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SÉRGIO RICARDO DE OLIVEIRA BRANDÃO
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SÉRGIO RICARDO DE OLIVEIRA BRANDÃO
Convidado
Agosto de 2022
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AGRADECIMENTO
Agradeço à minha família por todo suporte e dedicação a este filho que teve
tantos percalços dentro da graduação, sempre batalhando e vencendo os desafios
pelo, e tão somente, esforço. À Dona Maria de Fátima, minha mãe, e ao Senhor
Petrônio Brandão, meu pai, me faltam as devidas palavras para tanta fé em um filho.
Para vocês, dedico as minhas lágrimas de agradecimento.
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RESUMO
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ABSTRACT
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LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
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TABELA 1: CAMADAS DA ARQUITETURA PADRÃO DEFINIDA NA ISO 11898 ... 11
TABELA 2: CAN PADRÃO ....................................................................................... 13
TABELA 3: CAN ESTENDIDO ................................................................................. 14
TABELA 4: MAPEAMENTO DE BLOCOS ............................................................... 38
SUMÁRIO
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1 Introdução .............................................................................................................. 9
7 Referências .......................................................................................................... 39
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1 Introdução
1
Engine Control Unit. Dispositivo eletrônico que recebe dados do veículo.
9
1.1 Objetivos
1.2 Metodologias
10
A quarta etapa é destinada ao roteamento dos componentes eletrônicos. Na
concepção da eletrônica, o roteamento compreende a disposição de todos os
componentes eletrônicos do projeto na placa de circuito impresso e as suas devidas
interconexões, avaliando as disposições necessárias para mitigar efeitos adversos
como interferências eletromagnéticas. Este contexto também envolve a criação de
planos de referência por meio de polígonos, possibilitando a referência dos circuitos.
2 Fundamentação Teórica
Application Layer
Data-Link Logic Link Control
Layer Medium Access
Physical Signaling
11
Physical Physical Medium
Layer Attachment
Medium-
Dependant
Interface
Fonte: Autoria própria
12
Tabela 2: CAN Padrão
SOF 11 bit Id RTR IDE R0 DLC 0...8 Bytes CRC ACK EOF IFS
Data
Fonte: Autoria própria
• SOF: O único início dominante de pacote (single dominant start of frame – SOF)
marca o início de uma mensagem e é usado para sincronizar os nós de um
barramento depois de estar inativo.
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• ACK: Cada nó que recebe uma mensagem precisa substituir este bit recessivo
na mensagem original com um bit dominante, dessa forma, indicando que uma
mensagem sem erros foi enviada. ACK é de 2 bits, sendo um bit o de
reconhecimento e o outro, o delimitador.
• EOF: Este campo de fim de quadro (end of frame – EOF) de 7 bits marca o fim
de um quadro CAN.
• IFS: Este espaço entre quadros de 7 bits (interframe space – IFS) contém o
tempo requerido pelo controlador para mover corretamente um frame para a
sua posição adequada.
• SRR: O bit do pedido remoto substituto (substitute remote bit - SRR) substitui
o bit do RTR no local padrão da mensagem como titular de um lugar no formato
estendido.
• R1: Seguindo RTR e R0 bits, diz respeito a um bit de reserva adicional incluído
antes do bit DLC.
14
2.3 A Mensagem CAN
2.3.1 Arbitragem
15
do barramento CAN e prossegue para complementar a sua mensagem. Um bit
dominante sobrescreve sempre um bit recessivo no barramento CAN.
A especificação da norma ISO 11898 de alta velocidade são dadas para uma
taxa máxima de sinalização de 1 Mbps com um comprimento de barramento de 40
metros com uma quantidade máxima de 30 nós. O cabo é especificado para ser do
tipo par trançado blindado ou não, com 120 ohm de impedância característica. A
norma ISO 11898 define uma única linha de cabo de par trançado como a topologia
da rede, como mostra a figura acima, terminada em ambas as extremidades com 120
ohm, que correspondem à impedância característica da linha para evitar reflexões do
sinal.
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As duas linhas de sinal do barramento, CAN HIGH e CAN LOW, no estado
recessivo, operam em aproximadamente 2.5 V. O estado dominante no barramento
leva CAN HIGH para 3.5 V e CAN LOW para 1.5 V, criando um sinal diferencial de 2
V.
O CAN Padrão define uma rede de comunicação que liga todos os nós ligados
a um barramento e permite-lhes se comunicar uns com os outros. Pode ou não haver
um nó de controle central, e os nós podem ser acrescentados a qualquer momento.
3 O Projeto
3.1 A Concepção
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A tecnologia CAN clássica é amplamente validada pelo meio acadêmico e
industrial. A nível de eletrônica, para os devidos fins, o projeto essencialmente envolve
o estudo dos circuitos integrados a serem utilizados, seus circuitos periféricos, a
construção dos esquemáticos, e o roteamento dos componentes numa placa de
circuito impresso via software.
Fonte: Trustedsec.com
Os sinais CAN HIGH e CAN LOW por sua vez, necessitam de um meio para
serem interfaceados no projeto, e terem dados tratados de forma inteligente, via de
regra, por um microcontrolador, executando tarefas determinadas, um transceptor de
alta velocidade e um controlador CAN.
