - C
05 - Errado
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