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IMPOSTO SOBRE A IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS ESTRANGEIROS

JESM – Curso de Direito Tributário

JESM – A importação no Direito Tributário

1.Pressupostos constitucionais necessários à aproximação do tema

Art. 1º, I

Art. 5º, §2º

(ordem jurídica internacional) EXTERNA  ORDEM LEGAL  INTERNA (direitos e gar. Indiv.)

Art. 4º, I, III, V

Tratados Internacionais  celebração, seguido de decreto legislativo, seguido de promulgação e


publicação.

Tratados Internacionais:

 evitar dupla tributação


 evitar restrições tarifárias
 eliminar direitos alfandegários

GATT/OMC estabeleceu o Acordo de Valoração Aduaneira com 6


métodos de apuração do valor real a ser considerado nas transações. Usado
no MERCOSUL, através da Tarifa Externa Comum (TEC)

CF. art. 4º. Par. único – a RFB buscará integração econômica, política, social e cultural dos povos da
AL com a formação de comunidade latino-americana de nações.

Questão primeira  art. 98 do CTN x artigo 151, III da CF

Art. 98. Os tratados e as convenções internacionais revogam ou modificam a legislação


tributária interna, e serão observados pela que lhes sobrevenha.

versus

Art. 151. É vedado à União: (...) III - instituir isenções de tributos da competência dos
Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.
Exemplo das carnes com ICMS na Importação e zero no mercado interno

GATT/OMC

ARTIGO III
TRATAMENTO NACIONAL EM MATÉRIA DE IMPOSTOS E DE
REGULAMENTAÇÃO INTERNOS (...)
2. Os produtos originários de qualquer Parte Contratante importados no território
de qualquer outra Parte Contratante gozarão de tratamento não menos favorável
que a concedido a produtos similares de origem nacional no que concerne a
todas as leis, regulamentos e exigências que afetem a sua venda, colocação no
mercado, compra, transporte, distribuição ou uso no mercado interno. ....

Como funciona a importação

Regulamento Aduaneiro (RA – Decreto 6.759/09)

(prévio) Registro como Importador

(se for o caso) Obtenção de Licença de Importação - LI em casos específicos

Início - Registro da Declaração de Importação – DI no Sistema Integrado de Comércio Exterior –


SISCOMEX. Aqui começa o Despacho Aduaneiro. (informações como origem, exportador, meio de
transporte, chegada, identificação, quantidade, peso etc)

Comprovante eletrônico dos pagamentos dos tributos aduaneiros

Com o Registro da DI tem início do Despacho onde se apura: regularidade cadastral, atendimento das
normas cambiais e verificação de LI prévia, apuração da chegada da carga, confirmação eletrônica do
pagamento dos tributos e outra apurações que possas impedir o registro da DI.

 Conhecimento da Carga (bill of landing, Airway bill ou equivalente)


 Fatura commercial (invoice)
 Comprovante dos pagamentos
 Outros documentos exigidos pela legislação e autoridades

Conferência por parametrização:

 Verde – desembaraço sem exame documental e da mercadoria


 Amarelo – realização de exame documental;
 Vermelho – realização de exame documental e da mercadoria;
 Cinza – realização de exame documental, de mercadoria e apuração de
indícios de fraude

O Despacho Aduaneiro é o procedimento que verifica a exatidão de dados declarados pelo importador
em relação à mercadoria importada, aos documentos apresentados e à legislação específica, para que se
proceda ao Desembaraço Aduaneiro.
A conclusão é a obtenção do: (a) despacho para consumo, (b) admissão temporária ou (c) internação
quando se destinar à Zona Franca ou Área de Livre Comércio.

Tributos na Importação

Passo um é a identificação do Valor Aduaneiro.