21
3.2.3 Transceptor de Alta Velocidade
3.2.3.1 TJA1050
22
As linhas CAN HIGH e CAN LOW estão protegidas contra transientes oriundos
do veículo automotivo e da mesma forma, contra descargas eletrostáticas de até 4 kV
do corpo humano.
Fonte: Philips
23
Para a implementação do projeto de hardware faz-se necessário a escolha de
um controlador CAN. Este tipo de controlador é responsável por receber os sinais TX
e RX oriundos do transceptor e enviá-los a, tipicamente, um microcontrolador, que
trata os dados e executa a rotina lógica das regras de negócio do projeto.
3.2.4.1 MCP2515
24
O microcontrolador pode interagir com o dispositivo por meio da interface SPI.
Escrita e leitura a partir dos registradores são realizados por meio dessa tecnologia.
Fonte: Microchip
3.2.5 Microcontrolador
3.2.5.1 ATMEGA328P
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O microcontrolador escolhido para o projeto é o ATMEGA328P. A escolha de
um microcontrolador em um projeto de sistemas embarcados é algo crítico, devendo-
se tomar por nota quais funcionalidades realmente importam para o bom
funcionamento das regras de desenvolvimento para que as funcionalidades sejam
implementadas com êxito. O microcontrolador em questão é fabricado pela Microchip
Technology, de tecnologia CMOS baixa potência de 8 bits baseado na arquitetura
AVR/RISC.
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programador de memória não volátil convencional ou por um programa On-chip boot
a ser executado do microcontrolador. O programa boot pode fazer uso de qualquer
interface para descarregar o programa de aplicação na memória flash. O software
continuará a funcionar enquanto a flash é atualizada, proporcionando uma verdadeira
operação de leitura-escrita. Combinando uma CPE RISC de 8 bits com a tecnologia
In-System Flash autoprogramável em um chip monolítico, o ATMEGA328P é um
poderoso microcontrolador que fornece uma solução altamente flexível e rentável para
muitas aplicações de controle.
Fonte: Microchip
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uma alimentação externa de 12/24 V, que tipifica o padrão industrial na maior parte
das aplicações. Todavia, uma vez que os circuitos integrados, via de regra, são
alimentados com 5 V ou 3.3 V, é necessário projetar uma topologia de circuitos que
realize a regulação desejada para a finalidade necessária. Pensando nisso, o projeto
utilizou, essencialmente, dois reguladores de tensão: LM7805 e LM1117. O primeiro,
responsável por regular a tensão para 5 V e o segundo para 3.3 V, que é o nível de
tensão usado nos circuitos integrados adotados.
3.3.1.1 LM7805
3.3.1.2 LM1117
3.3.2 Optoacopladores
29
Figura 11: Modelos de optoacopladores
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alimentação. Para reduzir a indesejável indutância parasita, os capacitores são
frequentemente colocados em paralelo, adjacentes a circuitos integrados individuais.
4 Esquemáticos
32
4.4 Folha 03: Módulo CAN
33
SCK. Analogamente aos demais circuitos integrados, também se faz necessário a
implementação de capacitores de proteção.
34
Figura 16: AVR ISP
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Os microcontroladores, de maneira geral, operam em 5 V e respondem a
rápidas variações de sinal. Dessa forma, um possível ruído elétrico, pode ser
interpretado como um tipo de sinal. Este tipo de leitura indesejada pode ser eliminado
de dois modos, via software ou hardware. Comumente, como exemplo de
implementação em hardware faz-se uso de optoacopladores.
5 Sistema Final
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Figura 19: VIsta inferior
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A placa de circuito impresso contém todos os componentes e circuitos contidos
nas folhas de esquemáticos, conforme o mapeamento abaixo:
Bloco Circuitos
01 Transceptor CAN.
02 Reguladores de tensão.
03 Microcontrolador.
04 Controlador CAN.
05 Optoacopladores.
06 Conectividade ISP.
07 Conector de entrada 1.
08 Conector de entrada 2.
09 Conectividade USB.
Fonte: Autoria própria
O projeto fez uso das duas faces da placa. Na face superior constam todos os
componentes e conectores, e na outra, os jumpers necessários para conexões entre
os circuitos.
6 Considerações Finais
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e RX, um controlador CAN capaz de receber tais sinais de enviá-los a um
microcontrolador, onde de fato, as informações são processadas.
O principal desafio deste trabalho foi a elaboração das topologias de circuitos que
atendessem as necessidades do projeto, uma vez que, isto só pode ser realizado
mediante uma robusta compreensão dos aspectos físicos e lógicos da tecnologia em
questão.
7 Referências
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CAN and CAN FD Overview. Disponível em: https://training.ti.com/ti-precision-labs-
canlinsbc-can-and-can-fd-overview
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Altium Designer: Routing and Polygons. Disponível em: https://www.ece.ufl.edu/wp-
content/uploads/AltiumDocs/Module18_RoutingandPolygons.pdf
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