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Própria;
Por conta e ordem: opera-se como se fosse um mandato. Uma
empresa – a importadora –promove, em seu nome, o despacho
aduaneiro de importação de mercadorias adquiridas por outra
empresa – a adquirente –, em razão de contrato previamente
firmado. O importador de fato é a adquirente, a “mandante” da
importação, aquela que efetivamente faz vir a mercadoria de outro
país, em razão da compra internacional; embora, nesse caso, o faça
por via de interposta pessoa – a importadora por conta e ordem –,
que é uma “mandatária” da adquirente;
Por encomenda: a importação por encomenda é aquela em que uma
empresa adquire mercadorias no exterior com recursos próprios e
promove o seu despacho aduaneiro de importação, a fim de revendê-
las, posteriormente, a uma empresa encomendante previamente
determinada, em razão de contrato entre a importadora e a
encomendante.
Fato gerador
Apostila complementar
Por isso, para tais hipóteses a legislação prevê que o bem estará sujeito ao
regime de admissão temporária, pelo qual ocorre a suspensão da exigência do imposto
até que o bem deixe o País. A suspensão se justifica a fim de evitar evasão fiscal que
decorreria da entrada de bem na qualidade de admissão temporária, mas com verdadeiro
ânimo definitivo por aquele que a importa.
Produto, por sua vez, é expressão que designa coisas móveis corpóreas. Tem,
portanto, amplitude maior do que o mero conceito de mercadoria, que consiste em bem
destinado a venda com propósito comercial e lucrativo. A despeito da autorização
constitucional para a incidência do imposto sobre produtos, o Decreto-Lei 37/66, ao
definir a materialidade do II, estabelece que o tributo será exigido sobre a importação de
mercadorias, e não de tributos.
Já estrangeiro é o bem que tem como origem outro País. Por essa razão, são
inconstitucionais as previsões legais que consideram como se estrangeira fosse a
mercadoria brasileira exportada que retorna ao País.
Até que o bem seja entregue ao destinatário, diversos atos relevantes são
praticados. O primeiro deles consiste na obtenção de licença de importação, que
representa autorização para a aquisição de produtos estrangeiros, que, por sua natureza,
estejam sujeitos a controles dos órgãos governamentais, tais como armas e remédios.
Conforme o art. 2°, II, do Decreto-lei n° 37/66, com redação dada pelo Decreto-
lei n° 2.472/88, quando a alíquota for "ad valorem", a base de cálculo do imposto é o
valor aduaneiro apurado segundo as normas do art. 7º do Acordo Geral sobre Tarifas
Aduaneiras e Comércio - GATT. O GATT estabelece seis métodos de determinação do
valor aduaneiro e recomenda que seja adotado o primeiro e, somente se não for possível
a sua utilização, que se passe sucessivamente aos demais. Esse primeiro método adota o
valor da transação: preço efetivamente pago ou a pagar pelas mercadorias, devendo-se
incluir o frete e o seguro.
3.2 A alíquota
4. As modalidades de importação
5. Drawback
De acordo com o art. 153, II, da Constituição, a União pode instituir imposto
sobre a “exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados”.
O art. 1º, § 1º, do Decreto-Lei 1.598/77 estabelece que o imposto será devido
“no momento da expedição da Guia de Exportação ou documento equivalente”.