 Método Primeiro: valor da transação


 Método Segundo: comparação com produtos idênticos
 Método Terceiro: comparação com produtos similares
 Método Quarto: valor de revenda
 Método Quinto: valor computado (matérias primas, mão-de-obra, custos,
lucros, despesas, fretes etc)
 Método Sexto: critérios razoáveis (máximos, mínimos, similares etc)

Imposto sobre a Importação de Produtos Estrangeiros - (considero a NCM e a TEC)

Imposto sobre Produtos Industrializados (não tem previsão constitucional – STF validou)

Contribuição ao PIS (IN 1401/13)

Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (IN 1401/13)

ICMS (Valor aduaneiro, tributos federais – impostos, taxas e contribuições - mais o cálculo por
dentro)

Imposto sobre a Importação de Produtos Estrangeiros

CF - Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

I - importação de produtos estrangeiros;

II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;

III - renda e proventos de qualquer natureza;


IV - produtos industrializados;

V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;

VI - propriedade territorial rural;

VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.

§ 1º É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei,


alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V.

CM – importar + produtos estrangeiros (portanto, elaborados no exterior – certificado de


origem)

DL 37/66 - Art.1º - O Imposto sobre a Importação incide sobre mercadoria estrangeira e tem como
fato gerador sua entrada no Território Nacional.

Porém, a mesmo DL diz o seguinte:

§ 1º - Para fins de incidência do imposto, considerar-se-á também estrangeira a


mercadoria nacional ou nacionalizada exportada, que retornar ao País, salvo se:
a) enviada em consignação e não vendida no prazo autorizado;
b) devolvida por motivo de defeito técnico, para reparo ou substituição;
c) por motivo de modificações na sistemática de importação por parte do país
importador;
d) por motivo de guerra ou calamidade pública;
e) por outros fatores alheios à vontade do exportador.
§ 2º - Para efeito de ocorrência do fato gerador, considerar-se-á entrada no
Território Nacional a mercadoria que constar como tendo sido importada e cuja falta
venha a ser apurada pela autoridade aduaneira.
§ 3º - Para fins de aplicação do disposto no § 2º deste artigo, o regulamento poderá
estabelecer percentuais de tolerância para a falta apurada na importação de granéis
que, por sua natureza ou condições de manuseio na descarga, estejam sujeitos à
quebra ou decréscimo de quantidade ou peso.

CE – território nacional (legislação federal)


Porém, a nacionalização de produtos estrangeiros somente pode ocorrer em locais sujeitos a controle
aduaneiro, ou seja, as chamadas Zonas Primárias (DL 37/66 e RA)

CT – entrada no território nacional


DL 37/66  Art. 23 - Quando se tratar de mercadoria despachada para consumo, considera-se
ocorrido o fato gerador na data do registro, na repartição aduaneira, da declaração a que se
refere o artigo 44.

versus

CTN  Art. 19. O imposto, de competência da União, sobre a importação de produtos


estrangeiros tem como fato gerador a entrada destes no território nacional.
Casos de Importação de automóveis na década de 1990

CQ – Base de Cálculo é o Valor Aduaneiro (representação numérica do CM) e a alíquota está


prevista na TEC.

Exemplos:

Cavalos, Búfalos e Suínos 2%

Avestruzes 0%

Carne Bovina Desossada 12%

Filé de peixe 10%

Leite Integral 28%

Filme Fotográfico para Raio X 14%

Casaco de Pele com pelo 20%

Mira telescópica para arma 18%

Automóveis 35%

Alíquota (ad valorem ou específica) modificável pelo Poder Executivo

Lei 3244/57 alterada pelo DL 262/84: 60% (questionável a falta de limite).

