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iii) TEORIA DA PRODUÇÃO: estuda as relações entre as variações dos fatores de produção e
suas consequências no produto final. Determina as curvas de custo, que são utilizadas pelas
firmas para determinar o volume ótimo de oferta.
Feijão:
R$ 1,50 => consumo de 200 unidades
R$ 1,70 => consumo de 180 unidades
R$ 2,00 => consumo de 150 unidades
R$ 2,10 => consumo de 140 unidades
R$ 2,30 => consumo de 120 unidades
$$$ PREÇO CAI => QUANTIDADE DEMANDADA AUMENTA
$$$ PREÇO SOBE => QUANTIDADE DEMANDADA DIMINUI
Conclusões:
1. Existe uma relação inversa entre preço e demanda.
2. A quantidade demandada é negativamente relacionada com o preço.
1º U ADM – 03/10/2018
10) LEI DA DEMANDA: a quantidade demandada de um bem diminui à medida que o preço dele aumentar.
a) Tabela:
b) Gráfico:
ATÉ AQUI‼! 1º U ADM – 23/05/2018
c) Outros fatores, além do preço, importantes para a demanda:
Preço dos bens substitutos (Ex.: manteiga e margarina).
Preço dos bens complementares (Ex.: pão + manteiga).
Renda dos consumidores: quando a renda aumenta, aumenta a demanda da maioria dos bens
(consumidores compram mais de todas as coisas)
(a) Bens normais: consumo aumenta quando a renda aumenta.
(b) Bens inferiores: consumo diminui quando a renda aumenta; Ex.: carne de segunda.
Gosto dos consumidores: mudanças nos gostos dos indivíduos (campanhas publicitárias,
modismos, atitudes sociais). Ex.: novelas.
11) Conceito de OFERTA: é a quantidade de determinada mercadoria que os vendedores (fornecedores,
produtor) estão dispostos a oferecer no mercado de acordo com cada preço dado.
Chocolate:
R$ 0,40 => produtor está disposto a fabricar 10 unidades por dia
R$ 0,80 => produtor está disposto a fabricar 20 unidades por dia
R$ 1,20 => produtor está disposto a fabricar 30 unidades por dia
R$ 1,60 => produtor está disposto a fabricar 40 unidades por dia
R$ 2,00 => produtor está disposto a fabricar 50 unidades por dia
$$$ PREÇO SOBE => QUANTIDADE OFERTADA AUMENTA (incentivo à produção aumenta)
$$$ PREÇO CAI => QUANTIDADE OFERTADA DIMINUI (incentivo à produção diminui)
Conclusões:
1. Existe uma relação direta entre preço e oferta.
2. A quantidade ofertada é positivamente relacionada com o preço.
12) LEI DA OFERTA: a quantidade ofertada de um bem aumenta à medida que o preço dele aumentar.
a) Tabela:
Quantidade Ofertada 10 20 30 40 50
Quantidade Demandada 50 40 30 20 10
d) Gráfico:
OFERTA:
Tomando dois pontos quaisquer da reta: P1 = (20 ; 0,80) e P2 = (40 ; 1,60)
EQUAÇÃO LINEAR: Y = aX + b, onde: a = COEF. ANGULAR e b = COEF. LINEAR
a = (y2 – y1) / (x2 – x1) => a = (1,60 – 0,80) / (40 – 20) => a = 0,80 / 20
Utilizando P2 = (40 ; 1,60), temos:
1,60 = (0,80 / 20).40 + b => b = 1,60 – 1,60 => b = 0
Substituindo na equação padrão, temos:
Y = (0,80 / 20) X
PONTO DE EQUILÍBRIO:
DEMANDA = OFERTA
(– 1,60 /40) X + 2,40 = (0,80 / 20) X => 2,40 = (0,80 / 20) X + (1,60 / 40) X =>
=> 2,40 = 0,08 X => X = 30 UN
f) Se houver desequilíbrio:
Aumento do preço (excesso de oferta)
Redução do preço (excesso de demanda):
Segundo a teoria econômica, numa economia de mercado, ou seja, sem nenhuma intervenção, tanto a
quantidade quanto o preço do bem ou serviço sempre tenderão a alcançar este ponto, também chamado de
ponto de equilíbrio (E). Assim, em qualquer ponto diferente deste não existe compatibilidade de desejos
entre os ofertantes e os consumidores, caracterizando um desequilíbrio. Por exemplo, para um preço
superior a PE, a quantidade que interessa aos produtores vender é maior do que aquela desejada pelos
consumidores, caracterizando o que se chama de excesso de oferta. Por outro lado, para um preço inferior a
PE,ocorrerá um excesso de demanda. De acordo com a literatura econômica, em qualquer dessas situações,
não existe compatibilidade de desejos, podendo ser analisadas da seguinte forma (Montoro Filho, 1992:
110):
I – Quando existir excesso de demanda surgirão pressões no sentido de os preços subirem, pois:
a) os compradores, incapazes de comprar tudo o que desejam ao preço existente, se dispõem e passam a
pagar mais;
b) os vendedores veem a escassez e percebem que podem elevar os preços sem queda em suas vendas.