CP – contribuintes ou responsáveis
RA:

Art. 104. É contribuinte do imposto :


I - o importador, assim considerada qualquer pessoa que promova a entrada de
mercadoria estrangeira no território aduaneiro;
II - o destinatário de remessa postal internacional indicado pelo respectivo
remetente; e
III - o adquirente de mercadoria entrepostada.
Art. 105. É responsável pelo imposto:
I - o transportador, quando transportar mercadoria procedente do exterior ou sob
controle aduaneiro, inclusive em percurso interno;
II - o depositário, assim considerada qualquer pessoa incumbida da custódia de
mercadoria sob controle aduaneiro; ou
III - qualquer outra pessoa que a lei assim designar.
Art. 106. É responsável solidário:
I - o adquirente ou o cessionário de mercadoria beneficiada com isenção ou
redução do imposto;
II - o representante, no País, do transportador estrangeiro;
III - o adquirente de mercadoria de procedência estrangeira, no caso de
importação realizada por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa jurídica
importadora;
IV - o encomendante predeterminado que adquire mercadoria de procedência
estrangeira de pessoa jurídica importadora;
V - o expedidor, o operador de transporte multimodal ou qualquer
subcontratado para a realização do transporte multimodal;
VI - o beneficiário de regime aduaneiro suspensivo destinado à industrialização
para exportação, no caso de admissão de mercadoria no regime por outro
beneficiário, mediante sua anuência, com vistas à execução de etapa da cadeia
industrial do produto a ser exportado; e
VII - qualquer outra pessoa que a lei assim designar.

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INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1401, DE 09 DE OUTUBRO DE 2013


Multivigente Vigente Original Relacional
(Publicado(a) no DOU de 11/10/2013, seção , página 22)
Dispõe sobre o cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação. Revoga a Instrução
Normativa SRF nº 572, de 22 de novembro de 2005.
O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL SUBSTITUTO, no uso da atribuição que
lhe confere o inciso III do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil,
aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto no art. 7º da Lei nº
10.865, de 30 de abril de 2004, resolve:
Art. 1º Os valores a serem pagos relativamente à Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e à
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins-Importação) serão obtidos pela aplicação
das seguintes fórmulas:
I - na importação de bens sujeitos a alíquota específica, a alíquota da contribuição fixada por
unidade do produto multiplicada pela quantidade importada;
II - na importação de bens não abrangidos pelo inciso anterior, a alíquota da contribuição sobre o
Valor Aduaneiro da operação;
III - na importação de serviços:

onde,
V = o valor pago, creditado, entregue, empregado ou remetido para o exterior, antes da retenção
do imposto de renda
c = alíquota da Contribuição para o Pis/Pasep-Importação
d = alíquota da Cofins-Importação
f = alíquota do Imposto sobre Serviços de qualquer Natureza
Art. 2º Fica revogada a Instrução Normativa SRF nº 572, de 22 de novembro de 2005.

Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.


LUIZ FERNANDO TEIXEIRA NUNES

IMPOSTO SOBRE A IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS ESTRANGEIROS E O CONCEITO


DE ISENÇÃO

Isenção na Constituição Federal

Art. 151. É vedado à União: (...) III - instituir isenções de tributos da


competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.

Isenção no Código Tributário Nacional

Não é favor legal.

Não - Norma de isenção incide para que a de tributação não possa incidir

Não -Hipótese de não incidência legalmente qualificada

Não -Fato impeditivo

Norma de estrutura: mutila parte da regra matriz

Exclusão de Crédito Tributário

SEÇÃO I

Disposições Gerais

Art. 175. Excluem o crédito tributário:


I - a isenção;

II - a anistia.

Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o


cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação
principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente.

SEÇÃO II

Isenção

Art. 176. A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre


decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para
a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua
duração.

Parágrafo único. A isenção pode ser restrita a determinada região


do território da entidade tributante, em função de condições a ela peculiares.

Art. 177. Salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é


extensiva:

I - às taxas e às contribuições de melhoria;

II - aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão.

Art. 178 - A isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função


de determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei, a
qualquer tempo, observado o disposto no inciso III do art. 104.

Art. 179. A isenção, quando não concedida em caráter geral, é


efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em
requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento das
condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei ou contrato para
sua concessão.

§ 1º Tratando-se de tributo lançado por período certo de tempo, o


despacho referido neste artigo será renovado antes da expiração de cada
período, cessando automaticamente os seus efeitos a partir do primeiro dia
do período para o qual o interessado deixar de promover a continuidade do
reconhecimento da isenção.