II – Quando existir excesso de oferta surgirão pressões para os preços caírem, pois:
a) os vendedores percebem que não podem vender tudo o que desejam, seus estoques aumentam e,
assim, passam a oferecer a preços menores;
b) os compradores notam a fartura e passam a regatear no preço.
Nesse contexto, no ponto de equilíbrio (E) das curvas de oferta e demanda, não existem pressões para
alterações nos preços nem nas quantidades, garantindo um preço de equilíbrio (PE) e uma quantidade de
equilíbrio (QE) que satisfazem tanto os produtores quanto os consumidores.
1º U ADM – 17/10/2018
14) CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS IMPORTANTES PARA TOMADA DE DECISÃO
a) ANÁLISE MARGINAL: A análise marginal é aquela que estuda os efeitos produzidos por uma
pequena variação numa determinada variável, conhecida como variável de controle. Ou seja,
dada uma pequena variação (variação na margem) na variável de controle, o que acontece com as
demais variáveis na margem.
i) Conceito: Pode-se também definir a análise marginal como aquela em que se busca
conhecer o quanto se acrescenta a determinada variável quando se adiciona uma unidade na
variável de controle.
ii) Exemplo: o exemplo abaixo ilustra a situação em que a variável de controle é a quantidade do
bem produzido por uma determinada empresa. As demais variáveis que participam na análise
são: receita, custo e lucro. Dessa forma, procura-se analisar os efeitos na receita, custo e lucro
quando se produz uma unidade adicional do bem.
Por suposição, a empresa conhece a seguinte tabela:
TABELA I
Produção Receita Custo Lucro
1 unidade R$100 R$80 R$20
2 unidades R$200 R$150 R$50
3 unidades R$300 R$220 R$80
4 unidades R$400 R$280 R$120
5 unidades R$500 R$380 R$120
6 unidades R$600 R$490 R$ 110
A partir da tabela acima, a empresa elaborou a seguinte tabela para análise marginal:
TABELA II
Produção Receita Marginal Custo Marginal Lucro Marginal
1ª unidade
2ª unidade R$100 R$70 R$30
3ª unidade R$100 R$70 R$30
4ª unidade R$100 R$60 R$40
5ª unidade R$100 R$100 R$0
6ª unidade R$100 R$110 -R$10
A partir da análise das tabelas acima podemos obter as seguintes conclusões:
1) A empresa maximizará o lucro produzindo até a 5ª unidade. Observe que quando a empresa
maximiza o lucro a receita marginal se igual ao custo marginal. Conclusão: a empresa
maximiza o lucro produzindo até que a receita marginal se iguale ao custo marginal.
2) A 6ª unidade não deve ser, em princípio, produzida porque acarreta em lucro marginal negativo
(-R$10), o que implica em redução no lucro da empresa (de R$ 120 para R$ 110).
Comentário: Se dispuséssemos apenas da tabela II, poderíamos também obter a escala de produção da
empresa que permitiria o alcance do lucro máximo, e o seu valor. Neste caso, bastaria verificar em que
momento o lucro marginal passa a ser negativo. De acordo com a tabela II, isto ocorre ao se produzir a 6ª
unidade do bem. Dessa forma, a empresa maximizaria o seu lucro ao produzir cinco unidades do bem.
b) Custo de Oportunidade: indivíduos e empresas necessitam fazer escolhas, tendo em vista a escassez
de recursos. E estas escolhas por sua vez implicam em trade-offs. O custo de oportunidade seria
uma forma dimensionar o quanto renunciamos quando optamos por determinado caminho. Em
outras palavras, custo de oportunidade é o valor que deve ser renunciado da melhor alternativa
quando se faz determinada escolha.
i) “Trade-offs”: escolhas mutuamente excludentes. Exemplo: O Sr X decidiu comprar o pacote de
turismo A em vez do B pelo fato de o pacote A ser mais barato e proporcionar quase tanto bem
estar quanto o pacote B. Note que ao escolher o pacote A o Sr. X excluiu a possibilidade de
compra do pacote B. A situação descrita é conhecida como trade-off. Ela implica em perder
algo (pacote B) em troca de outro (pacote A).
ii) Exemplo: Uma determinada empresa pode produzir dois bens A e B. No momento ela produz
somente o bem A, mas a partir de uma análise de mercado, verificou que o bem B estava sendo
muito demandado e por isso resolveu estudar a possibilidade de passar a produzir também
o bem B. O estudo verificou a seguinte situação descrita na tabela abaixo:
Bem A Bem B
Produção hoje 10 unidades 0 unidade
Produção após estudo 9 unidades 2 unidades
Perguntas:
Resposta:
Comentário: do ponto de vista do lucro líquido, é mais vantajoso a empresa produzir os bens A e B,
ao invés de continuar produzindo somente o bem A.
O governo pode reagir estabelecendo uma legislação ANTI-TRUSTE para formar empresas
mais competitivas: proibir a fusão de grandes corporações para evitar a formação do mercado
monopolizado. A política brasileira de defesa da concorrência é disciplinada pela Lei nº
8.884, de 11 de junho de 1994.
Além de infração administrativa, a prática de cartel também configura crime no Brasil,
punível com multa ou prisão de 2 a 5 anos em regime de reclusão. De acordo com a Lei de
Crimes Contra a Ordem Econômica (Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1903 ), essa sanção
pode ser aumentada em até 50% se o crime causar grave dano à coletividade, for cometido
por um servidor público ou se relacionar a bens ou serviços essenciais para a vida ou para a
saúde.
iv) O Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC) é o conjunto de órgãos
governamentais responsável pela promoção de uma economia competitiva no Brasil, por meio da
prevenção e da repressão de ações que possam limitar ou prejudicar a livre concorrência, sendo
sua atuação orientada pela Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994. O SBDC é composto por três
órgãos governamentais:
(a) A Secretaria de Direito Econômico (SDE), do Ministério da Justiça;
(b) A Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE), do Ministério da Fazenda; e
(c) O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE)
16) OLIGOPÓLIO: do grego “oligos”, poucos + “polens”, vender, é uma forma evoluída de monopólio, no
qual um grupo de empresas domina o mercado de determinados produtos/serviços. Exemplos:
montadoras de automóveis, laboratórios farmacêuticos, aviação, comunicação, chocolates e bancos.
Surgem, normalmente, através de seguidas fusões e aquisições de empresas por parte de empresas
maiores. Pode-se definir que determinado mercado se encontra oligopolizado (ou concentrado) quando,
no máximo, 4 empresas dominam mais de 60% do mercado. Quando há algum acerto referente aos
preços que serão praticados, o oligopólio se caracteriza como um cartel. Se as empresas se unem com o
objetivo de dividir o mercado, barrando novos concorrentes ou acabando com concorrentes existentes,
caracteriza-se como truste.
17) CONCORRÊNCIA MONOPOLÍSTICA (CONCORRÊNCIA IMPERFEITA)
a) Conceito: situação de mercado entre a concorrência perfeita e o monopólio. Na prática, corresponde
à grande maioria das situações reais. Caracteriza-se principalmente pela possibilidade de os
vendedores influenciarem a demanda e os preços por vários meios (diferenciação de produtos,
publicidade, localização, dumping).
b) Características:
i) Grande número de vendedores e compradores.
ii) Livre entrada e saída de firmas, sendo um mercado de acesso fácil.
iii) Produtos não homogêneos, mas substitutos próximos entre si.
iv) Diferenciação do produto pelas suas qualidades existentes (real), ou pelas qualidades presumidas
pelos compradores (ilegítima, pois está presente no imaginário do consumidor devido à
propaganda, fixação da marca, know-how).
c) Exemplos: pasta de dente, refrigerantes, batata frita, carros populares, etc.