§ 2º O despacho referido neste artigo não gera direito adquirido,


aplicando-se, quando cabível, o disposto no artigo 155.

Exemplos referente ao II:

Mutilação do CQ pela alíquota

Ovos – alíquota ZERO

Mudas de orquídeas – alíquota ZERO

Sementes de Feijão – alíquota ZERO


Gás – alíquota ZERO

Querosene de aviação – alíquota ZERO

Energia elétrica – alíquota ZERO

Pneus novos para aviação – alíquota ZERO

Veículos e carros blindados de combate – alíquota ZERO

DRAWBACK

Do Drawback na Modalidade de Isenção

Art. 171. A isenção do imposto, ao amparo do regime aduaneiro especial de


drawback, será concedida na importação de mercadorias, em quantidade e
qualidade equivalente à utilizada no beneficiamento, fabricação,
complementação ou acondicionamento de produto exportado, observado o
disposto nos arts. 393 a 396 (Decreto-Lei nº 37, de 1966, art. 78, inciso III).

IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS

JESM – Curso de Direito Tributário

JESM – O imposto sobre produtos industrializados na CF de 1988

Pressuposto constitucional

Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

I - importação de produtos estrangeiros;

(...)
IV - produtos industrializados;

(...)

§ 1º É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei,


alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V.

(...)

§ 3º O imposto previsto no inciso IV:

I - será seletivo, em função da essencialidade do produto;

II - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante
cobrado nas anteriores;

III - não incidirá sobre produtos industrializados destinados ao exterior. IMUNIDADE

IV - terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de capital pelo contribuinte do imposto, na
forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

APARENTE EXCEÇÃO À LEGALIDADE

EXCEÇÃO A ANTERIORIDAD CLÁSSICA MAS RESPEITA INTERVALO MÍNIMO DE 90 DIAS


(ART. 150, §1º)

 IMPORTAÇÃO 

RE 723651 / PR - PARANÁ
RECURSO EXTRAORDINÁRIO
Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO
Julgamento: 04/02/2016 Órgão Julgador: Tribunal Pleno
Publicação
PROCESSO ELETRÔNICO
REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO
DJe-164 DIVULG 04-08-2016 PUBLIC 05-08-2016
Parte(s)
RECTE.(S) : LUIZ GERALDO BERTOLINI FILHO
ADV.(A/S) : ULISSES BITENCOURT ALANO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO
PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
Ementa
IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS – IMPORTAÇÃO
DE BENS PARA USO PRÓPRIO – CONSUMIDOR FINAL. Incide, na
importação de bens para uso próprio, o Imposto sobre Produtos
Industrializados, sendo neutro o fato de tratar-se de consumidor
final.

 MPF foi contra a tributação (precedentes da Corte)


 Não houve unanimidade nem no mérito e nem para
modulação
 JESM, EU – contra
 PBC – a favor
CM – realizar negócios jurídicos com transferência de propriedade (operações) com produtos
industrializados.

A tributação não recai sobre a industrialização 

Portanto, o tributo pressupõe a existência de um produto industrializado e de um negócio


jurídico.

Obrigação de dar – entrega da coisa 

MARÇAL JUSTEN FILHO: COMPREENDEM-SE “POR “INDUSTRIALIZAÇÃO” AS


ATIVIDADES MATERIAIS DE PRODUÇÃO OU BENEFICIAMENTO DE BENS,
REALIZADAS EM MASSA, EM SÉRIE, ESTANDARDIZADAMENTE : OS BENS
INDUSTRIALIZADOS SURGEM COMO ESPÉCIMES IDÊNTICOS DENTRO DE UMA
CLASSE OU DE UMA “SÉRIE INTENSIFICADAMENTE PRODUZIDA” (OU PRODUTÍVEL,
‘DENOTANDO HOMOGENEIDADE NÃO-PERSONIFICADA NEM PERSONIFICÁVEL DE
PRODUTOS’), SENDO CERTO QUE “INDUSTRIALIZAR”, EM SUMA, É CONCEITO QUE
REÚNE DOIS REQUISITOS (ASPECTOS BÁSICOS) E NECESSÁRIOS, QUAIS SEJAM:
A) ALTERAÇÃO DA CONFIGURAÇÃO DE UM BEM MATERIAL; B) PADRONIZAÇÃO
E MASSIFICAÇÃO.”

ART. 46 PAR. ÚNICO DO CTN  Parágrafo único. Para os efeitos deste imposto,
considera-se industrializado o produto que tenha sido submetido a qualquer operação
que lhe modifique a (1) natureza ou a (2) finalidade, ou (3) o aperfeiçoe para o
consumo.

TRANSFORMAÇÃO  OBTENÇÃO DE ESPÉCIE NOVA

BENEFICIAMENTO  MELHORAR O FUNCIONAMENTO, ACABAMENTO

MONTAGEM  REUNIÃO DE PARTES E PEÇAS

ACONDICIONAMENTO OU RECONDICIONAMENTO  ALTERAR A


APRESENTAÇÃO DO PRODUTO

RENOVAÇÃO OU RECONDICIONAMENTO  RENOVE OU RESTAURE

RIPI 

CT – surgimento da obrigação tributária


ART 46 do CTN:

Art. 46. O imposto, de competência da União, sobre produtos


industrializados tem como fato gerador:

I - o seu desembaraço aduaneiro, quando de procedência


estrangeira;  critério temporal

II - a sua saída dos estabelecimentos a que se refere o


parágrafo único do artigo 51;  critério temporal

III - a sua arrematação, quando apreendido ou abandonado e


levado a leilão;  critério temporal

Inundação, roubo, cataclismo, mudança de endereço... nada tem efeito tributário, apenas
“operações seguidas da saída”!

IPI Revenda. STJ (CT – alternativo – ou)

CE – território nacional

CQ – BC + Alíquota
Art. 47. A base de cálculo do imposto é:

Importação I - no caso do inciso I do artigo anterior, o preço


normal, como definido no inciso II do artigo 20, acrescido do
montante: a) do imposto sobre a importação; b) das taxas
exigidas para entrada do produto no País; c) dos encargos
cambiais efetivamente pagos pelo importador ou dele exigíveis;

Operação Interna  II - no caso do inciso II do artigo anterior:


a) o valor da operação de que decorrer a saída da mercadoria;
b) na falta do valor a que se refere a alínea anterior, o preço
corrente da mercadoria, ou sua similar, no mercado atacadista
da praça do remetente;

Arrematação  III - no caso do inciso III do artigo anterior, o


preço da arrematação.

Alíquotas - TIPI

Cavalos – NT
Leite – NT
Sucos – Zero
Sorvetes – 5%
Água Mineral (inferior a 10L) - 4%
Água Mineral (superior a 10L) - Zero
Cerveja sem álcool – 6%
Gatorade – 4%
Vinhos – 10% a 20%
Sidra – 10%
Uísques e Vodca – 30%
Charutos - 30%
Cigarros – 300%
Cimento comum – Zero
Querosene de Aviação – Zero
Tintas (parede) – 10%
Fogos de Artifício – 30%
Aerossol desodorizantes – 30%
Preservativos – Zero
Pneus – 15%
Celulares – 15%
Lâmpadas de LED – 15%
Veículos – 13% a 25%
Perfumes – 42%

CQ –
SA  UF

SP  contribuintes e responsáveis
Art. 51. Contribuinte do imposto é:

I - o importador ou quem a lei a ele equiparar;

II - o industrial ou quem a lei a ele equiparar;

III - o comerciante de produtos sujeitos ao imposto, que os


forneça aos contribuintes definidos no inciso anterior;

IV - o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados,


levados a leilão.

Parágrafo único. Para os efeitos deste imposto, considera-se


contribuinte autônomo qualquer estabelecimento de importador,
industrial, comerciante ou arrematante.

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